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Contrariando ordem judicial, índios mantêm bloqueio e cobram pedágio na BR-364 próximo à  Comodoro

No meio do asfalto, toras e pedaços de madeira. Ao lado da pista, arcos e flechas nas mãos dos índios da etnia Nhambikwara. Uma cena real, que há pelo menos duas semanas é facilmente vista por qualquer motorista que cruze o KM 1243 da BR 364 em Comodoro (677 km de Cuiabá). O motivo é de conhecimento geral: os Nhambikwara usavam o bloqueio para dar visibilidade à  cobrança por melhorias no atendimento à  saúde, nas estradas que cortam as aldeias e também ao desejo de gerar renda com as terras (reivindicando uma inexistente, até então autorização para arrendá-las para o cultivo de gráos).Para passar pelo bloqueio, só com dinheiro na mão. O pedágio imposto pelos índios varia de R$ 30 a R$ 50, dependendo do tamanho do veículo. A cobrança é ilegal e já foi condenada pela Justiça Federal, que no último dia 02 determinou a desobstrução imediata da via. Entretanto, os indígenas voltaram a ocupar a BR , descumprindo a ordem judicial. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, os manifestantes estariam usando crianças e mulheres para impedir uma ação mais ofensiva da polícia.Além de gerar insegurança para quem depende da rota para levar a produção até outro destino, o bloqueio também afeta diretamente o bolso dos produtores e dos motoristas. Quem tem que passar constantemente pelo local, não esconde a revolta. o caso do Deusdete dos Reis Silva, que precisa cruzar o trecho bloqueado cerca de quatro vezes por semana. Fonte: Canal Rural.

Governo não cogita abrir mão de impostos para conter alta de preço dos combustíveis, diz ministro da Fazenda

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou ontem (10) ao G1 que não há possibilidade neste ano de o governo abrir mão de parte da arrecadação de impostos para conter a alta de preço dos combustíveis.Embora os tributos correspondam a 45% do preço da gasolina, segundo dados da Petrobras, o ministro afirmou que, devido à  crise fiscal, não há espaço para diminuir o peso dos impostos na composição do preço dos combustíveis.O aumento de tributos, somado aos reajustes feitos pela Petrobras, fez disparar o preço dos combustíveis, o que vem gerando preocupação no governo. Nesta quinta-feira, caminhoneiros fizeram umA carreata de protesto contra o preço dos combustíveis. Desde julho do ano passado, quando a tributação subiu e a Petrobras mudou a política de reajuste, o preço da gasolina aumentou 20,4% e o diesel 18,15%. No acumulado de 2018, gasolina avançou 3,07% e o diesel subiu 5,08%.Diante das dificuldades para cumprir a meta de déficit fiscal para 2017, o governo anunciou em julho aumento do PIS/Cofins sobre combustíveis (gasolina, diesel e etanol). Naquele momento, informou que esperava arrecadar cerca de R$ 10 bilhões a mais no ano passado.Os tributos federais foram elevados ao limite máximo permitido pela lei. Além dos impostos cobrados pela União, também há incidência sobre os combustíveis do Imposto sobre Criculação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo estadual.Diante dos questionamentos, a Petrobras tem informado que a parcela do preço na refinaria, pelo qual é responsável, representa menos de 50% do preço do diesel e menos de 33% do preço da gasolina.Nas últimas semanas, os preços do dólar e do petróleo, que também contribuem para formar o preço dos combustíveis, vêm subindo.Contas públicasAo justificar a impossibilidade de abrir mão de arrecadação de tributos, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, argumentou com a necessidade de se cumprir a meta de déficit primário (despesas maiores do que receitas, sem contar juros da dívida pública) de até R$ 159 bilhões para este ano. O mercado financeiro estima um rombo menor, de R$ 136 bolhões em 2018,abaixo da meta. Eu não estou satisfeito com o déficit de R$ 159 [bilhões] ou R$ 136 [bilhões]. Isso tem de virar um superávit. A gente não pode conviver com déficit , argumentou Guardia.Segundo ele, somente com a contenção de despesas por meio do teto de gastos públicos (sistema pelo qual os gastos não podem crescer acima da inflação do ano anterior), o ajuste necessário levaria dez anos.Na visão do ministro, é preciso fazer um ajuste nas contas públicas de pelo menos quatro pontos do Produto Interno Bruto (PIB).Guardia explicou que o rombo nas contas públicas está ao redor de 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB), e avaliou que o superávit necessário, classificado por ele como estrutural , está entre 1,7% e 3% do PIB. Precisa acelerar isso aqui. não estou falando em aumentar a carga, mas não estou falando em reduzir. A composição da carga pode se discutir. Falar: olha não quero tributar gasolina e quero, pegando o gancho do meu assunto preferido aqui, olhar os gastos tributários (renúncias fiscais) , declarou Guardia. Fonte: G1.

Conab eleva previsão e prevê safra de soja recorde

A safra de soja 2017/18 do Brasil deve atingir um recorde de 116,99 milhões de toneladas, em meio a surpresas positivas com as produtividades, ao passo que a colheita de milho foi estimada em cerca de 90 milhões de toneladas, embora permaneçam receios quanto ao desempenho da colheita de inverno do cereal.Em seu oitavo levantamento sobre a temporada 2017/18 no Brasil, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que o rendimento médio das lavouras de soja deve alcançar 3,33 toneladas por hectare, praticamente em linha com o recorde do ciclo passado, de 3,36 toneladas.Os bons resultados foram sendo observados à  medida que a colheita transcorria, deixando para trás as preocupações com a estiagem no momento do plantio, entre setembro e outubro do ano passado. Nos últimos meses, diversas consultorias também revisaram para cima seus números.Os quase 117 milhões de toneladas projetados pela Conab superam tanto os 115 milhões considerados em abril quanto os 114 milhões de 2016/17, segundo dados da Conab.Quanto ao milho, a Conab elevou sua estimativa de produção em 2017/18 para 89,20 milhões de toneladas, de 88,61 milhões em abril, embora o volume ainda fique aquém do recorde de quase 100 milhões no ano passado.O reajuste para cima deve-se à  primeira safra (verão), cuja colheita está perto do fim. Neste caso, o volume passou de 25,60 milhões para 26,26 milhões de toneladas.Já a segunda safra, com a colheita começando em mais algumas semanas, ainda inspira atenção devido à  estiagem em diversas áreas produtoras, especialmente no Paraná e Mato Grosso do Sul. O maior temor no início do plantio (no Paraná) era a possibilidade de geada na fase de frutificação. Agora, o que assusta é o déficit hídrico… As condições das lavouras são diversas, a depender do híbrido semeado, cobertura morta e época de plantio. Mas, no geral, pode-se afirmar que as condições estão piores que as do ano passado , disse a companhia.A Conab reduziu sua previsão para a safrinha 2017/18 do Brasil a 62,94 milhões de toneladas, de 63,01 milhões em abril.Safra totalA safra total de gráos e oleaginosas 2017/18 do Brasil deve somar 232,60 milhões de toneladas e ser a segunda maior da história, destacou a Conab. Em abril, a companhia esperava 229,63 milhões, enquanto em 2016/17 foram colhidos 237,67 milhões. Os maiores volumes são da soja, responsável pelo bom desempenho produtivo e cujo avanço da colheita vem confirmando a boa produtividade, e do milho total , destacou a Conab. Fonte: G1.

ANTT realiza Seminário de Análise de Impacto Regulatório

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) vai promover, no dia 7/6, das 9h às 17h, o Seminário de Análise de Impacto Regulatório (AIR) 2018: benefícios e impactos , no edifício-sede, em Brasília (DF).O objetivo do evento consiste em apresentar e trocar experiências de aplicação de AIR nos diversos órgáos que atuam no sistema regulatório brasileiro.O seminário será composto por dois painéis com debates. O Painel 1: Percepções e expectativas de dirigentes quando ao uso de AIR para qualificação de tomada de decisão ; e o Painel 2: Técnicas inovadoras para elaboração de AIR .Para se inscrever, o interessado deve preencher o formulário no link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfPXsfXlHndZXtvoYo7IaCQsIisvywJwU4gbr0feJ5-N_ZrOQ/viewform e enviar até as 18h do dia 5/6/2018. Para mais informações, entrar em contato com seminarioair2018@antt.gov.br Fonte: ANTT.

Juiz manda prender testemunhas que mentiram em ação trabalhista no Paraná

Duas testemunhas de umA ação trabalhistA foram presas em flagrante por mentirem diante de um juiz durante audiência nA Justiça do Trabalho de Campo Largo, região Metropolitana de Curitiba. A decisão do juiz Marlos Augusto Melek foi considerada surpreendente. Ele aguardou a chegada da Polícia Federal para conduzir os presos e seguir com a audiência, e aplicou na hora uma multa à  preposta (representante da empresa) no valor de R$ 5 mil em favor do autor da reclamatória em questão.A decisão desta semana foi uma mostra da mudança de pensamento da Justiça após as alterações da reforma trabalhista, das quais o próprio juíz Melek foi um dos redatores.Uma grande loteria na qual todo mundo vai tentar a sorte.   Até julho do ano passado era assim que muita gente enxergava a Justiça do Trabalho. Principalmente aqueles que buscavam tirar vantagem sobre conflitos trabalhistas. Para tanto, valia tudo em audiência. Mentir, omitir informações, inventar histórias e recorrer ao bom e velho não me lembro .Ao que tudo indica, porém, depois da entrada em vigor do texto que reformou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), isso já está mudando e, em tribunais de todo o país, juízes têm pesado a mão nos espertinhos de plantão. No Paraná, este caso não deixa dúvidas a respeito do rigor com o qual o judiciário tem encarado a deslealdade em juízo. Para explicar melhor como isso está funcionando, a Tribuna do Paraná foi esclarecer algumas dúvidas.A verdade Você jura dizer a verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade perante Deus? pergunta a corte à  testemunha que, com uma das mãos estendida sobre a Bíblia Sagrada, se compromete a não mentir para o juiz. A cena clássica dos filmes americanos faz muita gente pensar que no Brasil também é assim. Mas não é. Previsto em lei, o chamado compromisso legal , da justiça brasileira, determina que antes de qualquer audiência os juízes advirtam as partes litigantes sobre a obrigação de dizer a verdade sob risco de cometerem o crime de falso testemunho (que pode gerar pena de 3 a 4 anos de prisão). Sem drama, sem Bíblia.Mesmo assim, muita gente conseguia dar seus pulos , e passar impune ao mentir em juízo. Tendo em vista estabelecer a ordem, e acabar com a festa de muitos espertinhos, a Reforma Trabalhista imp ôs mais rigor nestes casos a partir da criação de um novo artigo o 793 que determina à quele que litigar de má-fé a responsabilidade de arcar com perdas e danos (multa) no processo. Em alguns casos mais graves, nos quais a mentira venha a prejudicar muito a outra parte, pode até ser determinada a prisão.Logo, juízes trabalhistas de todo o Brasil começaram a por em prática a nova regra, pesando a mão tanto sobre autores quanto sobre réus. Em fevereiro, Delano de Barros Guaicurus, magistrado da 33ª Vara Trabalhista do Rio de Janeiro, condenou um trabalhador que agiu comprovadamente de má-fé ao pagamento de 15% do valor da causa antes mesmo do julgamento da ação depois que teve conhecimento de uma mensagem de celular na qual o funcionário acertava valores a serem passados para uma testemunha em seu favor. Já em Caieiras, interior de São Paulo, uma testemunha teve de pagar mais de R$ 12 mil (5% do valor da causa) à  parte autora por ter mentido em depoimento.Exemplo paranaenseO migué dado pelas testemunhas do caso paranaense foi descoberto pelo magistrado no fim da audiência, quando uma gravação que havia sido anexada aos autos separadamente foi apresentada pelos autores, comprovando o pagamento dos valores negados anteriormente. Determinada a prisão, a audiência foi interrompida até a chegada dos policiais que conduziram os mentirosos à  Polícia Federal.Nos autos, o próprio juiz reconheceu a decisão como enérgica, porém necessária. Reconheço que a prisão em flagrante é uma medida extrema e que em 13 anos de carreira a determinei apenas 03 vezes. Além da legalidade da prisão, ora determinada, é certo que essas testemunhas vem reiteradamente mentindo em inúmeros processos, violando toda a sorte possível na legislação trabalhista, penal e adjetiva, causando prejuízo sem precedentes à  correta prestação jurisdicional, sendo que dezenas de processos poderão ser revistos em Ação Rescisória, pela ausência de lisura da prova produzida. Assim, lamentável a conduta da preposta da reclamada e suas testemunhas indicadas ressaltou no processo.Para esclarecer algumas dúvidas a respeito das sanções às quais passam a estar sujeitos os mentirosos de carteirinha, A Tribuna do Paraná conversou com o juiz Marlon Augusto Melek, que explicou como a Justiça do Trabalho em nosso estado passa a encarar esse tipo de conduta.  Leia a seguir.Como era antes da Reforma Trabalhista?Marlon Augusto Melek: Antes do novo texto, a Consolidação das Leis do Trabalho encarava a mentira em juízo como qualquer outra área do direito. O crime de perjúrio tem previsão legal no código penal desde a década de 40. O que mudou depois da nova CLT é que existe a possibilidade da aplicação de uma multa (a critério do juiz) para quem mentiu.  Nesse caso específico, no qual determinai a prisão em flagrante, entendi que a conduta foi muito grave, já que a empresa sempre arrolava as mesmas testemunhas em todos os processos e elas mentiram em todos , afirma.Por que a lei ficou mais rigorosa?Entendemos que é preciso respeitar e recuperar a dignidade da justiça trabalhista em muitos aspectos. A medida serviu para restabelecer a ordem e restituir a confiança de quem busca seus direitos, seja trabalhador, seja empresa.Como o rigor pra quem mente ajuda a melhorar a justiça trabalhista? Acredito que a sensação de justiça que a parte lesada sente ao provar a verdade é o primeiro fator a ser considerado. Quando a verdade aparece e comprova-se que houve mentira de uma testemunha, por exemplo, a parte lesada se sente de alma lavada.   Quando o juiz toma medidas mais severas é como se estivesse devolvendo a dignidade ao prejudicado. Em segundo lugar, o próprio judiciário ganha mais credibilidade e, por fim, a própria população (pelo boca a boca), começa a pensar dez vezes antes de mentir à  justiça.Sobre quais assuntos mais se mente? Quando se fala em trabalhador e empregador os assuntos mais mentidos são sempre referentes às horas extras e jornada de trabalho. De um lado os trabalhadores dizem que trabalharam por mais tempo, ou que não usufruíram de descanso, por exemplo. De outro, os empregadores costumam contornar os pagamentos feitos por fora , como comissões.O artigo 793 fere o direito de não produzir prova contra si mesmo ? não. O princípio constitucional da presunção de inocência diz apenas que ninguém é obrigado a produzir provas contra si. Mesmo assim, a lei não autoriza ninguém a mentir em juízo. O Código de Processo Civil determina que não apenas as partes, mas todos procedam com lealdade e boa fé na justiça, estando proibidas de alterar a veracidade dos fatos sob risco de violação do princípio da boa fé. Ou seja, se você não quer falar, fique em silêncio, mas não minta.  Como funciona a prisão nestes casos? A pessoa presa por mentir em juízo passará por todos os procedimentos padrões de uma prisão em flagrante comum. Terá que juntar certidões provando que é réu primário, que não deve à  justiça em outras áreas e somente um desembargador poderá dizer se cabe Habeas Corpus ou liberdade Provisória. De qualquer forma, ninguém está livre do rigor nem do constrangimento. Fonte: Tribuna do Paraná.

Contran amplia prazo para novas normas de segurança em caminhões basculantes

Com objetivo de oferecer mais tempo para as empresas se adequarem às novas regras sobre o sistema de segurança para a circulação de veículos e implementos rodoviários do tipo carroceria basculante, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) decide suspender pelo período de um ano a Resolução n º 563/2015.   A resolução estabelece regras sobre o sistema de segurança para a circulação de veículos e implementos rodoviários do tipo carroceria basculante.A resolução pretende garantir que os caminhões circulem com segurança nas vias públicas, de forma a evitar acidentes. Os itens de segurança que serão exigidos: a inclusão de um dispositivo de segurança primário, que impede o acionamento de tomada de força involuntária; um aparelho secundário, que é composto por avisos visuais e sonoros que alertam o motorista sobre o acionamento da tomada de força; e um equipamento eletrônico de segurança terciário, que garante que o caminhão não passe dos 10 km/h com a tomada de força ligada. Além disso, será exigida a apresentação do Certificado de Segurança Veicular (CSV) anualmente no licenciamento do veículo. Fonte: Ministério das Cidades.

Nota Técnica NTC: Repasse da variação do combustível

Em virtude dos constantes aumentos no preço do óleo diesel que desde que a Petrobras alterou sua política de reajuste em 11/7/2017 já atingiu 40,96% nas refinarias, a NTC&Logística passa a recomendar às empresas transportadoras que passem a reajustar seus fretes todas as vezes que o aumento no combustível nas distribuidoras acumular 4% mantendo, desta forma, o seu equilíbrio financeiro.  A adoção do valor das distribuidoras que é publicado pela ANP Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis nas distribuidoras se justifica, pois, grande parte das empresas do setor adquirem o óleo diesel por esse canal.  Para facilitar a aplicação deste procedimento, a NTC irá avisar, por meio do NTC Notícias, e também pelo seu site (portalntc.org.br), todas as vezes que a variação atingir 4% proposto. Por exemplo, este ano atingiu-se os 4% na semana do dia 22 a 28 de abril quando o acumulado do ano chegou a 4,33%.Desta forma, a entidade espera colaborar para o sucesso dos negócios realizados com o setor de transporte rodoviário de carga e, minimizando assim, os riscos de ocorrer um grave colapso em uma atividade que é essencial para o funcionamento de toda sociedade brasileira em decorrência do fechamento de um número considerável de transportadoras. São Paulo, 9 de maio de 2018.Associação Nacional do Transporte de Cargas e logística (NTC&Logística) 

Proposta de reforma do PIS/COFINS preocupa quem mais emprega

A Reforma do PIS/COFINS está no topo da agenda prioritária do Governo para 2018. A área econômica tem anunciado que a proposta está pronta, mas, como em outras situações, não há transparência sobre seu alcance e conteúdo. O fato desperta a apreensão sobre possíveis impactos negativos no setor de Serviços, em plena fase de criação de empregos formais.  O recolhimento do PIS/COFINS pelo regime cumulativo é o mais compatível com as suas atividades intensivas em mão de obra. O regime não cumulativo , além do aumento previsto de alíquotas, resulta em maior complexidade e burocracia.  A aprovação de uma reforma mais abrangente do PIS/COFINS poderia ainda anular os esforços bem-sucedidos de combate à  inflação, considerando seus reflexos no aumento de preços de produtos e serviços essenciais, como: saúde, educação, passagens, internet, jornais e revistas, telefonia, vigilância e mais uma gama de serviços consumidos pela população, pelas empresas e pelo próprio setor público.  Preocupa, ainda, a possibilidade de aumento generalizado de alíquotas para compensar a exclusão de ICMS e ISS da base de cálculo do PIS/COFINS, fruto de recente decisão do STF. Tal medida afetaria os resultados das empresas de Serviços, comprometendo investimentos e geração de empregos.   fato que o Brasil vive um momento de recuperação econômica, após a maior recessão de sua história. Os Poderes Executivo e Legislativo aprovaram importantes avanços nesse sentido. fundamental agora: centrar discussão no tamanho do Estado e em um modelo sustentável de Previdência. não há dúvidas sobre a necessidade de se discutir também uma reforma tributária no País, mas que tenha por real propósito, exclusivamente, a simplificação e a modernização do sistema tributário nacional.  Diante disso, entidades de diversos setores produtivos e de classes profissionais estão mobilizadas para conscientizar a população e a classe política sobre o tema, bem como abertas ao diálogo em torno de uma reforma tributária voltada ao desenvolvimento do País. Para o Brasil crescer e gerar empregos, é preciso afastar as ameaças de aumento de impostos! Fonte: NTC&Logística/ CBPI.

Criação do Sistema Ênico de Segurança Pública pode ser votada na CCJ

Prevista para durar 10 anos, a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS) pode ser votada, nesta quarta-feira (9), pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Os estados, o Distrito Federal (DF) e os municípios terão dois anos para elaborar e implantar seus planos de segurança, enquanto as ações projetadas em âmbito nacional serão avaliadas anualmente. Demanda estabelecida pela Constituição Federal, esse conjunto de políticas integra projeto de lei da Câmara (< http://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/132922 >PLC 19/2018 ), de iniciativa da Presidência da República, com aprovação recomendada pelo relator, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG).Em seu relatório, Anastasia lista cinco virtudes da proposta. Além de também criar o Sistema Ênico de Segurança Pública (Susp) inspirado no Sistema Ênico de Saúde (SUS) , integra todos os entes federados na implementação de ações para o setor; busca capacitar, proteger e valorizar seus profissionais; estimula a articulação, a colaboração, o compartilhamento de informações, a cooperação, a integração entre agentes e órgáos de segurança, inclusive o Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin); estabelece mecanismos de avaliação e controle social, com participação popular. O projeto é conveniente e oportuno. Há muitos anos a comunidade de segurança pública reclama da falta de uma política e de um plano nacional para o setor. Além disso, até hoje não foi editada a lei prevista no art. 144 da Constituição Federal, para disciplinar a organização e o funcionamento dos órgáos responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades , avaliou o relator.Meios e estratégiasO ponto de partida para viabilizar a política é a atuação conjunta, coordenada, sistêmica e integrada dos órgáos de segurança pública e defesa social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, em articulação com a sociedade. O projeto prevê, inclusive, o auxílio da União aos entes federados que não tiverem condições de implementar o Susp.O órgáo central do Susp será o Ministério Extraordinário da Segurança Pública. Caberá ao ministério fixar as metas do Plano Nacional de Segurança Pública, a serem avaliadas anualmente. Os integrantes desse sistema poderão atuar nas vias terrestres e aquáticas, portos, aeroportos e terminais rodoviários. Outra preocupação é estabelecer mecanismos de controle e transparência das ações em segurança pública, regulando a atuação do controle interno, dos órgáos de correição e das ouvidorias.Um rol de meios e estratégias de implementação da política também é trazido pelo PLC 19/2018. A definição do novo Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas (Sinesp) vai passar a abranger informações sobre armas, munições, impressões digitais e perfis genéticos. Outros referenciais para fomentar ações serão os planos decenais e o sistema nacional de informações e de gestão de segurança pública e defesa social; o plano nacional de enfrentamento de homicídios de jovens; mecanismos estruturados por órgáos de prevenção e controle de atos ilícitos contra a administração pública relativos à  ocultação ou dissimulação de bens, direitos e valores.Fundos e valorização profissionalEsse esforço de aperfeiçoamento do aparato de segurança pública conta ainda com o suporte dos fundos de financiamento da segurança pública e defesa social: o Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP); o Fundo Penitenciário Nacional (Funpen); e os fundos estaduais, distrital e municipais. O PLC 19/2018  também estabelece que as transferências de recursos para o Funpen e o FNSP serão de execução obrigatória, não podendo, portanto, sofrer contingenciamento (retenção) pela União.A capacitação e a valorização do profissional em segurança pública e defesa social são prioridades na proposta. Estão entre os meios e as estratégias para implementação da política nacional: o Sistema Integrado de Educação e Valorização Profissional (Sievap); a Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança pública (Renaesp); e o Programa Nacional de Qualidade de Vida para os Profissionais de Segurança Pública (Pró-Vida).   ArticulaçãoO Susp, segundo a proposta, também terá como integrantes a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Ferroviária Federal, as polícias civis, as polícias militares, os corpos de bombeiros militares, as guardas municipais, os agentes penitenciários, os peritos, os agentes de trânsito e as guardas portuárias.Se estados, Distrito Federal e municípios deixarem de alimentar o Sinesp, ou não respeitarem o prazo de dois anos para elaboração de seus planos de segurança, poderão ficar impedidos de receber financiamento federal para programas do setor;Todos os entes federados terão permissão para criar conselhos permanentes de segurança pública e defesa social que deverão contar com representantes governamentais junto ao Susp; membros do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública; integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); e de entidades e organismos sociais vinculados à  segurança pública. O mandato dos conselheiros será de dois anos, permitida uma recondução;Está prevista ainda a implementação de programas articulados com escolas, sociedade e família para prevenção da criminalidade. Poderá ser instituída a disciplina prevenção da violência nos currículos escolares;O Susp deverá pautar sua atuação pelos seguintes princípios: proteção dos direitos humanos; respeito aos direitos fundamentais; promoção da cidadania e da dignidade da pessoa humana; resolução pacífica de conflitos; uso proporcional da força; participação e controle sociais; e proteção, valorização e reconhecimento dos profissionais de segurança pública Fonte: Agência Senado.

Diretor-geral da ANTT solicita análise do TCU sobre projetos rodoviários

A Diretoria-Geral da ANTT enviou o Ofício n º 177/2018/DG/ANTT para o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Raimundo Carreiro. O objetivo do documento foi solicitar a atenção do tribunal para a Concorrência n º 01/2018, relativa à  contratação de serviços técnicos especializados de engenharia consultiva de apoio à  supervisão dos trechos das rodovias federais concedidas à  iniciativa privada. Considerando a importncia e relevância dessa contratação para o alcance dos objetivos da missão institucional da ANTT, bem como os valores e a abrangência dos serviços a serem contratados, viemos solicitar atenção no sentido de autorizar o apoio da Secretaria de Fiscalização de Infraestrutura Rodoviária e de Aviação Civil (Seinfra/TCU) no exame e na confirmação da correção dos procedimentos já adotados e os a adotar por esta Agência, em todas as etapas da citada concorrência, durante e até a conclusão do processo , requisita o documento.A Agência tem buscado mais interação com a corte de contas no sentido de dar maior celeridade para os processos da ANTT que passam pelo tribunal, e estreitar o relacionamento entre as duas instituições. Fonte: ANTT.