Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista

  • INSTITUCIONAL
    • Sobre o Sindisan
    • Diretoria
    • Estatuto Social
    • Associadas
  • BENEFÍCIOS
    • Serviços
    • Convênios
  • ASSOCIE-SE
  • NOTÍCIAS
    • Notícias do Setor
    • Revista Transpo
  • CONTATO
  • INSTITUCIONAL
    • Sobre o Sindisan
    • Diretoria
    • Estatuto Social
    • Associadas
  • BENEFÍCIOS
    • Serviços
    • Convênios
  • ASSOCIE-SE
  • NOTÍCIAS
    • Notícias do Setor
    • Revista Transpo
  • CONTATO

INTRANET

Search

Você está em: > Home  > Posts

Downloads

Palestras, documentos, informações

Regulamentação do TRC

Leis, Resoluções e MPs

Transporte aquece e aumenta falta de motoristas

30/11/2020

O aquecimento rápido do Transporte Rodoviário de Carga (TRC) e o crescente desinteresse pela profissão de caminhoneiro formam um cenário preocupante para o futuro. Vamos aos números. Primeiro os saldos de empregos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. O saldo é o número de contratações menos o de demissões num determinado período. Em toda a economia brasileira, foram fechados 558 mil postos de trabalho de janeiro a setembro deste ano. Já o TRC, isoladamente, criou 28 mil novas vagas.
Agora vejam os dados do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo (Setcesp) sobre a quantidade de carteiras de habilitação (CNH) nas categorias C, D e E. O número desses documentos que caracterizam os motoristas profissionais caiu 18% no País e 28% em SP, entre 2015 e 2020.
Outra informação importante do sindicato: Há 10 anos, a maior parte dos motoristas profissionais tinha entre 40 e 50 anos de idade. Hoje, a maioria tem entre 50 e 60 anos.
Os números mostram que, enquanto a demanda por transporte rodoviário de carga sobe, a oferta de mão de obra de motoristas cai, o que causa um desequilíbrio inevitável.
Coordenador Administrativo de Manutenção da Cavalinho Transporte em Paulínia, Eliardo Locatelli conta que está muito difícil contratar profissionais do volante. “Temos 80 currículos arquivados aqui na empresa. Ligamos para todas as pessoas e só conseguimos contratar quatro”. São pelo menos 40 vagas em aberto na companhia.
A Cavalinho, que também tem foco no transporte de combustíveis, fez uma expansão recente da frota de 550 para 730 caminhões. Um agravante é que a empresa também tem a Coca-Cola como cliente e toda a movimentação de bebidas característica do fim do ano a fazer.
“As pessoas não têm interesse pela profissão como antigamente”, declara Locatelli que já foi caminhoneiro e venceu dois concursos da Scania de melhor motorista, em 2014 e 2016.
Os profissionais querem salários e condições de vida melhores nas estradas. “São vários fatores que hoje desabonam a profissão”.
Na Cavalinho, há percursos curtos, nos quais os motoristas voltam todo dia para casa, e outros mais longos, quando eles passam 21 dias fora e folgam outros 7. Dependendo da operação, os salários variam de R$ 4.500 a R$ 6 mil.
Embora considere a tecnologia como um incentivador para o profissional do volante, Locatelli admite que nem todo mundo assimila os novos recursos e sabem utilizá-los a seu favor. Cabe à transportadora, que tem frota com idade média de dois anos, treinar e incentivar seu pessoal.
Questionado se ganhou qualidade de vida ao deixar a estrada, ele responde afirmativamente. Mas deixa claro sua paixão pela profissão. “Se precisar voltar a dirigir, eu volto com muito orgulho”. Se incentivaria o filho a ser caminhoneiro, responde que não. “Mas se for a decisão dele (filho), eu vou apoiá-lo”.
Anderson Gral, diretor da Irmãos Gral, de Chapecó (SC), é outro que reclama da “dificuldade tremenda” para conseguir motorista. Hoje, existem pelo menos 15 vagas abertas por lá. Ele conta que o transporte de combustível pouco sofreu com a pandemia do novo coronavírus. E está em ritmo acelerado.
Gral acredita que os motoristas querem caminhão novo e liberdade de trabalho. A primeira exigência a transportadora pode garantir, mas a segunda, não, já que o segmento de combustíveis é um dos que contam com mais regras, com rígidos controles de velocidade e de jornada de trabalho.
Juntando todas as transportadoras do Oeste de Santa Catarina, que tem muitas indústrias alimentícias, o diretor calcula que existam 500 empregos para motoristas de caminhão na região.
Gral conta que o piso mínimo do segmento é de R$ 2.230. Mas, com adicional de periculosidade e horas extras, o motorista pode chegar a receber R$ 4.500.
A evolução da tecnologia dos caminhões tem obrigado as concessionárias a investirem em treinamento dos caminhoneiros, conforme alega o diretor. “Quando a gente compra caminhão, elas ensinam os macetes”. Mas, isso não tem sido suficiente diante de tanta novidade embarcada. E as transportadoras estão criando verdadeiras autoescolas em suas sedes.
Gral acredita que o monitoramento por câmeras nas cabines é uma exigência do mercado que desagrada o motorista. “Assim que começou esse negócio, eles já passaram a rejeitar. Não querem não”.
DESVALORIZADOS
Luis André Rodrigues Moreira é consultor em transporte da LM Assessoria, de Curitiba, e atende várias transportadoras. Para ele, a falta de motoristas está relacionada ao processo de desvalorização do profissional no País. “Em determinados lugares, os motoristas passam de 4 a 5 dias sem acesso a banheiro e restaurante”. Ele acrescenta que o profissional do segmento de inflamáveis não pode usar caixa de cozinha.
Outra desvantagem é a distância da família. “Dependendo da operação, ficam 20, 45 dias fora de casa”.
Moreira conta que a dificuldade de contratar pessoal é tão grande que uma das empresas em ele atende está realizando a 23a semana de integração de motoristas do ano. O que é um recorde. Nos próximos dias, a transportadora vai contratar 15 condutores. “No setor de transporte de produtos perigosos, os motoristas estão se assustando com a obrigatoriedade de serem filmados durante toda a viagem”.
Segundo o consultor, a remuneração líquida mensal de um motorista do segmento de produtos perigos vai de R$ 3.800 a R$ 4.200.
REMUNERAÇÃO
Para o engenheiro mecânico especialista em telemetria e projetos, Tiago de Lima Ferreira, não há como atrair mão de obra para o setor se a remuneração não aumentar. “Em média, o salário do motorista carreteiro é de R$ 2,5 mil no País. Imagine ficar longe da família tanto tempo por esse salário”.
Por isso, na opinião dele, tem muita gente deixando a estrada para exercer outras funções. “Um assistente administrativo ganha R$ 2,5 mil”, compara.
No entendimento do engenheiro, uma remuneração atraente para um motorista deve ser de ao menos R$ 5 mil.
“Veja a responsabilidade de um condutor que está pilotando um veículo que custa R$ 400 mil e dependendo da carga pode estar puxando um patrimônio de R$ 1 milhão. Ele não pode ganhar só R$ 2,5 mil”, justifica.
De acordo com Ferreira, um motorista do mercado de distribuição nas grandes cidades ganha apenas R$ 1,6 mil.
O especialista acredita que o empresário tem condições de melhorar a remuneração de acordo com o desempenho do profissional. Nos caminhões modernos, se bem treinados, os caminhoneiros podem obter razoáveis índices de economia. “Se o caminhão economizou 10%, por que o empresário não repassa 2% para o motorista?. A empresa não deixa de ganhar e ainda terá o engajamento do condutor”.
PESSIMISMO
Se nada for feito para incentivar a profissão de caminhoneiro no País, a situação vai ficar muito mais feia na visão dos entrevistados para essa reportagem. “Fiz algumas projeções e se continuar o cenário como está hoje, daqui a 10 anos haverá um colapso no modal do transporte rodoviário”, declara Tiago Ferreira, que também é sócio da startup Telemetry e foi responsável pela telemetria de uma das maiores transportadoras do país até há pouco tempo.
Anderson Gral acha que a situação ficará inviável em menos tempo. “Se continuar com essa tendência, eu fico com medo que nos próximos três anos a gente venha a ter um colapso na logística brasileira”.
Eduardo Locatelli também se preocupa com o futuro da profissão. “Se os governantes e os donos das grandes empresas não valorizarem, a profissão do motorista vai acabar”. Fonte: Carga Pesada.

CONTATO:

Telefone: (13) 2101 – 4745

Celular: (13) 99122 – 9115

E-mail: secretaria@sindisan.com.br

REDES SOCIAIS:

Facebook Linkedin Instagram Whatsapp

Política de privacidade (clique aqui)

SINDISAN:

Rua Dom Pedro II nº 89

Centro – Santos / São Paulo

CEP: 11010-080

 

Ver no Mapa

SOCIAL:

2025 - Todos os Direitos Reservados

SINDISAN - Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista

desenvolvido por FTECH

Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso website. Ao continuar navegando, você concorda.
ACEITAR
Manage consent

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary
Sempre ativado
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
CookieDuraçãoDescrição
cookielawinfo-checbox-analytics11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics".
cookielawinfo-checbox-functional11 monthsThe cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional".
cookielawinfo-checbox-others11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other.
cookielawinfo-checkbox-necessary11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary".
cookielawinfo-checkbox-performance11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance".
viewed_cookie_policy11 monthsThe cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data.
Functional
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytics
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Others
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.
SALVAR E ACEITAR