A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) lançou na última quarta-feira (16) o credenciamento do Sindisan para realizar os procedimentos de solicitação do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga – RNTRC. A Agência estabeleceu esta parceria para ampliar para quase 150 postos o número de locais ao longo do território nacional credenciados a receber as solicitações de registro. O objetivo é facilitar o seu acesso, que ocorrerá no período de 14 de junho a 31 de dezembro de 2004. Informações pelo telefone (13) 3219-4745 (Sindisan) ou 0800.610300 (ANTT – www.antt.v.br).
Autor: SINDISAN
Consórcio Mercabenco contempla transportadora de Santos
O Plano SETCESP para Aquisição de Frota, consórcio que tem parceria com o Sindisan (firmado em 28 de abril), contemplou na última terça-feira (8), por meio de lance, a Decisão Transportes, de Santos. Na assembléia foi realizado o sorteio de uma carta de crédito e mais três lances. A parceria Mercabenco e SETCESP já tem mais de 180 participantes, tendo contemplado cartas de crédito suficientes para a compra de mais de 20 caminhões, em apenas três meses de existência. O Plano oferece baixa taxa de administração, a utilização do usado como lance (que será retirado apenas no momento em que o empresário estiver com o caminhão novo), comodidade, segurança, possibilidade de planejamento e de compra de qualquer bem com o uso da carta crédito. A próxima assembléia do Plano está marcada para o dia 12 de julho. Os interessados podem entrar em contato com o Mercabenco pelo telefone (11) 3065-2231.
Sindisan – Eleições 2004
O Sindisan convoca suas associadas para as Eleições 2004 que acontecem dias 7, 8 e 9 de junho, na sede da entidade. As associadas podem votar das 9 às 18 horas, á Rua D. Pedro II, 89, Santos.
Trabalhadores do setor recebem 5% de reajuste
Trabalhadores rodoviários do transporte de cargas e secas aprovaram a contraproposta das empresas do setor de conceder 5% de reajuste salarial a partir deste mês, mais o PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de R$ 260,00, em duas parcelas de R$ 130,00 (nos meses de setembro de 2004 e março de 2005). A decisão foi tomada em assembléia realizada na última sexta-feira (21), na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Santos e região. Cerca de 2 mil empregados serão beneficiados.
Sindisan reúne hoje transportadoras e terminais
Prejuízos financeiros aos transportadores e ocasionamento de problemas físicos aos caminhoneiros. Estas são algumas das consequências que vem trazendo o sistema antilogástico aplicado pelos terminais alfandegados. Cansadas de ficar com seus caminhões parados até 48 horas aguardando para descarregar, sem que haja soluções internas por parte dos terminais, as empresas de transporte da Baixada Santista estaráo reunidas hoje, dia 24, para discutir o assunto, expondo problemas e propondo soluções. O encontro, terá início às 17 horas e será realizado no auditório do Sindisan, à Rua Dom Pedro II, 89, Centro, Santos.
O “x” do problema
A necessidade de um estacionamento para caminhões na região portuária é um reflexo do aumento da circulação de veículos de carga pesada no cais santista. Os constantes recordes na produção de gráos que o Brasil vem conquistando ocasionaram uma maior movimentação dos modais do transporte devido, obviamente, ao aumento das exportações destes gráos. Com estes índices, o Porto de Santos, o maior da América Latina, se tornou o principal pólo de escoamento dos produtos do Brasil. Mas a região da Baixada Santista, ao longo dos últimos anos, não foi preparada com uma infra-estrutura adequada para suportar este impacto. Empresários que atuam no setor atribuem as consequências atuais á falta de investimentos e incentivos dos vernos Federal e Estadual. A falta de infra-estrutura no Porto de Santos não é o único gargalo que provoca os congestionamentos na região. Os transtornos registrados na área portuária fazem parte de várias falhas do processo logístico, desde a armazenagem. As coisas são muito mais complexas do que se imagina e começam bem antes de a carga chegar aqui na Cidade. O problema não se origina em nossas vias, mas se agrava aqui por diversos fatores”, explica o vice-presidente do Sindisan, Vicente Aparácio Moncho. Ele exemplifica com o que acontece com os produtores de gráos que, por não contarem com silos, que permitiriam o armazenamento da carga até o momento adequado para embarque, enviam a safra agrícola para exportação após a colheita. “Eles transformam os caminhões e trens em armazéns. Se a logística começasse lá na produção, haveria um maior equilíbrio na hora de embarcar. As cargas chegariam ao Porto de Santos conforme a demanda. A bomba estoura aqui por falta de planejamento”, ressalta Moncho. “Outro obstáculo que contribui para a efetiva desordem no cais santista é o das péssimas condições das estradas em todo o Brasil”, acrescenta. A carência de uma logística eficiente tem provocado congestionamentos desastrosos em todo o complexo portuário. Desde o início deste ano, foram constatadas paralisantes no tráfego quase que diariamente. Em 1º de março, o enguicho de um trem na altura do Valon, ocasionou um congestionamento nos dois sentidos (Santos/São Paulo e São Paulo/Santos) que se estendeu até na Alemoa. O trecho que os veículos geralmente percorrem em até 20 minutos se transformou em um lon desafio que durou mais de três horas. Os carros e caminhões ficaram parados sem ter alternativas para sair do congestionamento.
Como tudo começou
O uso da área da RFFSA para o estacionamento de caminhões é defendido desde 1997. Na época, foi criado o Grupo de Logística Terrestre da Baixada Santista, uma conquista de representantes do Sindisan, que previam uma superlotação de caminhões na Cidade desde a década de 80, Companhia de Engenharia de Trânsito (CET-Santos) e demais lideranças do transporte. O GLTBS tinha o objetivo de criar projetos para solucionar e abrigar os caminhões que chegam a Santos. Posteriormente, ao Grupo, foram integradas a DERSA, CODESP e Prefeituras de Guarujá e Cubatão. Desde então, o assunto vem sendo debatido, exaustivamente, entre as lideranças da região. “Essa é uma luta antiga de transportadores. Há 20 anos estamos cobrando uma iniciativa das autoridades diante do problema dos congestionamentos” explica Rocha. “Com muita antecedência prevêmos que este caos iria acontecer, mas parece que só para os vernantes estão olhando o caso com seriedade. Desta vez acho que vamos conseguir concretizar nossos esforços “, ressalta.
desapropriar o terreno na Alemoa
Mesmo depois de o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, ter se comprometido trabalhar para desapropriar o terreno na Alemoa, a área deverá estar pronta para abrigar os caminhões em meados de 2005. “Existe a necessidade de se fazer um aterro e para isso é preciso obter licença ambiental, o que demora. Portanto, não podemos contar com o estacionamento para quem vem descarregar a safra de soja e outros produtos este ano”, afirma o presidente do Sindisan, Marcelo Marques da Rocha. Para diminuir os transtornos, a Codesp está fazendo reformas nas vias do cais. A Autoridade Portuária pretende ainda demolir o Armazém 1 para que os caminhões que seguem pela Rua Cristiano Otoni possam entrar á direita sem ter que cruzar a linha férrea. A medida terá de ser aprovada pelo Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos (Condephasa) e pela CET.
Recapitulando os fatos 1997
Criado o Grupo de Logística Terrestre da Baixada Santista (GLTBS), constituído por representantes do Sindisan, Companhia de Engenharia de Trânsito (CET-Santos) e integrado pela DERSA, CODESP e Prefeituras de Guarujá e Cubatão. Medidas Provisórias prevém privatização de terrenos da RFFSA. Prefeitura Municipal de Santos (PMS) oficia ao MT manifestando interesse pelo terreno da Alemoa para pátio de caminhões. A necessidade da implantação de um sistema de estacionamento para caminhões destinados ao Porto de Santos, destacando-se no que deverá ser implantado em terreno da RFFSA na Alemoa, é apontada no relatório final do GLTBS. PMS pede audiência com o Ministro dos Transportes para tratar do terreno da RFFSA na Alemoa.
GLTBS se reúne, por convocação da PMS
GLTBS se reúne, por convocação da PMS, e destaca a importncia da implantação do estacionamento na Alemoa. Composto pelo Ministério dos Transportes, CODESP, Secretaria Estadual de Transportes e Prefeituras de Santos e Guarujá, é criado o Grupo de Trabalh