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Comissão de Infraestrutura do Senado aprova indicado à  Diretoria da ANTT

Por unanimidade, a Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado aprovou, nesta terça-feira (22/5), o indicado ao cargo de diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Weber Ciloni. O próximo passo é a votação no Plenário da Casa Legislativa.Segundo Weber Ciloni, a ANTT tem evoluído na modelagem dos contratos de outorga, com o objetivo de desenvolver a infraestrutura logística terrestre do país. O indicado afirmou que espera contribuir para a regulação e fiscalização sob a competência da autarquia federal.CurrículoWeber Ciloni é, atualmente, diretor de Aeroportos da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero); atuou no gerenciamento do programa para eliminação de gargalos, extensões e terminais na hidrovia Tietê-Paraná; em consultoria e assessoria Técnica em empreendimentos habitacionais da Secretaria de Habitação do Estado de São Paulo; e na supervisão e fiscalização de obras de reformas e adequações de edificações no mercado privado.Ciloni também já foi diretor de Operações da Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo e secretário municipal de serviços públicos de Araraquara (SP). Fonte: ANTT.

Polícia Rodoviária registra mais de 120 manifestações; Petrobras anuncia redução no diesel

Pouco mais de 24 horas após o início da greve dos caminhoneiros, a Petrobras anunciou redução dos preços dos combustíveis. O diesel cairá 1,54% e será vendido a R$ 2,3351 nas refinarias. A redução da gasolina é de 2,08%, para R$ 2,0433. Segundo a estatal, a queda é em função da variação do dólar.No seu segundo dia, a greve ganhou força. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), no final da manhã de ontem (22),123 pontos de manifestações, em 18 estados. Minas Gerais (22), Paraná (22) e Santa Catarina (17) são os que têm mais protestos.O movimento tem como principal reivindicação a baixa dos preços do óleo diesel. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em junho do ano passado, o preço médio do diesel comum nas bombas variava de R$ 2,833 no Sul a R$ 3,197 no Centro-Oeste. E o do S10 era R$ 2,969 no Sul e R$ 3,328 no Centro-Oeste. Em julho, foi implantada a nova política de reajuste da Petrobras, que prevê a paridade dos preços com os do mercado internacional. Na última pesquisa da ANP, feita de 13 a 19 de maio, o diesel comum custava R$ 3,432 no Sul e R$ 3,796, no Centro-Oeste. E o S10, R$ 3,542 e R$ 3,796, respectivamente.O aumento varia de 15% a 21%.De acordo com a Agência Brasil, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, diz que o governo não considera mudar a política de reajustes.Em ofício enviado ao governo na semana passada, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) pede a isenção de PIS, Cofins e Cide sobre o óleo diesel utilizado por transportadores Autônomos. A associação também propõe medidas de subsídio à  aquisição de óleo diesel por meio da criação de um Fundo de Amparo ao Transportador autônomo.Segundo a Agência Brasil, o ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha, disse que o governo está preocupado com o aumento constante do preço dos combustíveis, mas ressaltou que ainda não há uma definição do que será feito.Durante teleconferência com a imprensa estrangeira, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, disse nesta segunda-feira (21) que o governo examina a redução de tributos incidentes sobre os combustíveis.APOIOO movimento dos caminhoneiros conta com o apoio das transportadoras. O presidente do Sindicato das Empresas de Transportes do Paraná (Setcepar), Marcos Egídio Battistella, diz que a greve é justa e que as empresas também sofrem com o aumento do diesel. E a política de reajustes, praticamente diários, prejudica as negociações de frete com os embarcadores. Deveria ter um intervalo mínimo de 30 dias para os ajustes nos preços , defende.Segundo Battistella, com os protestos, o Brasil praticamente parou . De certa forma as empresas aderiram não mandando os caminhões para as estradas. O movimento está mostrando a força do setor , declara. Ele afirma que a indústria sentiu o impacto da greve. Já temos clientes com problemas porque não recebem as matérias-primas . Fonte: Carga Pesada.

Caminhoneiros mantêm greve à  espera de acordo sobre diesel

Na tentativa de encerrar A greve dos caminhoneiros, que já atinge 24 estados, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, anunciou, ontem (22), que o governo vai zerar a cobrança da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre o diesel. Imp ôs, no entanto, uma condição: que o Congresso aprove A reoneração da Folha de pagamento. Hoje fechamos um acordo com os presidentes da Câmara e do Senado , disse Guardia. Uma vez aprovada a reoneração, sairemos com o decreto zerando a Cide. O governo está cauteloso porque zerar a Cide amplia a perda de arrecadação em um momento de aperto fiscal. A estimativa é de uma perda de R$ 2,5 bilhões com a Cidemas, mas de um ganho de R$ 3 bilhões com a reoneração.A reação do Congresso, porém, se mostra inconclusiva. Logo após o anúncio, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que pretende colocar o projeto em votação na próxima semana.Porém, ao fim da noite, Maia deu uma nova declaração: que incluiria a redução da PIS/Cofins do diesel no projeto de reoneração da Folha o que ampliaria a perda fiscal.Por sua vez, o relator da proposta de reoneração, deputado Orlando Silva (PC do B-SP), disse que não quer limitar a queda do tributo ao diesel. Vou tentar ver se fica de pé uma abordagem que inclua o gás de cozinha e gasolina , disse Silva. As conversas prosseguem nesta quarta (23).Os caminhoneiros pedem mudanças na política de reajuste dos combustíveis da Petrobras (medida que o governo refuta) e redução da carga tributária para o diesel (que está em negociação).  A nova política de reajustes, adotada pela Petrobras em julho do ano passado, é bem-vista por investidores por acompanhar o padráo adotado em outros países. Alterá-la agora seria interpretado como intervenção do governo na estatal.  Com essa nova política, os valores dos combustíveis sofrem alterações diárias que acompanham a cotação internacional do petróleo e a variação do câmbio.  Como o dólar e o preço do óleo tiveram repiques, o valor do diesel saltou. Em um mês, o litro do diesel na bomba subiu 4,9%, de R$ 3,42 para R$ 3,59, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo).  Mexer nos tributos significa tirar receita pública quando o Estado opera no vermelho mas sobrou apenas essa linha de ação. Quase 30% do valor do diesel na bomba é composto por tributos federais e estaduais. No caso da Cide, pela regra, a cada metro cúbico de diesel vendido, R$ 50 são retidos ou R$ 0,05 por litro.Pessoas que participam das conversas afirmam que o governo também estuda zerar a Cide sobre a gasolina e pretende discutir com os estados uma forma de reduzir o ICMS sobre combustíveis.A informação de que a Cide sobre o diesel pode ser zerada, porém, não animou os integrantes da paralisação. A adesão tem aumentado e amanhã [quarta] vai piorar. Infelizmente. Tivemos a informação de que querem tirar a Cide, sem negociar com a gente. Ela é 10% [do problema], não vai ajudar, tem de tirar tudo [impostos] , disse áFolha José da Fonseca Lopes, presidente da Abcam.  De acordo com Fonseca, preocupa o fato de o movimento não ter sido chamado para sentar com o governo. [Os manifestantes] Acham o governo está fazendo pouco-caso e que o movimento não vai levar a nada. Se amanhã pegar no breu, vai parar tudo, vai parar os cinco dias. não é isso que nós queremos. Mas é o que o governo está tentando , disse Fonseca.  Nesta quarta, o preço do diesel cai pela primeira vez desde o dia 10. A redução é simples de entender: houve uma redução do câmbio. Essa política funciona tanto em momentos de alta quanto de baixa , disse o presidente da Petrobras, Pedro Parente. Fonte: Folha de S. Paulo.

Audiência Pública vai debater Lei de Uso e Ocupação do Solo

Na sexta-feira, dia 25, a Câmara de Santos promove audiência pública sobre a Lei de Uso e Ocupação do Solo. Técnicos da Prefeitura estaráo presentes para explicar todas as questões relativas ao Projeto.A programação, com participação do vereador Zequinha Teixeira, terá início às 14h30, no Auditório Zeny de Sá Goulart. O endereço é Praça Tenente Mauro Batista de Miranda, 1. Fonte: Vereador Zequinha Teixeira.

Temer desiste de concorrer à  Presidência e vai anunciar Meirelles como candidato do MDB, diz fonte

O presidente Michel Temer anunciará nesta terça-feira, em evento do MDB, sua decisão de não concorrer à  Presidência da República, e apresentará o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles como o candidato do partido, disse à  Reuters uma alta fonte do governo.Temer já vinha dando indicações de que teria desistido da ideia de se apresentar como candidato, mas, apesar da pressão da bancada parlamentar do MDB, que queria uma solução rápida para a questão, parte de seu círculo mais próximo ainda queria que o presidente esperasse para tomar uma decisão.De acordo com uma segunda fonte ouvida pela Reuters, havia uma esperança de que a campanha pela comemoração dos dois anos de governo trouxesse algum f ôlego a Temer nas pesquisas eleitorais.O presidente, no entanto, decidiu não esperar e irá fazer o anúncio durante o encontro de apresentação do documento Caminho para o Futuro , uma plataforma de governo do MDB que será apresentada na manhã desta terça-feira em Brasília, de acordo com a primeira fonte.Nas pesquisas eleitorais mais recentes, Temer aparece com no máximo 2 por cento das intenções de voto. Meirelles tem 1 por cento, mas rejeição menor que a do presidente. Segundo levantamento DataFolha de abril, 64 por cento dos eleitores não votariam em Temer de jeito nenhum, enquanto a rejeição ao ex-ministro é de 17 por cento.Apesar da baixa intenção de voto nas pesquisas, Meirelles vem afirmando que o potencial de crescimento de sua candidatura é enorme , porque, de acordo com o ex-ministro, ele é pouco conhecido e, entre os que o conhecem, seu percentual de voto é muito alto .Nas últimas semanas o presidente passou a levar Meirelles para eventos públicos, como cerim ônia de entrega de residências populares, e fez elogios públicos ao ex-ministro, dando a indicação de que ele seria o candidato presidencial do MDB.Meirelles se filiou ao partido no início de abril, deixando o comando do Ministério da Fazenda, com a expectativa de se lançar como concorrente ao Planalto. O ex-ministro vinha aguardando a decisão de Temer sobre concorrer ou não, reconhecendo que o presidente tinha prioridade.Em entrevista recente à  Reuters, o ex-ministro apontou que aposta na economia como solução para os problemas do Brasil, inclusive a radicalização que divide o país, e que se vê como um candidato que pode conversar com todos os lados, da direita à  esquerda. Fonte: Reuters.

Câmara discutirá aumento de preço dos combustíveis

Em nota à  imprensa divulgada nesta segunda-feira (21), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, anunciou a realização de umA comissão geral no próximo dia 30 de maio, quarta-feira, para debater os sucessivos aumentos dos preços dos combustíveis no País.  Serão convidados para participar do debate representantes da Petrobras, de distribuidoras, de postos, do governo e especialistas do setor. Durante as comissões gerais, qualquer convidado pode utilizar as tribunas do Plenário para expor ideias e opiniões. O objetivo, segundo Maia, é buscar ações imediatas para enfrentar a crise geopolítica global que encarece os combustíveis.Em mensagem nas redes sociais, Maia sustenta que, no curto prazo, o governo federal deve avaliar a possibilidade de zerar A Cide e diminuir o PIS/Cofins . E acrescenta que os estados podem avaliar o mesmo para o ICMS .Segundo Maia, essas são ideias de políticas compensatórias para enfrentar o momento atual. E estão distantes do congelamento de preços que vimos no passado .ParalisaçõesEntidades, como a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e a Associação Brasileira de Caminhoneiros (ABCam), ameaçam paralisar as atividades hoje em protesto contra o aumento do preço do óleo diesel. Eles afirmam que o diesel representa 42% dos custos do negócio e reivindicam isenção de impostos sobre o insumo.  Fonte: Agência Câmara Notícias.

Petrobras anuncia redução do preço do diesel e da gasolina a partir de quarta

Após uma sequência de reajustes praticamente diários, a Petrobras reduzirá os preços da gasolina em 2,08% e os do diesel em 1,54% nas refinarias a partir desta quarta-feira (23), em meio a discussões dentro do governo sobre a alta dos preços dos combustíveis e protestos de caminhoneiros.Segundo informou a petroleira, o preço da gasolina nas refinarias cairá de R$ 2,0867 o litro para R$ 2,0433 a partir desta quarta. Já o preço do diesel será reduzido de R$ 2,3716 para R$ 2,3351.A Petrobras adota novo formato na política de ajuste de preços desde 3 de julho do ano passado. Pela nova metodologia, os reajustes acontecem com maior frequência, inclusive diariamente, refletindo as variações do petróleo e derivados no mercado internacional, e também do dólar. Somente na semana passada, foram 5 reajustes diários seguidos.Na véspera, a estatal tinha anunciado um novo aumento nos preços do diesel e da gasolina, elevando os preços dos combustíveis para novas máximas dentro da política da estatal. Desde o início da nova sistemática de reajustes adotada pela Petrobras, o preço da gasolina comercializada nas refinarias acumulava aumento de 58,76% e o do diesel, de 59,32%, segundo o Valor Online.Gasolina teve 12 altas só neste mêsEm maio, já foram anunciadas 10 altas e 5 quedas no preço do litro do diesel. No caso da gasolina foram 12 altas, 2 quedas e uma estabilidade. A última queda no preço da gasolina nas refinarias tinha ocorrido em 3 de maio. Na ocasião, o valor do litro da refinaria foi reduzido em 0,99%, de R$ 1,8072 para R$ 1,7893. No caso do diesel, a última redução ocorreu no dia 12 de maio, quando o preço passou de R$ 2,2361 para R$ 2,2162, queda de 0,88%.  o governo marcou uma reunião nesta terça-feira para discutir a alta dos combustíveis. Participam do encontro os ministros Eduardo Guardia (Fazenda) e Moreira Franco (Minas e Energia) e o presidente da Petrobras, Pedro Parente. Algo é preciso ser feito, sem mudar a política de preços e prejudicar a Petrobras , afirmou Moreira Franco ao blog do Valdo Cruz. O ministro disse que ainda está na mesa de negociações a possibilidade de redução da cobrança de tributos sobre os combustíveis.Na véspera, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, reafirmou, entretanto, que não há espaço para reduzir tributação sobre combustíveis nesse momento.Na segunda-feira (21), caminhoneiros pararam o trânsito em rodovias de 20 estados e no DF contra a escalada de aumentos dos combustíveis e nesta terça-feirA novos protestos são registrados no país. Fonte: G1.

CNTA faz balanço do primeiro dia de mobilização dos caminhoneiros

O movimento dos caminhoneiros parou o transporte de cargas em quase todas as regiões do País. A mobilização inédita iniciou nesta segunda-feira e não tem prazo para terminar. O protesto é contra o reajuste quase que diário no preço do óleo diesel e da insistente cobrança extra de pedágio dos caminhões vazios e que passam nas praças com os eixos levantados.De acordo com a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos, que reúne mais de um milhão de caminhoneiros, a paralisação convocada por cerca de 120 sindicatos, associações e federações, alcançou uma grande extensão e chegou ao Norte com 7 pontos de paralisação, ao Centro-Oeste com 38 concentrações, Nordeste com 27 mobilizações, Sul com 55 e Sudeste com 61 pontos. Os protestos pacíficos, sem ocorrências de acidentes graves, acontecem em quase 190 pontos registrados nas principais estradas federais e estaduais, com destaques para as BRs 101, < https://maps.google.com/?q=116,+364,+376+e+373&entry=gmail&source=g >116, 364, 376 e 373 , que cortam o Brasil. A maior concentração de caminhoneiros está nos estados do Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Desde a semana passada, os caminhoneiros aguardam uma resposta do Governo Federal diante de um documento protocolado no dia 15 de maio, que apresenta as reivindicações e faz um alerta sobre a insatisfação da categoria e a possibilidade de paralisação do transporte no País. No Ofício estão detalhados os dois maiores problemas, o preço do óleo diesel que está inviabilizando o transporte rodoviário, pois os motoristas não têm mais como arcar com custos tão elevados. Desde julho do ano passado, a Petrobrás já reajustou os combustíveis 11 vezes, o óleo diesel subiu 57%. Só no mês de maio a alta foi de 12,3% e mesmo com protestos, a empresa anunciou um novo reajuste nesta segunda-feira, de 0,97%. Para se ter ideia, o preço do óleo diesel tem um impacto de mais de 50 % na planilha de custos dos caminhoneiros. Por isso, eles querem a criação de um subsídio ou a redução da carga tributária, como do PIS e COFINS, que incidem em 13% sobre o valor do diesel e a alíquota do ICMS que passa de 20%. Diumar Bueno, presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos, lembra que mais de 80% de tudo que é consumido no País seguem pelas rodovias, que o setor é fundamental para a economia e sem entrar no mérito da política de composição dos preços dos combustíveis, feito pela Petrobras, o Brasil passa basicamente pelas rodovias, o diesel é essencial para o setor de transportes e deveria ter valor diferenciado.E outro problema pontuado é a cobrança de pedágio dos caminhões vazios que cruzam as praças com os eixos levantadas, apesar da Lei 13.103/15, sancionada pelo Governo Federal, que impede as concessionárias de cobrarem a tarifa cheia. O descumprimento da medida tem ocorrido principalmente nas rodovias federais administradas pelos estados, como São Paulo, Mato Grosso e Paraná.A paralisação não tem prazo para acabar e a CNTA reafirma que o movimento é pacífico e orienta os motoristas para que sigam a determinação da Justiça e não bloqueiam as rodovias. Caminhões carregados com cargas vivas, medicamentos, ambulâncias, ônibus e carros não estão sendo impedidos de trafegar. Fonte: CNTA.

Denatran suspende pagamento parcelado de multas com cartão

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) suspendeu a Portaria 53, de 23 de março de 2018, editada para regulamentar o uso de cartão de débito ou crédito no pagamento parcelado de multas de trânsito.A medida havia sido autorizada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) em outubro do ano passado e a norma, agora suspensa, definia ações que deveriam ser adotadas pelos órgáos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para dar início à  oferta do serviço.A portaria que suspende a regulamentação está publicada na edição desta segunda-feira (21), no Diário Oficial da União (DOU). Fonte: A Tribuna.

Caminhoneiros paralisam rodovias pelo País contra aumento nos preços do diesel

Caminhoneiros paralisam algumas rodovias pelo País nesta segunda-feira, 21, em razão do aumento nos preços do diesel. A categoria já havia prometido a paralisação na semana passada se não fossem atendidas uma série de reivindicações apresentadas ao governo federal.Nesta manhã, são registrados atos em ao menos sete Estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Paraná e Rio Grande do Sul.Em São Paulo, a Avenida Jacu-Pêssego, no sentido Ayrton Senna, próximo à  Rua Jaime Ribeiro Wrigth, está com duas faixas interditadas, de acordo informações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).Na Marginal Pinheiros, sentido Castelo Branco, pouco depois da Ponte Octavio Frias de Oliveira (Estaiada), a manifestação ocupa quatro faixas. Há bloqueios também no Rodoanel.Um grupo de caminhoneiros bloqueava a saída de caminhões com combustível na Refinaria de Paulínia (Replan), uma das maiores do país, em Paulínia, interior de São Paulo, nestA manhã.  Uma das pistas da rodovia Zeferino Vaz (SP 332) estava totalmente bloqueada no sentido de Conchal, mas a Polícia Rodoviária Estadual fez um desvio na altura do km 126 para escoar o trânsito.Na região de Sorocaba, caminhoneiros queimaram pneus nos acostamentos e bloquearam parcialmente o km 100 da rodovia Raimundo Antunes Soares (SP 250), usada para escoamento de cal e cimento. O trecho é usado para desvio do tráfego pesado da área urbana de Votorantim. A Polícia Rodoviária acompanha o protesto.No Vale do Paraíba, dois trechos da via Dutra foram interditados parcialmente por protestos de caminhoneiros. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, as mobilizações acontecem no km 160, em Jacareí, e no km 101, em Pindamonhangaba. Os manifestantes ocupam os acostamentos e áreas de domínio da rodovia.Em Jacareí, caminhoneiros são abordados e convidados a parar na faixa da direita. A concessionária Nova Dutra obteve liminar para proibir a interdição de pistas, sob pena de multa de R$ 300 mil às representações da categoria em caso de descumprimento.A reivindicação da categoria é pela redução da carga tributária sobre o diesel. Segundo a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), que reúne 700 mil caminhoneiros Autônomos, nesta manhã já forma contabilizadas 28 manifestações pelo País, com maior incidênciA na Bahia, com cinco, em Minas Gerais, com sete. No Ceará, houve queima de pneus no protesto.Um dos objetivos do movimento é zerar a alíquota de PIS asep e Cofins e a isenção da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). Segundo a assessoria do sindicato, a paralisação não tem hora para terminar, já que os manifestantes tomaram como um desaforoo anúncio de aumento desta segunda-feira, mesmo dia das manifestações.A Petrobrás anunciou que, com o reajuste que entrará em vigor nesta terça-feira, o preço médio do litro da gasolina nas refinarias será de R$ 2,0867, com alta de 0,90% em relação à  média atual de R$ 2,0680. O valor médio nacional do litro do diesel subiu para R$ 2,3716, 0,97% maior do que a medida atual de R$ 2,3488.O presidente da associação havia afirmado que as rodovias não seriam fechadas, somente haveria paralisações dos caminhoneiros. Mesmo assim, bloqueios ocorrem por todo País.Os impostos representam quase a metade do valor do diesel na refinaria. Segundo eles, a carga tributária menor daria f ôlego ao setor, já que o diesel representa 42% do custo da atividade.Nos últimos 12 meses, o diesel subiu 15,9% no posto.  O aumento é resultado da nova política de preços da Petrobrás, que repassa para os combustíveis a variação da cotação do petróleo no mercado internacional, para cima ou para baixo.Hoje, o transporte rodoviário responde por 56% de tudo que é fabricado e consumido no País e os Autônomos transportam a maior parte da carga rodoviária.Congresso.  Em meio aos protestos, os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), distribuíram nota à  imprensa nesta manhã para anunciar a realização de uma comissão geral do Congresso para debater as sucessivas elevações dos preços dos combustíveis sobretudo da gasolina, do diesel e do gás de cozinha .O comissão irá ocorrer no dia 30 de maio e o objetivo, segundo a nota, é debater e mediar saídas que atendam aos apelos da população . O preço dos combustíveis, no nível em que se encontra, impacta negativamente o dia a dia dos brasileiros , destaca o texto. Petrobrás, distribuidoras, postos, governo e estudiosos do setor serão convidados a propor e buscar ações imediatas diante da crise geopolítica global que encarece os combustíveis , acrescenta o documento. Maia já criticou as recentes altas no preço da gasolina. Ele sugere que o governo federal avalie a possibilidade de zerar a Cide e diminuir PIS/Cofins sobre o produto para ajudar a diminuir o preço da gasolina no País.Apoio.  O Sindicarga, sindicato das empresas de transportes de carga do Estado do Rio, declarou solidariedade ao movimento pacífico de demonstração de insatisfação e receio pela sobrevivência das empresas por causa do encarecimento dos combustíveis.Ponderando que é contra bloqueios em estradas, a entidade criticou a política de preços da Petrobrás, em nota divulgada em seu site na internet no domingo, véspera dos protestos de caminhoneiros.  A nota do Sindicarga cita o momento político de profundo descaso, com sentimento generalizado de ausência de preocupação e cuidado do governo com a sociedade .Para o Sindicarga do Rio, os motivos da mobilização dos caminhoneiros são, em sua maioria, justíssimos . A nota cita criminalidade desordenada , impostos aviltantes e condições precárias das vias , mas dá destaque às oscilações nos preços dos combustíveis.Prejuízo.  A manifestação de caminhoneiros contra o reajuste nos preços do óleo diesel preocupa o setor agrícola, pois tem potencial para prejudicar o escoamento da safra de gráos de verão no Rio Grande do Sul, disse ao Broadcast Agro o diretor executivo da Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra), Roberto Queiroga. Apesar de estarmos oficialmente em uma entressafra, parte dos gráos cultivados na primeira etapa da temporada 2017/18, dentre eles a soja, ainda está sendo transportada , alerta o executivo. Para o interior do Paraná, Queiroga prevê problemas em alguns pontos específicos mas sem grandes prejuízos, por causa do calendário de escoamento da safra. Vamos acompanhar os desdobramentos das paralisações até o fim do dia e entrar em contato com as associações regionais para detalhar melhor os eventuais impactos sobre o setor , acrescenta.De qualquer forma, comenta o diretor, a movimentação entre os caminhoneiros acendeu uma luz de atenção para todos as regiões que se utilizam do transporte de cargas, seja soja, milho ou demais produtos.Quanto à  região Centro-Oeste, e especificamente Mato Grosso, maior Estado produtor de gráos, o gerente de Economia da Associação Brasileira das Indústrias de óleos Vegetais (Abiove), Daniel Furlan, disse que ainda é cedo para traçar potenciais prejuízos, mas destacou que a entidade também está monitorando o andamento das manifestações. A priori, trata-se apenas de uma paralisação de caminhoneiros, mas se avançar para bloqueio, de fato, das rodovias, a Abiove defende que sejam realizadas ações dos governos federal e estaduais com a devida prioridade para que nenhum setor da economia, não só o agronegócio, tenha problemas com abastecimento , avalia Furlan.  / Vinicius Neder, Nayara Figueiredo, José Maria Tomazela, Márcia de Chiara e Denise Luna. Fonte: Estadão.