Adoção da placa padráo Mercosul é adiada mais uma vez

Uma nova resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) alterou, pela terceira vez, o prazo para adoção da placa de identificação veicular padráo Mercosul. Publicada no dia 11 de maio, a norma prevê que veículos novos ou que mudarem de domicílio a partir de 1 º de dezembro deverão ter a placa do Mercosul. Até então, o início do emplacamento ocorreria em 1 º de setembro.A partir de dezembro, a placa no padráo Mercosul deverá ser implementada pelos órgáos ou Entidades Executivos de Trânsito dos Estados e do Distrito Federal em veículos que serão registrados, em processo de transferência de município ou de propriedade, ou quando houver a necessidade de substituição das placas.Além disso, a resolução trouxe outras novidades, como o fim da obrigatoriedade do período de cinco anos para colocação da placa em toda a frota de veículos. ဠmedida que os carros mudarem de domicílio e de proprietário, serão emplacados com o novo modelo. Dessa forma, deixaremos que o mercado dê o fluxo para a adequação de todos os veículos , informou o diretor do Denatran, Maurício Alves.O proprietário de veículo usado também poderá solicitar a substituição da placa padráo Mercosul, caso queira, após o início da obrigatoriedade para veículos novos.A resolução também traz critérios para que fabricantes dos dispositivos e estampadores possam se credenciar para produzirem e comercializarem os novos modelos. Eles obedecerão ao padráo disposto na Resolução Mercosul do Grupo Mercado Comum n º 33/2014. As modificações envolvem A criação de selos federais, chips de identificação fabricados pela Casa da Moeda do Brasil e vida útil da placa relacionada à  durabilidade da chapa. Nós esperamos que as mudanças ocorram de forma natural em nosso país com o emplacamento de carros novos e A transferência de veículos. não queremos nichos de mercado, por isso fechamos parceria com a Casa da Moeda para fabricação do chip , finalizou Maurício. Fonte: CNT.

Reajuste da hora parada 2018

Por força dos §5 º e 6 º do artigo 11, da Lei 13.103, de 02 de março de 2015, todos os contratos firmados para carga e descarga deverão ser reajustados a partir de 17/04/2015, aplicando o percentual de 15,90%, que é resultado da variação anual (abril/15 a abril/18) do INPC/IBGE.Este percentual deve ser aplicado sobre o valor vigente em abril de 2015 de R$ 1,38 (um real e trinta e oito centavos) que passa a ser de R$ 1,61(um real e sessenta e um centavos) por tonelada ou fração. Observação: para o cálculo da hora parada deve-se considerar a capacidade total do veículo comercial.

Autônomos fecham rodovias contra aumento do diesel

Pelo menos cinco protestos de caminhoneiros Autônomos contra a alta do preço do diesel foram realizados no País na segunda-feira (14). Em Minas Gerais, houve bloqueios na BR 040, perto de Conselheiro Lafaiete e na 381, em João Monlevade.Em São Paulo, a manifestação foi na Raposo Tavares, no município de Angatuba. Em Londrina, no Paraná, um grupo fechou a BR 369, no trecho urbano. E também houve protesto no Porto de Salvador. Desde que a nova política de preços da Petrobras foi implantada em julho do ano passado, o diesel comum subiu 19% na média nacional, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). O aumento do S10 foi de 17%.No início da noite desta segunda-feira, quando a reportagem chegou ao local do protesto em Londrina, os bombeiros apagavam o fogo colocado em pneus por manifestantes para liberar a pista de BR 369. Embora tenha ocorrido diante da sede do Sindicam (Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos) de Londrina, o presidente da entidade, Carlos Roberto Dellarosa, nega que tenha responsabilidade pela manifestação. não concordo com esse tipo de manifestação com pneu queimado , disse.Dellarosa tem ido a Brasília participar de discussões com deputados a respeito da situação do caminhoneiro autônomo, que estaria sendo remunerado com valores abaixo do custo de sua atividade. Para ele, se o governo fiscalizasse a emissão dos conhecimentos eletrônicos de frete seria mais difícil ocorrer tal exploração. Num frete de Londrina a Cuiabá você gasta R$ 3 mil de óleo diesel. Mas tem transportadora que coloca R$ 1 mil para pagar menos imposto , conta.   Segundo ele, o Estado de Mato Grosso é o único que fiscaliza a emissão do documento.  Já a Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) está pedindo ao governo federal que zere os impostos cobrados sobre  o óleo diesel usado pelos caminhoneiros Autônomos. Além da correção quase diária dos preços dos combustíveis realizada pela Petrobras, os tributos PIS/Cofins majorados em 2017, somando a isso a Cide, são o grande empecilho para manter o valor do frete em níveis satisfatórios , escreveu o presidente da entidade José da Fonseca Lopes ao presidente Michel Temer nesta segunda-feira (14). De acordo com ele, 42% do preço do combustível é de impostos.  Fonseca prometeu que a categoria irá fazer greve geral se nada for feito.. Apesar de propagar a greve, o presidente da entidade diz ser contrário ao fechamento de rodovias. Vamos ficar todos em casa , alega.Para o presidente do Setcepar (Sindicato das Empresas de Transporte de Carga), Marcos Battistella, a nova política de preços da Petrobras, que resulta em correções praticamente diárias nos preços dos combustíveis, está prejudicando todo o setor. fica difícil você negociar com os embarcadores (donos da carga). Deveriam deixar acumular 30 dias , sugere. De acordo com ele, nem todas as empresas conseguem repassar os reajustes aos seus clientes. Ele admite que, no caso dos caminhoneiros Autônomos, a situação é pior.Em relação ao pedido da Abcam para desonerar os combustíveis, ele afirma que não acredita em Papai Noel . O governo quer é aumentar os impostos, nunca baixar , declara.POSTOSDo outro lado do balcáo, o diretor da Fecombustíveis (Federação Nacional dos Postos de Combustíveis) e da rede paranaense  de postos Túlio, Giancarlo Pasa, diz que os transportadores têm de se acostumar com a nova forma de a Petrobras reajustar preços.   Depende da situação internacional. Essa é a nova realidade. Acontece no mundo todo. Só no Brasil não acontecia , diz ele se referindo à  paridade dos preços internacionais.Para o empresário, é preciso precificar o frete diante da nova realidade. Em vez de focar no governo, (os transportadores) deveriam focar nos embarcadores , considera. Essa situação é ruim num momento de alta dos preços como agora, mas favorável ao setor no momento da baixa , complementa.Mas o presidente do Setcepar não acredita nisso. Quando o preço do petróleo sobe no mundo, aqui sobe também. Quando caem, aqui continuam elevados , contesta Battistella. Fonte: Carga Pesada. Na Baixada Santista:Está prevista para amanhã, dia 16, das 6 às 18 horas, um protesto dos caminhoneiros Autônomos no Viaduto da Alemoa, em Santos.Todos os detalhes da paralisação podem ser conferidos no ofício enviado pelo Sindicam. Clique no link: < http://sindisan.com.br/ckfinder/userfiles/files/autonomos160518.pdf >http://sindisan.com.br/ckfinder/userfiles/files/autonomos160518.pdf

NTC divulga estatística de roubo de cargas em 2017

A Associação Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística (NTC&Logística) divulgou durante o XVIII Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de Cargas as estatísticas de roubo de cargas em 2017. No ano passado, foram registrados 25.970 casos no Brasil, totalizando um prejuízo de R$ 1,570 bilhões. Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo, juntos, somam 81,56% das ocorrências. Veja a divisão por região na tabela abaixo: http://sindisan.com.br/ckfinder/userfiles/images/tabela1NTC.jpg . Na terceira posição em números de ocorrência aparece o Nordeste (5,83%), seguido pelo Sul (5,55%), Centro-Oeste (2,46%) e Norte (0,63%).   De acordo com Paulo Roberto de Souza, assessor de segurança da NTC, as cargas mais visadas são produtos alimentícios, cigarros, combustíveis, eletrônicos, produtos farmacêuticos, bebidas, têxteis e confecções, autopeças e produtos químicos. A situação é bastante preocupante e vem se agravando ano após ano. Medidas precisam ser tomadas com urgência para viabilizar o transporte de segurança no país , afirma Souza.   Veja nas tabelas abaixo a evolução do roubo de cargas nos últimos anos: http://sindisan.com.br/ckfinder/userfiles/images/tabela2NTC.jpg | http://sindisan.com.br/ckfinder/userfiles/images/tabela3NTC.jpg Fonte: NTC&Logística.

Comjovem se reúne no Sindisan. Participe!

No próximo dia 24, às 15 horas, a Comissão de Jovens Empresários do Sindisan (Comjovem) fará a reunião mensal do grupo.O objetivo do trabalho é debater os temas mais relevantes do setor, trocar informações, ideias e, mais que isso, permitir a formação de novas lideranças para o transporte.Interessados em fazer parte podem encaminhar e-mail para < comjovem@sindisan.com.br >comjovem@sindisan.com.br Fonte: Sindisan.

Pedágios ficam mais baratos a partir de sexta-feira em quatro praças das Rodovias Anhanguera e Atílio Balbo

A partir da zero hora da próxima sexta-feira (dia 18/5), as tarifas de pedágio ficaráo mais baratas em quatro praças das rodovias estaduais paulistas Anhanguera (SP 330), Atílio Balbo e Armando Salles Oliveira (SP 322). O benefício atende os veículos que utilizam diariamente os trechos dessas duas rodovias e integra a política pública da 4ª etapa do Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo que prevê uma série de benefícios e modernizações para a malha paulista. Por exemplo, na praça de Ituverava (Rodovia Anhanguera, SP-330), a redução da tarifa vai variar de R$ 2,10 (pagamento manual) a R$ 2,65 (pagamento eletrônico). Para ter ideia do que isso representa, o usuário que passa nos dias de trabalho na praça de Ituverava pode alcançar uma economia mensal de R$ 92,40 no pagamento do pedágio manual. Caso opte pelo pagamento automático, a economia pode ser de R$ 116,60 devido ao desconto adicional de 5% na tarifa.   Isso ocorre porque, no ano passado, foram licitados dois lotes de rodovias estaduais sendo um deles o denominado Rodovias do Centro Oeste Paulista que inclui 299 quilômetros de trechos operados pela concessionária Vianorte desde março de 1998. Com o término do contrato da Vianorte, previsto para a zero hora do dia 18/5, a concessionária Entrevias, vencedora da nova licitação, assume essa malha no eixo entre Bebedouro, Ribeiráo Preto e Igarapava já com a redução tarifária prevista contratualmente pelo Governo do Estado. Um desconto adicional de 5% será dado para todos os usuários que optarem pelo pagamento de forma eletrônica pelas cabines de cobrança automática atualmente 56% dos motoristas já pagam o pedágio nesse modelo nas rodovias paulistas. Veja abaixo os novos valores da tarifa e as reduções em reais de cada praça: Tecnologia pioneira com pagamento mais justo para todos Entre as inovações do contrato está a adoção de um modelo pioneiro no país de cobrança semiautomática com foco nas motos, que passaráo a pagar metade da tarifa de pedágio dos veículos de passeio. Os motociclistas terão como opção pagar por meio de uma pulseira ou um cartão equipado com chip pré-pago, evitando assim ter que tirar as luvas, manusear bolsos e bolsas e, ainda, ter que guardar o troco no momento da passagem. A adesão ao pagamento por chip é opcional. As concessões realizadas desde 2008 preveem a cobrança para motos frente ao crescimento da frota, pois os serviços prestados como socorro médico e mecânico são para todos os usuários sem distinção, tornando o modelo mais justo para todos sendo uma das medidas que possibilitaram a redução do valor do pedágio. Fonte: Artesp.

Auditores vão intensificar protesto

A partir desta segunda-feira, os auditores fiscais da Receita Federal que atuam no Porto de Santos prometem paralisar suas atividades de forma contínua e ininterrupta. O movimento, denominado Operação Padráo, será realizado durante 30 dias e deve causar prejuízos e ainda maior lentidáo na liberação de mercadorias no cais santista.Os auditores fiscais estão em greve desde novembro do ano passado. A categoria protesta pelo não cumprimento do acordo salarial fechado com o Governo e, por isso, organiza uma série de paralisações pontuais, como essa que vai durar um mês. Fonte: A Tribuna.

USP apresenta estudo sobre navegação no canal do porto

A Codesp promoveu na semana passada a apresentação de mais uma fase do Estudo e Pesquisa de Obras para a Otimização Morfológica, Náutica e Logística do Canal de Acesso do Porto de Santos, elaborado pela USP, através dos laboratórios do Centro de Gestão em Estudos Navais CEGN/USP e do Tanque de Provas Numérico TPN/USP.A apresentação reuniu representantes do setor privado, de associações e entidades do segmento portuário, além da autoridade marítima, com a presença do Capitão de Mar e Guerra Daniel Américo Rosa, Capitão dos Portos de São Paulo, e técnicos e gestores da Autoridade Portuária.Alex Oliva, diretor-presidente da Codesp, abriu o evento destacando que a Companhia conta com apoio e participação de todos os setores envolvidos para promover as condições necessárias e tornar o porto de Santos ainda mais atrativo.A apresentação foi conduzida pelos professores Marcos Pinto, do CEGN, e Rafael Watai, pesquisador do TPN. O trabalho teve como foco a manobrabilidade de navios de comprimento de 366m e interação hidrodinâmica, além da avaliação de cenários econômicos, considerando-se projeção de demandas de cargas e da frota a atender, analisada sob o aspecto de custo-benefício.Na verificação de cenários, o estudo promoveu uma análise de custo-benefício com avaliação de valores econômicos  a partir do cenário atual (profundidade de 15m) e de um cenário futuro (profundidade de 17m) viável para navios de até 15 mil TEU, considerando-se os investimentos em infraestrutura do canal de acesso, custos de manutenção em dragagem do canal, investimentos dos terminais em reforço e aprofundamento dos berços, bem como novos equipamentos, resultando em ganhos econômicos aos usuários, gerado pelo atendimento a navios de maior porte. O passo inicial da implantação desse projeto concentra-se no aprofundamento para 16m.Quanto à  manobrabilidade, o estudo utilizou simulações matemáticas considerando navio porta contêiner com 366 metros de comprimento e 52 metros de boca (LOA=366 e B=52), com capacidade para 14 mil TEU, com objetivo de avaliar a viabilidade do acesso de navios desse porte em Santos, que atualmente atende porta contêiner com até 336 metros de comprimento, 48 metros de boca (LOA=336 e B=48) e 14 mil TEUS de capacidade, com base em resolução da Capitania dos Portos.Esse mesmo estudo que verificou situações de manobras no canal de navegação, também avaliou a interação hidrodinâmica e os esforços provocados sobre o sistema de amarração e de compressão sobre defensas devido à  passagem das embarcações, resultando em recomendações para amarração dos navios, visando evitar-se o rompimento de cabos de amarração.Quanto à  viabilidade das manobras de entrada e saída de navios com LOA 366, as condições ambientais e meteorológicas necessárias devem apresentar visibilidade acima de uma milha náutica, estofo de maré, vento abaixo de 15 nós e ondas abaixo de 1,5 metro. Quanto aos rebocadores, seria necessária a utilização de 4 embarcações, com rebocadores centro proa e centro popa com capacidade de tração de 70 toneladas e soma total dos empuxos de 270 toneladas de tração.Quanto à  amarração, o estudo conclui que, considerando a interação hidrodinâmica entre os navios passantes e os atracados, são necessários novos planos de amarração, com uso de traveses e observação por parte das tripulações para que os cabos não fiquem brandos, além de fiscalização constante, atenção, cuidados e vigilância por parte da embarcação, administração do porto e de terminais.A CODESP irá agora desenvolver planos para implantar as recomendações do estudo, no que se refere aos novos navios, além de cumprir determinações da Autoridade Marítima no que se refere aos eventos de rompimento de cabos de amarração. Fonte: Codesp.

Governo não cogita abrir mão de impostos para conter alta de preço dos combustíveis, diz ministro da Fazenda

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou ontem (10) ao G1 que não há possibilidade neste ano de o governo abrir mão de parte da arrecadação de impostos para conter a alta de preço dos combustíveis.Embora os tributos correspondam a 45% do preço da gasolina, segundo dados da Petrobras, o ministro afirmou que, devido à  crise fiscal, não há espaço para diminuir o peso dos impostos na composição do preço dos combustíveis.O aumento de tributos, somado aos reajustes feitos pela Petrobras, fez disparar o preço dos combustíveis, o que vem gerando preocupação no governo. Nesta quinta-feira, caminhoneiros fizeram umA carreata de protesto contra o preço dos combustíveis. Desde julho do ano passado, quando a tributação subiu e a Petrobras mudou a política de reajuste, o preço da gasolina aumentou 20,4% e o diesel 18,15%. No acumulado de 2018, gasolina avançou 3,07% e o diesel subiu 5,08%.Diante das dificuldades para cumprir a meta de déficit fiscal para 2017, o governo anunciou em julho aumento do PIS/Cofins sobre combustíveis (gasolina, diesel e etanol). Naquele momento, informou que esperava arrecadar cerca de R$ 10 bilhões a mais no ano passado.Os tributos federais foram elevados ao limite máximo permitido pela lei. Além dos impostos cobrados pela União, também há incidência sobre os combustíveis do Imposto sobre Criculação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo estadual.Diante dos questionamentos, a Petrobras tem informado que a parcela do preço na refinaria, pelo qual é responsável, representa menos de 50% do preço do diesel e menos de 33% do preço da gasolina.Nas últimas semanas, os preços do dólar e do petróleo, que também contribuem para formar o preço dos combustíveis, vêm subindo.Contas públicasAo justificar a impossibilidade de abrir mão de arrecadação de tributos, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, argumentou com a necessidade de se cumprir a meta de déficit primário (despesas maiores do que receitas, sem contar juros da dívida pública) de até R$ 159 bilhões para este ano. O mercado financeiro estima um rombo menor, de R$ 136 bolhões em 2018,abaixo da meta. Eu não estou satisfeito com o déficit de R$ 159 [bilhões] ou R$ 136 [bilhões]. Isso tem de virar um superávit. A gente não pode conviver com déficit , argumentou Guardia.Segundo ele, somente com a contenção de despesas por meio do teto de gastos públicos (sistema pelo qual os gastos não podem crescer acima da inflação do ano anterior), o ajuste necessário levaria dez anos.Na visão do ministro, é preciso fazer um ajuste nas contas públicas de pelo menos quatro pontos do Produto Interno Bruto (PIB).Guardia explicou que o rombo nas contas públicas está ao redor de 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB), e avaliou que o superávit necessário, classificado por ele como estrutural , está entre 1,7% e 3% do PIB. Precisa acelerar isso aqui. não estou falando em aumentar a carga, mas não estou falando em reduzir. A composição da carga pode se discutir. Falar: olha não quero tributar gasolina e quero, pegando o gancho do meu assunto preferido aqui, olhar os gastos tributários (renúncias fiscais) , declarou Guardia. Fonte: G1.

Contrariando ordem judicial, índios mantêm bloqueio e cobram pedágio na BR-364 próximo à  Comodoro

No meio do asfalto, toras e pedaços de madeira. Ao lado da pista, arcos e flechas nas mãos dos índios da etnia Nhambikwara. Uma cena real, que há pelo menos duas semanas é facilmente vista por qualquer motorista que cruze o KM 1243 da BR 364 em Comodoro (677 km de Cuiabá). O motivo é de conhecimento geral: os Nhambikwara usavam o bloqueio para dar visibilidade à  cobrança por melhorias no atendimento à  saúde, nas estradas que cortam as aldeias e também ao desejo de gerar renda com as terras (reivindicando uma inexistente, até então autorização para arrendá-las para o cultivo de gráos).Para passar pelo bloqueio, só com dinheiro na mão. O pedágio imposto pelos índios varia de R$ 30 a R$ 50, dependendo do tamanho do veículo. A cobrança é ilegal e já foi condenada pela Justiça Federal, que no último dia 02 determinou a desobstrução imediata da via. Entretanto, os indígenas voltaram a ocupar a BR , descumprindo a ordem judicial. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, os manifestantes estariam usando crianças e mulheres para impedir uma ação mais ofensiva da polícia.Além de gerar insegurança para quem depende da rota para levar a produção até outro destino, o bloqueio também afeta diretamente o bolso dos produtores e dos motoristas. Quem tem que passar constantemente pelo local, não esconde a revolta. o caso do Deusdete dos Reis Silva, que precisa cruzar o trecho bloqueado cerca de quatro vezes por semana. Fonte: Canal Rural.