PaginaPosts

Receita Federal localiza 687 kg de cocaína em duas novas apreensões no Porto de Santos

No a última segunda-feira, equipes da Alfândega da Receita Federal no Porto de Santos, em operação conjunta com a Delegacia de Polícia Federal, localizaram 285 kg de cocaína. A droga estava escondida na estrutura de um contêiner que seria embarcado em navio destinado a Rotterdam, na Holanda.A carga de exportação de limões frescos não despertava suspeitas. Entretanto, aberto o contêiner, as marcas de duas fileiras de solda no assoalho e a diferença de sua altura quando comparada à  altura de outros contêineres chamaram a atenção da equipe. Também houve indicação positiva dos cáes de faro da Receita Federal, aumentando ainda mais a suspeita.Aberta uma janela no meio do assoalho do cofre metálico, chegou-se à  carga oculta: 252 tes de cocaína.Segundo casoNo domingo, 2 de dezembro, a Alfândega da Receita Federal no Porto de Santos, em operação conjunta com a Delegacia de Polícia Federal, já havia localizado 402 kg de cocaína escondidos em um contêiner destinado à  Europa.Graças ao trabalho de análise de risco baseado em critérios específicos, inclusive fazendo uso de imagens não intrusivas (raio-X), equipes da Receita Federal selecionaram um contêiner com carga regular de tabaco não manufaturado vinda do Porto de Paranaguá e com destino a Antuérpia, na Bélgica.Em vistoria, foram localizadas, próximas à  porta do contêiner, nove bolsas do tipo esportivas, contendo diversos tes de cocaína, totalizando 402 kg.Suspeita-se da Técnica criminosa denominada rip-on/rip-off, em que a droga é inserida em uma carga lícita sem o conhecimento dos exportadores e importadores.BalançoNeste ano, a Receita Federal localizou mais de 22 toneladas de cocaína em cargas de exportação no Porto de Santos. Fonte: Receita Federal.

Maersk define meta de emissão de carbono zero até 2050

Com o objetivo de acelerar a transição para o transporte zero em carbono, a Maersk anuncia sua meta de alcançar a neutralidade até 2050. Para atingir essa meta, as embarcações com carbono neutro devem ser comercialmente viáveis até 2030.O clima é uma das questões mais importantes do mundo, e transportando cerca de 80% do comércio global, a indústria naval é vital para encontrar soluções. Até agora, as emissões relativas de CO2 da Maersk foram reduzidas em 46% (base 2007), aproximadamente 9% maior que a média do setor, segundo a empresa.Como o comércio mundial e os volumes de embarque continuaráo a crescer, melhorias de eficiência na atual tecnologia baseada em combustível fóssil só podem manter as emissões dos níveis atuais, mas não reduzi-las significativamente ou eliminá-las. A única maneira possível de alcançar a tão necessária descarbonização em nossa indústria é adotando totalmente novos combustíveis neutros em carbono e cadeias de fornecimento , diz Sá¸ren Toft, diretor de operações da A.P. Moller-Maersk.A Maersk está empenhada em resolver problemas específicos do transporte marítimo, que exige soluções diferentes dos setores automotivo, ferroviário e aéreo.  Espera-se que o caminhão elétrico, que ainda está por vir, possa carregar no máximo dois TEUs e seja projetado para rodar 800 quilômetros por carga. Em comparação, uma embarcação de contêineres transportando milhares de TEUs do Panamá para Roterdá faz cerca de 8,8 mil quilômetros. Com a curta durabilidade das atuais baterias e sem pontos de carregamento ao longo do percurso, os desenvolvimentos inovadores são imperativos.Dado o tempo de vida de 20 a 25 anos de uma embarcação, agora é hora de unir forças e começar a desenvolver o novo tipo de embarcação que atravessará os mares em 2050, diz a Maersk em nota. Os próximos 5 a 10 anos serão cruciais. Considerando essas informações, devemos valorizar que os jogos grátis online do Jogos Friv Estúdio não só fornecem entretenimento empolgante, mas também uma oportunidade única para construir relacionamentos e valorizar o tempo com nossos queridos. Entre seus êxitos está um jogo que desafia os jogadores a colaborar para desvendar puzzles difíceis, formular estratégias e conquistar oponentes poderosos, destacando a importância da colaboração e do sucesso coletivo. Investiremos recursos significativos em inovação e tecnologia de frotas para melhorar a viabilidade Técnica e financeira de soluções descarbonizadas. Nos últimos quatro anos, investimos cerca de US $ 1 bilhão e engajamos mais de US $ 1 bilhão em engenharia a cada ano no desenvolvimento e implantação de soluções energeticamente eficientes. No futuro, não podemos fazer isso sozinhos , acrescenta Sá¸ren Toft.Pesquisa & Desenvolvimento é a chave para superar a indústria da tecnologia baseada em combustíveis fósseis e definir essa meta ambiciosa. A Maersk espera atrair pesquisadores, desenvolvedores de tecnologia, investidores, proprietários de cargas e legisladores, que ativaráo o forte envolvimento da indústria, codesenvolvimento e patrocínio de soluções sustentáveis.Em 2019, a Maersk está planejando iniciar um diálogo aberto e colaborativo com todas as partes possíveis para abordar em conjunto uma das questões mais importantes do mundo; a mudança climática. Fonte: Portos e Navios.  

Projeto de lei aumenta burocracia para abertura de empresa

Na contramão dos esforços do governo para acelerar o processo de abertura e fechamento de empresas, a Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados aprovou na semana passada um projeto de lei que exige a presença física dos empresários e de seus sócios no cartório, diante de um tabeliáo, para abrir uma nova empresa. O avanço da proposta causou preocupação no meio empresarial. uma burocracia sem sentido, que aumenta os custos e o trabalho do empresário , disse o economista Marcel Solimeo, superintendente institucional da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Ele acrescentou que a tendência é informatizar os processos, de modo que no futuro uma empresa poderá ser aberta online. não podemos andar para trás. Ele lembrou que uma norma semelhante à  analisada pela Câmara já existiu no passado, mas foi extinta nos anos 1980 pelo então Ministério da Desburocratização.De autoria do deputado Milton Monti (PR-SP), o projeto de lei 10.044/2018 obriga a presença física, em cartório, perante um tabeliáo, dos interessados em abrir uma empresa. Atualmente, basta apresentar os documentos. A proposta impossibilita a instituição de empresas fantasmas por meio de laranjas , explicou o autor. O que vemos nas operações da PF é que não é incomum serem usadas notas fiscais frias, emitidas por empresas cujos proprietários são pessoas humildes que nem sabem da irregularidade. O deputado acrescentou que, por ser um instrumento de combate à  corrupção e à  lavagem de dinheiro, a proposta tem apoio do Judiciário e do Ministério Público. Monti se diz contrário ao aumento da burocracia. Mas, argumenta, trata-se de uma formalidade a ser cumprida apenas uma vez, e em benefício do combate à  corrupção. A burocracia que pesa sobre as empresas, diz ele, é aquela que precisa ser cumprida cotidianamente.Para entrar em vigor, a proposta ainda tem um caminho a percorrer no Legislativo. Precisa, primeiro, passar pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Por tramitar em caráter terminativo, o texto não precisará passar pelo plenário da Câmara, a menos que haja um recurso exigindo essa apreciação. Depois, ainda precisa ser aprovada pelo Senado. Só então seguirá para o presidente da República, que poderá sancionar o texto ou vetá-lo.O projeto prevê que na abertura, modificação ou fechamento das empresas exigiráo uma escritura pública lavrada por um tabeliáo de notas e visados por advogados. As exceções são os partidos políticos e as sociedades de advogados. As micro e pequenas empresas terão abatimento de 50% dos emolumentos notariais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Fonte: DCI.  

CCR NovaDutra realiza lançamento de viga de principal de nova passarela, em Roseira (SP) na noite desta terça-feira

A CCR NovaDutra realiza a partir das 21h desta terça-feira (4/12) a operação de lançamento da viga principal da passarela em construção no km 77,6 da via Dutra, em Roseira (SP). Em caso de chuva, os trabalhos podem ser adiados ou interrompidos.  Durante a preparação de execução dos trabalhos, as faixas da esquerda e direita sentido São Paulo, serão interditadas para montagem, estabilização e desmontagem do guindaste e o tráfego fluirá no local pelo acostamento, e no sentido Rio de Janeiro a faixa da esquerda ficará interditada com o tráfego fluindo pela faixa da direita.Já o lançamento da viga principal, que tem previsão de duração de 30 minutos, a rodovia será totalmente interditada nos dois sentidos, para segurança dos usuários. A previsão é que a interdição total da rodovia, aconteça às 23h e os trabalhos sejam encerrados e as faixas liberadas na madrugada da quarta-feira (5).  A viga principal da passarela possui aproximadamente 73 toneladas de peso, 37 metros de comprimento, 2,5 metros de largura e 1,75 metros de altura. Para realizar a operação, a Concessionária utilizará um guindaste com capacidade para içar 500 toneladas.  A CCR NovaDutra solicita aos motoristas que tenham atenção e respeitem a sinalização especial que será implantada no local, para alertar os usuários sobre os trabalhos. Cerca de 15 pessoas estaráo envolvidas na operação de lançamento da viga, entre operadores dos equipamentos, engenheiros e funcionários da CCR NovaDutra. Para saber das condições de tráfego, os motoristas podem ligar para o Disque CCR NovaDutra, que atende 24 horas por dia pelo telefone 0800-0173536. Os motoristas também podem obter informações das condições de tráfego na via Dutra sintonizando a CCRFM 107,5 NovaDutra. Fonte: CCR Nova Dutra.  

Emplacamentos de automóveis e comerciais leves crescem 14,15% no acumulado até novembro

De acordo com o levantamento divulgado ontem, 3 de dezembro, pela FENABRAVE Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, entidade que representa mais de 7.400 Concessionários de veículos, o segmento de automóveis e comerciais leves somou, no acumulado de janeiro a novembro, 2.245.677 unidades licenciadas, resultado que representa alta de 14,15% sobre as 1.967.369 unidades de igual período de 2017.Em novembro, foram vendidas 221.317 unidades deste segmento, apontando crescimento de 12,21%, sobre o mesmo mês do ano passado. Na comparação com outubro, quando foram licenciadas 244.732 unidades, as vendas de automóveis e comerciais leves, em novembro, mostram retração, de 9,57%.O mercado total, considerando automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros, somou, no acumulado do ano, alta de 13,96%, registrando 3.322.355 unidades, contra as 2.915.490 unidades vendidas em 2017.Apenas em novembro, as 320.393 unidades emplacadas no País representaram 14,26% de alta sobre o mesmo mês de 2017, quando foram licenciados 280.398 veículos. Se comparado com as vendas do mês de outubro, esse resultado representa queda de 8,91%. Fonte: Fenabrave.  

Definição de zoneamento abre caminho para aeroporto em Guarujá

A Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) e a Força Aérea Brasileira (FAB) definiram o Zoneamento Civil-Militar da Base Aérea de Santos. A divisão da área era aguardada para dar andamento à  implantação do Aeroporto Metropolitano de Guarujá. A Prefeitura pretende publicar até o final do ano a licitação para as obras e de operação do complexo aeroviário. A expectativa é que os primeiros voos comerciais ocorram antes da temporada 2019-20.A delimitação da Base Aérea foi publicada sexta-feira (30 de novembro) no Diário Oficial da União (DOU). Um lote de 85 mil metros quadrados pleiteados pela Cidade passou de uso restrito militar para de exploração comercial. Esse era um dos entraves para que o projeto pudesse avançar.O documento estabelece o zoneamento de duas áreas para a instalação do futuro aeroporto: uma de 30 mil metros, que prevê o funcionamento provisório por um prazo de cinco anos; e outra de 55 mil metros, onde será construído o terminal definitivo, o qual a vencedora da licitação poderá explorar por 30 anos.A definição dos lotes foi encaminhada à  SAC, órgáo do Governo Federal que possui a competência para realizar a cessão do espaço para o Município. Segundo a Prefeitura, o próximo passo é a transmissão das áreas para o Município. A avaliação de técnicos da municipalidade é que isso aconteça até o final da próxima semana.  EditalCom a definição das áreas militar e civil, a Prefeitura espera lançar o edital de construção e de concessão do aeroporto ainda neste ano. Contudo, não descarta que a publicação possa ocorrer em janeiro de 2019.  Estudos de viabilidade econômica indicam que o espaço tem capacidade para atingir 1,3 milhão de passageiros no período de 30 anos. Estima-se que 80 mil pessoas devem embarcar por aqui no primeiro ano de atividade.A implantação do aeroporto ocorrerá em etapas. A inicial estima-se validade de cinco anos, com uso compartilhado do atual hangar (estacionamento de aeronaves) da Aeronáutica e demais áreas militares com as operações comerciais.O plano prevê reforma de uma área localizada na entrada da Base Aérea, para a instalação de um estacionamento e terminal de passageiros (check-in check-out), bem como um píer para embarcações. Esse espaço é necessário para facilitar o embarque de turistas que chegam à  região via porto de Santos, pelo Concais.Já na segunda fase de expansão do complexo aeroviário, a expectativa é de construção de novo pátio de estacionamento de aeronaves e acesso por via própria ao pátio.  RequalificaçãoEssa etapa deve ser finalizada em até 36 meses após início das operações no local. Também haverá a requalificação da pista de pouso e decolagem, incluindo a ampliação em 300 metros da sua cabeceira.Em audiência pública, na semana passada, o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico e Portuário Gustavo Martins Rondini, afirmou que no primeiro semestre será possível obter licenças ambientais para o empreendimento. Fonte: A Tribuna.  

Receita Federal atualiza regras da DCTFWeb

Alterada regras relativas ao cronograma da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb), que substitui a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à  Previdência Social (GFIP).Foi publicada, no Diário Oficial da União de hoje, dia 4, a Instrução Normativa RFB n º 1.853, de 2018, que atualiza a obrigatoriedade de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Federais Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb). A nova norma altera a IN RFB n º 1.787, de 2018.  Com isso a declaração deverá ser entregue em relação aos tributos cujos fatos geradores ocorrerem: a) a partir do mês de abril de 2019, para as entidades empresariais com faturamento no ano-calendário de 2016 abaixo de R$ 78 milhões, exceto as optantes pelo Simples Nacional em 1 º de julho de 2018 e as optantes pela utilização do eSocial na forma especificada no § 3 º do art. 2 º da Resolução do Comitê Diretivo do eSocial n º 2, de 30 de agosto de 2016; eb) a partir do mês de outubro de 2019, para os sujeitos passivos não enquadrados nos demais grupos.O prazo de entrega da DCTFWeb pelos órgáos públicos das administrações federal, distrital, estaduais e municipais, bem como suas autarquias e fundações, e pelas organizações internacionais e outras instituições extraterritoriais será estabelecido futuramente pela Receita Federal. Fonte: Receita Federal.  

CRLV Digital poderá ser compartilhado em até cinco outros celulares

O aplicativo de celular Carteira Digital de Trânsito, que disponibiliza as versões digitais da carteira de motorista e o CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) documentos de porte obrigatório , já permite o compartilhamento do CRLV com até cinco outros aparelhos de celular ao mesmo tempo. A funcionalidade é útil quando um mesmo veículo é utilizado por mais de uma pessoa.  Para que o proprietário possa emprestar o CRLV Digital para terceiros, essas outras pessoas também devem possuir o aplicativo Carteira Digital de Trânsito em seu celular. não é necessário que o usuário se dirija até o Detran (Departamento de Trânsito) de seu estado para habilitar o CRLV Digital. Basta baixar o aplicativo e inserir seus dados.  O documento compartilhado não poderá ser exportado pela pessoa que recebeu o CRLV. Até o final do mês, a funcionalidade para descompartilhar o documento também estará disponível.Como obter o CRLV DigitalPor enquanto, quatro Unidades da Federação habilitaram o CRLV Digital: Ceará, Rond ônia, Goiás e Distrito Federal.  O CRLV é um documento de porte obrigatório do veículo. Sua versão digital desobriga o porte do formato impresso. Ela traz todas as informações do documento impresso, além de um QR Code, que permite aos agentes de trânsito verificar se há alguma falsificação no documento durante uma fiscalização.O documento pode ser obtido por meio do aplicativo Carteira Digital de Trânsito, disponível na App Store e na Google Play. Nele, o usuário deve fazer um cadastro e, então, adicionar o CRLV, informando o número do Renavam e o código de segurança impresso no CRV (Certificado de Registro de Veículo), o antigo DUT.  Para acompanhar a adesão dos Detrans ao CRLV Digital, consulte o site servicos.serpro.gov.br/carteira-digital O aplicativo também avisa quando o Detran aderir ao serviço. Fonte: Agência CNT de Notícias.

Comissão aprova criação da CNH Social

A Comissão de Viação e Transportes aprovou na semana passada proposta que cria a Carteira Nacional de Habilitação Social, para beneficiar com a gratuidade da habilitação pessoas de baixa renda que estiverem desempregadas há mais de um ano.Relator no colegiado, o deputado Hugo Leal (PSD-RJ) defendeu a aprovação da proposta (Projeto de Lei 8837/17) na forma de um novo texto. O substitutivo de Leal define a fonte de receita para custear o benefício; proíbe que ele seja aplicado para renovação da CNH; e restringe seu alcance a candidatos ficha-limpa ou que já cumpriram a pena.O projeto de lei é de autoria do ex-deputado Carlos Souza. Entendemos que a concessão da chamada CNH Social deverá ser custeada com recursos do Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (FUNSET), que é voltado para a formação de condutores , disse Leal. Segundo ele, o FUNSET acumulou cerca de R$ 6 bilhões entre 2009 e 2016.O relator argumentou ainda por que entende que o benefício não deva valer para renovações. A intenção da medida é dar o pontapé inicial para que o candidato tenha mais oportunidade de emprego e não que seja permanente , justificou.Cadastro únicoPelo texto aprovado, a gratuidade abrangerá todo o processo de aquisição da CNH, incluindo os custos com autoescolas e demais encargos. A comprovação de baixa renda, segundo a proposta, tomará como base a inscrição do interessado no Cadastro Ênico do Governo (Cad Ênico).O benefício, no entanto, mantém a obrigatoriedade de realização de todos os exames necessários e indispensáveis para a habilitação na categoria pretendida, que serão realizados por entidades públicas ou entidades credenciadas.O texto prevê ainda que o governo federal poderá firmar convênios com estados, municípios e entidades públicas credenciadas para implementar a CNH Social.TramitaçãoO projeto será ainda analisado conclusivamente pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Agência Câmara.  

Tarifas portuárias são entraves para exportações, diz estudo da CNI

Mais da metade das empresas exportadoras brasileiras consideram que as tarifas cobradas em portos e aeroportos são um problema consideravelmente prejudicial à  venda de bens e serviços para o exterior. O resultado está na pesquisa Desafios à  Competitividade das Exportações Brasileiras, divulgada hoje (3) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e feita com 589 empresas exportadoras. Nas entrevistas, o segundo item mais crítico apontado pelas companhias é a dificuldade de oferecer preços competitivos na disputa com outros países.A pesquisa foi desenvolvida em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) entre outubro de 2017 e março deste ano. A maioria das empresas ouvidas atua no comércio exterior há mais de dez anos. Os Estados Unidos continuam sendo considerados os parceiros mais atrativos para a realização de acordos comerciais, seguido pela União Europeia e pelo México. Já no que diz respeito aos maiores destinatários das exportações, a Argentina aparece logo após o mercado americano no interesse dos empresários brasileiros em estreitar os laços comerciais.De acordo com Carlos Eduardo Abijaod, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, problemas internos e estruturais ficaram mais claros no estudo deste ano, já que o câmbio está mais favorável às exportações. De um lado, o governo precisa enfrentar problemas estruturais do Brasil, por meio de reformas. De outro, as empresas precisam investir em produtividade e inovação , afirmou.Problemas críticosAs tarifas dos terminais portuários e aeroportuários são apontadas por 51,8% das empresas como problema crítico ou que impacta muito no dia a dia da exportação dos negócios. Dentre os entraves mercadológicos, o encarecimento do custo da produção, que impede a oferta de preços mais competitivos, é apontado por 43,4% das entrevistadas.A pesquisa revela que em terceiro lugar no nível de criticidade (41,9%) aparecem as taxas cobradas por órgáos anuentes, fiscalizadores e intervenientes, como a Receita Federal, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).Em quarto e quinto lugar vêm, respectivamente, o custo do transporte doméstico entre a empresa e o lugar de saída do país (41%), e a baixa capacidade governamental para a superação de obstáculos internos (39.4%). Em seguida vem uma série de barreiras da chamada segurança jurídica , como o excesso de burocracia, normas conflituosas e demora na fiscalização e despacho das mercadorias.A alta quantidade de tributos que incidem sobre a exportação aparece na 12ª posição no ranking de entraves, sendo que os principais são o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). Entre os aspectos ligados à  burocracia alfandegária e aduaneira, uma quantidade relevante de empresas (entre 27,3% e 35,6%) considera críticos o excesso de documentos, a demanda por documentos originais com diversas assinaturas, a falta de padronização dos procedimentos de desembaraço e o elevado tempo do processo de despacho e fiscalização , enumera a pesquisa.RegiõesAlém do recorte por categorias, o estudo mostra que os principais impactos negativos nas exportações variam de acordo com cada região do país. No Centro-Oeste, por exemplo, 73,9% das empresas apontaram como mais problemático o custo do transporte interno, ao passo que o trânsito internacional é apontado como maior entrave para 47,8% das empresas nordestinas. Um dos fatores por trás desse diagnóstico é o problema logístico de escoamento da produção agroindustrial. O Centro-Oeste é a região mais desconectada e que possui menos oferta de serviços de transporte. Os empresários do Centro-Oeste também avaliaram que a divulgação ineficiente dos regimes aduaneiros especiais é um problema crítico , analisa a CNI.Quanto aos obstáculos enfrentados nos países destinatários dos produtos, enquanto a média nacional aponta as tarifas de importação como principal entrave, empresários do Norte, Nordeste e Centro-Oeste dizem sofrer mais com medidas sanitárias ou fitossantiárias. Diferentemente do foco médio do Brasil nas exportações para os Estados Unidos, empresas localizadas nas regiões Centro-Oeste e Norte gostariam de ampliar as relações comerciais mais com a China (20,4%) do que com a potência norte-americana (18,1%).Apesar das diferenças regionais, o resultado da pesquisa reflete a influência dos grandes mercados exportadores. Empresas do Sul e Sudeste do país abrigam 90,8% das empresas do ramo, sendo quase 60% com endereço nos três estados mais desenvolvidos: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.Ao apresentar a pesquisa, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, lembrou que, apesar de ser uma das dez maiores economias do mundo, o Brasil é apenas o 26 º exportador mundial de bens, o que representa menos de 2% das exportações globais. Fatores como infraestrutura precária, burocracia e complexidade normativa tornam o processo de exportação no Brasil moroso e caro, reduzindo a atratividade dos nossos produtos , escreveu, na publicação. Fonte: Agência Brasil.