ANTT, ABCR e Artesp realizam evento Rodovias do Futuro 2023

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) vai correalizar, no dia 10 de agosto, o evento “Rodovias do Futuro 2023 – Construindo pontes entre a tecnologia, o mercado e o usuário”, resultado de uma parceria entre a Agência, a Associação Melhores Rodovias do Brasil – ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias) e a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). O evento, que visa à troca de experiências relativas às inovações, ao uso da tecnologia e às experiências em concessões rodoviárias, vai ocorrer no WTC Events Center – Golden Hall, em São Paulo/SP.

Representando a ANTT, o diretor-geral, Rafael Vitale, e os diretores Luciano Lourenço, Guilherme Theo Sampaio e Felipe Queiroz participarão do evento, debatendo temas como a pesagem em movimento nas rodovias e os desafios para sua implementação; monitoramento remoto: drones, atendimento e manutenção nas rodovias; big data e a transformação de dados, programas e sistemas em inteligência para as rodovias; e geração de valor das concessões para as comunidades locais.

Temas como o uso da tecnologia para a prevenção de acidentes, inovação regulatória, implementação do free-flow, sustentabilidade nas rodovias, entre outros, também compõem a programação do evento. Os eixos temáticos e a programação preliminar do evento podem ser consultados no site do evento

De acordo com o diretor Luciano Lourenço, o evento é “uma oportunidade única de discutir sobre a modernização das rodovias, tendências no Brasil e no exterior e sobre como a tecnologia pode trazer desenvolvimento para a infraestrutura de transportes, sua operação e para a sustentabilidade nas nossas rodovias”.

As inscrições para o evento Rodovias do Futuro podem ser feitas pelo site oficial do evento.

Associados da ABCR podem se inscrever gratuitamente. Funcionários de órgãos públicos contam com condições especiais para inscrição.

Fonte: ANTT.

Comunicado APS: situação de CONTINGÊNCIA

Foi implantado Plano de Contingência no Agendamento de Caminhões para os Terminais da Margem Direita, devido congestionamento na Rodovia Cônego Domenico Rangoni na data de 12/07/2023 no período de: 17h30 às 20h00.

NAP.SUPOP. OPR.011

NORMA PARA ACESSO TERRESTRE DE CAMINHÕES AO PORTO DE SANTOS.

Cap IV. Art. 23. Em caso de situações de contingência devidamente caracterizadas pela SPA, as programações e sequenciamentos poderão ser interrompidas. Todos os usuários afetados serão orientados sobre as medidas cabíveis necessárias para a perfeita manutenção dos transportes e das operações em curso.

Fonte: APS.

CCT será detalhada em reunião do Grupo de RH do Sindisan

A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2023/2024 será uma das pautas da próxima reunião do Grupo de Assuntos Trabalhistas do Sindisan.

A apresentação do texto ficará a cargo da Dra. Mariana Tani, do escritório Campoi, Tani e Guimarães Pereira, que presta assessoria jurídica ao Sindisan.

O encontro será realizado na sexta-feira, dia 14, das 10 às 11 horas, de forma virtual. A participação é aberta aos interessados e gratuita para as empresas associadas. Acesse bit.ly/RHSINDISAN  e confirme presença.

Fonte: Sindisan.

Sul Export: desafios e projetos de autoridades portuárias em pauta

Tem início hoje, dia 10, no Paraná, a edição 2023 do Sul Export – Fórum Regional de Logística, Infraestrutura e Transportes. O evento é sempre uma excelente oportunidade para que presidentes de autoridades portuárias da região possam dar um panorama de seus respectivos terminais, debatendo com empresários e especialistas os desafios enfrentados e projetos a curto, médio e longo prazo. Muitos desses presidentes estarão presentes em Curitiba.

A começar pelo anfitrião Luiz Fernando Garcia, presidente da Portos do Paraná, autoridade portuária que administra os complexos de Paranaguá e Antonina. Ele participará de dois painéis do Sul Export, ambos amanhã, dia 11, realizados em Curitiba (PR). O primeiro está marcado para as 11 horas, cujo tema é “Acesso aquaviário aos portos da região Sul e o estágio da concessão do canal de navegação dos portos do Paraná”. Estarão nesse debate com Garcia o presidente do Conselho de Administração da SCPar, Marcelo Werner Salles.

O presidente da Portos do Paraná voltará ao palco para o quarto e último painel do fórum, previsto para as 16 horas. Dessa vez, o tema será “Boas práticas na gestão dos portos delegados para o desenvolvimento econômico da região”.

Garcia estará com outros dois presidentes de autoridades portuárias: Cristiano Klinger, mandatário da Portos RS, administradora dos portos do Rio Grande, de Porto Alegre e Pelotas; e Cleverton Vieira, diretor-presidente do Porto de São Francisco do Sul (SC).

A apresentação desse painel ficará a cargo do secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários, do Ministério de Portos e Aeroportos, Fabrizio Pierdomenico, que também é o presidente do conselho de administração da Portos do Paraná.

Programação

As atividades do Sul Export começam na manhã de hoje, segunda-feira, em Paranaguá, com visitas à sede da Portos do Paraná e a terminais do complexo portuário.

À tarde, no Bourbon Curitiba Hotel & Suites, na capital do estado, terá início o InfraJUR – Encontro Nacional de Direito da Logística, de Infraestrutura e de Transportes. E no início da noite será realizada a sessão solene de abertura do Sul Export. 

O presidente do Sindisan, André Luís Neiva, e a vice-presidente, Roseneide Fassina, estão participando da programação.

Fonte: BE News/ Sindisan.

BTP fará teste do bafômetro em motoristas

O Programa de Prevenção ao Uso de Álcool e Drogas no Ambiente de Trabalho da BTP tem como objetivo promover, cada vez mais, um ambiente de trabalho seguro para todos. De acordo com comunicado do terminal, segurança faz parte de todas as iniciativas da empresa.

A próxima etapa do programa é a ampliação do Teste do Bafômetro para os motoristas externos que acessarem a BTP, a partir do próximo dia 24 de julho.

Os testes serão realizados por sorteio, em local reservado, por um profissional habilitado, com materiais descartáveis e dentro dos padrões de Segurança e Saúde da BTP. Os motoristas que se recusarem a realizar o teste ou testarem positivo, não serão autorizados a entrar no terminal, de acordo com o Código de Trânsito Interno da BTP disponível na cartilha do motorista. O time do terminal entrará em contato com a transportadora responsável e comunicará o ocorrido.
Em caso de dúvidas, entre em contato com a Central de Relacionamento com o Cliente pelo telefone (13) 3295-5000, opção 1.

Fonte: BTP/ Sindisan.

 

Câmara conclui votação da reforma tributária com conquistas para o transporte

A proposta foi aprovada em primeiro e em segundo turnos na quinta (6), mas, para concluir a votação, faltava a análise de quatro destaques – propostas para mudar trechos do texto. Três destaques foram rejeitados e um foi aprovado. A alteração aprovada não tem relação com o setor de transporte.

Após intensa articulação da CNT, o texto contemplou importantes conquistas para o setor de transporte. São elas:

– Garantia constitucional de redução de 60% da alíquota para os serviços de transporte coletivo de passageiros rodoviário, ferroviário e hidroviário, de caráter urbano, semiurbano, metropolitano, intermunicipal e interestadual;

– Possibilidade de isenção total de alíquota para o de transporte coletivo de passageiros rodoviário, ferroviário e hidroviário, de caráter urbano, semiurbano, metropolitano, intermunicipal e interestadual;

– Garantia do crédito na compra do combustível como insumo;

– Concessão de crédito ao contribuinte adquirente de serviços de transportador autônomo pessoa física que não seja contribuinte do imposto, nos termos da lei complementar;
– Garantia de isenção do IPVA para embarcações de pessoa jurídica que detenha outorga para prestar serviços de transporte aquaviário e para aeronaves agrícolas e de operador certificado para prestar serviços aéreos a terceiros;
– Manutenção da sistemática do Simples com o recolhimento do IBS e CBS de forma opcional garantindo o repasse de crédito na proposição do montante recolhido.

A CNT trabalhará ativamente, no Senado, para aprimorar o texto de modo a assegurar uma reforma ampla, que traga justiça, neutralidade e simplicidade ao sistema tributário nacional, sem aumento da atual carga tributária global e setorial.

Nesse sentido, a entidade segue dialogando com os parlamentares e o Poder Executivo para que seja viabilizada uma alíquota reduzida para o transporte de cargas e para o setor aéreo, além da necessidade de trazer maior clareza ao artigo que versa sobre a isenção para o transporte internacional de cargas e passageiros.

A CNT mantém sua oposição à adoção de um prazo de transição longo – entrada em vigor integral apenas em 2033. Para a Confederação, a manutenção simultânea de dois regimes diferentes, por um longo espaço de tempo, aumenta a insegurança, atrasando o pronto crescimento e desenvolvimento do país.

Na avaliação da entidade, toda a lógica de simplificação defendida na proposta é contrariada ao estabelecer o cumprimento de obrigações tributárias acessórias em duplicidade, e por 10 anos. No entendimento da CNT, seria suficiente o período de vacância da lei, correspondendo ao período entre a data da publicação de uma lei e o início de sua vigência. A esse período, poderia ser acrescido mais um ano-calendário, que seria o tempo razoável para que as mudanças sejam operacionalizadas. Isso não inviabilizaria um prazo de transição maior de ajuste entre os entes federados.

Fonte: CNT.

CNT se posiciona sobre decisão do STF de derrubar dispositivos da Lei dos Caminhoneiros

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) atuou fortemente na tramitação e aprovação da Lei 13.103/15, Lei do Motorista, e, posteriormente, para garantir sua efetividade. Tanto que ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) como amicus curiae na ADI 5322, que questionou a constitucionalidade de dispositivos dessa Lei. No julgamento finalizado no dia 1º de julho, estavam em discussão 20 temas, dos quais 16 foram julgados constitucionais e apenas 4 julgados inconstitucionais.

Resta-nos aguardar a publicação do acórdão para saber os efeitos dos dispositivos tidos como inconstitucionais. Nesse sentido, ressalta-se que a decisão não tem eficácia até que haja seu trânsito em julgado. O fato é que, como tem feito desde o primeiro momento, a CNT continuará atuando no caso, inclusive com a interposição de recursos, se for o caso, buscando modulação dos efeitos para evitar drástica repercussão financeira nas empresas com vistas a minimizar os impactos da decisão, defendendo os interesses do setor transportador no Brasil.

Fonte: CNT.

Câmara aprova PEC da reforma tributária

Após mais de dez horas de sessão, a Câmara dos Deputados aprovou, em primeiro turno, o texto-base da reforma tributária por 382 votos a 118, com três abstenções. A proposta de emenda à Constituição (PEC) reformula a tributação sobre o consumo. A aprovação em segundo turno ocorreu já na madrugada, aproximadamente a 1h40 da manhã. Apesar do avançado da hora, o quórum estava firme: foram 375 votos a favor e 113 contrários à PEC.
A sessão começou às 11h, com debates em torno do texto. Por volta das 18h, começou a votação. Um requerimento do PL para adiar a votação foi derrotado por 357 votos a 133 e os debates seguiram enquanto os deputados votavam. A PEC em primeiro turno foi aprovada quando o relógio se aproximava das dez da noite. O número de votos a favor, além da própria aprovação, provocaram efusivas comemorações entre a base governista. O presidente Arthur Lira (PP-AL) também foi celebrado. Antes de proferido o resultado, Lira chegou a se licenciar da presidência da sessão para discursar no púlpito, onde fez uma defesa firme da reforma.
Para ampliar a base de apoio, o relator da proposta na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), fez mudanças de última hora. O texto traz algumas mudanças em relação à proposta apresentada há duas semanas, como maiores reduções de alíquotas, isenção para alguns produtos da cesta básica e mudanças no Conselho Federativo, órgão que decidirá as políticas fiscal e tributária.

Alterações

Após quase duas horas de discussões e de ameaças de adiamento da votação da reforma tributária, Aguinaldo Ribeiro apresentou a última versão do parecer.

Em relação à cesta básica, o novo parecer zera a alíquota do futuro Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) para itens a serem incluídos em lei complementar, além de frutas, produtos hortícolas e ovos. Essa lei criará a “cesta básica nacional de alimentos”. A mudança diminui resistências de alguns estados em abrir mão de arrecadação porque não estimularia uma nova guerra fiscal em torno de produtos alimentícios, já que a lista valerá para todo o território nacional.

O relator também aumentou, de 50% para 60%, o redutor de alíquotas do IVA que incidirão sobre alguns produtos e setores com tratamento diferenciado. Transporte público, saúde, educação, cultura e produtos agropecuários fora da cesta básica nacional pagarão 60% a menos de IVA, imposto que unirá a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), arrecadada pela União, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de responsabilidade dos estados e dos municípios.

Além dos produtos da cesta básica nacional, a CBS não será cobrada sobre medicamentos para doenças graves e sobre serviços de educação superior (Prouni). Os demais produtos pagarão a alíquota cheia de IVA, que será definida após a reforma tributária.

Regimes especiais

O relator manteve regimes específicos de arrecadação para combustíveis, operações com bens imóveis, planos de assistência à saúde, serviços financeiros e apostas. No entanto, incluiu os seguintes setores: serviços de hotelaria, parques de diversão e parques temáticos, restaurantes e aviação regional.

Esses regimes preveem tratamento diferenciado nas regras de creditamento (aproveitamento de créditos tributários) e na base de cálculo; e tributação com base na receita ou no faturamento (em vez do valor adicionado na cadeia).

Conselho Federativo

Como adiantado nessa quarta-feira (5) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o Conselho Federativo, encarregado de gerir o IBS, terá o modelo de votação alterado. O conselho será formado por 27 representantes, um de cada unidade da Federação, mais 27 representantes dos municípios. Dos representantes municipais, 14 serão eleitos por maioria de votos igualitários entre os entes e 13 com base no tamanho da população.

As decisões do conselho só serão aprovadas caso obtenham, ao mesmo tempo, votos da maioria numérica dos estados e dos representantes que correspondam a mais de 60% da população do país. Os votos dos municípios serão apurados com base na maioria absoluta.

O Distrito Federal terá duas cadeiras no conselho: uma de unidade da Federação e outra do município.

Imposto seletivo

A versão final do relatório modificou o Imposto Seletivo, que será cobrado sobre bens e serviços prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, como cigarros, bebidas alcoólicas e bebidas e alimentos com excesso de açúcar. Esse imposto não poderá ser cobrado sobre itens que paguem IVA reduzido.

A medida evita que o Imposto Seletivo incida sobre itens da agropecuária que seriam prejudiciais ao meio ambiente, como agrotóxicos e defensivos agrícolas. A mudança havia sido pedida pela Frente Parlamentar do Agronegócio como condição para aprovar a reforma tributária.

O PSOL apresentou destaque para derrubar a mudança, mas o governo argumentou que discutirá, em uma lei complementar, o detalhamento dos insumos agrícolas. Isso permitiria, em tese, a cobrança do Imposto Seletivo sobre agrotóxicos e defensivos.

Fundo regional

Criado para estimular o desenvolvimento de estados que não poderão mais recorrer à guerra fiscal (reduções de impostos locais) para atraírem investimentos, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional foi mantido em R$ 40 bilhões. Diversos estados pediam aportes maiores, de R$ 75 bilhões. A nova versão do relatório, no entanto, não trouxe os critérios para a divisão dos recursos do fundo entre os estados. O tema será definido após a reforma tributária.

Para conseguir o apoio da bancada do Amazonas à reforma tributária, o relator ajustou os artigos relativos à Zona Franca de Manaus e às Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) para tornar mais claro o tratamento diferenciado e a vantagem das empresas instaladas nessas áreas.

Cashback e heranças

O parecer final informou que o cashback (devolução parcial de impostos) terá como base a redução de desigualdade de renda, em vez da diminuição da desigualdade de raça e de gênero. A mudança atende a reinvindicações de parlamentares conservadores, que ameaçaram não votar a favor da reforma tributária caso a expressão não fosse retirada.

O cashback institui a possibilidade de devolução ampla de parte do IBS e da CBS a pessoas físicas. A ideia inicial do grupo de trabalho da Câmara que discutiu a reforma tributária era incluir na proposta de emenda à Constituição um mecanismo de devolução a famílias de baixa renda, semelhante ao existente em alguns estados. As condições de ressarcimento serão definidas por meio de lei complementar.

Em relação às heranças, o novo relatório isentou do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) as transmissões para entidades sem fins lucrativos com finalidade de relevância pública e social, inclusive as organizações assistenciais e beneficentes de entidades religiosas e institutos científicos e tecnológicos. Uma lei complementar definirá as condições para essas isenções. A progressividade (alíquotas mais altas para heranças maiores) foi mantida.

Fonte: Agência Brasil.