Venda de caminhões cresce 85% em junho

A venda de caminhões novos no Brasil cresceu 85% em junho em relação a maio. No mês passado, foram emplacados 8.762 caminhões novos no País, ante 4.736 em maio. Os dados são da Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionárias de veículos. Confira o ranking por modelo abaixo.
Embora os números sejam muito positivos, é preciso cautela. Presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior lembra que o aumento reflete, em parte, vendas feitas em maio, quando os Detrans de vários Estados estavam fechados.
Ainda assim, o executivo está otimista. “Os resultados só não foram melhores porque as montadoras estão retomando a produção, mas em ritmo menor”. De acordo dom ele, as concessionárias de caminhões já têm entregas previstas para os meses de setembro e outubro.
Venda de caminhões recua 19,7% em 2020
No acumulado do ano, a venda de caminhões novos caiu 19,71%. De janeiro a junho de 2020 foram vendidas 37.629 unidades. No mesmo período de 2019 os emplacamentos somaram 46.865 veículos.
No ranking por marca, a Mercedes-Benz liderou as vendas de caminhões no primeiro semestre de 2020. A marca alemã obteve 37,7% de participação de mercado. O segundo lugar ficou com a Volkswagen, com 25,62%. Depois vêm Volvo (18,47%), Scania (9,63%), Iveco (4,82%), DAF (4,60%) e MAN (2,69%).
Por segmento, os pesados mantém a liderança das vendas, com 49,77% de participação. Em seguida aparecem os semipesados (26,38%), leves (11,49%), médios (8,10%) e semi-leves (5,81%).
A linha FH da Volvo permanece no topo do ranking de emplacamentos do País. A marca tem dois modelos na lista dos dez mais: os cavalos-mecânicos FH 540 e FH 460. No total, a dupla soma 4.439 unidades vendidas.
Venda de caminhões em junho e no acumulado de 2020
MARCA/MODELO JUN. ACUM.
1º VOLVO FH 540 614 2.655
2º VOLKSWAGEN 11.180 551 2.004
3º VOLVO FH 460 327 1.784
4º DAF XF105 432 1.628
5º VOLKSWAGEN 24.280 340 1.541
6º SCANIA R450 403 1.378
7º VOLKSWAGEN 9.170 270 1.275
8º MERCEDES-BENZ ACTROS 2651 305 1.126
9º MERCEDES-BENZ ATEGO 2426 245 1.037
10º MERCEDES-BENZ ACCELO 815 188 1.010

Os dez caminhões pesados mais vendidos
MARCA/MODELO JUN. ACUM.
1º VOLVO FH 540 614 2.655
2º VOLVO FH 460 327 1.784
3º DAF XF105 432 1.628
4º SCANIA R450 403 1.378
5º MERCEDES-BENZ ACTROS 2651 305 1.126
6º SCANIA R500 210 851
7º MERCEDES-BENZ AXOR 3344 123 819
8º MERCEDES-BENZ AXOR 2544 184 620
9º MERCEDES-BENZ ACTROS 2546 180 616
10º MAN TGX 28.440 195 573

Os dez caminhões semipesados mais vendidos
MARCA/MODELO JUN. ACUM.
1º VOLKSWAGEN 24.280 340 1.541
2º MERCEDES-BENZ ATEGO 2426 245 1.037
3º MERCEDES-BENZ ATEGO 1719 163 977
4º VOLVO VM 270 187 862
5º VOLKSWAGEN 17.190 96 464
6º VOLKSWAGEN 26.280 105 441
7º MERCEDES-BENZ ATEGO 2430 92 386
8º MERCEDES-BENZ ATEGO 3030 56 386
9º VOLKSWAGEN 31.280 104 380
10º VOLKSWAGEN 17.230 114 372

Os dez caminhões médios mais vendidos
MARCA/MODELO JUN. ACUM.
1º VOLKSWAGEN 11.180 551 2.004
2º MERCEDES-BENZ ATEGO 1419 97 305
3º VOLKSWAGEN 13.180 55 215
4º VOLKSWAGEN 14.190 71 204
5º MERCEDES-BENZ ACCELO 1316 25 187
6º VOLKSWAGEN 13.190 25 164
7º IVECO TECTOR 11-190 39 153
8º FORD CARGO 1119 3 25
9º MERCEDES-BENZ 1418 4 24
10º FORD CARGO 1419 3 5

Os dez caminhões leves mais vendidos
MARCA/MODELO JUN. ACUM.
1º VOLKSWAGEN 9.170 270 1.275
2º MERCEDES-BENZ ACCELO 815 188 1010
3º MERCEDES-BENZ ACCELO 1016 241 978
4º IVECO TECTOR 9-190 33 167
5º IVECO DAILY 70C17 9 101
6º VOLKSWAGEN 9.160 23 72
7º FORD CARGO 816 5 66
8º HYUNDAI HD 80 14 66
9º FORD F-4000 3 63
10º MERCEDES-BENZ ACCELO 915 15 34

Os dez caminhões semi-leves mais vendidos
MARCA/MODELO JUN. ACUM.
1º MERCEDES-BENZ SPRINTER 415 22 612
2º MERCEDES-BENZ SPRINTER 416 160 468
3º VOLKSWAGEN 6.160 58 224
4º MERCEDES-BENZ SPRINTER 515 4 170
5º MERCEDES-BENZ SPRINTER 516 45 155
6º IVECO DAILY 55C17 9 53
7º IVECO DAILY 45-170 21 34
8º IVECO DAILY 65-170 17 26
9º FORD F-350 2 21
10ºMERCEDES-BENZ SPRINTER 316 6 18
Fonte: Estradão/ Estadão. Confira a íntegra em: https://estradao.estadao.com.br/caminhoes/venda-de-caminhoes-cresce-85-junho/

Covid-19: ANS torna obrigatória cobertura de teste por planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu incluir, no rol de procedimentos obrigatórios a serem atendidos por planos de saúde, os testes para confirmação de infecção pelo novo coronavírus, que causa a covid-19. A Resolução Normativa 458, de 2020, que inclui os exames laboratoriais, foi publicada no último dia 29 no Diário Oficial da União.
As pesquisas de anticorpos IgA, IgC ou IgM serão obrigatórias para os planos de saúde nas segmentações ambulatorial, hospitalar (com ou sem obstetrícia) e referência, nos casos em que o paciente apresente ou tenha apresentado alguns quadros clínicos.
Entre esses quadros clínicos estão gripe com quadro respiratório agudo (com febre, tosse, dor de garanta, coriza ou dificuldade respiratória) e síndrome respiratória aguda grave (dificuldade para respirar, pressão persistente no tórax, saturação de oxigênio menor que 95% em ar ambiente ou coloração azulada nos lábios e rosto).
A inclusão dos exames no rol de procedimentos obrigatórios para planos de saúde foi tomada em reunião colegiada da ANS na semana passada, em cumprimento a uma decisão judicial. Fonte: Agência Brasil.

Nova Entrada de Santos: pontilhão começa a ser pavimentado após ampliação

O alargamento do pontilhão do Rio Lenheiros, no Saboó, está concluído. A estrutura passa embaixo das quatro pistas da Avenida Martins Fontes e é considerada uma das obras importantes para o combate às enchentes, uma das intervenções do Programa Nova Entrada de Santos.
Originalmente, o pontilhão subterrâneo media 7 metros de largura e 2 metros de profundidade. Agora, está medindo 11×3 metros na pista 1 (local) e, nas pistas de 2 a 4 (centrais e paralela ao muro da ferrovia), 14×3 metros. “O aumento do pontilhão ajudará na captação das águas pluviais”, destacou o engenheiro da Terracom, Leandro Firmino Araujo dos Santos. “Nas últimas semanas, vencemos desafios importantes desse serviço. Realizamos a concretagem das vigas de apoio, cobrimos com as lajes alveolares e concretamos essas lajes do pontilhão para chegarmos na pavimentação”, explicou Firmino.
Localizado na lateral do Conjunto Mário Covas (entre a Travessa Dois e a Rua Flamínio Levy), o pontilhão também facilitará a limpeza e a remoção da lama que será feita de forma mais fácil e ágil, evitando o bloqueio das estruturas para a passagem das águas. “A Prefeitura finalizou a sua parte nesse trabalho e é fundamental a continuidade da obra pelo Governo Federal, através da MRS, passando por baixo das linhas férreas até a margem do rio”, afirmou o gestor do Programa Nova Entrada de Santos, arquiteto Wagner Ramos.
COMPROMISSO
As águas do Lenheiros e o escoamento das chuvas precisam ter a mesma vazão pelas tubulações dos dois lados do muro da linha férrea, que separa a avenida da ferrovia. O Governo Federal firmou compromisso da MRS Logística com investimento de cerca de R$ 20 milhões em drenagem sob a linha férrea junto ao Rio Lenheiros.
Pistas centrais da Avenida Martins Fontes são pavimentadas
As duas pistas centrais da Avenida Martins Fontes estão sendo pavimentadas. Na manhã desta terça-feira (30), um trecho de 160 metros de extensão da via recebeu a segunda camada de asfalto. Cerca de 280 toneladas de pavimento foram utilizadas nesse serviço, o equivalente a dez caminhões basculantes.
Na pista 3, as equipes da Terracom realizaram a aplicação da camada final de asfalto. Já na pista 2, os trabalhadores realizaram o serviço de fresagem. Na sequência, será feita a aplicação de uma espécie de cola para a imprimação do asfalto. “Esse produto tem a função de permitir condições de aderência entre o asfalto e o piso fresado”, explicou o engenheiro da Terracom, Firmino.
Após a pavimentação, as pistas ficam prontas para receberem a sinalização de trânsito no solo. Fonte: Prefeitura de Santos.

WhatsApp é o novo canal de comunicação da ANTT

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) disponibilizou mais um canal de atendimento à sociedade. Agora, a Ouvidoria da ANTT contará com o aplicativo WhatsApp para receber denúncias, elogios, sugestões, reclamações, pedidos de informação e outras solicitações. O serviço passa a funcionar a partir de hoje (23/6), por meio do número 61-99688.4306.
O atendimento será semelhante ao dos demais canais de comunicação da Ouvidoria: telefone 166, e-mail, Fale Conosco, chat e pessoalmente. Como no atendimento on-line (chat), os textos serão lidos e respondidos em tempo real pelos atendentes. As demandas que não tiverem respostas imediatas serão encaminhadas para as áreas técnicas competentes e, assim que retornarem à Ouvidoria, serão respondidas e enviadas para o cidadão. É importante ressaltar que mensagens de áudio não vão ser aceitas, apenas de texto. No entanto, anexos podem ser inseridos nos protocolos.
A ANTT avança na melhoria dos canais de comunicação, ampliando e modernizando as possibilidades de interação com a sociedade, como ressalta o ouvidor da Agência, Caio Nogueira: “Nosso objetivo é ampliar e facilitar o acesso à Ouvidoria, que atua como unidade de intermediação entre a agência e a sociedade. A implantação do Whatsapp atende ao anseio de uma parcela do público do setor regulado, como, por exemplo, os caminhoneiros”.
O atendimento continuará acontecendo de segunda-feira a sábado, das 8h às 20h. Para mais informações, acesse o site neste endereço.
SERVIÇO:
Site e chat online: www.antt.gov.br, na aba Fale Conosco
WhatsApp: (61) 99688-4306 (de segunda-feira a sábado, das 8h às 20h)
E-mail: ouvidoria@antt.gov.br
Telefone gratuito: 166
Endereço: Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT Setor de Clubes Esportivos Sul – SCES, lote 10, trecho 03, Projeto Orla Polo 8 CEP: 70200-003 – Brasília / DF
Fonte: Ascom/ ANTT.

Situação dos transportadores é crítica após três meses de pandemia

Após três meses de pandemia da covid-19 no Brasil, as transportadoras encontram-se em situação crítica. Só em maio, terceiro mês da crise, 80,6% das empresas de transporte apresentaram queda de demanda, sendo que quase dois terços delas (61,2%) indicaram que essa retração foi significativa. É o que revela a terceira rodada da Pesquisa de Impacto no Transporte – Covid-19, divulgada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) nesta quinta-feira (18). Foram ouvidas 619 empresas de cargas e de passageiros de todos os modais de transporte entre os dias 5 e 10 de junho.
De acordo com o levantamento, 74,8% dos transportadores estimam impactos negativos da crise nos seus negócios por mais de quatro meses. Diante da queda abrupta de demanda, 63,8% dos entrevistados declararam que estão com sua capacidade de pagamento comprometida – de financiamentos, folha de pagamentos, tributos e fornecedores –, sendo que, para 34,1%, a capacidade está muito comprometida. Além disso, 27,0% informaram que conseguem operar por, no máximo, mais um mês sem apoio financeiro; e 18,3% já precisaram recorrer a empréstimos.
O presidente da CNT, Vander Costa, avalia que esses resultados atestam a continuidade dos efeitos da profunda crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Ele também chama atenção para as dificuldades enfrentadas pelas empresas do setor para encontrar mecanismos efetivos a fim de reduzir os impactos negativos. “Esse cenário demonstra, de maneira prática, que as ações anunciadas pelos governos (federal, estaduais e municipais) para apoiar o setor, durante a crise da covid-19, ainda não chegaram às empresas e não representaram o socorro emergencial necessário”, diz.
Vander Costa ressalta, porém, que o sucesso das ações e das estratégias visando à retomada da economia no período pós-pandemia passam, necessariamente, pelo apoio consistente às empresas de transporte de cargas e passageiros do Brasil.
Crédito limitado
Na linha das dificuldades com as quais as empresas têm se deparado, 42,2% das entrevistadas afirmam que buscaram crédito desde o início da pandemia; e, dessas, 44,8% tiveram a solicitação de crédito para capital de giro negada.
Nesse sentido, para 49,1% dos transportadores, a principal medida a ser adotada pelo Poder Público para amenizar a atual crise seria a isenção de tributos federais durante a pandemia. Já 47,8% destacaram a necessidade da disponibilização de crédito com carência estendida e taxas de juros reduzidas, desde que as condições do financiamento sejam adequadas à realidade das empresas.
Utilização da MP n.º 936
Com dificuldades de acessar crédito, as empresas se viram obrigadas a lançar mão de medidas de ajuste nas relações de trabalho – previstas na medida provisória n.º 936. Das transportadoras entrevistadas, até maio, 45,6% já adotaram a suspensão temporária do contrato de trabalho; e 42,2% aplicaram redução proporcional de carga horária e salários. Além disso, 38,1% dos transportadores efetuaram demissões em virtude da pandemia; e a expectativa é haver novas demissões nos próximos 30 dias.
Alguns números da terceira rodada da Pesquisa de Impacto no Transporte – Covid-19
– 80,6% dos transportadores tiveram redução de demanda em maio
– 64,6% das empresas de transporte sofreram queda do faturamento em maio
– 74,8% dos transportadores estimam impactos negativos da crise por mais de quatro meses
– 34,1% das empresas de transporte estão com a capacidade de pagamento muito comprometida
– 42,2% dos transportadores buscaram crédito desde o início da pandemia; e, desses, 44,8% tiveram a solicitação de crédito para capital de giro negada
– 45,6% dos transportadores já adotaram a suspensão temporária do contrato de trabalho
– 43,9% já aplicaram redução proporcional de carga horária e salários
– 38,1% das empresas de transporte precisaram efetuar demissões
Fonte: Agência CNT. Confira a íntegra em: https://www.cnt.org.br/agencia-cnt/situacao-transportadores-critica-tres-meses-de-pandemia

Receita líquida da SPA cresce 4,5% no 1º trimestre

A Santos Port Authority (SPA), responsável por administrar o Porto de Santos, registrou receita líquida de R$ 246,3 milhões no primeiro trimestre, alta de 4,5% na base anual. O desempenho foi impulsionado pelo aumento de 3,9% na movimentação de cargas no complexo santista, que atingiu 31,6 milhões de toneladas no período, refletindo a robustez do agronegócio nacional, que demonstrou força apesar da pandemia de covid-19.
O esforço da Companhia em reduzir custos e aumentar o faturamento, em busca da sustentabilidade econômico-financeira, resultou em um lucro bruto de R$ 163,6 milhões no trimestre, alta de 9,9% sobre o mesmo intervalo de 2019. Tal desempenho significou um avanço de 3,3 pontos percentuais da margem bruta, para 66,4%.
A linha das despesas administrativas também apresentou melhora, com retração de 7,6%, para R$ 45,5 milhões, em decorrência das diversas ações implementadas para racionalização dos gastos da SPA, sobretudo via renegociações e revisões de contratos com terceiros. Com isso, a rubrica passou a representar 18,5% da receita líquida no trimestre ante 20,9% verificado no mesmo período de 2019.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), ajustado pelas provisões com os desembolsos do Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV) e demais provisões, atingiu R$ 109,5 milhões, 1,2% inferior sobre o primeiro trimestre do exercício anterior. Sem o efeito do reconhecimento das despesas atuariais do fundo de pensão complementar dos trabalhadores, o Portus, no valor de R$ 19,9 milhões, o Ebitda teria crescido 16,8%. Em 2019, a despesa com o Portus só foi reconhecida no último trimestre e, mesmo assim, cumulativamente.
“Lastro é o que a SPA está construindo para atravessar com menor turbulência um ano bastante desafiador. O bom trimestre reflete os esforços para melhoria da eficiência operacional do Porto de Santos e fortalece a Companhia para enfrentar os impactos previstos para o ano de 2020. Além das incertezas advindas da pandemia de covid-19, teremos eventos importantes esse ano que não tivemos em 2019, como o PIDV e as despesas com dragagem a partir do segundo trimestre. São iniciativas positivas para tornar a Companhia mais sustentável e o Porto mais eficiente, mas demandarão um esforço adicional de caixa e consequente reequilíbrio econômico-financeiro”, afirma o diretor de Administração e Finanças da SPA, Marcus Mingoni.
Entre os eventos subsequentes ao trimestre, dois foram especialmente relevantes. O primeiro, a contratação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pelo Ministério da Infraestrutura (Minfra) para realização dos estudos de desestatização da Autoridade Portuária, publicada no Diário Oficial da União (DOU) em maio. O objetivo é estudar o melhor modelo para garantir que o setor privado participe dessa gestão, assegurando um aumento de eficiência no maior complexo portuário da América Latina e possibilitando que sejam realizados os investimentos necessários para modernização e ampliação da capacidade logística.
O segundo evento foi o PIDV, cujo prazo para adesão dos funcionários elegíveis terminou em 20 de abril, com um total de 209 colaboradores sendo beneficiados pelo programa. Apesar de pressionar as despesas em um primeiro momento, essa medida viabilizará significativa economia de despesas com pessoal, principalmente a partir do último trimestre desse ano. Fonte: SPA. Confira o documento completo no link http://www.portodesantos.com.br/acesso-a-informacao/institucional/release-de-resultados-financeiros/

Prefeitos contestam classificação da BS em plano estadual de retomada econômica

O Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb) decidiu contestar a classificação da região como “bandeira vermelha” no Plano São Paulo, apresentado nesta quarta-feira (27) pelo governo estadual como diretriz para a retomada econômica dos municípios paulistas. Uma resposta à reivindicação deve ser dada pelo Estado até esta quinta-feira (28).
A medida foi tomada após videoconferência entre os nove prefeitos locais. A ideia deles é que a região passe à “bandeira laranja”, o que permitiria a reabertura gradual de algumas atividades comerciais já na próxima segunda-feira (1º).
Para discussão do tema, o prefeito de Santos e presidente do Condesb, Paulo Alexandre Barbosa, participou de outra reunião por videoconferência na noite desta quarta-feira, com representantes do Estado.
Pelo programa estadual, a região poderá iniciar a flexibilização da quarentena somente na segunda quinzena de junho. “Discordamos dos critérios adotados pelo governo do Estado. Os números apontados não reproduzem a realidade da Baixada Santista. Para estar na zona vermelha, teríamos que ter menos de três leitos de UTI por 100 mil habitantes, mas temos mais de 15. Números de casos e óbitos confirmados também não nos enquadram nessa fase”, argumenta Barbosa.
“Estamos dialogando com o Estado e pleiteando uma revisão desse estudo, com correção desses equívocos”, diz o prefeito santista, expondo uma possível razão para distorções. “Temos um dos maiores percentuais de testagem do Brasil. Não se pode punir os municípios que fazem o trabalho correto. À medida que testamos, temos mais casos e óbitos confirmados”.
Ele garante que, caso a situação da região seja reclassificada pelo Estado, a reabertura das atividades econômicas ocorrerá de forma segura para toda a população. “Será uma flexibilização com responsabilidade e critério, seguindo normas sanitárias para uma retomada consciente”.
PLANO SÃO PAULO
Com início no dia 1º de junho, o Plano São Paulo possui as fases identificadas pelas bandeiras vermelha (primeira), laranja (segunda), amarela (terceira), verde (quarta) e azul (quinta), sendo que a inicial mantém todas as restrições atuais e a última libera todas as atividades. As áreas de transporte e educação não constam na tabela de reabertura porque, segundo o governo estadual, ainda estão sob avaliação dos possíveis impactos.
REGRAS MANTIDAS
Em todo o período de reabertura econômica, continuarão valendo as obrigatoriedades do uso de máscara facial e do distanciamento entre as pessoas nos locais públicos, além das regras de higiene, como disponibilização de álcool em gel nos estabelecimentos.
FASE LARANJA
Centros comerciais (incluindo shoppings), comércio varejista, escritórios, concessionárias de veículos e serviços imobiliários constam na lista das primeiras atividades retomadas “com restrições” assim que o município passar da bandeira vermelha para a laranja.
Conheça aqui o plano: https://www.santos.sp.gov.br/?q=hotsite/plano-de-retomada-economica
Fonte: Prefeitura de Santos.

Pesquisa da NTC&Logística aponta leve queda na demanda pelo TRC

A demanda por transportes rodoviários de cargas no Brasil terminou a última semana praticamente estável, com um leve recuo de 0,05 ponto percentual em relação à semana anterior, indicou pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Departamento de Custos Operacionais (DECOPE) da NTC&Logística.
Segundo o levantamento da associação de empresas do setor, a demanda atingiu no período uma queda de 41,28% em comparação com os níveis registrados antes da pandemia de coronavírus. Na semana anterior, quando houve a primeira piora após três semanas de resultados positivos, a queda na demanda geral era de 41,23%.
A sondagem da NTC&Logística vêm verificando a demanda pelos transportes desde março, quando a crise sanitária e econômica começou a se agravar.
O pior resultado até agora ocorreu em meados de abril, quando o índice atingiu queda de 44,8% na comparação com os níveis pré-pandemia.
Apesar de a demanda não ter registrado recuo abrupto ao longo da última semana, o percentual de empresas com queda de faturamento no período avançou e atingiu 94%, o maior nível desde o início das pesquisas, acrescentou o DECOPE.
Para cargas fracionadas, que contêm pequenos volumes, a sondagem mostrou uma piora de cerca de 1,3 ponto na comparação semanal, com a queda alcançando a marca de 41,34%.
Já para cargas lotação, que ocupam toda a capacidade dos veículos e são utilizadas principalmente nas áreas industriais e agrícolas, a retração atingiu 41,27%, uma leve melhora de 0,7 ponto em relação à semana anterior.
“O impacto da crise já vem sendo sentido pelas empresas desde o início, e continua sendo muito grande, prejudicando a saúde financeira das empresas e suas estruturas como um todo. Estamos trabalhando para manter o funcionamento de forma adequada dentro das condições impostas pelo momento, dando atenção primordial ao abastecimento da sociedade e mantendo todos os cuidados necessários” destacou Francisco Pelucio, presidente da NTC&Logística.
A entidade continuará acompanhado o impacto da crise no setor e divulgando informações através de pesquisas e comunicados.
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Fonte: NTC&Logística.

CNT discute com BNDES medidas econômicas para o transporte durante pandemia

Em reunião realizada nessa quarta-feira (20), via videoconferência, o presidente da CNT, Vander Costa, e o presidente do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), Gustavo Montezano, discutiram medidas econômicas para o setor transportador visando ao enfrentamento à crise provocada pelo novo coronavírus. Na ocasião, foi solicitado ao BNDES que estruture um programa setorial para socorrer o transporte de passageiros, rodoviário e metroviário, nos moldes do que já ocorre com os setores aéreo e elétrico.
Segundo Vander Costa, a situação desse segmento – que já convivia com queda no número de passageiros – é bastante preocupante. Em abril, 182 sistemas registravam paralisação total. A NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos) informa que a retração da demanda trouxe prejuízos que podem chegar à marca de R$ 2,5 bilhões por mês (dados da NTU).
Entre os pontos discutidos, foi abordada a necessidade de prorrogar o prazo final dos contratos de financiamento incluídos no programa emergencial de refinanciamento do BNDES, para impedir a majoração excessiva das parcelas quando do retorno dos pagamentos. Além disso, falou-se da ampliação da linha de crédito do BNDES para financiamento da folha de pagamento, de modo a incluir empresas com faturamento entre R$ 10 milhões e R$ 300 milhões.
O presidente Vander Costa reconheceu a importância das medidas já adotadas pelo BNDES para reduzir os impactos da crise e falou da necessidade de medidas mais específicas ao setor transportador: “É fundamental que essas medidas sejam aplicadas ao maior número possível de empresas, inclusive àquelas de médio porte, que têm grande participação na atividade econômica nacional”. Na oportunidade, foram apresentados os resultados das pesquisas da CNT sobre o impacto da covid-19 no transporte.
O presidente do BNDES se comprometeu a avaliar as demandas apresentadas pela CNT e afirmou que estão sendo desenvolvidas novas medidas que poderão ajudar os transportadores, como a criação de um fundo garantidor dos financiamentos de pequenas e médias empresas e a implementação de linhas de financiamento de cadeias produtivas. Ele destacou ainda que o BNDES tem mantido contato regular com as entidades do setor, buscando um alinhamento em relação às necessidades do transporte.
Fonte: CNT.

Porto de Santos bate novos recordes em abril

O mês de abril registrou a maior movimentação mensal de cargas da história do Porto de Santos. Foram 13,4 milhões de toneladas de carga movimentadas, número que supera em 5% o recorde anterior (12,8 milhões de toneladas, em outubro de 2019) e em 26,8% o registrado no mesmo mês do ano passado (10,6 milhões de toneladas). No acumulado do exercício, a movimentação chegou a 45 milhões de toneladas, avanço de 9,8% na base anual e de 5,5% sobre o recorde registrado anteriormente (42,7 milhões de toneladas, em 2018). Os números foram compilados pela Gerência de Tarifas e Estatísticas da Santos Port Authority (SPA).
A operação de contêineres, onde são embarcadas as cargas de maior valor agregado, também cresceu, a despeito do período de retração econômica. Em abril, apresentou alta de 8,6%, para 358,6 mil TEU (unidade padrão de contêiner de 20 pés). No acumulado do ano, o crescimento foi de 13,6% sobre janeiro-abril de 2019, para 1,5 milhão de TEU.
“Os números revelam que o Porto de Santos ainda não foi afetado pela crise, mas a tendência é que esse cenário mude e os próximos meses acusem os efeitos da covid-19 em alguns fluxos de carga. De toda forma, os bons resultados nestes primeiros meses tendem a compensar desempenhos menos positivos até o fim do ano”, afirma o presidente da SPA, Fernando Biral.
Os embarques pelo Porto de Santos no mês atingiram 9,7 milhões de toneladas, alta de 32,6%. O destaque foi a soja em grãos, que teve recorde de 4,6 milhões de toneladas, número 68% acima do resultado de abril do ano passado. Em segundo ficou o açúcar, com 1,10 milhão de toneladas, com alta de 24%, o melhor resultado para o mês desde 2014.
Nos desembarques, abril registrou 3,72 milhões de toneladas, avanço de 13,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.
As atracações de navios no Porto de Santos no mês de abril somaram 420, crescimento de 9,7% em relação ao mesmo mês de 2019 (383). No ano, foram 30 atracações a mais (1.593 a 1.563), resultado 1,9% maior. Fonte: Autoridade Portuária de Santos.