Areta e Gisellyn auxiliam as empresas no preenchimento de vagas para PCD
Pela legislação, empresas com mais de 100 funcionários são obrigadas a ter Pessoas com Deficiência (PCD) em seu quadro de pessoal. A regra está na Lei 8.213/91, que prevê as disposições referentes ao Plano de Benefícios da Previdência Social e trata dos direitos do PCD em relação ao trabalho.
Para auxiliar os empregadores a cumprirem as exigências, o Centro Público de Trabalho e Emprego de Santos conta com um banco de currículos de PCDs. O serviço é gratuito e oferece uma assessoria completa às empresas.
Como explica Areta Amorozo, representante do Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT), basta que a empresa interessada entre em contato com o posto e preencha o formulário detalhando as especificações da vaga a ser ocupada pelo PCD. “Com base nos dados, tentamos encontrar os currículos que sejam mais adequados e encaminhamos para seleção”.
Ainda no Centro Público, funciona o Meu Emprego Inclusivo, programa do Estado que atende as pessoas com deficiência, orienta, capacita e encaminha para o mercado de trabalho. Gisellyn Ribeiro, uma das responsáveis pelo atendimento no local, detalha que, para ser considerada PCD e poder ocupar uma vaga neste padrão, a pessoa precisa ter um laudo com CID (Classificação Internacional de Doenças) que esteja enquadrado.
“A pessoa com deficência é aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual em interação com uma ou mais barreiras pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”, explica Gisellyn. É importante destacar que não é toda pessoa que possui CNH de PCD que está apta a ocupar estas vagas, é preciso estar atento ao CID.
O que diz a lei:
Cota de PCDs a ser cumprida pelas empresas:
de 100 até 200 empregados – 2%;
de 201 a 500 – 3%;
de 501 a 1.000 – 4%;
de 1.001 em diante – 5%
Surpreendente
Trabalhando há muitos anos com a colocação de PCDs no mercado de trabalho, Gisellyn afirma que os empregadores podem se surpreender com estes profissionais. “No passado, havia uma cultura de o PCD ficar em casa, os pais protegiam, tinham até medo que eles saíssem sozinhos”.
Ela continua: “hoje este perfil mudou. Temos PCDs com formação superior em diversas áreas, pós-graduados e cada vez mais interessados em trabalhar". O PAT tem cerca de 600 currículos cadastrados.
Dentre os serviços oferecidos pelo Meu Emprego Inclusivo, a especialista destaca o Emprego Apoiado. “Damos todo o suporte à empresa, fazemos a sensibilização dos funcionários que vão receber o PCD e ainda acompanhamos o novo funcionário por um período de adaptação”.
Gisellyn ressalta a importância de não tratar estes profissionais com capacitismo. “É uma pessoa normal e ela quer ser vista assim. Não é um herói porque tem uma deficiência. E não é para ninguém ficar tratando como criança”.
Onde procurar:
Precisa preencher uma vaga PCD?
Procure os contatos abaixo, todos no Centro Público de Trabalho e Emprego:
PAT:
3223-3915 – segunda à sexta, das 9 às 17 horas
Meu Emprego Inclusivo:
Gisellyn – (13) 99140-9528
Ethel – (13) 99709-6946.
Fonte: Sindisan.