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ANP aprova minuta de resolução sobre transparência na formação de preços de combustíveis

A ANP iniciará no dia 20/8 consulta pública para ouvir a sociedade sobre a minuta da resolução que tratará da transparência na formação dos preços dos combustíveis, biocombustíveis e gás natural para os órgáos públicos e para o público geral. O aviso da consulta, que ficará aberta por 30 dias, foi publicado no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (16/8). A audiência pública ocorrerá em 3 de outubro.A iniciativa da ANP tem como objetivo ampliar a transparência na formação dos preços de derivados de petróleo e gás natural, para proteger os interesses dos consumidores e promover a livre concorrência.Os trabalhos foram conduzidos em continuidade aos resultados da Tomada Pública de Contribuições (TPC), realizada pela ANP de 11 de junho a 2 de julho, que demonstrou que deveriam ser aprofundados estudos visando à  elaboração de resolução estabelecendo mecanismos de aumento da transparência na formação dos preços dos combustíveis.A minuta de resolução, informações sobre a consulta e a audiência pública, bem como os procedimentos para participação, estão disponíveis na página de Consultas e Audiências Públicas no portal da ANP.As principais medidas propostas na minuta de resolução são:- Obrigatoriedade a todos os produtores e importadores de derivados de petróleo e biocombustíveis de informar, à  ANP, o preço e todos os componentes da fórmula de preço, por produto e ponto de entrega, sempre que houver reajuste de preços e/ou alteração de parâmetros da fórmula;- Os produtores e importadores que detêm uma participação de mercado maior que 20% em uma macrorregião política do País deverão publicar, em seu próprio site na internet, a fórmula utilizada para precificação do produto correspondente, bem como o preço resultante, para cada um dos produtos à  venda, em cada ponto de entrega. As informações deverão ser publicadas somente no ato do reajuste do preço ou da alteração dos parâmetros da fórmula. A ANP publicará as mesmas informações em seu portal na internet;- Nos contratos de fornecimento de derivados de petróleo em que se exige homologação prévia da ANP, será obrigatória a inclusão de fórmula de preços. Todas as parcelas da fórmula prevista deverão ser claras, objetivas e passíveis de cálculo prévio pelos agentes envolvidos. Os preços de referência adotados deverão ser largamente utilizados por agentes econômicos e possuírem cotações de fácil acesso. O preço praticado não poderá divergir do calculado mediante a fórmula prevista em contrato;- A ANP promoverá a elaboração dos contratos padronizados de compra e venda de gás natural, com a participação dos agentes da indústria e por meio de consulta e audiência pública;- Com o objetivo de desenvolver um ambiente organizado para a comercialização de gás natural, a ANP poderá celebrar acordos de cooperação Técnica com entidades administradoras de mercado;- A ANP divulgará mensalmente os preços praticados nos mercados organizados de gás natural;- Os produtores, importadores e distribuidores de derivados de petróleo e biocombustíveis deverão acrescentar os dados de preços de venda às informações já encaminhadas mensalmente por meio do i-SIMP (SIMP – Sistema de Informações de Movimentação de Produtos);- As informações de preços recebidas dos agentes serão publicadas mensalmente pela ANP em seu portal na internet;fica estabelecida a obrigatoriedade de envio dos dados de preços praticados pelos revendedores varejistas de combustíveis líquidos e de GLP por meio do sistema Infopreço, a partir de 01/11/2018. A ANP está trabalhando no desenvolvimento aplicativo para disponibilização à  sociedade dos preços praticados pelos postos revendedores de forma georreferenciada. Fonte: ANP.  

Bolsonaro lidera intenções de voto com 23,9% em cenário sem Lula, aponta pesquisa

O candidato do PSL à  Presidência da República, Jair Bolsonaro, lidera as intenções de voto para as eleições de outubro com 23,9% de preferência do eleitorado no cenário sem a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre os concorrentes, de acordo com levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira.Na pesquisa sem Lula e em que o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad aparece como nome do PT, Marina Silva (Rede) é a segunda colocada com 13,2 por cento de apoio, em empate técnico com Ciro Gomes (PDT), que registra 10,2 por cento de apoio.Geraldo Alckmin (PSDB) vem a seguir com 8,5 por cento, à  frente de Alvaro Dias (Podemos), com 4,9 por cento, e de Haddad, que registra 3,8 por cento. Nesse cenário, 6,8 por cento dos entrevistados disseram não saber em quem votar, e 23,1 por cento disseram que não votariam em nenhum dos candidatos.Em levantamento de julho do mesmo instituto, Bolsonaro tinha 23,6 por cento de apoio; Marina aparecia com 14,4 por cento; Ciro com 10,7 por cento; Alckmin com 7,8 por cento; Dias com 5,0 por cento e Haddad com 2,8 por cento.Segundo o Paraná Pesquisas, os levantamentos de julho e agosto não podem ser comparados diretamente pois a pesquisa anterior incluía pré-candidatos cujas candidaturas não se confirmaram e que não constam da pesquisa deste mês.Quando Lula é incluído entre os concorrentes, o ex-presidente lidera as intenções de voto com 30,8 por cento de apoio no levantamento de agosto, contra 22,0 por cento de Bolsonaro, que ocupa a segunda posição nesse cenário.Lula, no entanto, está preso em Curitiba desde o início de abril cumprindo pena de 12 anos e 1 mês por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá (SP), e deve ficar inelegível pela Lei da Ficha Limpa, que barra a candidatura de condenados por órgáos colegiados da Justiça.Nesse outro cenário do levantamento, Marina ocupa a terceira posição com 8,1 por cento de apoio, ante 6,6 por cento de Alckmin, 5,9 por cento de Ciro e 4,0 por cento de Alvaro Dias. Disseram não saber em quem votar 4,6 por cento dos entrevistados, e 14,3 por cento disseram que não votariam em nenhum dos candidatos.No mês passado, Lula tinha 29,0 por cento e Bolsonaro aparecia com 21,8 por cento, contra 9,2 por cento de Marina; 6,2 por cento de Alckmin; 6,0 por cento de Ciro e 4,2 por cento de Dias.A pesquisa desta quarta-feira também apontou que o general Hamilton Mouráo, companheiro de chapa de Bolsonaro, é o candidato a vice-presidente que os entrevistados mais gostam ou simpatizam, com 13,6 por cento de preferência. Haddad, atual companheiro de chapa de Lula, vem em seguida com 12,3 por cento, à  frente de Ana Amélia (vice de Alckmin), com 6,8 por cento, e de Kátia Abreu (vice de Ciro), com 2,7 por cento.Questionados se o eventual apoio de Lula a Haddad caso o ex-presidente não seja candidato aumenta, diminui ou não muda a vontade de votar no ex-prefeito para presidente, mais da metade dos entrevistados (50,7 por cento) disseram que não muda, enquanto 25,2 por cento disseram que diminui a vontade e 19 por cento disseram que aumenta.Para 64,1 por cento dos entrevistados, a candidatura de Lula será impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acrescentou o Paraná Pesquisas, enquanto 30,4 por cento acreditam que o ex-presidente conseguirá ser candidato.O levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira entrevistou 2.002 eleitores entre os dias 9 e 13 de agosto em 168 municípios dos 26 Estados e no Distrito Federal. A margem de erro estimada do levantamento é de aproximadamente 2,0 pontos percentuais, de acordo com o instituto. Fonte: Reuters.  

Emitida licença para futuro viaduto na entrada de Santos

A Prefeitura obteve, na última segunda-feira (13) junto à  Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), o licenciamento para instalações do viaduto que interligará as avenidas Martins Fontes e Nossa Senhora de Fátima e da ponte que será erguida sobre o Rio são Jorge, entre a Rodovia Anchieta e o bairro Bom Retiro.As duas estruturas integram o projeto da Nova Entrada de Santos, que está remodelando as vias da região para maior fluidez do trânsito. Para o viaduto, foi expedida a ordem de serviço para início da obra, que ficará a cargo da empresa Terracom, vencedora da licitação para a terceira etapa do empreendimento orçada em R$ 69,9 milhões.ETAPA 4Objeto da Etapa 4, a ponte sobre o Rio são Jorge se encontra em fase de abertura do processo licitatório pelo Departamento de Licitação e Suprimentos (Delis) da Secretaria de Gestão (Seges).Quatro bairros recebem intervenções nesta semanaChico de Paula, Santa Maria, Areia Branca e Bom Retiro. são estes os quatro bairros que recebem intervenções das frentes de trabalho do projeto durante esta semana, todos na Zona Noroeste.Na Haroldo de Camargo, na Areia Branca, são realizados arremates para a união da ciclovia da avenida com a da Nossa Sra. de Fátima.No Bom Retiro, final da Avenida Zelnor Paiva Magalháes, é depositado aterro de sobrecarga para construção da rotatória Sul da futura ponte sobre o Rio são Jorge. Já os trabalhos no Santa Maria estão concentrados na Rua Pedro Paulo Di Geovani, com serviços finais de calçadas de um lado da via, próximo à  Nossa Sra. de Fátima, e início da execução de passeios do outro lado.CHICO DE PAULANa Rua são Sebastiáo, Chico de Paula, são executadas calçadas e embutimento de dutos para passagem de infraestrutura de telefonia e lógica. No mesmo bairro, a Rua Itanhaém receberá fresagem e pavimentação, além da finalização da pista da ciclovia. Ainda no mesmo bairro, são enterradas estacas para abrir as galerias da Rua Ana Santos.A obra envolve limpeza da galeria e instalação novas lajes de concreto mais resistentes, que também serão utilizadas como faixa de rolamento e recapeamento. Além da implantação de uma nova galeria de drenagem com tubo plástico resistente (polietileno de alta densidade). As intervenções no local somaráo ainda 2,7 mil metros de calçadas e 3.400 metros de pavimentação. Fonte: Prefeitura de Santos.  

Manutenção no VLT causa interdição no trânsito em Santos

Por causa de serviços de manutenção na área do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), os dois sentidos da Avenida Ana Costa, na altura do cruzamento com a Avenida Francisco Glicério, em Santos, terão trânsito bloqueado para veículos entre as 23 horas de quinta-feira (16) e as 4 horas de sexta-feira (17).Para os motoristas que estiverem se dirigindo para a orla, a rota alternativa será ingressar na Avenida Francisco Glicério (no sentido Ponta da Praia/José Menino) e retornar nas proximidades da Rua Sergipe. No caminho contrário, quem estiver trafegando na Avenida Ana Costa em direção ao Centro deverá acessar a Avenida Francisco Glicério (no caminho José Menino onta da Praia), a Rua Alexandre Herculano e a Praça Nenê Ferreira Martins. Leia mais em: http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/santos/manutencao-do-vlt-vai-bloquear-transito-em-santos/?cHash=63b59a1448a7a73ab40aafe7e5ccfec5

Volume de cargas transportadas por ferrovias cresce 10% em um ano

A movimentação de cargas pelo transporte ferroviário vem crescendo de forma consistente nos últimos anos. Somente no ano passado, foram 375,2 bilhões de toneladas por quilômetro útil transportadas pelas concessionárias de ferrovias em todo o país. Esse número esteve na casa de 278 bilhões de toneladas por quilômetro útil em 2010, ou seja, era 25,9% inferior à  época. Somente entre 2016 e 2017, o crescimento foi de 10%. Os dados constam do Anuário CNT do Transporte 2018, divulgado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) na segunda-feira (13).O transporte de minério de ferro foi o mais significativo da movimentação por ferrovias em 2017. Esse tipo de carga representou 74,2% do total transportado, o equivalente a 278,4 bilhões de toneladas por quilômetro útil. Em segundo lugar, aparecem soja e farelo de soja, produção agrícola, extração vegetal e celulose, com 18% do total transportado no ano passado. O crescimento no volume escoado é resultado do fortalecimento do processo de concessões, que modernizou a malha ferroviária e permitiu maior representatividade na matriz de carga brasileira. Precisamos ampliar ainda mais o sistema, afinal, é por intermédio das ferrovias que grandes volumes de commodities chegam aos portos. Isso permite, entre outras vantagens, a elevação contínua das exportações e a ampliação do superávit do comércio exterior brasileiro , avalia o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista.O crescimento no volume de carga transportada também impactou positivamente a quantidade de locomotivas em operação. Entre 2016 e 2017, o acréscimo foi de 21,2%. Em valores absolutos, o número passou de 3.043 para 3.688 locomotivas. Trata-se do maior valor observado desde 2006. A quantidade de vagões em operação, entretanto, apresentou uma pequena queda de 1,8%: o número passou de 102.024 vagões, em 2016, para 100.158, em 2017. Fonte: Agência CNT.  

Projeto susta redução da Cide para óleo diesel por afetar receita de estados e municípios

Tramita na Câmara o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 963/18, do deputado José Guimaráes (PT-CE), que susta dois artigos (1 º e 3 º) do decreto assinado em maio pelo presidente Michel Temer para reduzir a tributação do óleo diesel.O Decreto 9.391/18 foi uma das medidas adotadas pelo governo para encerrar a paralisação dos caminhoneiros. Um dos tributos reduzidos é a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-combustíveis), cuja arrecadação é compartilhada pela União com estados e municípios.Para o deputado José Guimaráes, a redução da Cide trouxe prejuízos para as finanças estaduais e municipais e deve ser revertida. Trata-se de importante fonte de recursos para o financiamento de programas de infraestrutura de transportes , disse Guimaráes.A Constituição confere às duas Casas do Congresso Nacional o poder de suspender normas governamentais que extrapolam o poder regulamentar do Executivo.TramitaçãoO projeto será analisado pelas comissões de Minas e Energia; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois segue para Plenário da Câmara. Fonte: Agência Câmara.  

CCR NovaDutra inicia nova obra em Itatiaia (RJ), no Sul Fluminense

A CCR NovaDutra inicia obras de modernização do viaduto sobre a linha férrea da RFFSA Rede Ferroviária Federal, administrada pela MRS Logística, localizada no km 322,3 da pista sentido São Paulo da via Dutra, em Itatiaia (RJ), no Sul Fluminense.  Os serviços, que consistem em reforço e alargamento da estrutura, com implantação de acostamento, não interferem no tráfego da rodovia na fase inicial com os trabalhos de fundação e execução das vigas pré-moldadas.  Cerca de 30 profissionais integram a equipe responsável pelas obras, que contam com investimentos de R$ 853 mil e têm previsão de término em junho de 2019. Os trabalhos fazem parte do Programa de Recuperação e Alargamento de Pontes e Viadutos, realizado pela CCR NovaDutra desde 1996, em vários pontos da rodovia.Para saber das condições de tráfego, os motoristas podem ligar para o Disque CCR NovaDutra, que atende 24 horas por dia pelo telefone 0800-0173536. Os motoristas também podem obter informações das condições de tráfego na via Dutra sintonizando a CCRFM 107,5 NovaDutra. Fonte: CCR Nova Dutra.  

Greve dos auditores completa 9 dias e categoria aguarda Governo Federal

De braços cruzados há 9 dias, os auditores fiscais da Receita Federal aguardam uma posição do Governo Federal sobre a regulamentação do b ônus de eficiência da categoria. A paralisação foi retomada no dia 6, mas os reflexos no Porto de Santos ainda não foram contabilizados pelas entidades do setor. Estima-se que o prejuízo, até o final do mês, seja de milhares de contêineres represados.Segundo representantes de empresas do setor, há o temor de uma maior demora na liberação de cargas e nas operações dos terminais. Antes da suspensão da greve, tínhamos de dois mil a três mil contêineres esperando no Porto, além de R$ 100 milhões de impostos a serem recolhidos. Isso deve acontecer novamente a partir de agora , explica o representante do Sindicato dos Auditores Fiscais (Sindifisco) de Santos, Virgilio Fordelone Neto.No dia 5 de julho, os auditores de todo o País retomaram as atividades, depois que o presidente da Câmara do Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se comprometeu a atuar junto à  Presidência da República em favor da publicação do decreto que regulamenta o b ônus da categoria. Como até o último dia 31, o Governo Federal não deu nenhuma posição sobre o andamento do texto, o Sindicato dos Auditores Fiscais retomou a paralisação na segunda-feira da semana passada. O texto do decreto segue em análise na Casa Civil, sem previsão de quando deve passar por sanção presidencial. A Assessoria de Imprensa do órgáo afirma apenas que o assunto está em análise .Além do b ônus, a campanha salarial dos auditores pede que a última parcela da recomposição salarial do período anterior a 2015 seja aplicada no próximo ano. Essa pauta de reivindicações faz parte do acordo salarial fechado com o Governo em 2016. A paralisação dos trabalhadores teve início em 1 º de novembro do ano passado e a greve de forma contínua e ininterrupta da categoria começou em 14 de maio. não há mais nenhum impedimento para se resolver isso. Falta empenho do Governo Federal para dar andamento à  regulamentação do decreto que foi assinado há mais de um ano , queixa-se Fordelone Neto.De acordo com o Sindifisco, apenas 30% dos auditores estão trabalhando como forma de garantir os serviços essenciais, como a liberação de perecíveis, medicamentos e cargas vivas. O Sindicato Nacional da categoria garante que os trabalhadores só retomaráo as atividades após a publicação da regulamentação do b ônus.Poucos reflexos iniciaisO Sindicato dos Agentes de Navegação do Estado de São Paulo (Sindamar) afirma que ainda avalia os impactos da greve.  De acordo com o delegado regional de Santos da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), Eliézer Giroux, até o momento, não houve impacto nas empresas representadas pela entidade. De maio a julho, a movimentação também não teria sido tão afetada. Foi um período de baixa movimentação, que coincidiu com a greve dos caminhoneiros, por isso não foi possível identificar um grande prejuízo. Agora começamos um momento de alta, que pode ser diferente. Mas, desta vez, até agora, não identificamos reflexos nos terminais molhados , afirma.O Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de Santos e região acredita que a parte de conferência física das mercadorias pode ser mais impactada, o que pode causar um maior tempo para a liberação das cargas. Espero que o Governo apresente uma proposta logo, para que a greve termine logo. O País já passa por uma crise grande e isso só piora a situação , avalia o presidente da entidade dos despachantes, Nívio Perez. Leia mais em: http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/sindical/greve-dos-auditores-completa-9-dias-e-categoria-aguarda-governo-federal/?cHash=0baf5da1036a85c646e3e344ce91e983 

Eleições 2018: tributaristas defendem menos isenções nos impostos

Em paralelo à  campanha presidencial, há consenso entre especialistas sobre a necessidade de tornar a cobrança de tributos mais simples, compensar os contribuintes mais pobres e restringir a concessão de isenções a empresas.Ilustra essa convergência a aproximação entre as visões do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), organização não governamental brasiliense ligada a movimentos sociais, e o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), de Curitiba (PR), responsável pela elaboração do Impostômetro, referência constante entre empresários que reclamam da alta incidência de impostos no Brasil. Temos que tirar um pouco da tributação sobre o consumo e aumentar sobre o patrim ônio e renda , defende Gilberto Luiz do Amaral, advogado tributarista do IBPT. Isso vai fazer com que os produtos fiquem mais baratos, o que permite a lucratividade . A forma como a carga tributária é distribuída no país incide muito mais sobre tributos indiretos que são extremamente regressivos – o que é muito prejudicial não apenas para a justiça social, mas para a própria economia , concorda Grazzielle Custódio, assessora política do Inesc.As duas visões são acompanhadas pelo atual secretário da Receita Federal, Jorge Rachid. Hoje, 48% de nossa carga é incidente sobre consumo. A pessoa na camada mais baixa de renda acaba tendo a renda mais comprometida com esse tributo do que acontece com uma pessoa de alta renda. Então, há necessidade dessa revisão .Rachid assinala que, além de injusta, a tributação sobre consumo é extremamente complexa. Chegamos ao ponto de ter legislação para duas ou três empresas que estão dentro de um setor econômico. Isso não é correto . Ele avalia que, assim como a regressividade dos impostos, a burocracia que se origina do excesso de normas é antieconômica. A legislação está chegando em um ponto que está sendo prejudicial para o crescimento do país. A necessidade da mudança passa a ser uma imposição .A urgência também é apontada pelo Banco Mundial. A instituição multilateral estima que as empresas gastam 1.958 horas por ano e R$ 60 bilhões para vencer a burocracia tributária.Everardo Maciel, ex-secretário da Receita Federal, contabiliza que o efeito da burocracia e do cipoal de normas é insegurança jurídica dos contribuintes e aumento de contencioso nos tribunais. Segundo ele, há em litígio mais de R$ 3,3 trilhões em disputas tributárias (processos administrativos, demandas judiciais e dívidas em execução). uma situação ruim, piorando , assinala.Segundo ele, a própria Constituição Federal, com mais de 250 dispositivos tributários, é causa do volume do contencioso. Cada um dos dispositivos pode ser questionado do ponto de vista constitucional. Significa dizer que desde o momento que a matéria tem decisão em primeira instncia até que a matéria venha a ser encerrada em recurso extraordinário no Supremo Tribunal Federal leva de 15 a 20 anos .Reforma e próximo presidenteGilberto do Amaral, do IBPT, sugere que o novo presidente da República faça uma consolidação da legislação tributária e elimine 70% das burocracias e obrigações para pagar imposto no Brasil. Se isso acontecer, os empresários vão dizer graças a Deus. Até posso aceitar mais tributos, mas retire todo esse calcário que são as burocracias porque daí eu tenho mais tempo para vender, para comprar, para prestar serviços e tenho mais segurança no meu negócio , acredita.Além de enxugar normas e dar racionalidade ao sistema tributário, o próximo presidente vai ter que enfrentar o desafio de revisão de benefício tributário. Agora tem que encontrar no Congresso um ambiente propício para esse debate , aponta o secretário Jorge Rachid. Ao ceder uma isenção fiscal, esse benefício tem que ter análise, tem que ter um tempo certo, precisa ter uma política de governança, alguém responsável para fazer essa avaliação , recomenda.A estimativa do relator da reforma tributária na Câmara dos Deputados, Luiz Carlos Hauly (PSDB), é de que ao todo as renúncias fiscais custem anualmente R$ 500 bilhões aos cofres públicos. Em muitos casos, são os próprios parlamentares que incluem normas para poupar empresas de pagar impostos.O cientista político Cláudio Couto, da Fundação Getulio Vargas (FGV), assinala que o excesso de interessados, incluindo 27 governadores que temem perder arrecadação, pode dificultar o andamento da reforma tributária, como ocorreu até hoje. a tragédia dos comuns. Se alguém perde, gera veto . Fonte: Agência Brasil.  

Somente 12,4% da malha rodoviária brasileira é pavimentada

Responsável pela movimentação de mais de 60% das mercadorias e de mais de 90% dos passageiros, o transporte rodoviário enfrenta graves problemas com a baixa qualidade da infraestrutura no Brasil: apenas 12,4% da malha rodoviária é pavimentada. A frota, por sua vez, aumentou 63,6% no período de 2009 a 2017, chegando a quase 100 milhões de veículos em circulação no Brasil. Os dados são do Anuário CNT do Transporte 2018, divulgado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) ontem (13).  Outros números demonstram o tamanho do problema. A maior parte das rodovias pavimentadas é de pista simples (92,7%). Além disso, as condições deixam a desejar: segundo a Confederação, que avalia toda a malha federal pavimentada e os principais trechos estaduais também pavimentados, 61,8% das vias pesquisadas apresentam algum tipo de problema sendo classificadas como regular, ruim ou péssima. O pavimento apresenta problemas em metade dos trechos. Já a sinalização e a geometria da via têm classificação regular, ruim ou péssima, com índices de 59,2% e de 77,9%, respectivamente.O resultado da combinação entre esses fatores é uma sobrecarga da malha e o agravamento do risco de acidentes. Somente no ano passado, nas rodovias federais, foram contabilizados 58.716 acidentes com vítimas e 6.243 óbitos em rodovias federais. Para se ter uma ideia, mais da metade das ocorrências foi em vias com pista simples de mão dupla. Esses episódios corresponderam a 71,4% das mortes registradas no ano passado. Os índices são preocupantes e mostram que a solução passa, necessariamente, por investimentos em infraestrutura. Precisamos expandir e melhorar a qualidade da nossa malha para que as rodovias não fiquem tão sobrecarregadas , avalia o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista. Ele destaca que outro problema é a elevação do custo operacional do transporte. O setor é onerado com um custo adicional na operação de 27%, em média, no Brasil devido às más condições do pavimento , diz.  Confira o material acessando: http://anuariodotransporte.cnt.org.br/2018 e: CNT.