O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ontem (23), deu sequência ao julgamento conjunto da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 324 e do Recurso Extraordinário (RE) 958252, com repercussão geral reconhecida, que discutem a licitude da terceirização. Votaram na sessão os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rosa Weber, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski. Até o momento, há quatro votos a favor da terceirização em todas as etapas do processo produtivo, inclusive nas atividades-fim, e três contrários a esse entendimento. O julgamento será retomado na próxima quarta-feira (29).Na sessão do dia 22, o ministro Luís Roberto Barroso, relator da ADPF 324, e o ministro Luiz Fux, relator do RE 958252, manifestaram-se a favor da licitude da terceirização em qualquer atividade desempenhada pela empresa, seja meio ou fim. Para o ministro Barroso, as restrições que vêm sendo impostas pela Justiça do Trabalho violam os princípios da livre iniciativa, da livre concorrência e da segurança jurídica. Na mesma linha, o ministro Luiz Fux afirmou que a Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que veda a terceirização nas atividades-fim, é uma intervenção imotivada na liberdade jurídica de contratar sem restrição.Livre iniciativaO entendimento dos relatores foi seguido, ontem, pelos ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli. Para o ministro Alexandre de Moraes, a Constituição Federal, ao consagrar os princípios de livre iniciativa e da livre concorrência, não veda, expressa ou implicitamente, a possibilidade de terceirização como modelo organizacional de uma empresa. Além de não estabelecer proibição, a Constituição de 1988 adotou o sistema capitalista , afirmou. não é possível impor uma única forma de organização empresarial, e cada empreendedor pode estabelecer fluxo de produção dentro de sua empresa .Para o ministro, a terceirização não pode ser confundida com a intermediação ilícita de mão de obra, que é caracterizada pelo abuso aos direitos trabalhistas e previdenciários do trabalhador. Seria como comparar uma importação legal com o descaminho ou o contrabando , comparou.O ministro Dias Toffoli também votou favoravelmente ao uso da terceirização na atividade-fim, por entender que os custos da mão de obra interferem no desenvolvimento econômico e na geração de emprego, atingindo o próprio trabalhador. Vivemos hoje num mundo globalizado , afirmou. não é mais o mundo do início do enunciado, de 1986, que dizia respeito às leis específicas da época , afirmou.Como exemplo, Toffoli mencionou o caso de empresa estrangeira que decide investir em determinado país levando em conta o custo do trabalho, e apontou a legislação trabalhista como causa de interferência no ambiente econômico. Isso não quer dizer que temos de ir à precarização das relações de trabalho e à desproteção do trabalhador. Mas é uma realidade econômica e social que perpassa todos os países industrializados, e o Brasil é um deles .IlicitudeO ministro Edson Fachin abriu a divergência e foi seguido pela ministra Rosa Weber e pelo ministro Ricardo Lewandowski. Para Fachin, a Súmula 331 do TST não viola os princípios constitucionais da legalidade ou da livre iniciativa. não há violação quando a Justiça do Trabalho, interpretando a legislação então existente, adota uma das interpretações possíveis , afirmou.O ministro ressaltou que, embora se possa questionar a inadequação da CLT aos novos modos de produção, apenas em 2017 o Congresso exerceu sua prerrogativa de editar leis sobre terceirização. A seu ver, a Justiça do Trabalho não atuou para vedar a terceirização, mas sim para aferir se a relação de emprego estaria em conformidade com as regras vigentes à época sobre o tema, que proibiam a prática na atividade-fim da empresa, admitindo-a apenas em algumas atividades-meio, como os serviços de vigilância e de limpeza.Fachin destacou que os princípios constitucionais devem ser interpretados em conjunto, não sendo possível que um tenha primazia sobre outro. Segundo ele, a garantia da livre iniciativa, um dos fundamentos republicanos da Constituição, está acompanhada, no mesmo patamar de relevância, da necessidade de assegurar o valor social do trabalho. Assim, a Justiça do Trabalho, ao identificar a terceirização ilícita de mão de obra, apenas tutelou o que está no texto constitucional sobre direitos e garantias dos trabalhadores.A ministra Rosa Weber também proferiu voto nesse sentido. Ela explicou que a Súmula 331 do TST nasceu como produto de longa consolidação da jurisprudência a partir da adequação das normas de proteção ao trabalho e da atividade cotidiana de intermediação de mão de obra por empresa interposta. O aparato jurídico desenvolvido na CLT e aperfeiçoado pela Constituição de 1988 foi o que conduziu ao tratamento jurídico do tema , ressaltou.Em seu voto, a ministra apresentou um histórico da legislação relativa à terceirização no Brasil, destacando a Lei 6.019/1974, que autorizou a intermediação de mão de obra em situações específicas, para atender necessidade transitória de substituição de pessoal permanente ou acréscimo extraordinário de serviço. Lembrou ainda da Lei 8.863/1994, que regulou a terceirização na área de vigilância. Ela destacou que, em relação às contratações realizadas fora do marco legal, o TST formalizou seu entendimento no Enunciado 256, convertido, em 1993, na Súmula 331. Esta súmula ampliou a possibilidade da prática para alcançar outras atividades além das de limpeza e de vigilância, desde que ausente a relação direta de emprego. Essa conclusão foi extraída, segundo a ministra, do artigo 9 º da CLT, que declara fraudulenta toda atividade que afaste as normas legais e protetivas consagradas.A ministra citou, ainda, que a rarefação de direitos trabalhistas nas relações terceirizadas vulnerabiliza os trabalhadores a ponto de os expor, de forma mais corriqueira, a formas de exploração extremas e ofensivas a seus direitos . Fonte: STF.
Autor: SINDISAN
Ministério das Cidades apresenta versão digital do CRLVe na segunda-feira (27)
O ministro das Cidades, Alexandre Baldy, acompanhado da diretora-presidente do Serpro, Glória Guimaráes, e dos diretores do Denatran, Maurício Alves, e do Detran-DF, Silvain Barbosa, apresenta, nesta segunda-feira (27), em Brasília, a versão digital do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLVe), documento de porte obrigatório do veículo. O Detran do Distrito Federal será o primeiro a oferecer a versão digital, que substituirá o documento impresso, disponibilizada no mesmo aplicativo da CNH-e, ainda este mês, por meio de um projeto-piloto. A nova tecnologia vai facilitar a vida das pessoas, em sua maioria, conectadas com as redes. A meta é que essa modalidade esteja disponível nos Detrans de todo o país até o final deste ano. Na ocasião será apresentado também o aplicativo de celular Carteira Digital de Trânsito, que disponibilizará, além da sua CNH Digital, também o CRLVe o seguro obrigatório (DPVAT). Fonte: Ministério das Cidades.
Virgílio Pina, diretor-presidente da T-Gráo, morre aos 64 anos na Capital
Morreu na madrugada desta quinta-feira (23) o empresário Virgílio Gonçalves Pina Filho, que tinha 64 anos e estava internado no Hospital Sírio-Libanês, na Capital paulista.Nascido em Santos, Virgílio assumiu, em 1998, a direção da operadora portuária T-Gráo, que explora um dos principais terminais graneleiros do Porto. Foi um dos primeiros presidentes do órgáo Gestor de mão de Obra (Ogmo) do Porto de Santos e, nos últimos anos, também estava à frente da implantação de indústrias no Vale do Ribeira. Ele deixa a esposa Nina, os filhos Vanessa, Vinícius e Viviane e netas. O corpo será velado a partir das 15 horas na Memorial Necrópole Ecumênica (Avenida Dr. Nilo Peçanha, 50 – Marapé, em Santos) e a cerim ônia de cremação está prevista para às 19 horas. Fonte: A Tribuna. Leia mais em: < #0000FF >http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/cidades/virgilio-pina-diretor-presidente-da-t-grao-morre-aos-64-anos-na-capital/?cHash=1578df21317f2c8bc52f90ee6b6db0fcÂ
Alta do IPCA-15 desacelera a 0,13% e tem menor nível para agosto em 8 anos
A prévia da inflação oficial do país do Brasil desacelerou em agosto diante da menor pressão dos preços de alimentos e transportes e registrou o menor nível para o mês em oito anos, mantendo aberto o caminho para que o Banco Central mantenha os juros na mínima histórica mesmo diante da pressão do dólar.O índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subiu 0,13 por cento em agosto após alta de 0,64 por cento no mês anterior, enfraquecendo à medida que os efeitos provocados pela greve dos caminhoneiros se dispersam.O dado divulgado nesta quinta-feira pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o mais baixo para agosto desde a queda de 0,05 por cento vista em 2010, e também o patamar mais fraco desde março (0,10 por cento), antes de os caminhoneiros bloquearem estradas em todo o país no final de maio, prejudicando o fluxo de alimentos e combustíveis.Com isso, o indicador acumulou nos 12 meses até agosto avanço de 4,30 por cento, voltando a ficar abaixo do centro da meta, de 4,5 por cento pelo IPCA com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, após ter chegado a 4,53 por cento no mês anterior.Em pesquisa da Reuters, as expectativas eram de uma alta de 0,11 por cento no mês, chegando a 4,27 por cento em 12 meses.Os dados do IBGE mostram que o principal impacto negativo foi exercido pela queda de 0,87 por cento nos preços de Transportes, após alta de 0,79 por cento em julho. Isso porque os preços das passagens aéreas caíram 26,01 por cento e os combustíveis recuaram 1,32 por cento, segundo mês seguido de queda.Já a alta de Alimentação e bebidas desacelerou a 0,03 por cento em agosto de 0,61 por cento no mês anterior, com queda de 0,43 por cento da alimentação no domicílio devido à redução nos preços de itens como cebola, tomate e batata-inglesa.Na outra ponta, a energia elétrica subiu 3,59 por cento no mês e levou o grupo Habitação à alta de 1,10 por cento, enquanto os planos de saúde avançaram 0,81 por cento e pressionaram Saúde e cuidados pessoais a subir 0,55 por cento.Com a atividade econômica ainda fraca, desemprego alto e expectativas de inflação ancoradas, o BC deve continuar mantendo a taxa básica de juros Selic na mínima histórica de 6,50 por cento por um bom tempo, mesmo diante do salto recente do dólar para o patamar de 4 reais. Fonte: Reuters.
Impostômetro vai atingir a marca de R$ 1,5 trilhão nesta quinta-feira
O Impostômetro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), no centro da capital paulista, vai atingir a marca de R$ 1,5 trilhão nesta quinta-feira (23), às 11h40.O montante representa o total de impostos, taxas e contribuições que a população brasileira já pagou desde o primeiro dia do ano. No ano passado, esse mesmo valor foi atingido apenas em 14 de setembro.Para o presidente da ACSP e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), Alencar Burti, o fato da arrecadação que aumentou não ser suficiente para sanar as contas públicas assusta. Mesmo com tanto dinheiro, o governo ainda precisa de mais de R$ 100 bilhões para sanear o orçamento, pois os recursos são mal geridos .Burti também afirma que os candidatos nas eleições de 2018 pouco têm falado sobre isso. Os eleitores precisam ficar atentos para não se iludirem com promessas mirabolantes, porque não haverá dinheiro para tudo o que os candidatos dizem que que querem fazer .ConscientizaçãoO Impostômetro foi implantado em 2005 pela ACSP com o intuito de conscientizar os brasileiros sobre a carga tributária no país. O painel fica na sede da instituição, na Rua Boa Vista, centro de São Paulo.Outros municípios, como Florianópolis, Guarulhos, Manaus, Rio de Janeiro e Brasília, também instalaram paineis mostrando o total de taxas arrecadados pelo governo. Fonte: R7.
Prazo para prestação das informações para consolidação do Pert vai até dia 31
Dia 31 de agosto termina o prazo para prestação das informações necessárias à consolidação do Pert, instituído pela Lei n º 13.496 de 24 de outubro de 2017. Devem prestar as informações os contribuintes que fizeram adesão ao Pert na modalidade débitos previdenciários para parcelamento ou de pagamento a vista com utilização de créditos decorrentes de prejuízo fiscal ou de base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) ou outros créditos.O aplicativo está disponível no sítio da Receita Federal, no portal e-CAC, desde o dia 6/8/2018 e permanecerá até 31/8/2018. A prestação das informações pode ser feita nos dias úteis, das 7 horas às 21 horas.Caso as informações não sejam prestadas nesse prazo haverá o cancelamento do parcelamento ou da opção por pagamento a vista e perda de todos os benefícios previstos na legislação.Para que a consolidação no Pert seja efetivada o sujeito passivo deve quitar, até 31 de agosto, o eventual saldo devedor das modalidades de pagamento à vista e todas as prestações vencidas até o mês anterior ao da consolidação. O aplicativo permitirá que os contribuintes alterem a modalidade indicada na adesão pela efetivamente pretendida.No site da Receita Federal há um roteiro contendo passo a passo para os contribuintes efetivarem a prestação das informações e sanarem as eventuais dúvidas. Fonte: Receita Federal.
Trecho da pista local da Av. Martins Fontes será interditado a partir do dia 27
Com o início da terceira etapa das obras da Nova Entrada de Santos, a partir das 9h de segunda-feira (27), a pista local da Avenida Martins Fontes (sentido bairro/Centro), estará interditada para tráfego de veículos, no trecho entre a Avenida Nossa Senhora de Fátima e a Rua Flamínio Levy.Durante o período de execução das obras (previsão entre seis e sete meses), os motoristas procedentes da Avenida Nossa Senhora de Fátima com destino à região central deverão utilizar a pista expressa da Avenida Martins Fontes, observando os painéis de orientação instalados pela área.Para atender aos usuários do transporte coletivo, na via expressa será instalado um ponto na baia construída na altura da Rua são Sebastiáo. O ponto seguinte será em frente ao cemitério do Saboó. Fonte: Prefeitura de Santos.
Campanha de Doação de Sangue da Comjovem vai até o dia 31
A Comjovem Nacional está engajada em uma campanha de doação de sangue, mobilizando o TRC em todas as regiões do País. No dia 27 de julho, integrantes da comissão do Sindisan fizeram questão de participar da iniciativa. O grupo, que tem Luciano Cacciatore como coordenador, compareceu ao banco de sangue da Casa de Saúde de Santos, onde realizou a doação. O objetivo da campanha é incentivar os profissionais do transporte rodoviário de carga a se envolverem em uma causa social importantíssima, já que o sangue é insubstituível e essencial em atendimentos de emergência, realização de cirurgias, além do tratamento de doenças diversas, que necessitam de transfusão.Participe! A campanha continua. Trabalhadores do setor, além de familiares e amigos que quiserem participar podem comparecer a um dos bancos de sangue da região e, após a doação, encaminhar uma foto do comprovante por whatsapp para o Sindisan pelo (13) 99116-4722.Quem pode doar No Brasil, pessoas entre 16 e 69 anos podem doar sangue. Para os menores de 18 anos é necessário o consentimento dos responsáveis e, entre 60 e 69 anos, a pessoa só poderá doar se já o tiver feito antes dos 60 anos. Além disso, é preciso pesar, no mínimo, 50 quilos e estar em bom estado de saúde. O candidato deve estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação e não estar de jejum.Para mais informações, o telefone do banco de sangue da Casa de Saúde de Santos é o 3202-7900.
Licitação para ponte sobre o Rio são Jorge será lançada na próxima semana
A Prefeitura lançará na próxima semana o edital de licitação para a quarta etapa das obras da Nova Entrada de Santos. Esta fase das intervenções compreende uma ponte que será construída sobre o Rio são Jorge, interligando a Rodovia Anchieta ao bairro do Bom Retiro, com acesso à Avenida Beira Rio (em execução).A ponte terá 600 metros de comprimento. Serão duas pistas separadas, cada uma delas com duas faixas no padráo rodoviário (3,5 metros de largura cada). A iluminação será de LED. Rotatórias nas duas extremidades da estrutura complementam o projeto. Os caminhões que vierem para a Zona Noroeste acessaráo a ponte e chegaráo à Avenida Nossa Senhora de Fátima pela Rua Júlia Ferreira de Carvalho , explica o prefeito Paulo Alexandre Barbosa, mencionando o trabalho da Administração Municipal para a concepção do empreendimento. Conseguimos a aprovação do projeto pela Caixa Econômica Federal e o licenciamento ambiental depois de um trabalho de prospecção subaquática .Além de facilitar o acesso à Rodovia Anchieta, a nova estrutura vai integrar o corredor de ônibus que passará pelos bairros Piratininga e são Manoel, chegando ao Bom Retiro. O custo estimado da obra é de R$ 113 milhões, valor que integra os R$ 290 milhões investidos pelo Município, com financiamento pela Caixa Econômica Federal por meio do programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 Mobilidade, do governo federal. O tempo estimado de execução é de dois anos.MEIO AMBIENTEEm proteção ao meio ambiente, a ponte possuirá tubulações para drenagem da pista. Em caso de vazamento de óleo proveniente de algum veículo, o líquido é direcionado para uma caixa retentora. Objetivo é evitar que algum tipo de produto seja lançado às águas do Rio são Jorge.O benefício socioeconômico gerado pela remodelação da entrada da Cidade é um dos fatores mencionados pelo prefeito. Serão mais de 1,2 mil pessoas trabalhando nas obras, com empregos diretos que vão se consolidando com o decorrer das intervenções , explica, contando com funcionários a serviço do Município e da Ecovias.Comitê de gestão vai monitorar segurança durante obrasUm comitê de gestão para as obras da Nova Entrada de Santos será formado, na próxima terça-feira (28), com o objetivo de avaliar impactos e propor ações de segurança para o período de intervenções na Avenida Martins Fontes e na Rodovia Anchieta, onde serão construídos novos viadutos e realizadas melhorias na drenagem, provocando interdições no tráfego de veículos por dia, passam pelo local 120 mil carros e 10 mil caminhões.O grupo vai tratar de medidas referentes à fluidez do trânsito, rotas alternativas, segurança dos motoristas, monitoramento das vias e locomoção de veículos de emergência como os da Polícia Militar e do resgate do Corpo de Bombeiros. Atualmente, já são analisadas as possibilidades de posicionamento de câmeras, além de bases policiais e de operação da Prefeitura.O comitê deverá contar com integrantes das secretarias municipais de Governo (Segov), Infraestrutura e Edificações (Siedi), Segurança (Seseg), Saúde (SMS), Assuntos Portuários (Sapic) e Comunicação (Secom), além da Ouvidoria, Transparência e Controle (OTC), da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da Defesa Civil.Também devem compor o grupo representantes das polícias Militar e Rodoviária e da Guarda Portuária, além da empresa Terracom (responsável pela parte municipal das obras) e da concessionária Ecovias (que administra a Rodovia Anchieta).REUNIá•ESA última reunião sobre questões de segurança ocorreu nesta terça-feira (21), no canteiro central da Rodovia Anchieta, em frente ao bairro são Manoel. A primeira foi realizada na sexta-feira (17). Fonte: Prefeitura de Santos.
eSocial registra o ingresso de 1 milhão de empregadores
O eSocial está sendo implantado desde o primeiro semestre deste ano contemplando 5 fases. No primeiro momento foi a vez das empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões anuais, que passaram a ter a utilização obrigatória do programa a partir de 8 de janeiro de 2018. Esse grupo é constituído de 13.707 empresas e cerca de 15 milhões de trabalhadores, o que representa aproximadamente 1/3 do total de trabalhadores do País.A Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb) está disponível, desde 8 de maio, para testes aos interessados desse primeiro grupo em ambiente de produção restrita. A partir de 27 de agosto a nova declaração, que substitui a Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP) como instrumento de confissão de débitos previdenciários e de terceiros, entra em produção para as primeiras 13.115 empresas, conforme disposto no art. 13 da Instrução Normativa RFB n º 1.787, de 7 de fevereiro de 2018.Os testes realizados nesse período permitiram que as empresas fossem se adaptando ao novo programa. Vale ressaltar que o eSocial não cria novas obrigações, mas visa simplificar e racionalizar o cumprimento das obrigações já previstas na legislação trabalhista, previdenciária e tributária. Além disso, é importante destacar também que o sistema permite o aumento do controle e da qualidade das informações prestadas a essas instituições beneficiando inclusive os trabalhadores, na medida em que garante maior efetividade na concessão de direitos assegurados, tais como: benefícios previdenciários, FGTS, seguro desemprego e abono salarial.Para as micro e pequenas empresas que são aquelas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões e Microempreendedores Individuais (MEI) a obrigatoriedade de ingressar no eSocial terá início em novembro de 2018. No entanto, os empregadores desse grupo que já tiverem interesse em ingressar no eSocial já podem ter acesso ao sistema. importante deixar claro que somente os MEI que possuam empregados e que hoje totalizam um público de aproximadamente 155 mil empregadores precisaráo prestar informações ao eSocial.Com relação às demais empresas privadas do País – que possuam faturamento anual inferior a R$ 78 milhões o eSocial tornou-se obrigatório em 16 de julho.Para ajudar a esclarecer dúvidas foi disponibilizado para todos os empregadores, inclusive os domésticos, a Central de Atendimento 0800 730 0888. Esse número aceitará ligações a partir de telefones fixos e esclarecerá dúvidas operacionais, relacionadas ao envio, consulta e edição de eventos transmitidos para o eSocial, além da utilização dos módulos Web do eSocial (Web Empresas, MEI e Web Doméstico). O horário de funcionamento é de 7:00 as 19:00 horas, de segunda a sexta-feira.Obrigatório no País desde janeiro de 2018, o eSocial é a nova forma de prestação de informações do mundo do trabalho que entra em vigor no Brasil e integra a rotina de mais de 4 milhões de empregadores e 44 milhões de trabalhadores. O eSocial é um projeto conjunto do governo federal que integra Receita Federal, Ministério do Trabalho, Caixa Econômica, Secretaria de Previdência e INSS.A iniciativa permite que todas as empresas brasileiras possam realizar o cumprimento de suas obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias de forma unificada e organizada, reduzindo custos, processos e tempo gastos hoje pelas empresas com essas ações. Segundo o Comitê Gestor, o foco do programa é garantir o ingresso de todo o mundo do trabalho do País no ambiente tecnológico do eSocial e, sobretudo, estimular o ambiente de negócios no Brasil. Fonte: Receita Federal.