Autuações da Lei Seca caem para menor nível desde 2013

A Lei Seca completa hoje, 19, dez anos de existência.   Balanço do programa Direção Segura, coordenado pelo Detran.SP para a fiscalização da legislação, mostra que a autuação de condutores embriagados no Estado de São Paulo caiu para o menor nível desde 2013, quando foi criado, se comparado com o total de veículos fiscalizados.De acordo com balanço de 2017, os agentes do programa registraram uma autuação a cada 15 veículos fiscalizados. Em 2016, essa proporção era de um para 9,4 fiscalizações. Já em 2013, era uma autuação a cada 10,3 fiscalizações. O número de veículos fiscalizados no ano também foi recorde, 78.009, assim como o número de operações, 280 em todo o Estado. Ao todo, foram 5.179 autuações no ano passado.Na Baixada Santista, o número de multas aplicadas também registrou queda em 2017 na comparação com o ano anterior. Até outubro foram 587 ocorrências de embriaguez ao volante; durante todo o ano de 2016 foram 746.Os dados registrados no Estado também refletem o balanço da capital paulista. Em 2017, foi feita uma atuação para cada 9,6 veículos fiscalizados. O número de veículos fiscalizados também foi recorde histórico, 18.514. As operações somaram 45 no ano.Criadas para prevenir e reduzir acidentes e mortes no trânsito causados pelo consumo de álcool combinado com direção, as operações do Programa Direção Segura integram equipes do Detran.SP e das Polícias Civil, Militar e Técnico-Científica. Dessa forma, as providências decorrentes de cada abordagem são tomadas no local e no momento da ação, sem a necessidade de deslocamentos para delegacias ou ao Instituto Médico Legal (IML).Vale ressaltar que a Lei Seca é fiscalizada também em ações de rotina da Polícia Militar, no perímetro urbano, pela Polícia Rodoviária Estadual, em nome do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), nas estradas estaduais, e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), nas rodovias da União.Crime de trânsitoTambém comete crime de trânsito, independentemente de causar lesão ou morte, o condutor que é flagrado com índice superior a 0,33 miligrama de álcool por litro de ar expelido no teste do etil ômetro ou tem a embriaguez comprovada em exame clínico. Nesse caso, a penalidade é de detenção de seis meses a três anos, além de multa de R$ 2.934,70 e suspensão do direito de dirigir por um ano.A proporção de veículos fiscalizados em relação às autuações que geraram crime de trânsito também foi positiva em São Paulo. Em 2017, foi registrado um crime a cada 129 fiscalizações. No ano anterior, a proporção foi de 86,6. Já em 2013, a relação era de 52,4.Recusa ao testeO motorista que se recusa a fazer o teste do etil ômetro também é penalizado com multa de R$ 2.934,70 e suspensão do direito de dirigir por 12 meses. O argumento de que ninguém é obrigado a produzir provas contra si não se aplica nessa situação porque o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), no artigo 165-A, prevê essas penalidades pelo simples fato da recusa.Em caso de reincidência nos 12 meses seguintes, o valor da multa dobra (R$ 5.869,40) e a CNH é cassada por dois anos. Se o condutor recusa a soprar o baf ômetro e aparenta sinais de embriaguez, o que pode caracterizar crime, ele é encaminhado para o exame clínico no local. Fonte: Diário do Litoral.

Audiência avalia eficiência do sistema e-Social

Três comissões discutem nesta quinta-feira (21) a importncia do sistema e-Social para unificação, simplificação, redução da burocracia e melhoria da eficiência para o governo e empresas.O e-Social, instituído em 2014, é um sistema de escrituração digital das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas, que busca reduzir a burocracia e eliminar redundâncias nas informações prestadas pelas pessoas físicas e jurídicas.  Os deputados Odorico Monteiro (PSB-CE) e Orlando Silva (PCdoB-SP), que pediram a realização do debate, afirmam que o e-Social é uma ferramenta importante de transmissão simplificada, utilizada pelos empregadores para comunicar ao governo informações como vínculos trabalhistas, contribuições previdenciárias, Folha de pagamento, acidentes de trabalho, aviso prévio, entre outras.DebatedoresForam convidados para discutir o assunto, entre outros:- o auditor fiscal do Ministério do Trabalho José Alberto Maia;- o auditor fiscal da Receita Federal Altemir Linhares de Melo; e- o representante da Caixa Econômica Federal Henrique José Santana.O debate, promovido pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Seguridade Social e Família; e de Trabalho, de Administração e Serviço Público, será realizado a partir das 10 horas, plenário 13. Fonte: Agência Câmara.

Investimentos de R$ 66 milhões: Itacoatiara ganha maior porto do interior Amazonas

O ministro dos Transportes, Valter Casemiro, inaugurou na manhã do último sábado, 16, em Itacoatiara, o maior porto do interior do Amazonas, a Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte (IP4) Engenheiro Antonio Nelson de Oliveira Neto, obra que recebeu investimento de R$ 66 milhões do governo federal.A inauguração contou com a presença do senador Omar Aziz, dos deputados federais Alfredo Nascimento, Silas Câmara e Pauderney Avelino, dos deputados estaduais Sidney Leite, Cabo Maciel e Josué Neto, além dos prefeitos de Manaus e Itacoatiara, Arthur Neto e Antonio Peixoto.O ministro ressaltou a importncia para a Amaz ônia do Programa de Implantação de Pequenos Portos na região Norte. Quem conhece a realidade Amaz ônica sabe da importncia que tem uma infraestrutura como a deste porto. Além de desenvolvimento e melhoria logística para o município, leva dignidade para seus usuários , afirmou.Casemiro lembrou das alternativas para a reconstrução da AM-010, que liga Manaus a Itacoatiara. Entre as suas sugestões está a federalização da estrada, que hoje é de responsabilidade do governo do Estado.A IP4 de Itacoatiara tem capacidade para atracação de navios até 35 mil toneladas, conta com uma ponte de acesso ao cais flutuante de 90 metros, uma rampa de concreto armado com 128 metros de comprimento para atracação simultnea de duas balsas de médio a grande porte, além de um pátio de cargas de 13.950 m² para 5 mil contêineres e amplo estacionamento para veículos, caminhões, carretas e bitrens.O projeto do porto de Itacoatiara levou mais de 30 anos para sair do papel. A obra foi iniciada quando o deputado federal Alfredo Nascimento era ministro dos Transportes. Este é o 47° porto que tenho a oportunidade de entregar. Esse porto é diferente de todos os municípios do interior, mas não levará o devido desenvolvimento sem a reconstrução da AM-010 , disse Alfredo.HomenagemO novo porto recebeu o nome do Engenheiro Antonio Nelson de Oliveira Neto, um dos maiores portuários do Amazonas e itacoatiarence de nascimento, que ainda nos anos 80 fez o primeiro projeto de criação do terminal portuário.A vereadora professora Therezinha Ruiz, viúva do homenageado, se emocionou na inauguração e falou da melhoria econômica que a obra acarretará. Fico muito feliz em saber que toda a dedicação do Nelson está sendo reconhecida e que um de seus grandes sonhos está sendo realizado hoje. A partir de agora precisamos trabalhar todos juntos para garantir que a AM-010 também tenha o investimento necessário , sugeriu.O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, fez questão de se pronunciar sobre a homenagem. Nelson era um sonhador que sonhava o que podia ser realidade. Ele pensava em transformar Manaus numa grande Veneza. A cabeça dele era prodigiosa. Me sinto muito emocionado em voltar para Itacoatiara e poder homenagear esse grande amigo , disse.  Fonte: Amaz ônia Atual/ Portos e Navios.

Crise afeta operações em Santos

A polêmica envolvendo a cobrança do frete mínimo para o transporte de cargas vem afetando as operações no Porto de Santos. Terminais especializados na movimentação de granéis sólidos de origem vegetal têm recebido menos mercadorias do que o habitual. Na última sexta, 84 navios aguardavam por uma janela de atracação e, destes, 22 esperavam para o carregamento de gráos.A Tribuna apurou que pelo menos três terminais do cais santista reduziram seus carregamentos em virtude da falta de cargas. Para driblar a ausência de caminhões, as mercadorias que chegam a Santos utilizam, predominantemente, o modal ferroviário.Em uma das instalações graneleiras do cais santista, ao invés das 6 mil toneladas recebidas diariamente de Mato Grosso (MT), apenas 700 toneladas de gráos estão chegando por dia. Toda essa mercadoria fica armazenada nas zonas produtoras, onde mais de 10 milhões de toneladas de gráos aguardam para ser transportadas. Fonte: A Tribuna.

Licenciamento: placas com final 3 devem ser regularizadas em junho

Vai até o fim do mês de junho o prazo para que proprietários de veículos com placas final 3 façam o licenciamento. Quem perder o prazo, está sujeito a receber multa a partir de 1 º de julho, até regularizar a documentação.Confira abaixo os passos para fazer o licenciamento, que também pode ser consultado no portal do Detran.SP (< http://www.detran.sp.gov.br/ www.detran.sp.gov.br ), na área Veículos .  A página também traz uma série de respostas para dúvidas frequentes relacionadas ao tema. Como licenciar&; O valor do licenciamento em 2018 é de R$ 87,38 para todo tipo de veículo.  não é necessário ir às unidades do Detran.SP ou imprimir boleto para pagar a taxa. Basta informar o número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) ao caixa bancário ou selecionar essa opção nos terminais eletrônicos das agências ou no internet banking. preciso quitar possíveis débitos de IPVA, seguro obrigatório e multas, por exemplo. Algumas unidades do Detran.SP dispõem de máquina para pagamento com cartão de débito. Retirada do documento&; Com o comprovante de pagamento e um documento de identificação em mãos, o condutor pode ir ao Detran.SP ou posto Poupatempo para solicitar a emissão do documento. Se preferir, pode pagar junto com a taxa o custo de envio pelos Correios, de R$ 11, para receber o documento em casa. A entrega pode ser acompanhar pelo portal < file://10.138.9.109/comunica%C3%A7%C3%A3o/2016/Releases/06_Junho/www.detran.sp.gov.br ; font-, helvetica, www.detran.sp.gov.br < , em Serviços Online .

Portos de Santos e Paranaguá recebem menos caminhões com gráos em junho

A chegada de caminhões com gráos aos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR), por onde é escoada boa parte da safra agrícola brasileira, está menor na parcial de junho em meio às discussões sobre o tabelamento de fretes, embora algumas logísticas e negócios pontuais tenham impedido uma retração ainda maior.  Em Santos, o principal porto da América Latina, chegaram 22,4 por cento menos caminhões nos dez primeiros dias do mês frente igual momento do ano passado, totalizando cerca de 13 mil veículos, segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).  Essa quantidade é ainda 25 por cento menor frente os mais de 17 mil observados entre 1 º e 10 de maio, antes dos protestos dos caminhoneiros.Em Paranaguá, a diminuição foi de 14,2 por cento entre 1 º e 14 deste mês. Conforme a administração portuária (Appa), uma média de 1.098 caminhões carregados com gráos chegou ao porto nesse período, ante 1.281 na comparação anual.As chegadas têm sido suficientes para garantir os embarques, mas não para recompor os estoques locais, disse a Appa, acrescentando que as reservas estão na metade da capacidade máxima de 1,5 milhão de toneladas desde os protestos de caminhoneiros.  Em Paranaguá, a diminuição foi de 14,2 por cento entre 1 º e 14 deste mês. Conforme a administração portuária (Appa), uma média de 1.098 caminhões carregados com gráos chegou ao porto nesse período, ante 1.281 na comparação anual.  As chegadas têm sido suficientes para garantir os embarques, mas não para recompor os estoques locais, disse a Appa, acrescentando que as reservas estão na metade da capacidade máxima de 1,5 milhão de toneladas desde os protestos de caminhoneiros.   Logísticas e negóciosAssociações do agronegócio vêm relatando que as indefinições quanto à  tabela de fretes têm travado negócios e o escoamento, principalmente de soja, cuja safra recorde acabou de ser colhida.Na véspera, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu ações contra o tabelamento, mantendo-o em vigor pelo menos até quarta-feira da próxima semana, quando o ministro Luiz Fux realizará uma audiência com as partes envolvidas. Temos a expectativa de que o ministro (Fux) tome uma decisão de, neste primeiro momento, dar tempo para as partes dialogarem e buscarem um acordo , afirmou o assistente executivo da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), Lucas Trindade.A entidade informou nesta sexta-feira que a exportação de soja do Brasil entre 3 e 9 de junho caiu em meio aos efeitos da greve dos caminhoneiros e problemas para contratar frete em função da tabela mínima aprovada pelo governo.Mas Trindade explicou que Paranaguá, ao contrário, conta com uma logística mais favorável para recebimento de soja, uma vez que há mais silos próximos e cooperativas com caminhões próprios. O Paraná é o segundo maior produtor da oleaginosa, atrás apenas de Mato Grosso. Paraná tem uma logística menos prejudicada dada a proximidade dos silos com o porto. muito diferente do cenário geral do Brasil. não são muitas cargas interestaduais (que chegam à  Paranaguá) , explicou.Em Santos, a ferrovia tem um papel importante no recebimento de cargas, o que ajuda a evitar uma redução maior nos estoques e nas movimentações nos terminais. O modal rodoviário representa 61 por cento do total do açúcar, 19 por cento do farelo, 25 por cento do milho e 51 por cento da soja… O restante chega por ferrovia , destacou a Codesp.Uma fonte do setor de soja afirmou à  Reuters, sob condição de anonimato, que algumas empresas têm usado frotas próprias ou realizando acordos específicos para o escoamento de soja de armazéns até os portos, à  revelia da tabela de fretes, garantindo uma parte do fluxo de transporte.Conforme a fonte, esses negócios são para honrar contratos de exportação. Já a retirada do produto nas propriedades não está ocorrendo . Fonte: NTC&Logística.

Valor do frete incorpora aumento do preço do diesel

Os sucessivos aumentos no preço do óleo diesel têm sido repassados no preço de transporte rodoviário, considerando as médias praticadas nos últimos anos.De 2010 a 2017, o custo do transporte aumentou 39,8%, de acordo com a EsalqLog, da USP (Universidade de São Paulo). No mesmo período, o preço do frete praticado no mercado aumentou 44%.A parcela do combustível representa cerca de 38% do custo do transporte rodoviário. Já a mão de obra corresponde a 14,5%, ainda segundo a EsalqLog.O custo do transporte são os gastos do caminhoneiro ou da transportadora, e o preço, o quanto eles cobram de seus clientes. Se os preços aumentaram mais do que os custos, é em parte devido ao repasse do aumento dos combustíveis, conclui o estudo da EsalqLog.A instituição identificou impacto do diesel no custo de transporte em seis rotas de exportação de açúcar e gráos.Em todas as rotas mapeadas, ocorreu repasse e a média dos preços praticados no mercado aumentou no último ano.De junho do ano passado a maio deste ano, porém, com um aumento de 23% no preço do diesel, o repasse foi menor em algumas rotas estratégicas para o escoamento de gráos.Houve 12% de alta no preço cobrado pela rota de Rondonópolis (MT) para Paranaguá (PR), de acordo com levantamento do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária), cerca de metade da alta no combustível.Os maiores prejudicados nesses casos pontuais são os caminhoneiros Autônomos, já que as transportadoras têm contratos com reajuste automático de acordo com o preço dos combustíveis e dos pedágios nas estradas. uma frota de 2,7 milhões de veículos no país. Nesse cenário, há muita concorrência e é muito difícil impor um tabelamento de preços, como quero o governo , afirma Thiago Guilherme Péra, coordenador técnico do EsalqLog.O movimento nas estradas hoje é 26% inferior ao período de 2003 a 2007, mas a frota de caminhões aumentou 62%, gerando excesso de oferta. uma questão de oferta e demanda. Na safra, os caminhoneiros não têm dificuldades em repassar os aumentos, mas em períodos de movimento menor, como o fim do ano, é mais difícil. Muitas vezes o caminhoneiro autônomo absorve o custo na estrutura dele, mas é difícil quantificar o quanto foi repassado, já que o preço é composto por outros fatores. Para o caminhoneiro autônomo Wallace Landim, o Chorão , que liderou manifestações durante a paralisação de caminhoneiros em maio, a dificuldade está na entressafra, quando o movimento é menor nas estradas. Na safra falta caminhão e os caminhões somem, daí é ótimo. O problema é quando sobra caminhão, por isso estamos brigando por esses preços mínimos , diz. Fonte: Folha de S.Paulo.

ANP abre consulta pública sobre reajuste dos combustíveis

A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) iniciou, no último dia 11 de junho, a tomada pública de contribuições sobre o repasse dos reajustes de preços dos combustíveis. O objetivo é consultar a sociedade sobre a periodicidade e a forma como os reajustes têm sido repassados.  As contribuições devem ser enviadas até o dia 2 de julho para o e-mail tpc@anp.gov.br.   preciso preencher um formulário disponível site da agência. Podem participar órgáos e entidades dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, representantes do mercado petrolífero, consumidores, segmentos técnicos e público interessado no tema.Os objetivos da tomada pública de contribuições são coletar dados, informações e evidências que contribuam para a elaboração de resolução sobre o período mínimo para o repasse ao consumidor dos reajustes dos preços dos combustíveis. Segundo a ANP, as contribuições recebidas serão consideradas públicas e estaráo disponíveis no portal da agência, preservando-se os dados sigilosos dos participantes.Impacto no transporteA política de precificação da Petrobras e o acúmulo de riscos no contexto internacional geraram uma volatilidade intensa no preço dos combustíveis, comprometendo o planejamento, a precificação e o fechamento de contratos das empresas, principalmente das transportadoras.O boletim Conjuntura do Transporte Macroeconomia, lançado nesta semana pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), traz uma análise sobre a política de preços e o impacto dela para o setor de transporte.Confira a íntegra do documento:< http://cms.cnt.org.br/Imagens%20CNT/Conjuntura%20do%20Transporte/Conjuntura%20do%20Transporte%20-%20Junho.pdf >http://cms.cnt.org.br/Imagens%20CNT/Conjuntura%20do%20Transporte/Conjuntura%20do%20Transporte%20-%20Junho.pdf Fonte: Agência CNT.

Detran.SP promove Copa dos Recursos Mais Incríveis da Lei Seca

Inspirado no Mundial, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran) vai lançar em suas redes sociais A Copa do Mundo dos Recursos Mais Incríveis da Lei Seca. Com muito bom humor, a competição convocará os internautas a escolher a argumentação mais impressionante já analisada e recusada! pelas Jaris de Alcoolemia.Serão posts quase diários no Facebook, em disputas sempre eliminatórias, de desculpas como a do motorista de Ribeiráo Preto que afirmou que se considerava inocente, pois não havia percebido que um amigo colocara cerveja com álcool na latinha de sua cerveja sem álcool. Ou a do cidadáo de Araraquara que disse não se lembrar de passar por nenhum exame que constatasse que estivesse alcoolizado. A primeira partida entrou no ar ontem (14/6), na páginA < http://www.facebook.com/detransp www.facebook.com/detransp De forma pioneira no país, o Detran.SP criou no fim de 2015 as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações (Jaris) de Alcoolemia, específicas para julgar recursos da Lei Seca. A iniciativa tornou mais ágil e rigorosa a avaliação. Dos 37 mil recursos já analisados, 97,7% foram indeferidos. Fonte: Detran SP.

Curiosidade: conheça a história da Rodovia Fernão Dias

Uma rodovia que move a economia de Minas Gerais e do país. A Fernão Dias, a BR-381, é a principal ligação entre Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP), mas mais do que isso, é uma rota que liga todo o Mercosul ao Nordeste do Brasil. Duplicada há 16 anos, a rodovia completa neste ano uma década sob concessão da iniciativa privada e impressiona pelos números.o G1 iniciou segunda-feira (11) a série de reportagens Asfaltar , que vai abordar os benefícios, as necessidades e os problemas das principais rodovias do Sul de Minas. Esta primeira reportagem, não poderia ser diferente, traz o histórico da principal estrada da região.Segundo dados oficiais, mais de 40% do que é produzido na economia do estado passa pela rodovia. Só de produção agrícola, são mais de 3 milhões de toneladas todos os anos. Pelo menos 25% dos mineiros moram ou trabalham nas cidades às margens da rodovia. A Fernão Dias sozinha é um mundo à  parte. Ela tem toda uma cultura de caminhoneiros, ela tem uma cultura gastron ômica muito forte, ela é um corredor de visualização de marketing fantástico. Os municípios precisam olhar a Fernão Dias como um canal de desenvolvimento, ela é um canal de desenvolvimento , diz Adriano Carvalho, secretário de desenvolvimento de Extrema, um dos municípios que mais aproveitaram a proximidade com a rodovia para crescer nos últimos anos.Dos 584 quilômetros que separam Belo Horizonte a São Paulo, cerca de 300 deles cortam o Sul de Minas. Pelo menos 17 cidades estão localizadas às margens da rodovia e seus moradores dependem diretamente dela para viajar, trabalhar, estudar, ter acesso médico e contato com os grandes centros. Mas para entender a importncia de uma rodovia como a Fernão Dias, é preciso voltar ao passado e fazer uma viagem pelo tempo.O Bandeirante Fernão DiasA Rodovia Fernão Dias recebeu esse nome em homenagem a Fernão Dias Paes Leme, um dos bandeirantes paulistas de maior renome, que viveu entre os anos de 1608 e 1681. Seus feitos o fizeram ficar conhecido como o Caçador de Esmeraldas . A principal referência ao bandeirante na rodovia fica em Pouso Alegre, em um monumento localizado próximo à  alça de acesso ao município. Mas, apesar do que se acredita, não foi Fernão Dias o único responsável pela abertura das trilhas que séculos depois resultariam na rodovia que conhecemos hoje. A Fernão Dias não começa com os bandeirantes necessariamente. Eu diria que a Fernão Dias começa com os índios. Porque já existia um roteiro, uma trilha traçada pelos índios e essa trilha foi usada pelos jesuítas e, posteriormente, pelos bandeirantes. Então eu diria que o início mesmo são as trilhas feitas pelos índios, que foram utilizadas principalmente pelos bandeirantes para ir atrás dos índios para conquistá-los , conta o professor de história da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), Alisson Eugênio.Apesar disso, conforme o professor, a importncia dos bandeirantes e de Fernão Dias para se chegar à  rodovia que conhecemos hoje é fundamental. Os bandeirantes têm uma importncia muito grande, porque a partir do momento em que eles conheceram essas trilhas e buscando índios no interior, no sertão, esses bandeirantes, mais conhecidos como sertanistas na época deles, conseguiram fazer uma expansão dessa trilha e a partir daí estabelecer alguns arraiais e depois a conquista das regiões de mineração. E ao longo tempo, esse traçado foi utilizado para desenvolver uma estrada muito mais ampla que chegou na conhecida Fernão Dias , explica o professor.A expedição de Fernão Dias Paes Leme pelas terras do Sul de Minas a partir de São Paulo começou no ano de 1674 e durou até 1681. Durante esse percurso, de sete anos, a comitiva chegou até a região onde hoje é Sabará (MG). Os pequenos arraiais usados como ponto de concentração e cultivo de alimentos para o abastecimento das tropas deram origem a cidades hoje existentes na região. O primeiro deles [foi] Ibituruna, na região do Baependi, que na língua indígena significa pouso bom, pouso alegre , daí o nome da cidade de Pouso Alegre. Depois criaram a cidade de Baependi, em homenagem à  região. Mas o primeiro arraial que virou depois município é de Ibituruna, criado em 1674, que tinha a função de servir como pouso, como parada desses sertanistas, desses bandeirantes. Ali eles produziam esses alimentos para se abastecerem, deixavam um grupo tomando conta, avançavam e esse grupo levava os mantimentos até eles e também voltava até essa região conhecida para se proteger, para se resguardar de ataques indígenas, para fazer o planejamento de novos avanços , explica o professor. 1952-1959 – A Visão de JK e o início da Fernão DiasMas foram três séculos depois, entre 1952 e 1959, que o caminho aberto pelos índios e depois expandido pelos bandeirantes, se modernizou. Conforme os registros históricos, o primeiro trajeto da Rodovia Fernão Dias foi concluído com Juscelino Kubistchek, ainda no período em que ele foi governador de Minas Gerais, entre 1951 e 1954. O trecho ligava parte de Minas Gerais ao Espírito Santo.Ainda segundo ele, como o governo de JK tinha um ideário desenvolvimentista, ele então vinculou o desenvolvimento à  construção de rodovias e então se lançou esse empreendimento. Jogue em Pin Up Casino online usando caça-níqueis licenciados das principais marcas https://casino-pin-up.com.br E para se cadastrar no site oficial você precisa preencher um formulário simples. … O portal de jogos Pin-up foi criado para os mais exigentes conhecedores de apostas desportivas e jogos de azar de diversos países. um momento em que o país expande as suas relações de trocas internas, comerciais. O país vinha se desenvolvendo, vinha em uma dinâmica econômica de crescimento muito acelerado, então era necessário realmente expandir as trocas, era importante expandir a malha rodoviária que existia muito precária, muito pequena, grande parte dela de terra e construir uma alternativa às ferrovias. E num momento histórico em que a indústria automobilística estava chegando ao país, ele vinculou a construção de rodovias à  ideia de progresso , explica Eugênio.A duplicação que durou mais de 10 anosNa década de 1990, a pista da Rodovia Fernão Dias, construída 40 anos atrás, era alvo de reclamações constantes dos motoristas, com muitos buracos e falta de acostamento. Além disso, chamava a atenção pelo alto índice de acidentes. Naquela época, a rodovia chegou a ser considerada a segunda mais perigosa do Brasil. Somente em 1992, mais de 300 pessoas morreram em 4 mil acidentes. O pior trecho era os 100 quilômetros que ficam entre Três Corações e Perdões, onde faltava sinalização, acostamento e sobrava buracos.A situação começou a mudar com a assinatura em 1993 de um convênio entre os então governadores de Minas Gerais, Hélio Garcia, e de São Paulo, Luiz Antônio Fleury, junto ao então presidente Itamar Franco, para a duplicação de 564 quilômetros da rodovia entre Belo Horizonte e São Paulo. Na época, a obra foi orçada em 10 trilhões de cruzeiros.A obra, no entanto, foi interrompida por várias vezes durante a década de 1990. Inúmeros trechos foram inaugurados em 2002 e 2003, mas a obra só foi completamente entregue em 2005. Ao todo, três presidentes passaram pelo Planalto até que as obras de duplicação fossem concluídas, com custo estimado de R$ 300 milhões. Fonte: G1.