A Visão da Prefeitura de Santos sobre o Porto de Santos Concentrador de Contêineres. Este foi o tema apresentado pelo engenheiro da prefeitura Adilson Gonçalves, durante a reunião do Comitê de Usuários de Portos e Aeroportos (Comus), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O encontro foi realizado no último dia 23 e coordenado por José Cândido Senna.
Gonçalves, que faz parte da equipe da Secretaria Municipal de Assuntos Portuários e Emprego, destacou que a capacidade atual dos terminais que operam no cais santista é de 5,3 milhões de TEUs/ano. “Mas esse número pode chegar a 6,6 milhões até 2030”, explicou.
As Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) foram abordadas pelo especialista. “Atualmente, existem apenas 11 autorizadas no país e somente duas efetivamente implantadas (Pecém/CE e Parnaíba/PI). Em 2017, Santos foi considerada apta a sediar uma ZPE pelo Conselho Nacional de Zonas de Processamento de Exportação”.
Segundo Gonçalves, a área continental de Santos foi apontada como a de melhor potencial. “A Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS) da área continental em vigor, já prevê implantação de atividades industriais de baixo impacto ambiental”, detalhou. Conforme foi apresentado, indústrias de alta tecnologia têm esse perfil.
“O foco seria a produção de produtos sustentáveis, proporcionando a geração de empregos para a região”, afirmou o engenheiro. Finalizando, Gonçalves ressaltou que as indústrias com potencial para a implantação de ZPEs têm alto valor agregado, alta tecnologia e baixo impacto ambiental.
O presidente do Sindisan, André Luís Neiva, participou virtualmente da programação.
Fonte: Sindisan.