Dificuldades nas entregas urbanas aumentam custo do frete em até 20%

As restrições à  circulação de caminhões nas principais regiões metropolitanas do país podem representar custos adicionais de até 20% no valor do frete. Em alguns municípios, transportadores passaram a incluir no custo do transporte a TDE (Taxa de Dificuldade de Entrega) e a TRT (Taxa de Restrição ao Trânsito) esta com impactos no valor do frete de até 15%. As taxas são motivadas por fatores, como recebimento precário, que acaba gerando longas filas no abastecimento; e recebimento fora do horário comercial, que obriga os motoristas a aguardarem a liberação para a entrega da carga em locais, muitas vezes, inseguros, com riscos de roubo da mercadoria.As informações constam do estudo Logística Urbana Restrição aos Caminhões?, divulgado na última segunda-feira (16) pela CNT (Confederação Nacional do Transporte). O trabalho analisa o abastecimento de sete regiões metropolitanas: São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Goinia (GO), Recife (PE) e Manaus (AM). As entregas em meio urbano podem representar até 28% do custo total do transporte. As dificuldades encontradas nas cidades afetam o nível de serviço oferecido e condicionam, em última instncia, o preço final dos produtos.De acordo com a professora do Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Leise Kelli de Oliveira, o custo adicional é consequência dos transtornos enfrentados nas regiões centrais. Caminhões ficam presos nos congestionamentos e gastam mais combustível. Além disso, as condições de tráfego impactam a depreciação do veículo, e empresas arcam com encargos trabalhistas devido às restrições. Sem falar nas limitações quanto ao tamanho dos caminhões, que fazem com que o empresário tenha que adquirir uma nova frota , observa. Ela pondera que a falta de vagas para carga e descarga faz com que os motoristas estacionem de forma irregular e levem multas, o que também gera impactos no custo do transporte. O preço dos produtos poderia ser menor se não fossem todas essas variáveis , acredita.  Para o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista, a falta de planejamento e de participação do setor transportador na definição das regras de circulação nas cidades também acaba gerando distorções nos valores do transporte .  Outros pontos levantados pelo estudo da Confederação para o acréscimo do custo são: carência de dados e de estudos para embasar políticas públicas em áreas urbanas, baixa prioridade dos planos de mobilidade nos municípios para atender as demandas do transporte de cargas, falta de divulgação das regras de cada local e baixo investimento em obras de infraestrutura, principalmente em anéis viários.  Fonte: Agência CNT.

Termina amanhã (20) a consulta pública para concessão de postos de serviços no Rodoanel

Termina amanhã a consulta pública do edital de licitação para a implantação e operação de postos de serviços com área de descanso para caminhoneiros no Rodoanel Mário Covas (SP-021). As contribuições podem ser feitas até as 18 horas desta sexta-feira, dia 20. Por ser um projeto de concessão pioneiro no Brasil, bastante complexo e de muita relevância é de extrema importncia a participação da sociedade civil através de sugestões, questionamentos e outros tipos de contribuições por intermédio da consulta pública. Serão implantados pelo menos um posto de serviços em cada um dos trechos do Rodoanel Norte, Sul, Leste e Oeste. Por ser a primeira concessão desse tipo no País, a participação da sociedade na consulta pública é de extrema importncia. Com essas contribuições poderemos aprimorar a proposta , afirma o diretor geral da ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), Giovanni Pengue Filho. Até hoje a implantação de postos de serviços nas rodovias ocorre apenas por autorização do Poder Público, sem qualquer ingerência do Estado no tipo de serviços a serem prestados no local. O modelo de concessão proporcionará ao Estado estabelecer os requisitos mínimos para o funcionamento desses estabelecimentos , destaca Pengue Filho. A fiscalização sobre esses serviços também será mais eficiente, pois será feita por uma agência reguladora. Com o modelo de concessão, o Estado define quais os serviços mínimos que quer no local e como devem ser prestados, e indica a área pública para implantação dos postos. Sempre com a ideia de qualidade no atendimento oferecido. A iniciativa privada investe nas exigências estabelecidas pelo Poder Público e pode explorar aquela área ao longo do contrato , explica Pengue Filho.  A consulta pública tem o objetivo de ampliar as contribuições da sociedade para subsidiar a modelagem jurídica, Técnica e econômico-financeira do projeto. Instrumento de transparência e participação social, a consulta permite que os interessados encaminhem suas contribuições a respeito das minutas do edital e seus anexos, bem como seus pedidos de esclarecimento a respeito dos documentos apresentados.  Como participar.  A proposta de concessão está em consulta pública disponível no site da ARTESP www.artesp.sp.gov.br , em transparência/consultas públicas. Podem participar dela pessoas físicas ou jurídicas interessadas na matéria. Os interessados em apresentar contribuições poderão fazê-lo analisando os documentos que estão disponíveis no site da ARTESP. O endereço eletrônico para o envio das contribuições é novasconcessoes@artesp.sp.gov.br. O edital será publicado, abrindo a concorrência, tão logo as contribuições sejam analisadas.Modelo proposto.  O projeto colocado em consulta pública propõe que os postos sejam divididos em dois lotes. Isto é, serão dois contratos. Cada empresa ou consórcio vai administrar dois postos de serviços. A concessionária dos postos deverá implantar infraestrutura para abastecimento dos diversos tipos de combustíveis, além de oferecer serviços mínimos obrigatórios, como, por exemplo, apoio de borracharia, auto elétrico, mecânica, área de alimentação e loja de conveniência. No perímetro específico das áreas de descanso para caminhoneiros há previsão de um pátio iluminado com segurança patrimonial 24 horas, monitoramento por câmeras, portaria para controle de entrada e saída e pontos de energia elétrica para cargas refrigeradas. Além disso, haverá tanque para lavagem de roupas, sala de descanso, refeitório, telefone público e serviço de internet gratuita. A concessão será pelo prazo de 30 anos.  O modelo de concessão permitirá, ainda, que o vencedor da licitação, a seu critério, desenvolva empreendimentos com finalidade associada e que tragam benefícios diretos aos usuários do trecho e/ou melhorem a fluidez da rodovia, como implantação de centros de compras, além de outras atividades com potencial para gerar receita adicional. Os terrenos identificados como aptos a receber os postos foram selecionados por levantamento técnico feito pela Dersa, Cetesb e ARTESP.Com a conclusão do Trecho Norte, o Rodoanel terá 180 quilômetros de extensão (considerando os acessos), sendo responsável pela ligação das principais rodovias que passam pela região Metropolitana de São Paulo. O segmento com maior fluxo é o Trecho Oeste, por onde passam diariamente 95 mil veículos em média. No Trecho Sul são 52 mil por dia; e no Leste, 24 mil. Quando for inaugurado, o trecho Norte deve receber inicialmente 20 mil veículos em média por dia. A implantação desses postos de serviço e áreas de descanso para caminhoneiros aumentará o conforto e a segurança dos usuários do Rodoanel, com oferta de serviços de qualidade. Fonte: Artesp.

Motorista bêbado que causar acidente com vítima agora tem pena maior

Começam a valer nesta quinta-feira (19) as mudanças no Código de Transito Brasileiro (CTB) que aumentam a punição e diminuem as brechas para motoristas embriagados ou drogados que causarem acidentes com vítimas no trânsito.Sancionada em dezembro passado, a alteração define que motoristas bêbados enquadrados na lei de trânsito por homicídio culposo (sem intenção de matar) cumpram pena de 5 a 8 anos de prisão, além de o direito de dirigir suspenso ou proibido.Antes, a pena por causar acidente com morte era de 2 a 4 anos, o que permitia que o delegado responsável pelo flagrante estipulasse uma fiança, que poderia liberar o motorista imediatamente.Com a elevação da pena, o delegado não pode mais determinar a fiança porque a lei permite isso apenas em crimes com pena máxima de 4 anos.Agora, apenas um juiz poderá decidir pela liberdade ou não do motorista, seja por meio de habeas corpus, pedido de liberdade Provisória ou de relaxamento da prisão.Como o crime continua apontado como culposo no Código de Trânsito, segue existindo a possibilidade de converter a pena de prisão em pena alternativa, como pagamento de cestas básicas ou trabalho comunitário.Se deixar feridosNos casos em que há lesão corporal culposa (feridos sem intenção), a punição para o motorista passou de 6 meses a 2 anos para 2 a 5 anos. Nestes casos, o delegado também não poderá conceder fiança. não tinha o constrangimento de ficar preso , explica Anna Julia Menezes, advogada criminalista.Com a pena aumentada, não é possível pedir a suspensão condicional do processo. Voltada a pena igual ou inferior a 1 ano, ela dá a possibilidade de evitar o processo e manter o motorista como réu primário com o cumprimento de certas condições, como pagamento de multa.Se for pego no baf ômetroNada muda com relação a multas e punições administrativas aos motoristas flagrados bêbados, tenham se envolvido em acidente ou não.A punição para quem for pego no baf ômetro é multa de R$ 2.934,70, além da suspensão da carteira de habilitação por 1 ano. E é a mesma para quem se recusa a fazer o teste.O baf ômetro não é a única forma de constatar embriaguez: quaisquer sinais que indiquem alteração da capacidade psicomotora podem servir de prova pela autoridade no local. Cavalo de pau vira crimeA nova redação da lei também transforma a exibição ou demonstração de perícia ao volante em crime, no mesmo artigo que fala sobre corrida, disputa ou competição automobilística não autorizada , os famosos rachas .De acordo com advogados, essas exibições e manobras podem ser um cavalo de pau , acelerar muito cantando os pneus, empinar a moto ou qualquer manobra radical que crie alguma situação de risco. Fonte: G1.

Em Santos, IPT entrega Plano Regional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), vinculado à  Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, entregou a versão final do Plano Regional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Baixada Santista. A iniciativa foi elaborada em parceria com a Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem) e conta com financiamento do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro).Para o diretor-presidente do IPT, Fernando Landgraf, o sucesso do plano, entregue em 4 de abril, ocorrerá com planejamento e parcerias. não existe uma solução única. preciso compor com as várias possibilidades, considerando os aspectos sociais, econômicos, ambientais e políticos, pois esse também é um pilar da sustentabilidade , destaca.A pesquisadora Cláudia Teixeira, coordenadora do projeto, ressaltou que esforços na redução da geração de resíduos, sobretudo com a situação de esgotamento do aterro Sítio das Neves, em Santos, são essenciais para uma gestão adequada do lixo na região. Temos que reunir gestores públicos, cooperativa de catadores e recicladores, iniciativa privada e a população no esforço para mudarmos hábitos, incrementarmos as políticas públicas no segmento e investir na educação ambiental. Qualquer alternativa tecnológica a ser seguida passa, necessariamente, pela separação dos resíduos: recicláveis, rejeitos e orgânicos , avalia a pesquisadora Cláudia Teixeira.A cerim ônia de entrega do plano contemplou a última ação do projeto do IPT. Anteriormente, o instituto tinha apresentado os resultados à  população em audiência pública realizada na cidade de Praia Grande, em 7 de março. Fonte: Governo de SP.

Ferramenta do Detran.SP permite indicação de condutor com selfie

Já pensou em indicar o condutor de uma infração tirando apenas uma selfie e assinando diretamente na tela do seu celular? Isso é já possível por meio da nova funcionalidade inédita no país do app do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP).A indicação do condutor pode ser feita quando a infração não foi cometida pelo proprietário, mas por alguém a quem ele emprestou o veículo. Isso permite que a pontuação seja atribuída à  Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do motorista. Desde junho de 2016, o Detran.SP já oferece a opção do procedimento pelo portal detran.sp.gov.br . Agora, surge mais uma inovação: a indicação por selfie, que pode ser feita para todos os condutores registrados no Estado de São Paulo em veículos autuados pelo Detran.SP o órgáo autuador varia de acordo com o tipo de infração e a localidade e está assinalado no cabeçalho da notificação.Para acessá-la, basta estar cadastrado no portal do departamento e baixar o aplicativo, disponível para celulares Android e iOS.Feito o cadastro, o proprietário deve acessar a opção Indicação de Condutor no app e selecionar a infração. Depois de conferir os dados da infração e do veículo, ele se identifica tirando uma selfie e assinando na tela. Caso o dono do veículo não seja registrado em São Paulo ou até mesmo não tenha CNH, ele pode incluir uma fotografia de um documento de identificação, como o RG.Para identificar o condutor que vai receber a autuação, o procedimento é semelhante: preenchimento do CPF, número da CNH, selfie e assinatura. As assinaturas devem sempre ser idênticas às da CNH. Ao fim do processo, o cidadáo é avisado que a indicação passará por uma análise, sendo possível que ele acompanhe o status da solicitação pelo app ou pelo portal do Detran.SP. Para consultar o passo a passo completo da indicação, basta acessar o site detran.sp.gov.br, clicar em Dúvidas frequentes Aplicativos Indicação de Condutor. A função torna a indicação mais rápida e simplifica a vida do cidadáo, que agora tem mais uma opção de serviço diretamente no seu celular, sem sair de casa nem enviar documentos via Correios. o Detran.SP na palma da mão , afirma Maxwell Vieira, diretor-presidente do Detran.SP.A indicação de condutorConforme estabelece a legislação federal de trânsito, as multas são sempre registradas no veículo, com base na placa. Quando o condutor não é identificado no momento da infração, o trâmite pode ser feito pelo correio, presencialmente ou pela internet. Esse procedimento está previsto resolução 404/2012 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).A lei só permite que o dono do veículo indique outro motorista para receber os pontos quando a infração não foi cometida por ele. Por exemplo: se o pai empresta o carro ao filho e ele comete uma infração, quando a notificação da autuação chegar o pai deverá indicar o filho para receber os pontos.Em média, 5.500 pedidos de indicação são enviados ao Detran.SP por mês, dos quais 3.500 são deferidos. Vale lembrar que o Detran.SP só é responsável por algumas das multas aplicadas pela Polícia Militar em perímetro urbano.Serviços eletrônicosNo portal do Detran.SP, o cidadáo pode realizar 27 serviços de trânsito relacionados a Carteira Nacional de Habilitação (como 2ª via e CNH definitiva), veículos (pesquisa de débitos e restrições) e infrações (consulta de multas e solicitação de recurso de penalidade), entre outros.O Detran.SP oferece ainda três aplicativos gratuitos para  ts e smartphones, com diversas funcionalidades, como: solicitar 2ª via da CNH e acompanhar a emissão do documento; consultar multas do próprio veículo; treinar para a prova teórica; além do jogo educativo do Clube do Bem-te-vi. Os aplicativos estão disponíveis para Android e iOS. Fonte: Governo de SP.

Metade das restrições para caminhões nas cidades é em horário integral

Em 40% dos municípios de sete das principais regiões metropolitanas brasileiras, os transportadores encontram restrições aos caminhões. Metade dessas proibições se estende 24 horas por dia. A maior quantidade de restrições em período integral se dá em ruas e avenidas de Belo Horizonte/MG (81%); Porto Alegre/RS (70,6%) e Recife E (60%). As constatações são do estudo Logística Urbana: Restrição aos Caminhões?, divulgado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) nessa segunda-feira (16). Também foram analisadas as realidades de São Paulo (SP), Curitiba (PR), Goinia (GO) e Manaus (AM).Segundo o trabalho da CNT, além do período integral, também há restrições em outros períodos. No diurno, os impedimentos para o trânsito de caminhões nas regiões pesquisadas chegam a 24,5% das restrições. Já o período noturno corresponde a 13,3%. Os horários de pico, aqueles associados aos deslocamentos casa-trabalho e trabalho-casa, no início e no final do dia, possuem 11,9% de restrições.Quanto ao percentual de proibições de circulação para caminhões em horário diurno, destacam-se Manaus (66,7%), Curitiba (33,3%) e Recife (30%). No período noturno, Goinia (25%), Curitiba (22,2%) e Porto Alegre (17,6%). Por fim, nos horários de pico, as regiões com os maiores índices são Manaus (33,3%), Goinia (25%) e São Paulo (24,4%).O levantamento da Confederação aponta que, no total, foram identificadas 143 restrições em 76 municípios das sete regiões metropolitanas avaliadas. Entre elas, destacam-se as de circulação (quando o caminhão está proibido de trafegar na via), que ocorrem em 86% das regiões analisadas; de carga e descarga (quando o caminhão só pode estacionar no local, mas está proibido de fazer carga e descarga), que ocorrem em 9,8% dos casos; e as de estacionamento (quando o caminhão não pode nem estacionar e nem fazer carga e descarga, podendo, apenas, trafegar pela via), que acontecem em 4,2% dos municípios.   Percebemos que esse excesso de restrições acrescenta ainda mais complexidade à  realidade dos transportadores, o que afeta a distribuição de mercadorias para a população. essencial que tenhamos uma padronização, sobretudo quanto ao tipo de veículos e aos horários em que eles podem trafegar em cidades próximas. Isso contribuirá para o planejamento e a gestão da operação das empresas que atuam nesses municípios , explica o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista.  Entre as causas das restrições, estão o tráfego de passagem, que evita que os caminhões transitem pelas áreas centrais dos municípios; os congestionamentos; as limitações da capacidade do sistema viário devido à  existência de ruas estreitas; e o impacto dos grandes veículos nos pavimentos das áreas centrais. As principais consequências das medidas são aumento do custo operacional do transporte; baixa previsibilidade da entrega das mercadorias; aumento da emissão de poluentes e ruídos; e riscos de acidentes.  Fonte: Agência CNT.

Secretário de Transportes de SP, presidente do Metrô e mais 7 viram réus por compra de trens de R$ 615 milhões

A Justiça de São Paulo tornou réus seis ex-presidentes do Metrô por improbidade administrativa pela compra de 26 trens por R$ 615 milhões que ficaram sem uso porque a linha 5-Lilás não estava pronta.Quem virou réu:Clodoaldo Pelissioni – atual secretário de Transportes Metropolitanos e ex-presidente do MetrôPaulo Menezes de Figueiredo – atual presidente do MetrôSérgio Avelleda – ex-presidente do Metrô e atual chefe de gabinete da Prefeitura de SPJorge Fagali – ex-presidente do MetrôPeter Walker – ex-presidente do MetrôLuiz Antonio Pacheco – ex-presidente do MetrôJurandir Fernandes – ex-secretário de Transportes MetropolitanosLaércio Biazzotti – ex-executivo do governo de São PauloDavid Turubuk- ex-executivo do governo de São PauloAlém dos nove réus, o Metrô também terá que responder na Justiça.Na decisão, o juiz Adriano Marcos Laroca afirma que segundo informações Técnicas constantes dos autos, o teste definitivo do trem só poderia ser realizado na própria linha e, mesmo estando os trens parados sem uso em diversos locais, há mais ou menos quatro anos, além de outros desgastes do produto adquirido, e também o serviço de assistência Técnica que pode ter sido afetado, exigindo nova contratação .Em 2010, o governo de São Paulo determinou paralisação das obras da linha onde os trens seriam usados por causa das denúncias de irregularidades no processo de licitação. Recentemente, os responsáveis pelas obras foram condenados.Mesmo com as obras paradas, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) comprou os trens em 2011. Na ação, que agora foi aceita, o promotor Marcelo Millani afirmou que os trens estão abandonados e foram vandalizados . A denúncia foi antecipada pelo Jornal Hoje em 2016.A investigação apontou ainda que os trens novos têm bitolas (distncia entre os trilhos) diferentes da usada na linha, informação que o Metrô nega. Na decisão judicial, o juiz diz que agora essa questão poderá ser esclarecida.A Linha-5 Lilás liga o extremo sul de São Paulo a região central. A obra foi prometida para 2014 e teve a estação Moema inaugurada em abril, na última semana de Geraldo Alckmin no cargo de governador.A TV Globo e o G1 procuraram o Metrô, a Secretaria de Transportes Metropolitanos e a chefia de gabinete da Prefeitura de São Paulo, onde está Sérgio Avelleda, ex-secretário de Transportes da capital, o ex-secretário Jurandir Fernandes, mas não obteve resposta até as 11h. Fonte: Globo.com

XVIII Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de Cargas tem inscrições abertas

Realizado em conjunto com a Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, este evento acontece nas dependências do Congresso Nacional, no dia 9 de maio. O objetivo é reunir o empresariado do setor de transportes de cargas, lideranças, parlamentares, autoridades governamentais, integrantes do meio acadêmico, técnicos especializados e a sociedade em geral, a fim de discutir atividades que viabilizem propostas referentes às áreas voltadas ao setor de transporte de cargas.  O evento tem como propósito, debater de forma produtiva, questões fundamentais para o desenvolvimento do País no que diz respeito ao transporte rodoviário de cargas.Interessados podem fazer inscrição pelo link:http://ntc.ensina.gersin.com.br/#/evento?Codigo=149620ec-3665-4fa8-99aa-4e62e98ef676Fonte: NTC&Logística.

Mercado de implementos apura alta de 53% no trimestre

A demanda por implementos rodoviários apresentou mais uma vez trajetória de recuperação, reflexo do aquecimento no mercado de caminhões. De acordo com o balanço da Anfir, a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários, nos três primeiros meses do ano, as vendas do segmento acumularam 17.581 unidades, expansão de 53,28% sobre o mesmo período do ano passado, quando foram entregues 11.470 equipamentos. O desempenho mostra um resultado consolidado de recuperação no primeiro trimestre com tendência a continuar ao longo do ano , observa Alcides Braga, presidente da Anfir, e garante que a indústria possui capacidade instalada para abastecer o mercado. O setor tem condições de acompanhar a curva de crescimento de emplacamentos. O resultado apurado somente no segmento de pesados, no qual abriga reboques e semirreboques, indica que a retomada tem sido impulsionada por setores ligados ao transporte de carga por longas rotas rodoviárias. No primeiro trimestre, as vendas apresentaram variação positiva de 76,76%, para 8.870 produtos contra 4.905 unidades registradas no acumulado dos três primeiros meses de 2017.Na categoria denominada Carroceria sobre Chassis, que responde pelo segmento de leves, o mercado interno absorveu de janeiro a março 8.911 produtos ante 6.565 unidades emplacadas no mesmo período de um ano atrás, evolução de 35,73%. A curva positiva no mercado de implementos rodoviários é um term ômetro importante para toda a atividade econômica , lembra Mario Rinaldi, diretor executivo da ANFIR. A venda dos produtos do setor só se concretiza quando há negócios envolvidos. No começo de março, durante divulgação do desempenho dos licenciamentos do primeiro trimestre, a Fenabrave, a federação que reúne as concessionárias do País, revisou a projeção de crescimento nas vendas de implementos rodoviários em 41%, para volume em torno de 36.107 unidades. Anteriormente, o índice previsto era de alta de 7,8%. Fonte: Estradáo/Estadão.

Mercedes-Benz aumenta em 37% as exportações de caminhões no primeiro trimestre

A Mercedes-Benz do Brasil encerrou o primeiro trimestre de 2018 com um resultado muito positivo nas exportações de caminhões. A marca aumentou em 37% as vendas para o mercado externo, com 2.134 unidades comercializadas entre janeiro e março, ante as 1.555 unidades exportadas no mesmo período do ano passado.A Argentina é a que mais adquiriu caminhões Mercedes-Benz em 2018. Foram embarcadas 1.372 unidades ao país vizinho nos três primeiros meses do ano, volume praticamente idêntico ao do mesmo período de 2017. As vendas para o Peru ganham importante destaque, com 482 caminhões exportados, o que significa um aumento de cerca de 570% em relação ao volume do primeiro trimestre do ano passado. Assim, o Peru é o segundo país para quem A Mercedes-Benz do Brasil mais vendeu caminhões em 2018, seguido pelo Chile, com 186 unidades, 390% a mais do que no ano passado. Os resultados de exportação estão superando nossas expectativas. Aliás, não é só para o mercado latino-americano que estamos vendendo caminhões. Exportamos também para países do Oriente Médio e Norte da áfrica , afirma Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina. Estamos avançando bastante as nossas vendas para outros países. Para se ter uma ideia, a representação da exportação na produção da Empresa saltou de 10% em 2014 para 40% em 2017 .A Mercedes-Benz do Brasil tem aumentado de forma significativa as exportações de caminhões nos últimos anos. Em 2017, a marca avançou 25% nas vendas desse segmento para o mercado externo, que passaram de 6.382 unidades em 2016 para 7.986 veículos no ano seguinte. Os 37% de crescimento no primeiro trimestre de 2018 confirmam esse excelente desempenho comercial, o que nos deixa otimistas com as exportações neste ano . Fonte: Mercedes Benz.