Obras na entrada de Santos causam intervenção na Avenida Martins Fontes

O trânsito na Avenida Martins Fontes, no Saboó, em Santos, passa por uma intervenção a partir desta segunda-feira (1). De acordo com a Prefeitura, serão removidos os postes entre as pistas 2 e 3, mas não haverá comprometimento da iluminação, que será garantida com estruturas provisórias, já colocadas, no canteiro entre as pistas 1 e 2 da via. A medida faz parte das intervenções do Programa Nova Entrada de Santos.
Na confluência das avenidas Nossa Senhora de Fátima e Martins Fontes é construído o viaduto da entrada da Cidade, que terá 395 metros somando-se as rampas de acesso de 80 metros cada, nas duas avenidas. Ainda na Martins Fontes ocorre o remanejamento de adutora da Sabesp na pista 4 e está sendo implantada nova galeria de drenagem, a partir da Rua Caraguatatuba.
Em razão dos trabalhos, a Avenida Martins Fontes terá canalização na faixa de rolamento da esquerda das pistas 2 (sentido da entrada da Cidade para o Centro) e 3 (do Centro para Av. Nossa Senhora de Fátima/Rodovia Anchieta). A sinalização para evitar a passagem de veículos valerá entre 21h e 5h, para serviços no canteiro central.
Os trabalhos devem ser concluídos até sexta-feira (5), ocorrendo sempre à noite e de madrugada. Não haverá interdição ao trânsito. Segundo a Administração Municipal, apenas será implantada a canalização na faixa de rolamento da esquerda de ambas as pistas, no período em que as equipes estiveram trabalhando. Fonte: A Tribuna.

Governo edita norma que facilita registro de empresas e reduz custos

Os empresários brasileiros agora podem usar qualquer tipo de certificação digital para a assinatura de atos nas juntas comerciais. Antes da Instrução Normativa nº 57, publicada no Diário Oficial da União no dia 27, a exigência mínima da certificação, emitida por entidades credenciadas pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), era do tipo A3.
O custo entre os diversos tipos de certificação digital varia, essencialmente, em função do armazenamento – na nuvem, no computador ou no aparelho celular, ou em dispositivos específicos, como tokens e cartões inteligentes – e do prazo de validade, que pode ser de um a cinco anos.
Segundo o diretor do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (Drei) do Ministério da Economia, André Santa Cruz, a nova norma é uma demanda antiga dos empreendedores, contadores e das próprias juntas comerciais. Ele ressalta que a economia para os usuários desse serviço pode passar de 60% do valor pago.
A nova norma também permite o envio pela Internet de documentos digitalizados, desde que acompanhados de declaração de autenticidade pelo empreendedor. O envio de documentos por meio eletrônico torna o processo de abertura de empresas mais rápido e contribui para um ambiente mais favorável para empreendedores e investidores no Brasil, pois dispensa protocolos físicos, evita duplicidade de procedimentos e reduz deslocamentos. Fonte: Governo do Brasil.

Caminhoneiros: greve pode acontecer mesmo com novo reajuste do diesel

Líder dos caminhoneiros, Wallace Costa Landim, conhecido como Chorão, afirmou nesta terça-feira, 26, que o congelamento no preço do diesel por períodos de 15 dias e o ‘Cartão Caminhoneiro’, anunciado pela Petrobrás, ainda não são suficientes para evitar uma greve da categoria.

Apesar de pessoalmente não apoiar o movimento, Landim afirma haver de 15 a 20 grupos de articulação pela paralisação no WhatsApp. Eles fogem ao controle de lideranças sindicais com as quais o governo tem conversado.

Segundo ele, a pressão parte, principalmente, de caminhoneiros de Minas Gerais. Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte estão entre os que já sinalizaram que não aprovam paralisação convocada para o próximo sábado, dia 30.

Neste mês, Chorão se encontrou com representantes do governo em três ocasiões. Na primeira delas, no dia 15, esteve com Onyx Lorenzoni, ministro da Casa Civil, ao lado de técnicos da Economia, para apresentar a pauta de reivindicação.

No que diz respeito aos combustíveis, os caminhoneiros pedem que o preço do diesel fique congelado por pelo menos 30 dias e seja reduzido. “A Petrobrás teve lucro exorbitante”, disse. “Não podemos pagar diesel em dólar”. Eles também negociam mais rigor na cobrança de fretes e construção das paradas para descanso.

Para ele, o fato de 90% da categoria ter apoiado a eleição de Bolsonaro merece resposta. “A Petrobrás não responde 100% nossas reivindicações, mas demonstra que o governo busca mecanismos para nos atender”, disse.

Enquanto isso, o governo, através do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), monitora uma possível greve de caminhoneiros no país. Os primeiros dados são de que, neste momento, o movimento não tem a mesma força percebida no ano passado, mas há temor de que os motoristas possam se fortalecer e cheguem ao potencial explosivo da última greve. Fonte: Canal Rural.

Nova lei permite que pacientes atendidos pelo Samu sejam encaminhados a hospitais particulares em Santos

Uma nova lei municipal de Santos permite que pacientes assistidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) agora possam ser transportados para hospitais particulares da Cidade. A legislação anterior restringia a prática, fazendo com que o paciente fosse encaminhado às Unidades de Pronto Atendimento públicas (UPA).
O texto da nova legislação foi sancionado pela Prefeitura Municipal na última segunda-feira (25) e publicado no Diário Oficial de Santos ontem (26). A justificativa para a lei é a de que os pacientes poderão se descolar diretamente para o local atendido por seu plano de saúde, eliminado uma etapa de transporte do Samu.
Além de poupar com o transporte e recursos humanos necessários para realizar a transferência dos pacientes, a expectativa da Prefeitura é de que a legislação contribua para aliviar a demanda das unidades de urgência e emergência públicas, cujo 40% do atendimento é realizado para moradores de outros municípios.
De acordo com a Secretaria de Saúde de Santos, a nova lei também possibilitará maior eficiência na assistência à saúde da Cidade. Atualmente, cerca de quatro mil atendimentos são realizados mensalmente pelo Samu, com 16 ambulâncias e 180 profissionais disponíveis.
O projeto foi aprovado pela Câmara Municipal de Vereadores de Santos no dia 26 de fevereiro. De acordo com o texto encaminhado à sanção, a equipe de atendimento do SAMU deverá avaliar o estado do paciente, levando em conta a gravidade do caso e a proximidade do hospital particular. Caso o paciente não tenha condições de manifestar sua opção, ela pode ser feita por seus familiares, desde que comprovem documentação. Fonte: G1.

Caminhoneiros se mobilizam e há risco de nova greve

O governo já identificou sinais e movimentações de caminhoneiros no país que ameaçam dar início a uma nova paralisação. Os motoristas entendem que os principais compromissos assumidos pelo governo Michel Temer para encerrar a greve dos caminhoneiros em 2018 não estão sendo cumpridos.
Os monitoramentos são feitos pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que tem por missão se antecipar aos fatos para evitar problemas para o governo. As investigações apontam que teve início uma articulação por meio de mensagens de WhatsApp, que já começam a falar em paralisações para o dia 30 de março.
O governo quer evitar, a todo custo, que qualquer tipo de paralisação aconteça. Não quer, nem de longe, imaginar que pode enfrentar o mesmo problema que parou o País no ano passado.
Os primeiros dados são de que, neste momento, o movimento não tem a mesma força percebida no ano passado, mas há temor de que os caminhoneiros possam se fortalecer e cheguem ao potencial explosivo da última greve. Dentro do Palácio, o objetivo é ser mais ágil e efetivo e não deixar a situação sair de controle por ficarem titubeando sobre o assunto, como aconteceu com o ex-presidente Michel Temer, no ano passado. Fonte: Gazeta do Povo. Leia mais em:
https://www.gazetadopovo.com.br/politica/republica/caminhoneiros-se-mobilizam-e-ha-risco-de-nova-greve-6eyljg0w0qkhnga92r1i1h8ag/?fbclid=IwAR3_9SMTTOWzEDBxVh362aX5k9wS32jCXCiHkJICCrYStGTE8Nf3a5LYTXU

Saiba como o Supply Chain 4.0 revoluciona o setor de logística

A indústria 4.0 já existe em todo mundo e colocou em prática conceitos até então desconhecidos, como Internet das Coisas, robótica avançada, analytics e big data. A tecnologia cresceu de forma exponencial e trouxe grandes facilidades para mercados diversos, entre eles o de suprimentos e logística, que, desde então, vem adotando o chamado Supply Chain 4.0. Mas o que é esse processo exatamente?
O assunto foi um dos destaques da Intermodal South America 2019, realizada na semana passada, em São Paulo. O processo garante que a gestão da cadeia de suprimentos seja mais integrada, dos fornecedores aos clientes, e que as decisões sobre custo, estoque, e atendimento sejam tomadas em uma perspectiva de ponta a ponta, e não isoladamente, por função. Com isso, a cadeia de abastecimento torna-se mais rápida, flexível, detalhada, precisa e eficiente.
De acordo com o João Pedro Castelo Branco, da McKinsey & Company, a cadeia de suprimentos é balizada por três variáveis básicas: rapidez na mudança de expectativas dos clientes, com tendência de individualização a partir do celular; foco na conveniência; e super sensibilidade ao preço. “A demanda e o comportamento do consumidor são afetados pela grande quantidade de opções que temos e pela forma como resolvemos nossa necessidade. Isso gera obrigação de precisão e de integração na cadeia”, explica. Segundo ele, as empresas estão mudando a forma de operar para se adaptarem às necessidades dos consumidores.
Nesse contexto, surgem máquinas com grande capacidade computacional, que analisam dados de forma mais dinâmica do que seres humanos. “Precisamos de profissionais capazes de interagir com todo o conhecimento gerado para receber inputs e trabalhar a viabilidade da máquina”. Entre as possibilidades geradas estão, por exemplo, a automação de veículos para tarefas repetidas, impressão 3D e, até mesmo, entregas em locais não usuais. “Quem disse que hoje eu preciso entregar um produto na sua casa? Eu posso entregar no porta-malas do seu carro. A Amazon já opera dessa maneira”, pontuou.

E as outras empresas?
Várias empresas vêm usando o Supply Chain 4.0 nas entregas de seus produtos. A Autotrack, por exemplo, monitora todo o ciclo operacional das cargas transportadas de caminhão, desde a coleta até a entrega. Cada etapa do processo é verificada, como a rota percorrida, tempo de direção, acidentes, temperatura da carga, perfil do condutor, uso de combustível e de pneu. “A ideia é que monitoremos indicadores que alimentam nossa cadeia. Com isso, nossa operação logística se torna muito mais eficiente”, explica Márcio Toscano, diretor-executivo da empresa.
O Mercado Livre, plataforma de tecnologia que oferece serviços de e-commerce para toda a América Latina, também adotou as vantagens de uma cadeia de abastecimento complexa desde 2013. “Optamos por não ter estoques. Construímos tecnologias paras fazer com que empresas possam anunciar seus produtos e para que compradores possam receber”, conta o diretor Leandro Bassoi.
Segundo ele, a mudança de paradigma veio a partir da necessidade de modernização da plataforma e de melhoria da experiência de compra dos usuários. Um dos processos de geração e acúmulo de dados foi a partir da criação de uma interface com os Correios. “No momento da compra, o Mercado Livre gerava uma etiqueta dos Correios para o fornecedor. Quando ele enviava a mercadoria ao cliente, a gente recebia essa informação. Isso gerou muita eficiência aos nossos processos”.
Outro exemplo de eficiência vem da atuação da empresa na Argentina. Como grande parte das mercadorias do país é entregue por meio de motoqueiros, a plataforma criou um aplicativo de celular para esses profissionais. Antes de iniciarem o trajeto, eles entram na ferramenta, acionam a função de leitura do código de barras impresso na caixa, e, em seguida, geram dados do trajeto feito pelo motorista. “O Mercado Livre trabalha sempre com tecnologia. A gente não se dá por vencido até melhorar. Nossa meta principal é oferecer excelência na execução e gerar valor para os usuários”, conclui Bassoi. Fonte: Agência CNT.

Redes sociais lideram uso de telefone celular com internet

A maior finalidade do uso de smartphones pelos brasileiros é o acesso às redes sociais. Ao responderem à 143ª Pesquisa CNT MDA, 82% dos entrevistados disseram buscar Whatsapp, Telegram, Facebook, Instagram, entre outras redes, em seus aparelhos de telefone celular com internet. Em segundo lugar no ranking de finalidade, estão as ligações por Whatsapp, sendo citadas por 55,5%. Em seguida, estão as ligações comuns (48,9%).
Os brasileiros também utilizam os smartphones para buscar notícias (27%), tirar fotografia (18%) e acessar e-mails (17%). Os jogos e outros entretenimentos aparecem na finalidade de uso de 11,8% dos entrevistados. Eles puderam escolher até três opções.
No total de pessoas entrevistadas em todas as regiões do Brasil, 69,5% utilizam smartphones e 57,3% consideram que os preços de pacotes de dados para acessar a internet pelos equipamentos estão altos.
A Pesquisa CNT MDA ouviu 2.002 pessoas em 137 municípios das cinco regiões do Brasil. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com 95% de nível de confiança.
Confira a íntegra da pesquisa acessando http://www.cnt.org.br/Pesquisa/cnt-mda
Fonte: Agência CNT de Notícias.

Argentina será a mais afetada pela entrada de trigo americano no Brasil

Após anúncio feito pelo presidente Jair Bolsonaro de que o Brasil vai reduzir tarifas de importação para a entrada de 750 mil toneladas de trigo dos Estados Unidos, consultorias estimam que o preço do cereal no mercado interno tende a cair. De acordo com a INTL FCStone, o valor do cereal pago ao produtor rural deve ser impactado principalmente entre maio e julho.
“Você leva um tempo para começar a contratar o navio. Além disso, o trigo que deve chegar aqui no Brasil é o da nova safra americana, que começa a ser colhido apenas em junho”, explica o consultor em gerenciamento de risco da consultoria, Roberto Sandoli.
Apesar dessa perspectiva de redução nos preços do trigo no Brasil, um dos países que poderá ser afetado é a Argentina, que se sentirá pressionada a baixar seus preços para conseguir colocar o produto no mercado brasileiro.
“Os argentinos teriam que reduzir os preços na mesma proporção para poder concorrer com os americanos. Inclusive, eles conseguiriam fazer isso porque possuem um custo de produção menor”, comenta Sandoli.
A consultoria Safras&Mercado também ressalta os impactos no país vizinho. “Se o volume vem da Argentina ou dos EUA, é algo indiferente (para o Brasil). Essa decisão afeta mais a Argentina”, comentou o analista de mercado Paulo Molinari.
“O ponto principal é entender em quais condições esse produto poderá entrar no Brasil, como por exemplo, se importação será durante o ano inteiro ou só por um período”, enfatiza o gestor de risco.
Em 2018, o Brasil importou 6,8 milhões de toneladas. No ranking, deste volume, 5,9 milhões de toneladas de trigo foram provenientes da Argentina, 339 mil toneladas do Paraguai, 273 mil toneladas dos EUA e 197 mil toneladas do Canadá.
Área plantada na próxima safra
Apesar da perspectiva de queda nos preços, a área plantada com o cereal no Brasil não deve cair. A expectativa da INTL FCStone é que o total semeado na próxima temporada fique estável ou tenha leve aumento. Isso pode ser explicado pela falta de opção quando se trata de outras culturas.“O produtor não tem outra opção. Ele poderia plantar aveia, mas aveia não tem valor comercial”, comenta.
O analista explica que o plantio do trigo poderia ser útil como uma rotação de cultura para a soja que seria semeada depois. “Como a soja brasileira, por conta da guerra comercial entre China e EUA, pode ter maior demanda, ela poderia substituir uma rentabilidade perdida no cereal”, explica.
A projeção da FCStone é que produtores do Paraná mantenham a área plantada e os agricultores de São Paulo reduzam levemente o total plantado. “O Paraná começa a plantar no mês que vem, então isso já está definido. A grande questão vai ser saber o que os agricultores do Rio Grande do Sul vão fazer, mas eu acredito em manutenção de área”, comenta Roberto. Fonte: Canal Rural.

Codesp estuda concessão de avenidas perimetrais do Porto

A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) estuda a possibilidade de uma Parceria Público-Privada (PPP) para a conclusão da 2ª fase da Perimetral da Margem Esquerda (Guarujá), avaliada em R$ 400 milhões, e parada desde 2017. Como contrapartida, a empresa investidora terá direito à exploração da via. O mesmo plano deve ser implantado na Margem Direita (Santos).
Além de poder explorar a área, cobrando tarifas dos caminhões que acessam o Porto, a empresa será responsável pela manutenção de todo trecho viário, além de ter de oferecer segurança, retirar os caminhões parados e disponibilizar profissionais para atuar no local, assim como guinchos por 24 horas, nos sete dias da semana.
A área da Perimetral de Guarujá é de responsabilidade total da Codesp. Em Santos, porém, há um trecho de área urbana, que é fiscalizado pelo Município. Para que não haja empecilhos no futuro, o diretor-presidente da Autoridade Portuária, Casemiro Tércio Carvalho, esteve na Prefeitura para discutir a questão.
Ele foi recebido, na segunda-feira, pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), que estava acompanhado do vice-prefeito e secretário de Assuntos Portuários, Indústria e Comércio, Sandoval Soares (PSDB), e demais técnicos da administração.
“A Prefeitura recebeu bem a proposta, que ainda está em estudo”, informou a Codesp, em nota, após a reunião.
A Administração Municipal, por sua vez, disse que aguardará a apresentação do projeto da estatal para fazer análise detalhada da proposta.
Concessão exploração
Carvalho ressalta que o assunto ainda é tema de estudos, mas dá uma prévia daquilo que pensa em realizar na área. “A ideia é conceder toda a Avenida Perimetral do lado de Guarujá e de Santos, com todos os acessos e pontes”.
O diretor-presidente diz ter pensado em uma concessão com o sistema ponto a ponto, que cobra o pedágio de forma eletrônica e com base no trecho percorrido pelo usuário. “Veículos utilitários não pagam, apenas caminhões”, propõe.
Uma das possibilidades indicadas por ele é a utilização de pórticos (portais) que, através de seus sensores, acusarão a passagem dos caminhões tagueados (sinalizados).
“Entrou na Perimetral e andou um quilômetro, vai pagar por um quilômetro. Normalmente, estamos falando em 20 centavos por quilômetro, que é o preço médio da tarifa da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), mas, obviamente, vamos modelar.
Perimetral de Guarujá
Parada desde 2017, a 2ª fase da Perimetral de Guarujá tem por objetivo eliminar o trânsito entre o Porto e a Cidade, que é intenso na Avenida Santos Dumont, no Distrito de Vicente de Carvalho (onde fica a zona portuária). A via é utilizada como acesso aos terminais da Margem Esquerda e por moradores.
Na Avenida Santos Dumont, para segregar o tráfego urbano do portuário, a Codesp optou por construir uma ponte de 990 metros de comprimento e quatro faixas. Ela será usada somente por veículos de passeio, atendendo ao fluxo urbano.
A estrutura terá início nas proximidades do terminal da Dow Química terminará sobre o Rio Santo Amaro. A ponte que já existe no local será demolida para a construção da nova, que terá um pé direito de 6,7 metros.
Somente após ser finalizada é que deve começar a remodelação da Avenida Santos Dumont e a construção da outra ponte.
Obras em Santos são acompanhadas com rigidez, diz Docas
As obras da Avenida Perimetral de Santos entre o Macuco e a Ponta da Praia estão em andamento e devem ser finalizadas até agosto de 2020. Até que isto aconteça, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) pretende acompanhar os trabalhos com rigidez. Isto acontece pelo fato da construtora Cappellano, responsável pelo serviço, ter paralisado as atividades no ano passado e não ter concluído a primeira etapa prevista até o final de 2018.
“A empresa estava passando por dificuldade financeira. Até discutimos a possibilidade de outra empresa fazer a sub-rogação do contrato (assumir), mas a Cappellano disse que continuaria. Temos ciência de que um grupo econômico aportou dinheiro. O ponto mais importante é que redobramos a atenção com o contrato e a fiscalização está em cima”, afirmou o diretor-presidente da Docas, Casemiro Tércio Carvalho.
O executivo, no entanto, informa que o período de chuva não tem ajudado. De qualquer forma, a estatal reforça que, devido aos problemas com paralisações, a empresa foi penalizada em R$ 25 mil. Caso ocorram novos atrasos, a Autoridade Portuária aplicará outras multas à construtora.
Esta etapa da Avenida Perimetral da Margem Direita do Porto de Santos deve acabar com um dos principais conflitos na relação Porto-Cidade, que é o tráfego intenso de caminhões em direção aos terminais da Ponta da Praia, em Santos.
O empreendimento envolve a revitalização dos 3,5 quilômetros da Avenida Mário Covas, a antiga Avenida dos Portuários, que passa ao lado da zona portuária do Canal 4 e segue até o Mercado de Peixe.
A obra
O serviço foi dividido em três partes. A primeira é a construção do viaduto e dos pontilhões ferroviários. Neste ponto, inclusive, Carvalho aponta uma mudança no projeto que, segundo ele, não deve alterar muito o cronograma. A novidade é que o desemboque da ponte, do outro lado da linha férrea, será prolongado em oito metros para que possam caber duas novas linhas.
Em seguida, está previsto o remanejamento de interferências e a revitalização da Avenida Mário Covas. Já a terceira parte será a readequação da atual Avenida Ismael Coelho de Souza (dentro da área portuária), com a relocação dos ramais ferroviários, que estão entre os armazéns e serão transferidos para a região entre os galpões e a avenida.
Segregação
Com a implantação desse complexo de viadutos, será segregado o tráfego rodoviário entre veículos de contêineres e de grãos. O equipamento terá duas faixas de rolamento em cada sentido e vão com altura de 6,75 metros.
Todo o tráfego que segue em direção à Libra Terminais será absorvido pelos viadutos, mantendo-se na Avenida Mário Covas o trânsito dos veículos que demandam ao Corredor de Exportação.
A via passará por uma completa reurbanização, com reforma do pavimento, nova iluminação e paisagismo, enquanto a avenida interna será mantida desde as instalações da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) até o Armazém 33. Fonte: A Tribuna.

“Leilão dos aeroportos foi um sucesso indiscutível”

O governo federal está comemorando o resultado do leilão de 12 aeroportos regionais, realizado na última sexta-feira (15), que arrecadou R$ 2,377 bilhões em outorga, a serem pagos à União na assinatura dos contratos. O economista e sócio gestor da Inter B. Consultoria, Claudio Frischtak, exalta o resultado do leilão e o modelo de concessão em bloco. Também destaca a condução do atual governo em relação ao setor de infraestrutura. Segundo Frischtak, o processo bem-sucedido se contrapõe ao modelo de concessões adotado pelo governo Dilma Rousseff, que, para ele, foi desastroso. Confira a entrevista:
O governo federal fala que o leilão desta sexta-feira superou as expectativas em função dos elevados valores dos ágios e das outorgas. Como o senhor avalia esse resultado?
O leilão foi um sucesso, isso é indiscutível. O ágio não representa todo o sucesso. Claro que ele é importante e indica que houve competição. Mas o determinante é daqui para frente: compromisso dos investidores e dos novos operadores em melhorar a eficiência do sistema portuário. Com as outorgas, o governo arrecadou quase R$ 2,4 bilhões, o que foi muito acima do esperado. Não sabemos muito o que será feito com esses valores, mas, do ponto de vista do usuário, o importante é o que os operadores farão.
Para a realidade do sistema aeroportuário brasileiro, flagrantemente heterogêneo, o modelo de leilão em blocos é o ideal?
Em relação à modelagem em bloco, sempre tive um viés a favor. Ela traz um pouco da ideia de misturar o filé com o osso e tem potencial de sinergia entre os aeroportos superavitários e deficitários. É inegável que a Infraero não tem mais condições de investir nos aeroportos menores. Logo, se esses terminais não forem privatizados, seriam abandonados. Inversamente, a ideia do leilão em bloco implica processos de modernização mais uniformes, em grande medida seguida pelos diferentes aeroportos. Ou seja, foi um processo bem-sucedido.
Qual lição ou mensagem pode ser extraída desse resultado positivo, então?
O processo e o resultado mostram os erros crassos cometidos pelo modelo de concessão dos aeroportos adotado pelo governo Dilma Rousseff, que obrigava a Infraero a ser acionista com 49% de participação nas concessões. Isso era contra o interesse público. Até hoje, a Infraero está vendendo suas participações. Portanto, esse modelo bem-sucedido verificado hoje contrapõe o passado, que tinha uma modelagem malfeita, com um desenho muito mal elaborado. Também há que se ressaltar a participação de diversos operadores, entre os quais, a espanhola Aena, que administra os terminais de Madri, na Espanha. Essa é uma excelente notícia e aumenta a competição. Também vemos a ratificação da Zurich como investidora de fato [a empresa suíça já opera o aeroporto de Confins-MG].
A maciça participação de empresas estrangeiras é uma sinalização de que o ambiente de negócios brasileiro voltou a ser atrativo para capital estrangeiro? O que mudou?
Estamos voltando à normalidade da relação do país com os investidores estrangeiros. Esse movimento começou com o governo Michel Temer, que, na minha avaliação, na gestão da economia, foi excelente. Isso porque repensou o papel do Estado, que deixou de ser intervencionista e agressivo. Além disso, o modelo de concessões aeroportuárias, especialmente no pós-Dilma, em que só tem o setor privado investindo é atrativo. O leilão anterior já havia sido um sucesso e a transição está sendo bem-feita, sem percalços jurídicos, inclusive com a cooperação da Infraero. Portanto, o investidor quando procura o país, ele olha o segmento, e o aéreo é muito atraente. Temos um país com território continental, isso conta; potencial grande de crescimento de fluxos domésticos e internacionais. Eles investem olhando para daqui 30 anos e apostam que o Brasil, apesar dos problemas fiscais, retomará a estabilidade macroeconômica.
A despeito das derrapadas políticas, o senhor considera que, no campo da infraestrutura, o governo tem acertado? O PPI está no caminho certo?
O PPI é uma excelente inovação institucional e esse governo agiu corretamente ao preservar a carteira de projetos e ampliá-la. Também foi acertada a decisão de levar o Tarcísio Gomes para o Ministério da Infraestrutura. É uma pessoa que teve papel importante na formatação e consolidação do PPI. Não pegaram um neófito, mas um técnico com experiência em fazer as coisas acontecerem. Contudo, eu vejo esse governo fragmentado. Há um grupo pragmático, que envolve a economia, a infraestrutura e os próprios militares, contrapondo-se a um grupo sectário e ideológico, que, do ponto de vista do país, não representa a maioria e só atrapalha o governo e a agenda da economia e da infraestrutura. Fonte: Agência CNT.