A Prefeitura de Guarujá abre na tarde desta quarta-feira (26) o processo licitatório de construção e operação do Aeroporto Civil Metropolitano. Com investimento privado estimado em R$ 70 milhões, caberá à vencedora da concorrência pública realizar as obras para readequar a Base Aérea de Santos para receber aeronaves comerciais.
A previsão é que o futuro complexo aeroviário receba os primeiros passageiros até junho de 2020. A abertura da licitação pública ocorrerá em ato oficial, a partir das 15 horas, na Base Aérea, com a presença do comandante da unidade, o tenente-coronel aviador Francisco José Formággio. O evento faz parte das comemorações pelos 85 anos de emancipação político administrativa da Cidade, celebrado no dia 30.
A definição da data se deu na semana passada, depois de o prefeito Válter Suman (PSB) declinar a adesão do aeródromo de Guarujá no plano estadual de privatização de aeroportos regionais. Com isso, ele estimou antecipar o início das obras físicas e de operação do complexo. Pelo cronograma municipal, as intervenções estão programadas para ocorrer assim que a concorrência pública for concluída. Suman acredita que essa etapa deve ser finalizada em até 100 dias, já incluindo prazos de eventuais recursos e análise de documentação.
“O término das obras vai depender da concessionária, mas a estimativa é de 8 a 10 meses”, informa a administração do Guarujá, por meio de nota. Todo investimento previsto para adequação do espaço será custeado pela empresa vencedora da licitação.
Investimentos
Conforme as regras do edital, a concessão será por um período de 28 anos. O valor mínimo de outorga será de R$ 1 milhão, divididos em 23 parcelas a serem pagas a partir do sexto ano da concessão.
De acordo com a Secretaria Nacional de Aviação Civil, as obrigações de curto prazo para o futuro concessionário incluem investimentos de R$ 15,6 milhões, no primeiro ano, e outros R$ 37,7 milhões entre o segundo e o nono anos.
Os recursos são para adaptação do aeroporto militar, que ocorrerá em duas etapas. A inicial terá cinco anos e prevê a instalação de um terminal provisório para absorver os passageiros de Guarujá, bem como a construção de um píer para embarcações, que facilitará o acesso de quem chega pelo Terminal de Passageiros Giusfredo Santini, no Porto do lado santista.
Na segunda fase, será construído o terminal definitivo e demais melhorias.
Alcance
Estudos de viabilidade econômica indicam que o espaço tem capacidade para atingir 1.150.000 passageiros até último ano da concessão. Apenas nos primeiros 12 meses de operação, estima-se uma movimentação de 80 mil pessoas. Levantamento preliminar feito pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) cita que em uma década de operação o espaço deve gerar 16 mil postos de trabalhos direitos e indiretos. Fonte: A Tribuna.
Autor: SINDISAN

Governo quer conceder 16 mil km de rodovias à iniciativa privada
O governo federal pretende transferir 16 mil quilômetros (km) de rodovias para a iniciativa privada por meio de concessões, disse na segunda (24) o ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Em um encontro com empresários no Rio de Janeiro, ele afirmou que praticamente toda a malha viária do estado deve ser concedida à iniciativa privada, incluindo o Arco Metropolitano e a Rodovia Rio-Santos.
Freitas afirmou que a nova concessão da Rio-Teresópolis será feita incluindo o Arco Metropolitano, e a nova concessão da Rio-Juiz de Fora (BR-040) vai contemplar as obras na subida da serra, em Petrópolis.
O ministro também adiantou que a licitação da Dutra (BR-116) vai incluir obras da nova descida da Serra das Araras como investimento obrigatório. O leilão da BR-116 está previsto para o ano que vem, e o vencedor vai operar a partir de 2021.
“Na nova licitação da Nova Dutra, a gente vai pegar o trecho que vai do Rio para Ubatuba, ou seja, vamos pegar a Rio-Santos e incorporar a [BR] 101, em São Paulo, nessa concessão da Nova Dutra. Vamos ter a malha do Rio de Janeiro praticamente toda concedida, toda nas mãos da iniciativa privada”, disse ele, que afirmou que também está em estudo uma forma de cobrar o pedágio por quilômetro rodado na Dutra, para adicionar na base de pagamento os usuários da rodovia que trafegam entre as praças de pedágio. “Aumentando a base de pagamento consigo trazer muito investimento para a rodovia e trabalhar até com tarifas menores”.
O ministro citou outras rodovias que estão nos planos do governo para concessão: os percursos das BRs 163 e 230, entre Mato-Grosso e Pará, das BRs 381 e 262, entre Minas e Espírito Santo, e das BRs 364 e 365, entre Minas e Goiás.
No setor portuário, além de terminais, o governo pretende privatizar Companhia Docas, e a primeira experiência será com a Docas do Espírito Santo. A empresa foi escolhida por ter menor passivo trabalhista, menos funcionários e menos contratos de arrendamento. “É um bom case para começar essa jornada”, disse o ministro.
Em ferrovias, o governo planeja aproveitar os pagamentos de outorga das concessões para que as empresas concessionárias construam novas ferrovias. A exigência já deve ser incluída na renovação da concessão da Vale nas estradas de ferro dos Carajás e Vitória-Minas.
“A Vale vai construir para o governo a Ferrovia de Integração Centro-Oeste [Mato Grosso a Goiás]. Ela vai pagar a outorga dela fazendo essa construção. No final das contas a ferrovia é nossa, do Estado, que vai licitar e exigir uma nova outorga”, disse o ministro, que acrescentou que a empresa também vai construir o Ramal Cariacica-Ancheita, no Espírito Santo, como parte do pagamento da outorga. Fonte: Agência Brasil.
Deputados voltam a discutir a proposta de reforma da Previdência
A Comissão Especial da Reforma da Previdência (PEC 6/19) realiza hoje, dia 26, a quarta reunião para discussão do parecer do relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). Ontem o parlamentar confirmou que apresentará complementação de voto ao final da discussão, antes de começar o processo de votação. Ele antecipou, entretanto, que não fará “alterações estruturais” em seu parecer.
Samuel Moreira também reconheceu que não acabou totalmente com a desconstitucionalização das regras previdenciárias; mas afirmou que vai alterar o texto para que as mudanças só possam ser feitas por lei complementar.
Ainda há 47 deputados inscritos para falar a favor e contra a proposta. Depois disso, o relator deve apresentar seu voto complementar e a votação pode ser iniciada. A oposição, no entanto, deve obstruir a votação.
O presidente da comissão, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), pretende votar a matéria na Câmara ainda no primeiro semestre. “A hipótese mais longa seria a aprovação de um requerimento de adiamento da votação por 5 dias. Ainda assim, nós teríamos a votação na comissão no dia 9 de julho e ainda sobrariam duas semanas para o Plenário. Então está tudo dentro do cronograma e perseguimos o objetivo de votar no primeiro semestre”, afirmou.
Até às 18 horas de ontem, 37 destaques à reforma já haviam sido apresentados por partidos e deputados. Dez deles, que são de partidos, têm que ser votados separadamente. Os destaques buscam fazer alterações no texto. Fonte: Agência Câmara Notícias.
Ponte do Jaguaré, em SP, segue interditada nesta segunda
A Prefeitura de São Paulo anunciou que a Ponte do Jaguaré, atingida por um incêndio na manhã de sexta-feira (21), seguirá interditada nos dois sentidos nesta segunda-feira (24). Atualmente, a ponte que passa sobre o Rio Pinheiros e a Marginal Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista, está liberada somente para uso de pedestres e ciclistas.
Pedaços de concreto e aço da ponte foram retirados para serem analisados. A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras deve receber nesta segunda (24) os resultados dos testes realizados no concreto e nas ferragens da Ponte do Jaguaré, para que os engenheiros possam avaliar os danos causados pelo incêndio. Serão avaliados 46 blocos de concreto e 26 barras de aço.
O trabalho de limpeza começou logo depois que os bombeiros liberaram a área debaixo da ponte. Ali ficava uma comunidade que não tinha nome, mas era o endereço de cerca de cinquenta famílias. Os barracos que resistiram ao incêndio foram derrubados.
A Defesa Civil fez o cadastro dos desabrigados. Agentes da Secretaria de Assistência Social passaram a tarde e ofereceram vagas em albergues, mas os moradores reclamam do apoio que foi oferecido e disseram que não pretendem sair.
O prefeito Bruno Covas disse que todas as famílias desalojadas pelo incêndio serão incluídas no auxílio-aluguel da Prefeitura de São Paulo.
Neste domingo (23), algumas famílias improvisaram barracas em uma área ao lado do local onde ficava a comunidade.
Com o terreno vazio, parte da estrutura da ponte ficou aparente. Um dos pilares está com ferro a mostra em vários pontos. Fonte: G1.

Ligação seca entre Santos e Guarujá: 92 anos de espera e falsas promessas
Sonho antigo da população da Baixada Santista, a ligação seca entre Santos e Guarujá está perto de sair do papel. O primeiro projeto, do engenheiro e arquiteto Enéas Carneiro, era um túnel, datado de 1927. Entre ele e o atual plano, lá se vão 92 anos de espera, falsas promessas e frustrações.
De acordo com a Secretaria de Logística e Transportes (SLT) do estado de São Paulo, existe empenho por parte do governo para concretizar o projeto. Atualmente, a SLT, Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e Companhia Docas do estado de São Paulo (Codesp) estão em tratativas para definir o melhor projeto para a região e análise sobre o impacto da ponte nos planos de expansão do Porto de Santos. No momento, a construção da ponte está em análise na Artesp e aguarda licença ambiental.
A estrutura será erguida pela Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI). A empresa desenvolve o projeto e a obra em troca da extensão do contrato para exploração do SAI. Em fevereiro, o governador João Doria (PSDB) deu sinal verde para o prosseguimento das tratativas.
Segundo a Ecovias, o projeto é composto por uma ponte e trechos com elevados em viadutos que somam 7,5 quilômetros. A estrutura conecta a Via Anchieta, no km 64, à Rodovia Cônego Domênico Rangoni, no km 250, viabilizando, inclusive, um segundo acesso à avenida portuária, conforme premissas requeridas pela Codesp.
O objetivo é facilitar a integração entre as cidades de Santos e Guarujá, proporcionar fácil e rápida movimentação logística do Porto e ser uma opção de mobilidade urbana, somada ao sistema de balsas.
Ainda de acordo com a concessionária, a interligação entre margens reduz o percurso de 45 km para menos de 10 km, tornando a travessia do canal mais rápida, além de melhorar a operação de tráfego de navios devido menor frequência das balsas, aumentar a capacidade de circulação de bens e pessoas entre as cidades da Baixada Santista, ampliar a oferta de empregos diretos e indiretos, atender às demandas locais de circulação de veículos e cargas e, consequentemente, contribui para a melhoria na qualidade de vida da população da região.
Em visita ao Grupo Tribuna, o secretário estadual de Logística e Transportes, João Octaviano Machado Neto, afirmou que os trabalhos deverão durar 36 meses, contados do início. A construção tem custo estimado de R$ 2,9 bilhões.
Sonho quase centenário
Há pelo menos 92 anos que a população da Baixada Santista convive com projetos de uma ligação seca entre Santos e Guarujá. Essa história teve início quando o governo de São Paulo era dirigido por Júlio Prestes, passando por Adhemar de Barros até chegarmos em José Serra e Geraldo Alckmin. Todos eles fracassaram.
O primeiro empreendimento surgiu em 1927, com o engenheiro e arquiteto brasileiro Enéas Marini, como relatou o jornalista, escritor e pesquisador Sergio Willians, em A Tribuna, em edição publicada no dia 22 de janeiro de 2017.
Marini pretendia a construção de um túnel submerso entre a região portuária de Santos com os futuros distritos de Itapema, Bocaina e Guarujá. À época, a Ilha de Santo Amaro era considerada parte do município, até a emancipação política, em 1934.
A estrutura partiria do velho mercado do Paquetá até a estação de barcas de Guarujá. Um percurso de 900 metros de extensão e que poderia ser feito, de acordo com o seu projetista, em 40 segundos, de automóvel.
Marini alegava possuir recursos financeiros necessários para a obra que, hoje, girariam em torno de R$ 600 milhões e propunha um contrato de concessão de 30 anos junto ao governo do Estado, além de uma série de isenções.
A primeira ponte
Na década de 40, o engenheiro civil e arquiteto Francisco Prestes Maia elaborou o Plano Regional de Santos. Ele, que em duas oportunidades governou a cidade de São Paulo, contava com o apoio do então governador Adhemar de Barros para disseminar o projeto na Baixada Santista.
O estudo de Prestes Maia visava trazer modernização a Santos, com desenvolvimento do Porto, do turismo e da indústria. O plano virou um livro, dividido em capítulos, sendo que o oitavo tratava, especificamente, da ponte que ligaria as ilhas de São Vicente e Santo Amaro. A ideia do engenheiro era a construção de uma ponte levadiça, nos moldes da Tower Bridge, em Londres, na Inglaterra.
Parte das ideias de Prestes Maia foi absorvida pelo município, mas o projeto de ligação seca foi, novamente, engavetado.
O projeto de Luiz Muzi
Poucos anos depois, o engenheiro paulistano Luiz Muzi apresentou um novo projeto para a ponte entre Santos e Guarujá.
A proposta foi relembrada nas páginas de A Tribuna, em 20 de maio de 2018. Muzi projetou uma ponte com 500 metros de vão, sobre a entrada do estuário, ligando as ilhas.
No desenho, o sistema permitia um trânsito livre às embarcações no canal de acesso ao Porto. Além disso, ela seria implantada na área onde hoje está o ferry boat. O acesso seria feito por meio de uma rampa ao estilo “caracol”.
Seriam percursos rotatórios, em rampas dispostas em forma helicoidal, que garantiriam a altura da estrutura de modo a não afetar o vaivém dos navios, ao mesmo tempo em que não interromperia o fluxo de veículos na passagem entre Santos e Guarujá.
Muzi chegou a apresentar duas versões: uma com a construção das torres dentro d’água. A outra exibia as bases na parte terrena. No entanto, assim como o plano de Prestes Maia, a ideia do engenheiro não prosperou. Fonte: A Tribuna. Confira a íntegra em: https://www.atribuna.com.br/cidades/liga%C3%A7%C3%A3o-seca-entre-santos-e-guaruj%C3%A1-92-anos-de-espera-e-falsas-promessas-1.56797
De olho na China, JBS aumenta em 50% capacidade produtiva da unidade de Ituiutaba
A JBS, uma das maiores indústrias de alimentos do mundo, anunciou que pretende ampliar em 50% a capacidade de produção da unidade de Ituiutaba (MG). A intenção é atender a mercados do exterior, como China – que, desde a quinta-feira, dia 13, já pode comprar carne bovina do Brasil novamente -, Europa, Oriente Médio e Chile.
A companhia pretende começar um segundo turno de trabalho na unidade e criar 700 novas vagas de trabalho. Nos últimos meses, a companhia realizou aporte de R$ 45 milhões para a ampliação.
“O incremento no volume da produção da planta de Ituiutaba a torna ainda mais estratégica no atendimento a todas as nossas certificações de exportação. Além disso, os novos postos de trabalho nos tornarão uma das principais empresas empregadoras da região, o que é motivo de muito orgulho”, afirmou em nota o presidente da Friboi, Renato Costa.
Segundo a empresa, a planta recebeu na sexta-feira, 21, uma comitiva dos Estados Unidos como parte da missão do país no Brasil para inspecionar frigoríficos. A unidade é uma das que está na lista a ser habilitada para vender carne bovina in natura aos EUA. Fonte: Canal Rural.

Denatran suspende multa para carreta LS com 4º eixo
A Polícia Rodoviária não poderá penalizar os condutores de carretas do tipo LS nas quais foram inseridos um quarto eixo e que receberam documento aprovando essa alteração.
Essa configuração é proibida pela portaria 38/2018 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). E foi o próprio Denatran que publicou ofício no mês passado voltando atrás da decisão, pelo menos temporariamente. No ofício 640/2019, o órgão afirma haver divergências de interpretação a respeito da legalidade do implemento dentro do Sistema Nacional de Trânsito. Diz que há muitas ações judicias pedindo sua validade e que já foram emitidos Certificados de Segurança Veicular (CSV) para alguns desses veículos modificados.
Por isso, o Denatran orienta os fiscais a, durante as operações, aceitarem esses veículos que tenham a transformação anotada nos documentos.
Não há prazo para o órgão dar seu veredicto neste caso. “As avaliações técnicas, operacionais e de segurança para uso do quarto eixo direcional em semirreboque estão incluídas entre os temas prioritários para análise da Câmara Temática de Assuntos Veiculares do Contran”, diz o ofício.
Os técnicos não têm dúvida sobre a ilegalidade do veículo, que já foi tema de reportagem da Revista Carga Pesada em várias edições. Em julho de 2017, Neuto Gonçalves dos Reis, diretor Técnico Executivo da NTC&Logística e membro da Câmara Temática de Assuntos Veiculares do Contran, foi curto e grosso quando falou com a reportagem sobre a carreta de quatro eixos: “É ilegal. Ela é curtinha. Concentra muita carga nas pontes. Tem uma série de problemas. Aqui no Brasil fazem tudo errado para forçar a legalização depois”. Fonte: Carga Pesada.
Mês de maio tem alta nas vendas, importação e produção de veículos
Os números do setor automotivo foram muito positivos no mês de maio: produção, vendas, importação e exportação cresceram em relação ao mesmo período do ano passado, o que mostra um bom panorama para o futuro.
Se os números se mantiverem assim, a tendência é de que o setor continue aquecido por um bom tempo, o que é positivo para os fabricantes, distribuidores, clientes e o mercado como um todo, além de empresas de acessórios e outras relacionadas ao setor.
Mês de maio foi favorável para o setor automobilístico
Conforme a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção de veículos em maio de 2019 foi 29,9% maior em relação ao mesmo período de 2018. Foram 275,7 mil unidades montadas em comparação com as 212,3 mil produzidas em maio do ano passado. Na comparação com abril de 2019, o aumento foi de 3,1%.
Os indicativos também foram positivos para o mercado interno: entre os meses de janeiro e maio de 2019, a venda de automóveis cresceu 12,5%. O presidente da Anfavea afirma que a produção só não acompanha esses números devido à queda das exportações para a Argentina.
A venda de veículos foi um pouco menor que a produção, embora ainda tenha apresentado um crescimento significativo de 21,6%. Foram adquiridos 358.470 veículos zero quilômetros no mês de maio, entre carros, motos, caminhões, ônibus e comerciais leves, de acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Dados de outra entidade, a Federação Nacional das Associações de Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), mostram que o mês de maio foi positivo também para os automóveis usados, cujas vendas cresceram por volta de 8,6% em relação ao último mês de abril.
Na comparação com maio de 2018, as vendas aumentaram 4,4%, ao passo que o acumulado de janeiro a maio de 2019 cresceu 1,6% quando comparado ao mesmo período do ano passado.
Mesmo que a Argentina tenha enfrentado uma crise que teve impacto direto sobre o Brasil, isso pelo fato de ser um dos maiores importadores do país, as vendas de automóveis para outros países foram 20,7% maiores em maio quando comparadas a abril.
A Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa) ainda afirmou que as importações cresceram 4,9% em maio em relação ao mês de abril.
O presidente da Abeifa disse que a alta do dólar e a falta de confiança do consumidor na moeda do Brasil tiveram influência nas vendas de importados. Contudo, ainda assim, houve resultados positivos no setor. Fonte: Diário do Litoral. Confira a íntegra em: https://www.diariodolitoral.com.br/economia/mes-de-maio-tem-alta-nas-vendas-importacao-e-producao-de-veiculos/126680/

Portuários rejeitam proposta da Codesp e aprovam greve a partir da próxima quarta-feira
Os trabalhadores portuários rejeitaram, na quarta-feira (19), a última proposta de reajuste salarial feita pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), informou o presidente do Sindicato dos Empregados na Administração Portuária (Sindaport), Everandy Cirino.
“Sem avanço nas negociações, a categoria aprovou a greve por tempo indeterminado. Na quarta-feira (26) ninguém entra na empresa e, às 10 horas, faremos uma manifestação na porta do prédio da presidência da Codesp”, avisou o sindicalista.
A proposta que já tinha sido exposta pelo presidente da Codesp, Casemiro Tércio Carvalho, informalmente ao presidente do Sindaport, na semana passada. De acordo com Cirino, os itens oferecidos foram recusados, pois a categoria entendeu que teria muitas perdas.
Everandy Cirino explicou que, no mês passado, os portuários iam deflagrar a greve, mas como a Codesp decidiu manter a data base e prorrogar o atual acordo coletivo por 30 dias, o movimento foi suspenso. “No entanto, quase um mês se passou e não tivemos avanços com a Codesp. Apesar das conversas com o presidente Tércio, a proposta apresentada pela empresa reduz adicionais que são pagos há anos”, disse o sindicalista.
Cirino destacou que a principal reivindicação é que a Codesp mantenha integralmente todas as cláusulas do atual Acordo Coletivo de Trabalho e conceda reajuste salarial de acordo com o índice total da inflação do período. Fonte: A Tribuna.
Scania já negociou mais de 8 mil unidades da nova geração
A Scania anunciou na última semana que já negociou mais de oito mil unidades da nova geração. As vendas da NTG começaram em outubro de 2018, e as entregas em fevereiro deste ano.
Ao todo, a montadora já produziu e entregou 4.638 unidades em 2019. A alta é de 47,8% em relação aos cinco primeiros meses do ano passado. Em 2018, entre janeiro e maio, foram vendidos pela Scania 3.137 unidades.
“A Nova Geração de caminhões Scania vem comprovando sua principal promessa, uma economia de combustível até 12% em comparação com a geração anterior. Os clientes já estão informando seus excelentes resultados com apenas cinco meses de uso, pois as entregas começaram em fevereiro. Ou seja, haverá ainda mais evolução do desempenho”, afirma Silvio Munhoz, diretor comercial da Scania no Brasil. “Estamos surpreendendo os clientes com a ‘Máquina dos Sonhos’ e as demais soluções da marca. Cada vez mais a rentabilidade fará a diferença na gestão do transporte.”
Os novos caminhões Scania vem se tornando os carros-chefe de diversas transportadoras, acumulando vendas expressivas, com vários pedidos de mais de 100 unidades.
Na última semana, a Scania destacou o investimento da Tora Transportes, de Contagem-MG, que adquiriu recentemente 180 caminhões da montadora. Com investimento de mais de R$ 69 milhões, a Tora adquiriu 130 unidades do Scania R 450 6×2 e 50 unidades do Scania R 500 6×4. O negócio foi firmado pela concessionária Casa Scania Itaipu.
Além da compra dos caminhões, que são equipados com sistema de freio retarder, a empresa também contratou os serviços oferecidos pela Scania.
A solução adquirida pela Tora tem a conectividade por meio do Pacote Desempenho, o mais completo e de detalhamento individual em tempo real do caminhão e do motorista, o Programa de Manutenção com Planos Flexíveis, com 16% de redução de custos e 20% a mais de disponibilidade da frota, o recém-lançado PMS Fleet Care, com gestor de frota exclusivo na empresa, os Serviços Dedicados – estrutura da Casa Scania Itaipu dentro das instalações do cliente, e que está sendo preparado – e Driver Services, que dá treinamento dos motoristas.
“As empresas Tora, Scania e Itaipu são importantes parceiros e trabalhando juntos há mais de quatro décadas. Scania e Itaipu nos ajudam a levar alternativas aos clientes, e são fundamentais nos nossos processos de desenvolvimento e crescimento”, diz Janaína Araújo, diretora-presidente da Tora. “Temos muita tradição, e demonstrado alta capacidade de entrega e de conhecimento no que fazemos com equipamentos eficientes para suprir todas as demandas. E, somos extremamente capitalizados, um fator que nos credencia a ser um verdadeiro parceiro dos nossos clientes.”
A projeção da Tora é uma economia operacional total de mais de 13%, ainda em 2019. A empresa já atingiu 10% de economia nos primeiros meses com os novos caminhões.
A Tora Transportes levou em consideração três importantes pontos na parceria com a Scania: produto, preço e disponibilidade.
“Encontramos um produto de qualidade que nos coloca num patamar diferenciado no mercado. O investimento foi baseado na comprovação técnica e prática dos ganhos prometidos, porque precisamos ser competitivos e rentáveis. A disponibilidade, em duas etapas, tanto na capacidade fabril de me atender no momento de demanda quanto no dia a dia da operação com manutenção rápida, enxuta e flexível para tirarmos o máximo do caminhão”, completa Janaína. Fonte: Blog do Caminhoneiro.