Bitrens na Via Anchieta são debatidos em reunião do PGI

A demora na liberação para que os caminhões do tipo bitrem possam descer a Serra pela Via Anchieta vem gerando transtornos às empresas de transporte há muito tempo.

Recentemente, vários transportadores vêm recebendo multas quando seus bitrens necessitam fazer o desengate na Via Anchieta. A questão foi debatida ontem, dia 9, durante reunião do Plano de Gestão Integrada (PGI). O encontro foi realizado de forma presencial e o tema foi levado aos representantes da Artesp, pelo presidente do Sindisan, André Neiva.

Como explicou Neiva, as transportadoras têm enviado muitas reclamações ao Sindisan, em virtude do excesso de multas que estão recebendo por conta de que precisam realizar o procedimento de desengate dos veículos, na altura do KM 40 da via, mas o local não oferece estrutura para isso. A permissão para que os bitrens desçam a Serra é alvo de estudo há anos e uma reivindicação antiga do setor. Exatamente por não terem esta autorização, os caminhoneiros fazem este desengate, passando um dos contêineres para ser transportado por outro veículo. “Para as empresas, a autorização é urgente. O mínimo que poderíamos ter, enquanto a regra não é alterada, seria um local adequado para estas transferências de carretas”, ressaltou Neiva.

As reuniões do PGI contam com a presença de representantes de órgãos públicos, entidades e empresas, todos ligados aos processos no Porto de Santos e sempre com o objetivo de debater e propor soluções para os problemas da cadeia logística.

Agora, o Sindisan aguarda um retorno sobre essa situação.

Fonte: Sindisan.

Operação Descida será cancelada na fase emergencial do Plano SP

 

Atendendo a um pedido das prefeituras de Santos e das demais cidades de Baixada, o Governo de São Paulo confirmou que irá cancelar a operação descida nos dois finais de semana em que estará em vigor a fase emergencial do Plano São Paulo, que estabelece mais restrições que a atual fase vermelha. A medida valerá para os dias 19, 20, 21, 26, 27 e 28 de março e a intenção é inibir a presença de turistas na Baixada Santista justamente no período mais crítico da pandemia no Brasil e no Estado de São Paulo.
Comum nos finais de semana e vésperas de feriados, o objetivo da operação é manter as condições de trafegabilidade em períodos de grande quantidade de veículos em direção à Baixada Santista, com inversão de sentido das pistas.
Nesta semana, o governo publicará portaria com todos os detalhes que regulamentará o funcionamento do Sistema Anchieta-Imigrantes durante a fase emergencial.
O prefeito Rogério Santos lembrou que a medida foi uma reivindicação dos prefeitos da região. “Ajudará muito a coibir a vinda de turistas para a região, neste momento que o isolamento é tão importante”.
PRAIAS FECHADAS
Mesmo com o início da nova fase na segunda-feira (15), as praias de Santos estão interditadas desde sábado (13) e assim permanecerão enquanto durar a Fase Emergencial do Plano São Paulo.
A antecipação foi anunciada na última quinta-feira (11) pelo prefeito Rogério Santos, em função das novas imposições do Governo do Estado, que envolvem a proibição do uso total da faixa de areia e esportes no mar. O decreto municipal contendo as regras desta restrição está publicado na edição do Diário Oficial do dia 12. Fonte: Prefeitura de Santos. Acesse: https://www.santos.sp.gov.br/?q=noticia/operacao-descida-sera-cancelada-na-fase-emergencial-do-plano-sp

Rota das Bandeiras restabelece o tráfego na expressa sul da D. Pedro I, nesta terça (17)

A Concessionária Rota das Bandeiras, empresa responsável pela administração do Corredor Dom Pedro de rodovias, irá liberar o tráfego de veículos na pista expressa sul (sentido Jacareí) da rodovia D. Pedro I (SP-065) a partir das 14h desta terça-feira, 17 de dezembro. O trecho entre os km 134 e 131 – do entroncamento da rodovia Gov. Adhemar de Barros (SP-340) até o Galleria Shopping – estava interditado desde maio, por conta das obras de remodelação dos dispositivos.
No último dia 4, a Concessionária já havia liberado a pista expressa no sentido Anhanguera. Com a entrega desta terça-feira, a Rota das Bandeiras cumpre com o cronograma de obras acordado com a Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) divulgado aos usuários e empreendimentos localizados às margens da rodovia antes do início dos trabalhos.
Principal intervenção executada pela Concessionária em dez anos de concessão, as obras no trecho de Campinas da rodovia D. Pedro I contemplam a remodelação dos trevos Galleria e Carrefour, além do reforço estrutural e alargamento do viaduto do Sam’s Club, da passagem inferior da Maria Fumaça e da ponte Anhumas para implantação do acostamento. Com a liberação do tráfego nesta terça-feira, restará a entrega do novo trevo Galleria, marcada para a próxima segunda-feira, dia 23 de dezembro. O investimento total da Concessionária nesse pacote de obras é de R$ 40,3 milhões.
Liberação do tráfego
Nesta terça-feira, 17/12, a operação para liberação do tráfego na pista expressa sul da rodovia D. Pedro I terá início às 13h30, com o bloqueio da faixa da esquerda da pista marginal, no km 131, local em que atualmente termina o desvio. O bloqueio será necessário para adequação da sinalização entre as pistas expressa e marginal. A partir das 14h, viaturas da Concessionária, com o apoio da Polícia Militar Rodoviária, farão o comboio do tráfego na rodovia, com a redução da velocidade dos veículos, para recolha dos últimos dispositivos de sinalização utilizados para o desvio e liberação efetiva do tráfego.
“Assim como ocorreu na liberação da pista norte, a orientação aos motoristas é que, se possível, evitem a rodovia neste período da tarde, pois as atividades necessárias devem provocar lentidão no tráfego”, explica o engenheiro responsável pelas obras, Rodrigo Lemos.
Os usuários que necessitam trafegar pela marginal para acessar empreendimentos e bairros da região, como Carrefour, Parque Imperador e Galleria Shopping, deverão ficar atentos. O atual acesso da pista expressa para a marginal, no km 134, permanecerá fechado até o fim da tarde. Durante o período, motoristas deverão pegar a pista marginal no km 136. Caso contrário, será necessário fazer o retorno no Trevo da Leroy Merlin, no km 129.
Com o tráfego restabelecido na pista expressa, a Concessionária irá atuar na quarta e na quinta-feira em reparos no pavimento da marginal, com interdições intercaladas de faixa na pista sul. Na sexta-feira, dia 20, o tráfego estará totalmente livre, nas pistas expressas e marginais, para garantir uma saída tranquila para as festas de fim de ano. A Operação Especial de Natal será realizada entre os dias 20 e 25 de dezembro.
Os motoristas que desejarem mais informações sobre a obra poderão entrar em contato com a Rota das Bandeiras por meio do telefone 0800-770-8070. A ligação é gratuita e o Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) funciona 24 horas. Outra forma de se manter atualizado sobre as obras e condições de tráfego no Corredor Dom Pedro é por meio do WhatsApp (11) 93241- 2578. Fonte: ABCR.

BR-116: veja o que melhorou depois da duplicação da Serra do Cafezal

A duplicação de um dos trechos mais perigosos da rodovia Régis Bittencourt, conhecido como Serra do Cafezal (BR-116), entre os municípios de Juquitiba e Miracatu/SP, entregue aos usuários no final de 2017, tem se destacado como uma das obras rodoviárias de grande impacto na vida dos motoristas, sobretudo os que dirigem caminhão e passam pelo trecho com maior frequência.
Parte do principal eixo logístico entre os Estados de São Paulo e Paraná, e também rota de entrada e saída de mercadorias para o Brasil e o Mercosul, essa estrada já foi palco de muitos acidentes graves e fatais, congestionamentos de longa duração e assaltos a motoristas, sem contar o tempo que se perdia antes, na pista simples de mão dupla, para subir ou descer o trecho de serra.
Para se ter ideia do quanto a estrada era perigosa, dados da Polícia Rodoviária Federal mostram que entre 2010 e 2017aconteceram 3.994 acidentes (quase 50 por mês), somente entre os kms 336 e 366 (último trecho duplicado). Pelos registros, em 2010 aconteceu o maior número ocorrências, com 502 registros no total. Já em 2018, um ano após a conclusão da obra, houve redução acima de 40% dos acidentes e de 50% no número de vítimas.
Trata-se de um trecho com grande movimento, por onde diariamente passam em média de 127 mil veículos dos quais 60% são caminhões. Carreteiros que utilizam a estrada garantem que a entrega da obra trouxe mais agilidade, segurança e economia para o transporte. A descida da serra, por exemplo, que antes era realizada em cerca de três horas, passou a ser feita em até 25 minutos, com o tráfego em condições normais.
O carreteiro Valdecir Batista Real, 52 anos de idade e 25 de profissão, de São Paulo/SP, que está habituado a fazer a rota Sudeste e Sul do País, reforça que antes das obras, era uma grande dificuldade descer a serra. Lembrou que a pista estava em péssimas condições, com muitos buracos. “O tráfego era lento por conta de diversos imprevistos; esse trecho era palco de muitos acidentes que atrasavam a viagem, sem contar o risco, principalmente quando chovia”, comentou.
Batista Real recorda ainda da ausência de pontos de paradas e de serviços e que hoje a situação é bem diferente. “A estrada é de boa qualidade, desde a saída de São Paulo até o final da Serra, na região de Miracatu e depois até Curitiba”, elogiou. O carreteiro destacou também que hoje se sente mais seguro, pois conta com apoio ao longo de toda rodovia, como guinchos, Polícia Rodoviária e SAUs. “Todas essas mudanças reduziram em 50% o tempo de viagem nesse trecho, concluiu.
Para o autônomo Moisés Tiago Zorzin, de São Marcos/RS, a rodovia melhorou “1000%” depois das obras de duplicação. Ele afirmou que agora o tráfego na Serra do Cafezal flui normalmente, tanto na subida quanto na descida, e não atrasa mais as viagens. “Quantas vezes puxei cinco horas de fila e hoje demoro no máximo 30 minutos para percorrer a serra em condições normais. O ganho de tempo nas viagens foi muito positivo”, afirmou. Porém, Zorzin faz uma ressalva e diz que nos trechos localizados antes e depois da Serra “haja coluna para aguentar os pulos do caminhão. A condição do asfalto provoca muita trepidação do caminhão e isso precisa melhorar”, sugeriu.
Há 11 anos na estrada, Everton Pereira de Barros, 32 de idade, de Santo André/SP, também reconhece as melhorias na Serra depois da duplicação. Garante que acabou o trânsito que se formava sempre quando acontecia um acidente. Ele disse que já chegou a ficar parado por cinco horas por causa de acidente, mas reconhece que em condições normais não levava menos de duas horas para percorrer o trecho. Lembra que quando a pista no trecho era simples de mão dupla o afunilamento provocava muita fila. Avalia que houve melhora de 80% e observa que ainda existem problema em alguns pontos na pavimentação da pista de subida da serra.
Veterano com mais de 30 anos de estradas, Pedro Muller também fala de dificuldades e inseguranças enfrentadas na Serra do Cafezal antes das obras, quando praticamente não havia sinalização e a pista era estreita e com muitos buracos, conforme disse. “Era muito demorado descer ou subir a serra, pois não tinha muitas opções de ultrapassagem e qualquer acidente deixava tudo travado”, recorda. Fonte: O Carreteiro. Confira a íntegra em: https://www.ocarreteiro.com.br/br-116-veja-o-que-melhorou-depois-da-duplicacao-da-serra-do-cafezal/

Ecovias deve assumir gestão do Complexo Viário do Jardim Casqueiro, em Cubatão, ainda este ano

A Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), deve assumir a gestão do Complexo Viário do Jardim Casqueiro, em Cubatão, ainda este ano. O prefeito Ademário Oliveira esteve recentemente na sede da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), acompanhado do Superintendente da Companhia Municipal de Trânsito (CMT) Jefferson Cansou, para tratar do tema.
Atualmente, o complexo, que inclui o viaduto Rubens Paiva, o novo viaduto que dá acesso ao Centro e os acessos à Vila dos Pescadores e Via Anchieta estão sob a jurisdição do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
Neste momento, o processo está na fase de aprovação do reequilíbrio econômico-financeiro do contrato entre a Ecovias e Artesp. “Em conversas com o órgão, apuramos que o processo para a aprovação do reequilíbrio econômico está aguardando o parecer da Procuradoria da Artesp. A previsão feita e que está no cronograma é que ele seja aprovado até o final do mês de maio”, comentou Cansou.
Assim que a proposta for aprovada pela Artesp, a Ecovias estará liberada para realizar toda a manutenção viária do complexo. “Esse entendimento é entre Prefeitura, Governo do Estado e Ecovias. Estamos conversando, periodicamente, com todas as partes, para que assim que a aprovação aconteça, a concessionária inicie a manutenção das vias”, comentou o surperintendente da CMT. A manutenção inclui a recuperação do pavimento nas vias de acesso ao viaduto.
As obras de adequação do viaduto só podem ser iniciadas pela Ecovias após a emissão das licenças ambientais por parte da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). A Prefeitura de Cubatão disse que tem realizado gestão com o órgão para obtenção das licenças exigidas por lei para que as obras de adequação do viaduto ao projeto original sejam iniciadas. De acordo com o cronograma existente, elas devem sair até o mês de agosto deste ano.
Vencida essa etapa, necessária para a assinatura do aditamento do contrato entre o Governo do Estado e a Ecovias, serão iniciadas as obras para readequação daquele sistema viário, que incluem a construção dos acessos à Rodovia Anchieta, o remanejamento de uma adutora da Sabesp, a alça de acesso ao viaduto, entre outras.
Histórico
Desde o ano passado a Prefeitura de Cubatão tem feito gestões junto à Artesp, Ecovias e Governo do Estado para que aconteça a transferência do complexo à Ecovias.
Em janeiro, o DER, em parceria com a Ecovias, obteve autorização da Artesp para a elaboração de todo o projeto, que inclui a realização de quatro obras, além da manutenção do pavimento e do entorno das vias. Assim que obteve a autorização, a autarquia iniciou a elaboração dos projetos que envolvem o complexo viário do Jardim Casqueiro.
A finalização dos projetos executivos aconteceu em abril, conforme previsto no planejamento apresentado. Fonte: A Tribuna.