CNT lança série sobre energia limpa para o transporte

 

Incentivar a redução do consumo de combustível fóssil e tornar mais eficientes veículos pesados, como caminhões e ônibus, além de promover o uso de tecnologias menos poluentes. Esses são alguns dos principais propósitos da nova série do Programa Despoluir que a Confederação Nacional do Transporte (CNT) lança nesta terça-feira, 20. A publicação Energia no Transporte terá periodicidade semestral e vai retratar diversos tipos de energias, principalmente as oriundas de combustíveis renováveis e fontes limpas.

A edição inaugural da série traz informações sobre o biometano. Trata-se de um biocombustível gasoso obtido a partir do processamento do biogás, produto originário da decomposição de matéria orgânica por micro-organismos em um meio onde não há a presença de oxigênio (digestão anaeróbica). Desse processo resultam, majoritariamente, metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2). Depois de purificado, o biogás é transformado em uma mistura gasosa rica em metano, fonte de energia limpa que dá origem ao biometano.

Ponto importante de se destacar é que as emissões de veículos movidos a biometano são menores em comparação com veículos do ciclo diesel e gás natural. A média geral de redução de emissão é de 64%, com destaque para o percentual de redução de ônibus, que foi de 75% em relação ao diesel.

A publicação mostra que existem veículos rodoviários no país que já possuem tecnologia própria para receber esse tipo de combustível. No Brasil, a produção, o uso e a comercialização de biometano estão previstos em atos normativos. Embora o decreto que estabelece o uso do gás natural em veículos automotores e motores estacionários tenha sido editado em 1966, somente em 2017 essa utilização foi regulada tecnicamente e padrões para aprovação do controle de qualidade foram estabelecidos.

Existem hoje cerca de 700 usinas instaladas no Brasil que produzem biogás para diversos fins, tais como aplicações térmicas, elétricas e mecânicas; no entanto, apenas 16 delas fabricam o biometano veicular. O estado de São Paulo é o maior produtor de biometano para fins veiculares no país, com mais de 155 milhões de Nm³ (normal metro cúbico) ao ano, concentrando cerca de 55% de toda a produção nacional.

O objetivo desse novo trabalho da CNT é levar ao conhecimento das empresas de transporte o que está em implementação e o que se discute sobre fontes energéticas e alternativas de combustíveis. A expectativa é que as próximas edições abordem outros temas relativos a energias limpas, como eletromobilidade, óleo vegetal hidrotratado (HVO, na sigla em inglês), hidrogênio verde e células a combustível.

A ideia principal da série é mostrar as alternativas de energia limpa que são produzidas e o contexto internacional e nacional da adoção dessas novas tecnologias. Sob o contexto de descarga de gases do efeito estufa, serão mencionados o saldo de emissão de poluentes de cada tipo de energia, bem como as vantagens e desafios de sua adoção, além dos aspectos técnicos e ambientais de cada um.

Acesse a publicação:

https://cnt.org.br/documento/dbfbcb58-6a50-4a6d-a43a-ddf26f5365f6

Fonte: Agência CNT.

Despoluir, da FETCESP, participa de campanha de conscientização da Cetesb

O Despoluir da FETCESP participa da campanha de conscientização promovida pela  Companhia Ambiental de São Paulo (Cetesb) durante a Operação Inverno. São duas ações programadas para os dias 20 de julho, no Terminal Fernão Dias, das 8 às 12 horas; e 27 de julho, no TIC em Campinas, das 8 às 12 horas.
Nos dois dias da campanha, o Despoluir da FETCESP realizará testes de opacidade nos veículos movidos a diesel para verificar as condições de manutenção. Os testes terão caráter voluntário e educativo e os veículos que eventualmente apresentarem alguma irregularidade não serão autuados.
A Cetesb ficará responsável pela campanha de conscientização sobre a importância das corretas práticas de manutenção dos veículos a diesel e pela demonstração do método utilizado para avaliar a qualidade do ARLA32 (Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo). Será feita divulgação da Operação Inverno através da distribuição de folders com orientações sobre a importância de manter os veículos a diesel regulados principalmente nos meses de inverno.
A Operação Inverno é realizada nesta época do ano para chamar atenção a poluição do ar, uma vez que as condições atmosféricas dificultam a dispersão de poluentes provocando grande aumento na poluição do ar. E os veículos movidos a diesel são grandes influenciadores na piora da qualidade do ar que todos respiramos.
Nas ações que o Despoluir da FETCESP participa são de conscientização e chamar atenção para a importância da regulagem dos caminhões.
Mais informações sobre as aferições veiculares da FETCESP procurar o coordenador do Despoluir, Flávio Teixeira Júnior; coordenacaodespoluir@fetcesp.com.br ; telefone (11) 2632-1022.

A FETCESP tem unidades móveis nas cidades de Bauru (Sindbru), Campinas (Sindicamp), São Paulo (FETCESP), Ribeirão Preto (Sindetrans), São Caetano do Sul (Setrans), São José do Rio Preto (Setcarp) e Sorocaba (Setcarso).

Fonte: Fetcesp.

Governo fixa percentual do biodiesel misturado ao óleo diesel em 12%

O presidente Jair Bolsonaro aprovou resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) que estabelece a redução do teor de mistura obrigatória do biodiesel no óleo diesel fóssil de 13% para 12%, válida no 81º Leilão de Biodiesel.

Nos leilões anteriores, o percentual havia sido reduzido ao patamar de 10% em decorrência dos efeitos da valorização do custo do óleo de soja nos mercados brasileiro e internacional, combinados com a desvalorização cambial da moeda brasileira frente ao dólar, que tinha impulsionado as exportações de soja e também encarecido o valor do biodiesel produzido nacionalmente. Tal realidade acarretava a possibilidade de excessivo incremento do preço do óleo diesel por causa do aumento do biodiesel e, por isso, o percentual foi reduzido.

Segundo o governo, a medida a fixação do percentual em 12% para o próximo leilão ocorre após a melhora no cenário do preço do biodiesel. “Com o arrefecimento dessa tendência de aumento do preço do biodiesel, fizeram-se presentes as justificativas técnicas para que, no 81º leilão, o percentual de mistura de biodiesel fosse fixado em 12%”, informou a Secretaria-Geral da Presidência da República, em comunicado à imprensa. Fonte: Agência Brasil.

Relatório mensal do INCT-F e o INCT-L: um alerta para o setor de transporte rodoviário de carga

 

INCT atinge o maior valor dos últimos 26 anos

O DECOPE – Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Técnicas e Econômicas da NTC&Logística é responsável por estudos técnicos, voltados à apuração de custos de transporte rodoviário de cargas e logística, estatística do setor, estudos macroeconômicos e formação de índices de custos referenciais que medem a inflação do setor, dentre eles os dois com mais destaque são o INCTF – Índice Nacional de Custos de Transporte de Carga Fracionada e o INCTL – Índice Nacional de Custos de Transporte de Carga Lotação.

Os INCTF e INCTL têm como objetivo principal medir a evolução dos custos operacionais de transporte rodoviário de cargas e são índices do setor de transporte com grande repercussão e credibilidade, publicado no site da NTC e por todas as entidades que representam o transporte (Sindicatos e Federações), bem como em outros meios de comunicação. Eles servem ainda como instrumento de atualização de contratos públicos e privados no mercado de frete.

O INCTL atingiu o seu maior valor em 12 meses desde a sua criação em 2003 atingindo 24,98% e, o INCTF, com 22,32%, só teve um valor superior a 26 anos, ou seja, em agosto de 1995.

É uma situação difícil para o setor, pois, é um índice inflacionário impossível de ser absorvido, mesmo com a adoção de medidas emergências de redução de custos, até porque, em virtude da pandemia, todas elas ao longo dos últimos meses já foram implementadas. Esta situação é resultado de aumentos nos principais insumos consumidos pelo setor: combustível, veículos e mão de obra que chegam a representar 90% dos custos envolvidos.

Agravando a situação verifica-se que em muitos segmentos de transporte o volume de carga transportado ainda está abaixo da normalidade. Contribui ainda para a dificuldade, os preços dos insumos, que mesmo em patamares altos, não garante a disponibilidade de produtos como pneus, veículos, peças, e até mão de obra de motorista e serviços de transportadores autônomos (terceiros). E tudo indica que ainda não atingimos o patamar máximo do INCT, pois o mercado aponta que estes insumos ainda devem continuar subindo por mais algum tempo.

INCT-F DECOPE/NTC DE JUNHO/20 A JUNHO/21

DA NTC&LOGÍSTICA comunica aos associados que a variação média do (INCTF DECOPE/NTC) acumula nos últimos doze meses 22,32% (vinte e dois vírgula trinta e dois por cento), entre julho de 2020 e junho de 2021 (junho de 2021*/- sobre junho de 2020 ou ainda, nos últimos doze meses).

O INCTF mede a evolução de todos os custos da carga fracionada, incluindo transferência, coleta e distribuição, custos administração e de terminais. Nesses custos não estão contemplados impostos, pedágios e margem de lucro.

INCTL – DECOPE/NTC DE JUNHO/20 A JUNHO/21

O INCTL reflete a variação dos custos do transporte rodoviário de cargas fechadas ou lotações, ou seja, ele mede a evolução de todos os custos da carga completa, incluindo a transferência, a administração (custos indiretos), gerenciamento de riscos e custo valor. Ele, assim como o INCTF, também não contempla impostos e margem de lucro na sua apuração.

A sua variação média foi de 24,98% (vinte e quatro vírgula noventa e oito por cento) de julho de 2020 a junho de 2021 (junho de 2021 sobre junho de 2020, ou ainda nos últimos doze meses).

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS

O preço por litro do óleo diesel S-10, registrou aumento de 0,37% no mês de junho/21, quando comparado com o mês anterior, sendo comercializado a R$ 4,562 p/litro.

No período de 12 meses (jun-20 contra jun-21), a variação acumulada é de 41,24%, resultado, principalmente ditado pela nova regra política da Petrobrás, a partir de setembro de 2015.

O aditivo Arla 32, utilizado para reduzir as emissões de poluentes não registrou variação em relação ao mês de junho/21. Desde março/12 até hoje, o aditivo já acumulou queda de (55,17%).

O óleo diesel comum, ainda consumido pela frota brasileira, teve variação acumulada de 42,93% nos 12 meses. No mês de junho o óleo foi comercializado a R$ 4,4980 p/litro, contra R$ 3,147 p/litro no mesmo período do ano anterior. A variação mensal foi de 0,31% no mês de junho/21 em relação a maio/21.

 

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DOS DEMAIS INSUMOS NA FRACIONADA

No mês, o veículo de transferência registrou variação de 3,83% e o veículo distribuição urbana variação de 0,66%, já os implementos de transferência e de distribuição não registram variação.

Considerando o período de 12 meses, os insumos que contribuíram para a variação do INCTF na operação de transferência foram: veículo 25,96%, carroceria baú 7,37%, pneu – 275/80 R 22,5 com variação de 25,88%, recapagem 2,50%, lavagem com 3,40%, salário do motorista 7,82% e seguro do casco 24,28%.

Na operação de coleta e distribuição, os insumos que tiveram variação foram: veículo com variação de 28,88%, carroceria ¾ baú de alumínio com variação de 5,75%, pneu 215/75 – R 17,5 com 24,17%, recapagem com 2,50%, lavagem com 3,40%, seguros do casco e contra terceiros com 26,70%, salário de motorista 7,82% e salário de ajudante 7,92%.

DESPESAS ADMINISTRATIVAS

As despesas administrativas de uma forma geral tiveram variação de 5,50% em junho de 2021, quando comparada com as despesas do mês anterior. Já as despesas administrativas, exceto os salários, variaram 1,72%.

Nos 12 meses, as despesas administrativas vêm registrando alta de 10,14%, agravado, principalmente, pelo o reajuste do IPTU para 2021. A evolução acumulada das despesas administrativas, exceto salários, foi de 14,79%.

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DOS PRINCIPAIS INSUMOS NA LOTAÇÃO

Considerando o mês de junho/21 contra maio/21, as despesas administrativas registraram variação de 5,64%, despesas administrativas (exceto salários) 4,68%, cavalo mecânico 7,57%, pneus (2,06%), seguros 6,55%. Nesse mesmo período, os insumos que não registraram variação foram: semirreboque baú de alumínio, rodoar, recapagem, lavagem, Arla 32, óleo de Cárter e óleo de câmbio.

ANÁLISE DE 12 MESES

Nos 12 meses (jun/21 contra jun/20), o cavalo mecânico teve variação de 19,54%, semirreboque 8,73%, seguros 18,02%, salários do DAT – 7,69%. As despesas administrativas e de terminais (exceto salários) tiveram variação de 31,84%, despesas administrativas e de terminais de forma geral – DAT registrou variação acumulada de 22,81%. Os demais insumos foram: recapagem com 2,50%, rodoar 3,89%, lavagem 3,40% e 18,87% pneus – 295/80 R22.

INCT-FR, INCT-FOU INCVT e INCT-FRIG

A evolução completa do INCTF, do INCTL e dos demais índices (INCTFR, INCTFOU, INCVT – Índice Nacional do Custo Variável do Transporte e INCTFRIG Índice Nacional do Custo do Transporte Frigorífico), assim como dos insumos do transporte encontra-se à disposição dos filiados da NTC&LOGÍSTICA na área restrita aos associados do site www.portalntc.org.br. Para acessar esta área, clique no canal Técnico e Econômico. Em seguida, clique “Downloads”.

O Departamento Técnico e Econômico da NTC&LOGÍSTICA (DECOPE) coloca-se à disposição das empresas e entidades associadas para prestar qualquer informação complementar pelo telefone (0xx11) 2632-1526/1536 ou pelo e-mail economia@ntc.org.br.

São Paulo, 30 de junho de 2021.

Fonte: DECOPE/NTC&LOGÍSTICA.

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Conab estima colheita de 260,8 milhões de toneladas na safra 2020/2021

A safra 2020/2021 de grãos deverá ter uma colheita de 260,8 milhões de toneladas, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ao divulgar, hoje (9), o 10º levantamento da Safra de Grãos. O número é ligeiramente menor do que a projeção anterior.

De acordo com o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro, a diferença de 1,3 milhão de toneladas “se deve ao plantio tardio de milho segunda safra e à falta de chuva”. Plantado fora da janela ideal, o milho acabou ficando mais vulnerável às condições climáticas registradas no período. Segundo Ribeiro, o grão já teve 95% da sua primeira safra colhida.

De acordo com a Conab, o clima adverso em algumas regiões produtoras “influenciou de maneira negativa na produtividade estimada do cereal, e a colheita da segunda safra do grão deve chegar a 66,97 milhões de toneladas, queda de 10,8% se comparada com o período anterior”.

A estimativa de produção total do milho supera 93 milhões de toneladas, com a primeira safra tendo uma colheita de cerca de 24,9 milhões de toneladas. A estimativa para a terceira safra do grão é de aproximadamente 1,5 milhão de toneladas. “Com a atualização, a produtividade do milho segunda safra pode chegar a 4,5 toneladas por hectare na atual safra, queda de 17,5% em relação à 2019/2020. Já a área plantada do cereal no período registra aumento de aproximadamente 8,1%, chegando a 14,88 milhões de hectares”, informa a Conab.

Soja e arroz

O levantamento prevê um acréscimo de 11,1 milhões de toneladas de soja para esta safra. Com a colheita já encerrada, a oleaginosa deverá registrar um novo recorde de 135,9 milhões de toneladas colhidas, “mantendo o Brasil como maior produtor da cultura no mundo”.

A produção estimada para o arroz é de 11,8 milhões de toneladas, 5,2% maior do que o volume produzido na safra anterior. Cerca de 92% dessa produção tem como origem os cultivos irrigados. O restante 8% tem como origem os plantios de sequeiro. Já a produção de feijão está estimada em cerca de 3 milhões de toneladas.

Exportações e importações

A Conab prevê que as exportações de algodão no segundo semestre de 2021 atinjam patamares menores do que no ano passado. “Essa redução se deve à combinação de uma menor produção na atual safra e de um maior consumo das indústrias nacionais. Nesse cenário, a tendência é de recuperação de 16% nos estoques finais da fibra em relação ao volume divulgado no balanço do mês passado”, informa a companhia.

No caso do milho, a Conab manteve as projeções de importação do grão em 2,3 milhões de toneladas, e de exportação em 29,5 milhões de toneladas. Já para a soja, a Conab estima recorde no volume exportado, finalizando o ano com cerca de 86,69 milhões de toneladas, 4,5% a mais que no ano anterior. No primeiro semestre de 2021 foram exportadas 57,56 milhões de toneladas dessa oleaginosa.

A Conab informa que, para o trigo, o estoque de passagem para a safra 2021/2022 deverá ter volume próximo a 1,8 milhão de toneladas.

Para o arroz, as exportações em junho foram 19% menores que as ocorridas no mesmo período do ano passado. A Conab acrescenta que essa queda “é ainda maior quando se considera o acumulado do primeiro semestre, chegando a uma redução de 50% no volume exportado”.

Fonte: Agência Brasil.

Suporte de celular para o carro: o que observar na hora de comprar um

Como você leva o seu celular no carro? Para algumas pessoas, basta deixar o aparelho em um porta-objetos e tudo bem, mas isso se mostra um problema quando precisamos, por exemplo, consultar um mapa ou uma rota em aplicativos destinados a esse fim. Aí, caso você não tenha um carro com central multimídia – que podem ter apps próprios ou serem capazes de espelhar a tela do smartphone -, a solução é ficar pegando o aparelho na mão o tempo todo.

Não é preciso dizer que isso pode se tornar um problema de segurança e, dependendo da situação, acabar em uma multa, não é mesmo? É aí que entram os suportes veiculares para celular. Com eles, o aparelho fica sempre à mostra, um facilitador na hora de consultar informações úteis no trânsito.

Um dos primeiros passos na hora de escolher um suporte do tipo é definir onde ele ficará no carro. “O equipamento deve permitir uma utilização fácil e proporcionar um campo de visão legal do smartphone. É bacana verificar qual suporte ficaria melhor para o seu uso do dia a dia, visto que temos diversas opções no mercado. Temos indicado os suporte de ventosa curto e os de saída de ar”, explica Rodrigo Grandi, franqueado da Suporte Smart, rede especializada em reparos de smartphones.

De forma geral, o que deve ser evitado são suportes com hastes muito longas, que tendem a ficar balançando e, além de não segurarem direito o celular, podem tirar a atenção do motorista. Da mesma maneira, acessórios que são colados no painel do carro tendem a marcar o acabamento interno e podem resultar em danos quando removidos.

Fora isso, é bom ter atenção sobre como o suporte prende, de fato, o aparelho. “Nos aparelhos com tela curvada ou infinita é interessante buscar por suportes que não fazem contato com esta região, pois isso pode interferir no funcionamento do aparelho e acessar funções de forma não intencional. Nestes casos, são indicados os suportes com imã”, diz Grandi.

Da mesma maneira, é preciso evitar aqueles acessórios que apertem excessivamente o aparelho ou, ainda, tenham partes metálicas ou duras em contato direto com o celular, sob risco de causar danos à carcaça do aparelho. O ideal, nesse ponto, é achar um acessório que equilibre firmeza sem “esmagar” o smartphone.

Uso é legal, mas há regras

Agora que você já sabe como escolher um suporte veicular para celulares, é importante ficar atento a um detalhe importante: dependendo da forma que você usar o aparelho ao volante, há riscos à segurança e também de cometer uma infração de trânsito. “Não há nenhuma proibição na legislação sobre o uso de equipamentos eletrônicos GPS, nem mesmo dos aplicativos disponibilizados nos celulares, desde que sejam utilizados antes de iniciar a direção e sem o seu manuseio durante a condução do veículo”, explica Marco Fabrício Vieira, advogado, assessor da presidência da CET-Santos e conselheiro do Cetran-SP (Conselho Estadual de Trânsito de São Paulo).

Vieira salienta que, desde que o celular esteja preso a um suporte apenas para visualização do aplicativo de navegação, não há problemas. A situação, porém, é diferente caso o aparelho esteja sendo operado enquanto o carro não esteja estacionado. “Comete infração quem estiver segurando o aparelho celular, utilizando-o ou não, seja para ver as horas ou ler e digitar mensagens, ainda que em imobilização temporária, como em situações de trânsito ou parado em semáforos”.

Neste caso, o motorista pode ser enquadrado no Artigo 252 do Código Brasileiro de Trânsito, que em seu inciso IV diz que dirigir veículo utilizando-se de celular ou de fones de ouvidos conectados ao aparelho (mesmo via Bluetooth) resulta em infração média (R$ 130,16), com quatro pontos no prontuário, e também no seu parágrafo único que diz que dirigir segurando ou manuseando telefone celular resulta em infração gravíssima (R$ 293,74) e sete pontos no prontuário. Fonte: UOL.

Confira a íntegra em: https://www.bol.uol.com.br/noticias/2021/07/07/suporte-veicular-para-celular.htm

Ministério da Saúde inicia distribuição nacional de lote de vacinas que contempla os trabalhadores do transporte

Desde o início da Campanha Nacional de Vacinação, o Ministério da Saúde procede à imunização por grupos prioritários. A partir de janeiro, alguns segmentos dos profissionais do transporte foram incluídos nesses grupos a pedido da CNT (Confederação Nacional do Transporte). Em maio, o Ministério da Saúde iniciou a distribuição de doses para a vacinação dos trabalhadores portuários e trabalhadores do setor aéreo e aeroportuário. Na última sexta-feira (2), finalmente, foi divulgada nova pauta, que garante o início da distribuição nacional dos demais profissionais do setor contemplados no Plano Nacional, ou seja: trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário; trabalhadores de transporte de aquaviário; e caminhoneiros.

Outra novidade importante é que, a pedido da CNT, esses trabalhadores serão vacinados, preferencialmente, com o imunizante Janssen/Johnson & Johnson(D1), de dose única, para garantir a imunização mais rápida e eliminar a necessidade de retornar uma segunda vez ao ponto de vacinação, já que são trabalhadores que estão permanentemente em deslocamento. Conforme o documento, a exceção são os profissionais do transporte rodoviário de passageiros, que, a princípio, deverão ser vacinados com a AstraZeneca/Fiocruz (D1), imunizante aplicado em duas doses.

Trata-se de mais uma vitória conquistada pela Confederação Nacional do Transporte, que vem atuando em prol das empresas e dos trabalhadores do transporte junto às três esferas de poder. A confederação, porém, reitera a importância de que as entidades filiadas e associadas reforcem a articulação nos estados e nos municípios de modo a garantir o cumprimento do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 em sua totalidade. Fonte: CNT.

CNT inicia a coleta de campo da Pesquisa de Rodovias 2021

A Confederação Nacional do Transporte iniciou nesta semana o levantamento de campo da Pesquisa CNT de Rodovias 2021. Por aproximadamente 30 dias, 21 equipes percorrerão as cinco regiões do país para colher informações que servirão para retratar a situação da malha rodoviária do Brasil.

A estimativa é de que sejam avaliados aproximadamente 110 mil quilômetros da malha rodoviária pavimentada brasileira, abrangendo 100% das rodovias federais e as principais rodovias estaduais. A ideia é gerir a qualidade da infraestrutura rodoviária, como também identificar a ocorrência de pontos críticos que atrapalham o fluxo do transporte de cargas e passageiros nas rodovias.

O resultado fará parte da maior série histórica de informações rodoviárias do país, coletada pela CNT desde 1995. O amplo leque de informações leva conhecimento para as empresas do transporte da situação das rodovias brasileiras. Serve também para subsidiar estudos e políticas setoriais de transporte, além de projetos privados, programas governamentais e atividades de ensino e pesquisa que possam resultar em ações que promovam o desenvolvimento do setor transportador no país. Fonte: Agência CNT.

MInfra apresenta diretrizes para impulsionar setor de transportes terrestres

O Ministério da Infraestrutura (MInfra) apresentou na terça-feira (29) o relatório de diretrizes setoriais. Primeira fase do Plano Setorial de Transportes Terrestres (PSTT), o instrumento para impulsionar o setor foi elaborado pela Secretaria Nacional de Transportes Terrestres do MInfra e traz as diretrizes para completar o planejamento estratégico.

Dentro do relatório estão 10 objetivos setoriais e 48 iniciativas que vão basear os rumos das ações de curto e médio prazo no setor de transportes terrestres. “Trata-se de um importante instrumento de planejamento, responsável por delimitar a curto e médio prazo as bases das ações de investimentos em políticas públicas para o transporte terrestre”, destaca o secretário nacional de Transportes Terrestre, Marcello Costa.

Para elaboração do relatório, apresentado em webinário transmitido no YouTube do MInfra, houve a contribuição de órgãos e instituições do setor público federal, estadual, acadêmico e da iniciativa privada.

PRODUTOS – Agora, com o documento pronto, parte-se para a segunda fase, que será concluída até o fim de 2022. Ela consiste em elaborar produtos como o plano setorial de parcerias, nos modos rodoviário e ferroviário, relatório de metas e indicadores do plano setorial; e de um manual de gestão dos processos de monitoramento e avaliação.

“Ele vai ajudar na elaboração do Plano Nacional de Outorgas, que vai dizer quais dos empreendimentos listados como importantes serão concedidos pela iniciativa privada e quais serão pela inciativa pública”, ressaltou a secretária de Fomento, Planejamento e Parcerias (SFPP), Natália Marcassa.

Além dos secretários, participaram do evento o diretor do Departamento de Planejamento de Gestão e Projetos Especiais, Luciano Lourenço, o diretor de Política e Planejamento Integrado, Tito Lívio Pereira, o gerente de Pesquisa e Desenvolvimento Logístico, Leandro Rodrigues, o coordenador de Planejamento e Projetos Especiais, Artur Monteiro, e a coordenadora-geral de Planejamento e Projetos Especiais, Kátia Matsumoto. Fonte: Ministério da Infraestrutura.

Pedágios de São Paulo terão aumento de 8% a partir de 1º de julho, após autorização da Artesp

 

As tarifas de pedágio no estado de São Paulo terão aumento de 8,05% a partir da próxima quinta-feira (1). A autorização da Agência Reguladora de Transporte (Artesp) para o reajuste foi publicada no Diário Oficial na sexta-feira (25).

Sofrerão aumento na data as rodovias administradas pelas 17 concessionárias pertencentes às três primeiras etapas do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo.

Também foi autorizado o reajuste da concessionária Entrevias, que entrará em vigor no dia 6 de julho.

De acordo com a Artesp, o reajuste foi baseado na correção da inflação pelo indicador econômico IPCA, entre junho de 2020 e maio de 2021.

Veja a tabela com as novas tarifas

Veja as concessionárias autorizadas a aumentar as tarifas:

CCR Autoban

AB Colinas

Ecovias

Intervias

Renovias

CCR SPVias

Tebe

AB Triângulo do Sol

CCR ViaOeste

CART

Ecopistas

CCR RodoAnel

Rodovias do Tietê

Rota das Bandeiras

SPMar

ViaRondon

Tamoios

Entrevias

As cinco praças da concessionária Eixo-SP já tiveram os valores reajustados no início do mês.

Onze praças da ViaPaulista, localizadas na região de São Carlos, não sofrerão alterações nos valores neste momento, pois os prazos contratuais são diferentes das demais concessionárias. Fonte: G1.