Média nacional do preço do diesel aumenta no tipo comum e no S-10

O valor acima de R$ 6 mantém o patamar desde setembro

Em novembro, o preço médio nacional do litro do diesel comum fechou com aumento de 0,65% (R$ 6,19) em relação a outubro. Já o S-10 teve um acréscimo de 0,16% (R$ 6,36). Os dados são do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), um levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível credenciados da marca.

“Já no comparativo com a primeira quinzena de novembro, o diesel comum registrou uma queda de 0,32%, enquanto o tipo S-10 teve redução de 0,62%”, explica Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. “Apesar da queda registrada no período, ambos continuam com um preço médio acima de R$ 6, marca atingida em setembro de 2023 e mantida até o momento”, completa.

Regiões brasileiras

Todas as regiões do país passaram por uma redução nos preços dos dois tipos de diesel no comparativo com a primeira quinzena do mês, variando entre 0,29% e 0,78% para o diesel comum e de 0,44% a 0,91% para o diesel S-10. O Norte apresenta o valor mais elevado para ambos, atingindo R$ 6,77 no diesel comum e R$ 6,76 no S-10, enquanto o Sul se destaca pelos preços mais acessíveis: R$ 5,96 no diesel comum e R$ 6,09 no S-10.

“Na análise das regiões, observa-se que o diesel S-10 é cerca de 10% mais econômico no Sul do que no Norte, enquanto o tipo comum tem uma diferença de, aproximadamente, 12%, sendo também mais acessível no Sul em comparação com o Norte”, afirma Pina.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log. Além disso, a marca administrada 1 milhão de veículos, ao todo, com uma média de oito transações por segundo.

FONTE: Frota&Cia

Valor da gasolina tem terceira alta em 30 dias

Desde ontem (1º), os motoristas que passam pelos postos de combustível da região podem perceber que os preços da gasolina estão mais altos. É que a Petrobras anunciou um aumento de 3,5% do combustível nas refinarias. Com isso, a estatal estima um reajuste médio de R$ 0,07 no litro.
De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o valor médio mais alto, na Baixada Santista, está em Cubatão: R$ 4,62.
Este é o terceiro reajuste em 30 dias, acompanhando a elevação internacional do produto – a cotação do barril de petróleo é em dólar. O valor final ao consumidor é acrescido de impostos e da margem de lucro de distribuidoras e de postos.
“Não tem como segurarmos os reajustes, pois é quase automático para nós. Não ficamos felizes de ter esse aumento, pois não lucramos nada a mais com isso. Se o preço fosse reduzido, com certeza, venderíamos muito mais”, comenta Ricardo Rodriguez Lopez, da rede de postos Portal de Santos.
Lopez acredita que, a partir da próxima semana, os consumidores possam ter boas notícias com relação ao preço do etanol. O produto havia tido alta por causa das chuvas, que prejudicaram a colheita de cana-de-açúcar.
“A gente tenta economizar na gasolina, sai menos com o carro, compartilha carona, mas não tem jeito. Quando o preço sobe, a gente vê reflexo disso no mercado, na padaria”, afirma a secretária Márcia Pinho Seixas, de 42 anos.
O especialista em Economia Helio Hallite concorda. “Num País que é ancorado no transporte rodoviário, isso acaba chegando no preço dos alimentos, interferindo em tudo e impactando na inflação anual”.
Hallite estranha que, quando o preço do barril de petróleo cai internacionalmente, isso acaba chegando timidamente às bombas dos postos. “As pessoas questionam o porquê de ele (combustível) não reduzir aqui, e se gera um inconformismo muito grande”. Fonte: A Tribuna.

Diesel: Petrobras volta atrás e adia reajuste no preço do combustível

Horas depois de anunciar o aumento do preço do diesel, na noite de ontem, dia 11, a Petrobras voltou atrás e informou que manterá “por mais alguns dias” o preço praticado desde 26 de março, quando mudou sua política de reajustes.
No mês passado, diante do risco de nova greve dos caminhoneiros, a empresa anunciou que os preços do diesel nas refinarias, que correspondem a cerca de 54% do total pago pelo consumidor, passarão a ser reajustados “por períodos não inferiores a 15 dias”. A estatal informou também, à época, que “continuará a utilizar mecanismos de proteção, como o hedge com o emprego de derivativos, cujo objetivo é preservar a rentabilidade de suas operações de refino”.
Ontem, exatos 15 dias úteis depois do anúncio, a Petrobras anunciou reajuste de 5,7%. O litro passaria de R$ 2,1432 para R$ 2,2662.
A alta seria a maior desde que os presidentes da República, Jair Bolsonaro, e da petroleira, Roberto Castello Branco, assumiram os cargos. Até então, a maior alta havia sido de 3,5%, registrada em 23 de fevereiro.Com exceção desses dois casos, os preços variaram em intervalos de 1% a 2,5%.
Voltando atrás
À noite, no entanto, a Petrobras divulgou nota afirmando que “em consonância com sua estratégia para os reajustes dos preços do diesel divulgada em 25/3/2019, revisitou sua posição de hedge e avaliou ao longo do dia, com o fechamento do mercado, que há margem para espaçar mais alguns dias o reajuste no diesel”.
A empresa afirmou ainda que manterá o alinhamento com o Preço de Paridade Internacional (PPI). A nota não dá outras informações sobre os motivos que levaram ao adiamento do reajuste. Fonte: Canal Rural.