Durante a 8ª Reunião Ordinária da Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP), realizada nos dias 5 e 6 de novembro, foi aprovada a prorrogação, para o dia 1º. de agosto de 2021, da entrada em vigor do PGR (Programa de Gerenciamento de Risco) previsto na nova NR 1 (Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais).
Na mesma data entrarão em vigor os novos textos da NR 7 (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO), NR 9 (Avaliação e Controle das Ocupações Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos), NR 17 (Ergonomia) e NR 18 (Industria da Construção), frutos do trabalho de modernização das normas regulamentadoras de segurança no trabalho iniciado em 2019, com a participação da CNT como membro da bancada empresarial.
O prazo inicialmente previsto para entrada em vigor de referidas normas era fevereiro (NR 18) e março de 2021 (NRs 1, 7 e 9), estando o texto da nova NR 17 aguardando publicação, que deve ocorrer em breve. Fonte: CNT.
Autor: SINDISAN

ANTT publica reajuste na tabela dos pisos mínimos
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou, na última quinta-feira (05/11/2020) a Portaria Nº 399, de 3 de Novembro de 2020, que reajusta os coeficientes dos pisos mínimos.
A portaria reajusta os coeficientes dos pisos mínimos em razão do aumento de 14,35% do valor do óleo diesel em relação ao valor utilizado para publicar os coeficientes de julho de 2020. O ato é fundamentado no art. 5º, §3º, da Lei nº 13.703/2018 de 8 de agosto de 2018.
Confira a publicação: https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-399-de-3-de-novembro-de-2020-286403617
Fonte: ANTT.
Agência Brasil explica: eleitor pode justificar ausência pelo celular
Como o voto é obrigatório no país, todo eleitor que não comparecer a sua zona eleitoral no dia da eleição está igualmente obrigado a justificar a ausência, sob pena de ter suspensos diversos de seus direitos civis caso não regularize sua situação na Justiça Eleitoral.
O primeiro turno das eleições municipais está marcado para 15 de novembro. O segundo turno, onde houver, ocorrerá em 29 de novembro. O horário de votação é sempre das 7h às 17h, no horário local.
Uma das justificativas aceitas para não ter ido votar é se o eleitor comprovar que estava fora dos limites geográficos de seu domicílio eleitoral, no dia de votação. Neste ano, em função da pandemia do novo coronavírus (covid-19), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu facilitar esse tipo de comprovação.
Foi adicionada ao aplicativo e-Título uma funcionalidade que permite justificar a ausência por meio do sistema de georrefenciamento disponível nos aparelhos celulares. A função é capaz de identificar se o eleitor está de fato fora de seu domicílio eleitoral.
O e-Título pode ser baixado gratuitamente nas plataformas Google Play, para celulares que usam o sistema operacional Android e App Store, para usuários de iPhone.
A versão que trará o georreferenciamento, entretanto, ainda não foi disponibilizada pelo TSE. De acordo com o tribunal, isso será feito até 10 de novembro. Portanto, para ter acesso à ferramenta, quem já tem o programa instalado no celular deve ficar atento para atualizá-lo para a versão mais recente após a disponibilização do serviço.
A justificativa de ausência por meio de georreferenciamento pelo e-Título estará disponível somente no dia e no horário da votação. A justificativa por outras razões, como motivos de saúde, por exemplo, também poderá ser feita no aplicativo, mas somente depois da eleição, num prazo de 60 dias.
Em qualquer caso, o primeiro passo é baixar o e-Título e seguir o passo a passo mostrado na tela para realizar o cadastro na plataforma. Uma vez habilitado, para justificar a ausência no dia da votação o eleitor encontrará a opção no botão Mais opções, e depois em Justificativa de ausência. O procedimento deve ser feito para cada turno separadamente.
Outros meios para fazer a justificação continuam disponíveis, como o preenchimento do Requerimento de Justificativa Eleitoral (RJE), que pode ser baixado na página do TSE e estará disponível também em papel nos cartórios eleitorais. Pela internet, é possível ainda utilizar o sistema Justifica: https://justifica.tse.jus.br/
Conforme informa o TSE em seu portal, quem faltar ao pleito e não regularizar sua situação junto à Justiça Eleitoral fica impedido de:
– obter passaporte ou carteira de identidade;
– receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público, autárquico ou paraestatal, bem como fundações governamentais, empresas, institutos e sociedades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que exerçam serviço público delegado, correspondentes ao segundo mês subsequente ao da eleição;
– participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos estados, dos territórios, do Distrito Federal, dos municípios ou das respectivas autarquias;
– obter empréstimos nas autarquias, nas sociedades de economia mista, nas caixas econômicas federais e estaduais, nos institutos e caixas de previdência social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo, ou de cuja administração este participe, e com essas entidades celebrar contratos;
– inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, e neles ser investido ou empossado;
– renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo;
– praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda;
– obter certidão de quitação eleitoral, conforme disciplina a Res.-TSE nº 21.823/2004;
– obter qualquer documento perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado.
Fonte: Agência Brasil.

MInfra protocola no TCU projetos de concessão de dois terminais portuários de Santos
O Ministério da Infraestrutura (MInfra) protocolou, nesta sexta-feira (06), no Tribunal de Contas da União (TCU), os estudos relativos aos projetos de arrendamento das áreas STS08 e STS08A, no Porto de Santos, em São Paulo. O arrendamento das duas áreas, voltadas ao armazenamento de granéis líquidos (combustíveis), somam investimentos de cerca de R$ 1,06 bilhão. Esta será a maior licitação portuária realizada nos últimos 15 anos. O vencedor administrará os terminais pelo período de 25 anos.
A aprovação pelo TCU é a última etapa antes da publicação do edital de concessão, que pode ocorrer já no 1º trimestre de 2021, com realização do leilão no 2º trimestre. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, reforça o otimismo em relação à disputa. “A licitação dessa área será um grande marco, pois se trata do maior leilão da história do setor portuário em termos de investimentos. Os ativos têm atratividade para o investidor, que vem demonstrando grande interesse nas áreas”, explica. “Nossa preocupação é garantir a ampliação da infraestrutura de logística para assegurar o aumento da capacidade de operação”, completa.
A capacidade para movimentação de graneis líquidos no Porto de Santos é deficitária e admite ampliação para atendimento ao crescimento da demanda. No projeto, estão previstos modernização, aumento de capacidade dos terminais e construção de um novo píer com dois berços de atracação.
TERMINAIS – Atualmente, a área é operada pela Transpetro, subsidiária da Petrobras responsável por parte do escoamento da produção das refinarias paulistas, assim como pela distribuição de parte do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) da região Sudeste.
Os dois terminais possuem área total de 443 mil m², sendo 137,3 mil m² pertencentes ao STS08 e 305,6 mil m² pertencentes ao STS08A. Essas áreas atuam como reguladores do estoque da produção de derivados da Petrobras, realizando atividades como: transferência e recebimento de produtos de embarcações, abastecimento de bunker nas embarcações atracadas no Complexo, embarque dos produtos das refinarias e envio de GLP para as empresas distribuidoras localizadas na Região Sudeste e Centro Oeste. Fonte: Ministério da Infraestrutura.
Indústria automobilística supera desafios e continua recuperação em outubro
Como já havia ocorrido em setembro, o setor automotivo mantém sua recuperação em outubro com bons números de licenciamentos e produção, de acordo com levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A retomada se dá em um cenário de grandes desafios para a indústria automobilística, e projeta para o fechamento do ano números bem próximos às das projeções feitas pela entidade. A produção no mês foi de 236.468 autoveículos, crescimento de 7,4% sobre setembro, mas queda de 18% em relação a outubro de 2019. No acumulado dos dez meses, o recuo é de 38,5%, bem próximo à projeção de -35%. Já o mercado interno fechou o mês com 215.044 unidades licenciadas, elevação de 3,5% sobre o mês anterior, com retração de 15,1% sobre outubro do ano passado. A queda acumulada no ano já chega a 30,4%, em linha com os -31% previstos pela Anfavea. As exportações tiveram uma sensível reação em outubro, graças à retomada de mercados vizinhos após uma prolongada quarentena. Foram enviados ao todo 34.882 autoveículos, crescimento de 14,3% sobre setembro e de 16,4% sobre outubro de 2019. O encolhimento acumulado em 2020 é de 34,2%, ante a projeção de -34% feita pela associação. “Os resultados de outubro revelam os esforços da indústria para atender ao crescimento da demanda em alguns segmentos do mercado”, ressaltou o Presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes. “Temos muitos desafios para atingir uma recuperação mais vigorosa, como os novos protocolos das fábricas, a dificuldade de planejar o médio prazo, a alta dos custos e, recentemente, a falta de alguns insumos”, destacou o dirigente. O setor de máquinas agrícolas e rodoviárias, menos afetado que o de autoveículos, registrou alta de 9% na produção (4.919 unidades) na comparação com setembro. Boa parte desse incremento se deveu às exportações de 901 unidades, 21,1% a mais que no mês no anterior. Já as vendas internas (4.530) recuaram 5% em outubro. No acumulado do ano, as vendas cresceram 1,6%, mas a produção e as exportações caíram 18,1% e 32,1%, respectivamente. Fonte: Anfavea.
Com atuação da NTC&Logística, desoneração da folha é mantida por mais um ano
Desde a sua fundação, em 1963, a NTC&Logística vem cumprindo a sua missão de contribuir com as causas que são importantes para o bom andamento do setor transportador, visando maior crescimento das empresas e possibilitando assim, maiores investimentos em estrutura, oportunidades comerciais e empregabilidade.
Ontem, após meses de grande articulação da NTC com representantes de 16 setores e as federações e sindicatos do TRC, mobilizando-as para tratar em suas regiões sobre o assunto, cobrando atuação mais forte dos parlamentares dos respectivos Estados, a Câmara e o Senado derrubaram o veto do presidente Jair Bolsonaro e mantiveram por mais um ano a desoneração da folha.
Com isso, a medida volta a valer até dezembro de 2021. Na Câmara dos Deputados, votaram pela derrubada 430 deputados, outros 33 foram contra e houve uma abstenção. No Senado, o placar foi de 64 votos a 2.
“Essa é uma conquista muito importante, trabalhamos em busca de uma solução que mantivesse o transporte de cargas no caminho do crescimento. Juntamente com a nossa diretoria jurídica na pessoa do Dr. Marcos Aurélio e executiva, com a Edmara Claudino, entregamos a emenda desenvolvida pela NTC ao Deputado Vanderlei Macris, que foi quem a apresentou na Câmara dos Deputados para ao final ser aprovada pelo Congresso Nacional. Sabemos o quão importante é para as empresas continuarem fazendo seus investimentos e dando emprego”, comentou o presidente da entidade, Francisco Pelucio.
Pelucio também comenta do trabalho importante e apoio das entidades do setor para que pudéssemos ter êxito no resultado de ontem, “Foram diversas conversas, ligações para os presidentes das federações, alguns sindicatos e também falamos muito em nossas reuniões de diretoria plena sobre a desoneração, tivemos grande apoio dos presidentes, que se mobilizaram para conseguirmos a derrubada do veto”.
O presidente ainda ressalta o trabalho da Confederação Nacional do Transporte (CNT), “O presidente Vander Costa, que vem fazendo uma gestão participativa e próxima, também contribuiu bastante para o resultado, aceitou nossas solicitações e trabalhou em conjunto para que alcançássemos mais esse resultado, trabalhando lado a lado e participando das discussões sobre o assunto”.
Esse é o primeiro ano da gestão do presidente Francisco Pelucio e ele comemora, “Com certeza essa é uma grande conquista para fechar nosso primeiro ano de trabalho na entidade. Esse ano tem sido muito desafiador, mas com o apoio da nossa diretoria, associados, colaboradores e presidentes das entidades temos conseguido alcançar nossos objetivos”. Fonte: NTC&Logística.

Receita Federal abre a possibilidade de reparcelar débitos do Simples Nacional
Desde o último dia 3 de novembro, as empresas podem reparcelar os débitos apurados pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional).
A Instrução Normativa RFB nº 1.981, de 9 de outubro de 2020, excluiu o limite de 1 (um) pedido de parcelamento por ano. Desta forma, o contribuinte poderá reparcelar sua dívida quantas vezes quiser.
A possibilidade visa estimular a regularização tributária dos contribuintes e, consequentemente, evitar ações de cobrança da Receita Federal que podem ocasionar a exclusão do Simples Nacional.
As condições para o reparcelamento é o pagamento da primeira parcela nos percentuais abaixo:
I – 10% (dez por cento) do total dos débitos consolidados; ou
II – 20% (vinte por cento) do total dos débitos consolidados, caso haja débito com histórico de reparcelamento anterior.
O pedido de reparcelamento deverá ser feito exclusivamente por meio do site da Receita Federal na Internet, no endereço gov.br/receitafederal, acessando o Portal e-CAC ou Portal do Simples Nacional.
Para mais informações sobre o reparcelamento, acesse o Manual de Parcelamento do Simples Nacional, disponível no Portal do Simples Nacional, no menu “Manuais”. Fonte: Receita Federal.
Emplacamentos de veículos mantêm ritmo de recuperação e registram alta de 1,42% em outubro
A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores divulgou, ontem, 4 de novembro, que os emplacamentos em outubro tiveram alta de 1,42% sobre o mês de setembro. É o sexto mês seguido de alta nas vendas e o melhor resultado do ano, até o momento.
De acordo com o levantamento, que tem como base os dados do RENAVAM (Registro Nacional de Veículos Automotores), foram comercializadas 332.888 unidades, em outubro, ante 328.221, em setembro. Na comparação com outubro de 2019 (367.599 unidades), a retração foi de 9,44%. Os números se referem a todos os segmentos automotivos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros).
“O mercado vem, gradativamente, retomando bons patamares de venda. Ainda que com o mesmo número de dias úteis (21) de setembro, em outubro tivemos o maior volume de emplacamentos de 2020”, destaca o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Júnior.
Já no acumulado de janeiro a outubro de 2020, 2.465.396 veículos foram emplacados, o que representa retração de 25,74% sobre o mesmo período de 2019, quando foram comercializados 3.319.946 veículos.
No ranking histórico (entre todos os meses de outubro, desde o início da série, em 1957), outubro/2020 está na 11ª posição e o acumulado está na 15ª colocação, na somatória de janeiro a outubro, comparada à mesma série histórica.
Automóveis e comerciais leves
Em outubro, o segmento de automóveis e comerciais leves apresentou alta de 3,25% sobre setembro, com 205.244 unidades emplacadas, contra as 198.781 no mês anterior. Sobre o mesmo mês de 2019, a queda foi de 14,89% (241.142 unidades).
No acumulado de janeiro a outubro, o resultado aponta retração de 30,89%, totalizando 1.503.845 unidades, contra os 2.176.032 emplacamentos, no mesmo período de 2019.
Apesar da retração no acumulado, outubro foi o melhor mês de 2020 para o segmento. “O mês de outubro é, até o momento, o que registra o recorde do ano. Isso reforça a nossa expectativa de retomada para o mercado de automóveis e comerciais leves. Notamos que os clientes estão mais confiantes e tomando a decisão de compra, que é facilitada pela maior oferta de crédito”, explica Assumpção Júnior.
Com esses resultados, o mês de outubro/2020 fica na 11ª colocação entre todos os meses históricos de outubro, para automóveis e comerciais leves, e o acumulado, do segmento, ocupa a 15ª colocação histórica.
Caminhões
Em outubro, o segmento de caminhões registrou alta de 7,76% (7.967 unidades) sobre setembro/2020 (7.393 unidades). Na comparação com outubro de 2019 (9.498 unidades), houve queda de 16,12%.
“O mercado de caminhões continua aquecido, mas a falta de componentes ainda causa problemas na produção. Por esse motivo, já estamos operando com pedidos até para abril de 2021, em alguns modelos. Com relação ao crédito, há boa oferta, com a manutenção de taxas abaixo de 1% e a aprovação é de 7 para cada 10 solicitações de financiamento”, comenta Assumpção Júnior.
No acumulado de janeiro a outubro, os resultados de 2020 (70.570 caminhões emplacados) ficam 16,23% abaixo dos registrados em 2019, quando foram vendidas 84.242 unidades.
No ranking histórico, o mês de outubro/2020 ocupa a 11ª colocação, tanto em relação a todos os outubros, como entre todos os acumulados (de janeiro a outubro), desde 1957.
Implementos rodoviários
Os emplacamentos de implementos rodoviários tiveram alta de 5,04% em outubro (6.750 unidades) sobre setembro/2020 (6.426 unidades). Na comparação com outubro de 2019 (5.494 unidades), houve alta de 22,86%. No acumulado de janeiro a outubro, os resultados de 2020 (53.620 unidades) ficaram 0,70% acima dos registrados em igual período de 2019 (53.246 unidades), mostrando a real recuperação deste segmento.
“Os resultados poderiam ser ainda melhores. Mas, assim como acontece com caminhões, a alta demanda do segmento de implementos rodoviários não consegue ser suprida, em sua totalidade, mesmo com as implementadoras trabalhando na sua capacidade máxima de produção. Com isso, muitas continuam operando com pedidos já para março de 2021”, diz Alarico Assumpção Júnior.
Ônibus
Em outubro, os emplacamentos de ônibus (1.842 unidades) registraram alta de 19,92% sobre setembro/2020 (1.536 ônibus emplacados). Na comparação com outubro de 2019 (2.700 unidades), o resultado foi 31,78% menor e, se considerarmos o acumulado de janeiro a outubro/2020 (14.924 unidades), a queda foi de 33,76% sobre igual período do ano passado (22.530 unidades).
“Nos últimos meses, as empresas de transporte, tanto as urbanas quanto as rodoviárias, vêm enfrentando problemas gerados pela pandemia, o que leva a uma retração nas vendas do segmento de ônibus. Além disso, a indústria também começa a sofrer problemas com o fornecimento de componentes. Até agora, grande parte do volume vendido ainda se deve ao Programa Caminho da Escola, do governo federal”, analisa Assumpção Júnior.
No ranking histórico, o mês de outubro está na 11ª colocação entre todos os meses de outubro, e o acumulado de 2020 fica na 14ª posição histórica, desde 1957.
Motocicletas
As vendas de motocicletas registraram retração de 3,48% em outubro/2020, totalizando 96.159 unidades, contra as 99.621 emplacadas em setembro. Se comparado a outubro de 2019 (98.416 unidades), o resultado aponta baixa de 2,29%.
“O segmento de motocicletas continua aquecido, tanto pela procura de um transporte individual quanto por sua consolidação como veículo de trabalho. No entanto, a produção segue afetada pela falta de componentes e a indústria não está conseguindo atender a demanda, fazendo o prazo médio de entrega ser de, aproximadamente, 37 dias. A aprovação de crédito nos financiamentos está melhor e, hoje, temos 4,7 cadastros aprovados a cada 10 apresentados para financiamentos”, diz Assumpção Júnior.
No acumulado de janeiro a outubro/2020, foram emplacadas 727.232 motocicletas, um volume 18,75% menor do que as 895.015 unidades vendidas no mesmo período de 2019.
No ranking histórico, o mês de outubro/2020 está na 11ª colocação entre todos os meses de outubro, desde 1957, e o acumulado deste ano ocupa a 15ª posição histórica.
Tratores e a máquinas agrícolas
Por não serem emplacados, os tratores e as máquinas agrícolas apresentam dados com um mês de defasagem, pois dependem de levantamento junto aos fabricantes.
A indústria continua sofrendo com a falta de peças e componentes e, como resultado, não consegue suprir a demanda. Em setembro, as vendas (4.800 unidades) registraram crescimento de 12,54%, na comparação com o mês de agosto (4.265). Ante setembro de 2019 (4.853 unidades comercializadas), no entanto, houve queda de 1,09%.
O mercado de tratores e máquinas agrícolas se mantém aquecido pelo aumento dos preços das commodities agrícolas, cotadas em dólares, o que gera aumento da renda no campo.
“O segmento de tratores e máquinas agrícolas é beneficiado pela venda da safra, no mercado futuro, e há boa oferta de crédito para os produtores. No entanto, a entrega das máquinas continua sendo um gargalo, já que permanece o problema de fornecimento de componentes e as fábricas têm tido dificuldades para retomar sua capacidade máxima”, explica o Presidente da FENABRAVE.
No acumulado do ano, de janeiro a setembro, a queda foi de 3,78%, contra o mesmo período de 2019. Em 2020, foram comercializadas 31.744 unidades, contra 32.991, em 2019.
Obs.: Não houve alteração nas projeções de emplacamentos, para 2020, permanecendo os dados divulgados, pela FENABRAVE, em setembro.
Fonte: Fenabrave. Confira a íntegra em: http://www.fenabrave.org.br/portal/conteudo/view/16376
Cenep realiza curso de Tecnologia da Informação aplicada ao Porto
O Centro de Excelência Portuária de Santos (Cenep) realizará, de 10 a 16 de novembro, o curso “Tecnologia da Informação aplicada ao Porto”, voltado para estudantes de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e profissionais que já atuam no segmento e querem se aperfeiçoar. As inscrições podem ser feitas até o dia 10 de novembro, por meio do website do Cenep (www.cenepsantos.com.br). É necessário ter concluído o ensino médio.
O curso será ministrado online, por meio da plataforma de ensino a distância (EAD), e contará com aulas teóricas e práticas. São disponibilizadas 17 vagas, distribuídas em turmas com horários diferenciados, assim, o candidato, ao efetuar a inscrição, deve escolher aquela que deseja.
O conteúdo programático inclui os temas:
A T.I. e os aplicativos da logística portuária: CRM-EDI-WMS-ERP;
O TOS e a interface com os aplicativos operacionais;
Engenharia e arquitetura e a função dos Banco de Dados;
Integração total com hardwares (biometria, OCR, scanners, balança, coletores, clientes, entre outros) e outros softwares de gestão (ERP);
Port Community System nos portos do mundo;
Inteligência artificial, internet das coisas e Big Data;
Oportunidades de desenvolvimento; e
Desafio final.
O candidato que encontrar dificuldade para realizar o pagamento do curso via website do Cenep, poderá preencher o formulário disponível no link https://forms.gle/uF5WN7YgtZwjaUCx8, o qual propiciará contato com o Centro de Excelência Portuária para esclarecimentos.
Fonte: Santos Port Authority.

Proposta do Executivo para ampliar obras de infraestrutura recebe 214 emendas
Parlamentares apresentaram 214 emendas para tentar ajustar o pacote de infraestrutura encaminhado pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional. A proposta (PLN 30/20) prevê um crédito suplementar superior a R$ 6,1 bilhões e envolve oito ministérios.
Como o texto prevê cancelamento de dotações previstas no Orçamento, a maior parte do dinheiro reforçará o Ministério do Desenvolvimento Regional com quase R$ 2,3 bilhões. De outro lado, o Ministério da Educação deixará de contar com mais de R$ 1,4 bilhão.
Pelo saldo das suplementações menos os cancelamentos propostos pelo Executivo, haverá reforço orçamentário em ações de conservação e recuperação de infraestrutura (R$ 911 milhões) e para projetos de desenvolvimento sustentável (R$ 818 milhões).
Somadas, duas ações orçamentárias na saúde – a estruturação da rede de atenção básica e a das unidades de atenção especializada – receberão R$ 812 milhões extras. O apoio à Política Nacional de Desenvolvimento Urbano terá quase R$ 353 milhões a mais.
A educação básica aparece nos principais cancelamentos, com montante superior a R$ 1 bilhão. O apoio ao desenvolvimento do setor perderá R$ 707 milhões; a produção, a aquisição e a distribuição de livros e materiais didáticos e pedagógicos, R$ 298 milhões.
Emendas parlamentares
Entre outros motivos, o PLN 30/20 é alvo das tentativas de ajuste por envolver emendas parlamentares de livre uso apresentadas pelas bancadas estaduais, pelo relator-geral do Orçamento de 2020, deputado Domingos Neto (PSD-CE), e pelas comissões da Câmara dos Deputados, do Senado e do Congresso.
No total, 50 parlamentares fizeram sugestões ao PLN 30/20. A deputada Natália Bonavides (PT-RN), com 19 emendas, liderou na Câmara e no geral. Os senadores Nelsinho Trad (PSD-MS) e Roberto Rocha (PSDB-MA) apresentaram 8 cada um.
Entre outras medidas, a deputada Natalia Bonavides pretende recompor o dinheiro da educação em várias dimensões. “Neste momento crítico, esses recursos são essenciais para o enfrentamento da Covid-19, além de permitir o retorno das atividades”, afirmou.
Já o PLN 40/20, de R$ 6,2 bilhões, recebeu 21 emendas. Um dos objetivos desse texto é o reforço de R$ 3,8 bilhões no seguro-desemprego em razão da Covid-19, além do cumprimento do teto dos gastos e de acórdãos do Tribunal de Contas da União (TCU).
Pelo saldo das suplementações menos os cancelamentos promovidos por nove propostas de crédito suplementar em tramitação, o reforço no seguro-desemprego põe o Ministério da Economia na condição de principal beneficiário dos ajustes no Orçamento deste ano.
O resultado dessa conta para Presidência da República representará extra de R$ 106,4 milhões. Para a Vice-Presidência da República serão R$ 208,9 mil. Nenhum projeto cita o Ministério das Comunicações, desmembrado neste ano da Ciência e Tecnologia.
Fonte: Agência Câmara de Notícias. Confira a íntegra em: camara.leg.br/noticias/703448-proposta-do-executivo-para-ampliar-obras-de-infraestrutura-recebe-214-emendas/