Brasil terá que investir US$ 332 bilhões em logística até 2030, diz consultoria

O Brasil terá de investir por volta de US$ 332 bilhões em logística até 2030 para garantir o escoamento de sua produção agrícola e manter a competitividade como exportador de alimentos. A maior parte desses recursos deve vir da iniciativa privada e de capital estrangeiro, assinalou o CEO da consultoria INTL FCStone, Fábio S. Solferini, na abertura do II Seminário INTL FCStone, realizado nesta segunda-feira, 26, em São Paulo.
Ele citou que, pelos cálculos da FCStone, serão necessários US$ 34,6 bilhões para investimento em portos, US$ 25,6 bilhões para armazenagem; US$ 212 bilhões para rodovias; US$ 64 bilhões para ferrovias e US$ 5 bilhões para hidrovias. “Esses recursos devem vir, em sua maior parte, do exterior”, disse Solferini, citando que há US$ 515 trilhões de recursos no mundo, a juros zero ou negativo, depositados em Bancos Centrais dos países de primeiro mundo.
“Mesmo com o ciclo de baixo crescimento no qual o mundo está entrando atualmente, com pouca perspectiva de investimento disponível, o Brasil passará a oferecer boas oportunidades de investimentos e deve captar esses recursos, não só para o agronegócio, mas para outros setores da economia’, avalia.
Sobre as queimadas na Amazônia, “tema pelo qual até o Papa Francisco está se interessando”, Solferini defende a opinião que o Brasil e o setor agropecuário brasileiro vão continuar se adequando aos padrões internacionais de sustentabilidade. “Isso é importante para o nosso crescimento e imagem”, continuou. “Creio que isso (a polêmica em torno das queimadas) vai ser acomodado e resolvido em pouco espaço de tempo”, finalizou. Fonte: Canal Rural.

Ex-deputado Marcelo Squassoni é preso em operação que apura fraude em contratos da Codesp

A Polícia Federal (PF) em São Paulo prendeu o ex-deputado federal Marcelo Squassoni (PRB/SP), um dos alvos da Operação Círculo Vicioso, 2ª fase da Operação Tritão, que apura fraude em contratos da Companhia Docas do Estado de São Paulo, a Codesp, estatal que administra o Porto de Santos, o maior do país.
A ação foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (22) e é resultado do trabalho conjunto da PF, Ministério Público Federel (MPF), Controladoria Geral da União e Receita Federal. Houve também colaboração da atual direção do Porto de Santos. Outros 18 investigados também já foram detidos.
Foram expedidos, pela 5ª Vara da Justiça Federal de Santos, 21 mandados de prisão temporária e 24 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Santos, Guarujá, Ilha Bela, Bragança Paulista e Serra Negra, no estado de São Paulo, Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, e em Fortaleza, no Ceará.
Todos os presos serão levados para a Delegacia da Polícia Federal em Santos. Durante o dia devem passar por audiência de custódia com o juiz Roberto Lemos Filho, da 5ª Vara Federal.
Segundo o MPF, Squassoni, no exercício do mandato de deputado federal – e, antes, ao presidir a Câmara Municipal de Guarujá –, participou das fraudes investigadas. De acordo com o inquérito, o ex-parlamentar foi o responsável pela indicação de membros da antiga diretoria da Codesp, que viabilizaram o esquema, copiado de um esquema aplicado no legislativo do Guarujá.
As irregularidades envolveram o direcionamento de licitações em troca de vantagens ilícitas como o pagamento de propinas e a liquidação de despesas pessoais dos envolvidos. Entre empréstimos e bens utilizados, o ex-deputado teria recebido R$ 1,6 milhão.
O nome do ex-parlamentar já havia aparecido na 1ª fase da Operação Tritão, deflagrada em outubro do ano passado. Na ocasião, os investigadores apreenderam um cheque de R$ 200 mil assinado pelo então deputado na casa do empresário Mario Jorge Paladino, investigado por irregularidades em contratos no Porto de Santos. À época, ele alegou que se tratava de pagamento de campanha não realizado.
Sobre a operação
Com base em elementos de prova obtidos quando da deflagração da Operação Tritão, depoimentos prestados em colaboração premiada e diante de informações fornecidas por membros da atual diretoria da empresa, a PF detalhou e esclareceu as fraudes inicialmente investigadas, além de outras que permaneceram sendo executadas mesmo após a prisão de alguns membros da organização criminosa.
Além do ex-deputado e de ex-integrantes da cúpula da Codesp, os mandados atingem empresários e as sedes das companhias beneficiadas. Uma delas recebeu, ao longo de 10 anos, mais de R$ 100 milhões em contratos para a prestação de serviços de segurança no Porto de Santos, por meio de sucessivas prorrogações irregulares desde 2008. Outra foi contratada no ano passado por R$ 2,7 milhões para o monitoramento do terminal por drones, embora a atividade fosse desnecessária e a firma não estivesse habilitada para executá-la.
Aos investigados estão sendo imputados os crimes de organização e associação criminosa; fraude a licitações e corrupção ativa e passiva, sem prejuízo de eventuais outras implicações penais que possam surgir no decorrer das investigações. Fonte: A Tribuna.

Ministro indefere liminar contra proibição à exportação de amianto pelo Porto de Santos

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido formulado pela Sama S.A. Minerações Associadas de suspensão de decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) no sentido da validade de atos da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) que impediam a empresa de exportar amianto por meio do Porto de Santos. Ao indeferir medida liminar na Reclamação (RCL) 36091, o relator não verificou a plausibilidade jurídica do pedido apresentado pela mineradora.
Proibição
A Sama, situada em Minaçu (GO), é a única empresa que executa a mineração de amianto crisotila no Brasil. Em agosto de 2009, a Codesp, atendendo a recomendação do Ministério Público do Trabalho (MPT), oficiou a administradora do terminal de contêineres de Santos para que se abstivesse imediatamente de transportar, armazenar, ou consignar o amianto in natura ou produtos que contivessem essa matéria-prima. A medida teve como fundamento a Lei estadual 12.684/2007, que proíbe o uso e a comercialização de qualquer produto fabricado com amianto.
Em primeira instância, a empresa teve decisão favorável da Justiça Federal para autorizar a realização de atividades de comércio exterior de mercadorias por intermédio do Porto de Santos. Ocorre que o TRF3, ao julgar apelação no mandado de segurança impetrado pela Sama, não constatou inconstitucionalidade ou ilegalidade no ato administrativo da Codesp. Segundo o Tribunal Regional, o Supremo, no julgamento de Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs), declarou a inconstitucionalidade da Lei federal 9.055/1995, que permitia a exploração da crisotila, o que respaldaria a proibição.
Recuperação judicial
Na RCL 36091, a mineradora argumenta que o TRF-3 teria desrespeitado o decidido pelo STF na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 234, na qual se sustenta que a lei paulista não poderia ser interpretada de maneira a impedir o transporte de cargas contendo amianto. Em agosto de 2011, o Plenário da Corte deferiu parcialmente medida cautelar para suspender as interdições ao transporte do produto fundadas no descumprimento da norma estadual.
Ao pedir a medida cautelar, a Sama sustentou ainda que se encontra em recuperação judicial e que sua única fonte de receita está paralisada desde a publicação das decisões do STF nas ADIs. Argumenta, ainda, que cargas de amianto já pagas por compradores estrangeiros permanecem armazenadas no depósito de uma transportadora, gerando custos adicionais e risco de cancelamento de contratos.
Inconstitucionalidade
No exame do pedido, o ministro Lewandowski assinalou que o STF, ao julgar improcedente a ADI 3937, ajuizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI) contra dispositivos da lei estadual paulista, declarou, incidentalmente, a inconstitucionalidade do artigo 2º da Lei federal 9.055/1995, com eficácia abrangente (erga omnes) e efeito vinculante. Com isso, no seu entendimento, a operação de transporte do amianto crisotila aparentemente também passou a ser incompatível com a Constituição da República, não havendo, ao menos em juízo sumário, a presença de elementos que justifiquem a concessão da medida liminar.
O ministro lembrou ainda que a ADPF 234 teve seu andamento suspenso, em outubro de 2012, por decisão do relator, ministro Marco Aurélio, que fundamentou a providência diante da pendência, à época, do julgamento da ADI 3937, ajuizada para questionar a validade da lei paulista. Naquela ocasião, o ministro Marco Aurélio destacou que a tese que prevalecesse naquela ação serviria para definição da ADPF 234. Fonte: STF.

Empresas de ônibus perderam 12,5 milhões de passageiros em um ano

Doze milhões e meio de brasileiros (4,3%) deixaram de se deslocar por ônibus urbano no último ano, na comparação de abril de 2019 com o mesmo mês de 2018, segundo revela a série histórica da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), o Anuário 2018-2019. O Anuário, lançado durante o Seminário Nacional NTU que acontece em Brasília, traz também outros dados preocupantes para a mobilidade urbana no país. Um deles é o irrisório investimento de 9,4% (R$ 14,2 bilhões) feito até agora, do total de R$ 151,7 bilhões anunciados há dez anos para a realização de obras de mobilidade no Brasil. Os dados alertam para as graves deficiências em infraestrutura, entre outros desafios para o setor, que resultam em mais congestionamentos e contribuem para o caos urbano.
Com relação à evolução dos empreendimentos previstos, o estudo mostra que no ciclo 2018-2019 somente três projetos de priorização do transporte público iniciaram operação no Brasil – um Sistema BRT e uma Faixa Exclusiva em Niterói (RJ), e outra Faixa exclusiva em Curitiba (PR). “Lamentavelmente, não houve melhorias impulsionadas por investimentos em infraestrutura voltados para o transporte coletivo por parte do poder público. Ao contrário, o que temos visto são políticas que favorecem a circulação de veículos individuais motorizados”, afirma Otávio Cunha, presidente executivo da NTU.
Segundo ele, para reverter essa situação o setor disponibilizou um conjunto de cinco programas e metas que podem ser referência na área de mobilidade urbana para gestores públicos, operadores e técnicos da área. O documento “Construindo hoje o amanhã – propostas para o transporte público e a mobilidade urbana sustentável no Brasil”, produzido pela ANTP em parceria com a NTU, que será discutido no Seminário NTU, representa o alinhamento propositivo das principais entidades que respondem pela mobilidade urbana e pelo transporte público no país, como a Frente Nacional de Prefeitos e o Fórum Nacional de Secretários de Transporte e Mobilidade.
O documento sugere diretrizes capazes de construir um transporte público de boa qualidade, com transparência e preços acessíveis aos passageiros, com metas que podem ser alcançadas com ações estruturantes em nível federal e intervenções específicas adaptadas para municípios e estados.
Na avaliação do setor, ainda serão necessários avanços em frentes imprescindíveis à melhoria da qualidade do serviço, com destaque para investimentos significativos em infraestrutura e adoção de medidas de planejamento, operação e fiscalização que garantam prioridade ao transporte coletivo.
Desafios da demanda
De acordo com a série histórica, no período 1994-2012 a redução de demanda foi de 24,4%, e entre 2013 e 2017 essa diminuição foi ainda maior, da ordem de 25,9%. Para o presidente da NTU, o setor precisa avançar com urgência na solução dos principais gargalos, sob pena de não sobreviver à concorrência com modos de deslocamentos mais modernos.
“Nosso levantamento também acusou uma estabilidade na demanda em 2018 na comparação com 2017, mas infelizmente esse comportamento não significa uma interrupção na redução de passageiros como evidencia a queda verificada em abril deste ano”, aponta Otávio Cunha. O setor entende que medidas para assegurar prioridade ao transporte público devem ser promovidas de maneira constante nas cidades brasileiras, como um instrumento de política pública para efetivar a Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei 12.587/2012).
A metodologia adotada pelo Anuário, que reúne os principais indicadores do transporte público por ônibus, realizado pela NTU há quase 30 anos, tem como referência nove capitais brasileiras: Belo Horizonte-MG, Curitiba-PR, Fortaleza-CE, Goiânia-GO, Porto Alegre-RS, Recife-PE, Rio de Janeiro-RJ, Salvador-BA e São Paulo-SP. Elas são pouco representativas numericamente no universo de 2.901 municípios brasileiros atendidos por sistemas organizados de transporte público por ônibus (IBGE, 2017). Entretanto, juntos, os nove sistemas equivalem a 32,5% da frota total de ônibus urbanos e 34,1% da demanda de passageiros que se deslocam diariamente em todo o país (NTU, 2019), servindo como amostra confiável do desempenho operacional do setor.
Principais indicadores
Entre os 11 indicadores das áreas operacionais, de insumos e de custos, essenciais para a compreensão do desempenho do setor, o Anuário mostra uma estabilidade da demanda transportada de usuários pagantes em 2018 na comparação com 2017. Entretanto, esse comportamento não indica a interrupção da queda observada nos últimos 25 anos; também não representa o início de uma fase de crescimento.
Um dos indicadores, a quilometragem produzida, foi praticamente mantida no mesmo nível do ano anterior, situação possível principalmente pela racionalização das redes de transporte. Já o principal indicador de produtividade do setor aumentou 5,4% de 2017 para 2018, quando se analisa a média dos meses de abril e outubro de ambos os anos. O resultado é fruto da estabilidade da demanda e de pequena adequação da oferta do serviço no período. Mesmo com a elevação do índice de passageiros equivalentes por quilômetro (IPKe), o índice médio é o terceiro menor em uma série histórica de 25 anos.
Com relação à frota de ônibus, a idade média em 2018 foi de 5 anos e 10 meses, quatro meses maior em relação a 2017. Destaca-se o fato de que no último ano foi atingida a maior idade média de toda a série histórica retratada, superior aos picos atingidos após a crise econômica nacional enfrentada na segunda metade da década de 1990. Desde 2011, a frota envelheceu 1 ano e 7 meses, fruto da crise setorial.
Peso na tarifa
O salário médio mensal dos motoristas foi de R$ 2.143,91 em 2018, o que representa um aumento de 4,7% em relação a 2017. O custo da mão de obra tem peso de 50% no cálculo da tarifa de ônibus. Comparativamente com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-IPCA (IBGE), que é o índice de inflação oficial utilizado pelo Banco Central do Brasil, os salários dos motoristas tiveram reajuste médio 1,2 ponto superior.
Também com impacto considerável na composição das tarifas de ônibus, o comportamento do preço do óleo diesel seguiu, no último ano, a tendência verificada desde 2012. O custo do segundo insumo mais representativo do setor, responsável por 22% do custo total de acordo com dados da NTU (2017), aumentou pela quinta vez nos últimos seis anos.
Com base nos valores médios dos meses de abril e outubro, o preço do litro do óleo diesel para grandes consumidores, que é a categoria na qual se enquadram as empresas operadoras de transporte público por ônibus, ficou 9,2% maior em 2018 nas nove capitais analisadas.
Merece atenção o fato da gasolina ter sido reajustada em menos oportunidades e em percentuais inferiores ao do óleo diesel. Essa situação é comprovada por dados compilados pela NTU (2019) que revelam que, em um período de 20 anos (1999-2019), a variação acumulada do preço do óleo diesel foi 205% superior à variação do custo da gasolina. Os dados de variação de custo utilizados têm como fonte o IBGE.
Outro indicador importante no levantamento mostra que a tarifa média ponderada atualizada monetariamente registrada em dezembro de 2018 foi de R$ 3,99. Em dezembro de 2017 esse valor ficou em R$ 4,02. Isso demonstra que não houve alteração significativa e o impacto do custo do transporte público por ônibus na renda mensal familiar dos usuários não aumentou. A manutenção do valor das tarifas durante todo o período de um ano é determinante para a preservação da renda dos trabalhadores. Fonte: Agência CNT de Notícias.

Governo de SP investe R$ 12,6 milhões em operação inteligente de segurança nas rodovias

O Governador João Doria anunciou na última sexta-feira (16) que as rodovias estaduais vão receber uma operação inteligente para aumentar a segurança pública e rodoviária nas estradas.
Para isso, foram anunciados 1,3 mil tablets e 1,3 mil impressoras portáteis para registrar autos de infração, além de 220 equipamentos em pontos fixos com OCR (reconhecimento óptico de caracteres) e outros dois móveis para leitura de placas em rodovias estaduais. Com a tecnologia, melhorará ainda mais o sistema de segurança pública nas rodovias paulistas. Isso agiliza processos.
Com todo o sistema integrado, esses policiais terão rápido acesso aos registros criminais, como roubo, furto e alertas criminais, e administrativos dos veículos, como o IPVA e o licenciamento, disse Doria. O sistema contará ainda com uma Central do DER conectada aos bancos de inteligência da PM (Copom), Polícia Civil, Justiça, Detran (Prodesp) e do próprio DER.
Essa nova operação conta com tecnologia desenvolvida pela Prodesp, empresa do Governo do Estado.
Assim, os dados flagrados em placas de veículos com irregularidade são enviados automaticamente aos tablets mais próximos da localidade da ocorrência. Todos os tablets já estão em uso.
Há no Estado 548 equipamentos OCR em operação, e outros 220 estarão em funcionamento até novembro. A tecnologia auxilia no trabalho de inteligência e valoriza o profissional.
Segurança pública precisa de estatística comparada e, por isso, precisamos de dados sobre os comportamentos no trânsito, os períodos e os locais, afirmou o Secretário da Segurança Pública, General João Camilo Pires de Campos. Foram investidos R$ 12,6 milhões nesse sistema para estruturar uma matriz logística na malha viária estadual paulista e estabelecer soluções inteligentes de segurança.
Isso é possível por meio de uma parceria entre a Secretaria de Logística e Transportes, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-SP), com o Comando do Policiamento Rodoviário de São Paulo.
O objetivo é trazer a tecnologia a serviço dos usuários das rodovias paulistas, resultando em melhores condições de segurança e mais conforto nos deslocamentos rodoviários. Todo esse processo faz com que a gente possa oferecer uma maior segurança e gestão das estradas.
Nós estamos colocando também o conceito de inteligência artificial para que seja possível simular situações e ter uma visão preditiva dos eventos nas rodovias, disse o Secretário de Logística e Transportes, João Octaviano. Tecnologia OCR Os 220 aparelhos com a tecnologia OCR (Optical Character Recognition) ou LAP (Leitura Automática de Placas) serão instalados em locais estratégicos apontados pela Polícia Militar Rodoviária nas rodovias estaduais paulistas.
O mapeamento desses pontos fecha um cerco das principais entradas e saídas do Estado de São Paulo, facilitando ações táticas dos policiais, que passam, a partir de agora, a contar com informações em tempo real dos veículos rastreados pelos equipamentos OCR. Além desses 220 pontos, São Paulo já possui 549 aparelhos com a mesma tecnologia espalhados por suas rodovias. Os agentes rodoviários terão fácil acesso ao sistema operacional dos 1.300 tablets recebidos.
Eles indicarão, além dos dados básicos sobre a fiscalização dos motoristas no cumprimento das leis de trânsito, dados vinculados à Segurança Pública, como registros criminais do veículo (roubo, furto e alertas internos) e irregularidades administrativas do carro (como não pagamento de IPVA e licenciamento).
Toda esta agilidade na consulta e obtenção de informações relevantes aumenta consideravelmente a segurança viária. Tablets e impressoras portáteis O projeto de uso dos tablets e impressoras no trabalho dos agentes rodoviários e todo o sistema que compõe sua operacionalização é pioneiro nas rodovias estaduais paulistas.
Os 2.600 equipamentos, entre 1.300 tablets e 1.300 impressoras, foram espalhados pelos cinco batalhões de Policiamento Rodoviário existentes no Estado e daí para seus pelotões e companhias.
A tecnologia presente nos equipamentos foi desenvolvida pela Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp). Outro ponto de destaque é que o uso do tablet reduzirá erros na emissão de multas rodoviárias, já que o sistema operacional do tablet é inteligente e possui o autopreenchimento com dados base (número da CNH, placa do veículo, código da rodovia).
Agilidade e eficiência
Com o início da operação dos equipamentos nas rodovias estaduais paulistas, previsto para setembro, os condutores e proprietários de veículos também serão beneficiados pela redução no tempo de postagem e recebimento de seus autos de infração. Hoje, há uma janela que vai de 30 a 40 dias para que a multa chegue à residência do proprietário.
O novo sistema operacional permitirá que o usuário tenha em até sete dias o auto de infração em sua residência, o que proporcionará maior agilidade e eficiência caso sejam necessárias medidas administrativas como defesa do auto de infração ou mesmo recurso. O usuário poderá também solicitar a sua autuação de imediato quando a fiscalização for realizada presencialmente por um agente rodoviário.
Para tanto, as viaturas estarão equipadas com as impressoras portáteis também entregues ao Comando de Policiamento Rodoviário.
Fonte: Assessoria de Imprensa DER SP.

Sem acordo, caminhoneiros preparam manifestações para setembro

Foram feitas novas reuniões entre governo, caminhoneiros e embarcadores na quinta-feira (15), em Brasília. Mas o impasse continua: os embarcadores aceitam uma tabela de frete desde que apenas referencial. E os motoristas não abrem mão da tabela obrigatória.
Dificilmente haverá algum acordo entre as partes até o dia 4 de setembro, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) julga ações de inconstitucionalidades ajuizadas contra a tabela por entidades que representam o agronegócio, a indústria e empresas de transportes.
Caso o Supremo chegue à conclusão de que os preços mínimos de frete não contrariam a Constituição, as negociações serão retomadas. Mas, se a decisão for pela inconstitucionalidade, estará descartada a manutenção de preços mínimos obrigatórios de frete.
Os caminhoneiros decidiram concentrar seus esforços nas duas próximas semanas para organizarem as manifestações que pretendem realizar com o objetivo de influenciar os votos dos 11 ministros do tribunal. Elas serão realizadas em todo o País nos dias 2, 3 e 4 de setembro. O julgamento é na tarde do dia 4.
“Se deixarmos para nos manifestar somente no dia 4 não vai dar tempo de os ministros ouvirem o ruído das estradas”, explica Carlos Alberto Dahmer, o Litti, do Sindicato dos Caminhoneiros de Ijuí (RS). Ele se encontra em Brasília e conta que, apesar do impasse quanto à tabela de frete, há avanços nas negociações de uma proposta que permita aos grandes embarcadores contratarem cooperativas e caminhoneiros autônomos diretamente.
Hoje, essa contratação direta é desvantajosa porque, ao usar os serviços de uma empresa de transporte de carga, o embarcador paga menos impostos. “Temos outras discussões que estamos fazendo em Brasília”, diz Litti. Fonte: Carga Pesada.

Governo determina suspensão do uso de radares móveis em rodovias federais

O presidente Jair Bolsonaro determinou a suspensão do uso de radares de fiscalização de velocidade móveis em rodovias federais, as “BRs”. A ordem foi publicada na última quinta-feira (15) no “Diário Oficial da União”, e foi dada ao Ministério da Justiça, responsável pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O despacho não especificava quando a medida entra em vigor, mas, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) disse que ordenou aos seus servidores “o imediato cumprimento da decisão”.
A PRF também informou que os equipamentos serão recolhidos “até que o Ministério da Infraestrutura conclua a reavaliação da regulamentação dos procedimentos de fiscalização eletrônica de velocidade”. Não foi divulgado um prazo para isso.
A medida se aplica aos seguintes tipos de radares móveis:
Instalados em veículo parado ou sobre suporte (estático)
Instalado em veículo em movimento (móvel)
Direcionados manualmente para os veículos (portátil)
Segundo o governo, a suspensão é para evitar “desvirtuamento do caráter educativo” e “a utilização meramente arrecadatória dos aparelhos”. Fonte: G1. Confira a íntegra em: https://g1.globo.com/carros/noticia/2019/08/15/bolsonaro-determina-suspensao-de-uso-de-radares-moveis-em-rodovias-federais.ghtml

Produtores de MT cobram intervenção emergencial na BR-158

A cobrança é antiga e ver a BR-158 finalmente asfaltada é o sonho de muita gente que há décadas aposta no futuro do nordeste de Mato Grosso. Quem sabe a importância que uma rodovia pavimentada representa para uma região, não deixa de cobrar soluções para um impasse que há anos vem travando a conclusão desta obra. É que o traçado original passa pela Terra Indígena Marãiwatsédé e – em síntese – os Xavantes não aceitam o avanço das obras, em função – principalmente – dos impactos ambientais que poderiam ser gerados. A alternativa seria contornar a reserva, o que elevaria o trajeto, os custos e também o tempo necessário para o desfecho desta história.
Na avaliação de Otalécio Januário, a conclusão da obra irá proporcionar melhoria logística para o escoamento da carne e dos grãos produzidos no estado, além de garantir maior competitividade à produção local. “Quando o asfalto se tornar realidade, nos cerca de 130 km que faltam, Mato Grosso vai dar um salto nas exportações. O Vale do Araguaia vai ser referência em comparação a outras regiões produtoras do estado”, avalia.
Presidente do Sindicato Rural de Santa Cruz do Xingu, Otalécio foi um dos integrantes de uma comitiva do estado que esteve em Brasília na última semana para levar ao ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, o pedido de intervenção emergencial na BR-158. Na avaliação do grupo, também composto por outros presidentes de sindicatos rurais da região, pelo presidente do Sistema Famato – Normando Corral – e por parlamentares que representam Mato Grosso no Congresso Nacional, a visita foi produtiva. O ministro mostrou-se favorável ao traçado original da rodovia no estado e afirmou que existem fundos suficientes para a execução das obras. No entanto, lembrou que tudo depende da desburocratização nos trâmites administrativos por parte de legisladores, pedindo celeridade na aprovação do Projeto de Lei Geral de Licenciamento Ambiental, em discussão na Câmara Federal. O texto prevê a isenção de licença para atividades agropecuárias e também para melhorias e ampliações em obras de infraestrutura. Fonte: Canal Rural Mato Grosso.

Santa Catarina poderá restringir o tráfego de caminhões para aumentar o turismo

O estado de Santa Catarina está estudando uma série de restrições para veículos de cargas em algumas das suas principais rodovias, para aumentar o turismo e facilitar a viagem dos turistas aos diversos locais de férias do estado.
A informação foi dada pela presidente da Santur (Santa Catarina Turismo), Flávia Didomênico, durante o congresso “As perspectivas do turismo para 2019/2020”.
A medida visa restringir o tráfego de caminhões nas rodovias BR-101, BR-282, BR-470 e BR-280, em horários determinados, durante as épocas de maior movimentação de turistas.
Apesar disso, os estudos desenvolvidos pelo governo catarinense visam não prejudicar a economia estadual e nem de outros estados, que usam as rodovias de Santa Catarina como rotas para viagens mais longas. Fonte: Blog do Caminhoneiro.

Reunião mensal do PGI é realizada no Sindisan

Na manhã desta quinta-feira, dia 8, representantes de órgãos, entidades e empresas diversas, ligadas ao complexo portuário, participaram da reunião do Plano de Gestão Integrada (PGI), que visa promover ações conjuntas para melhorar a fluidez do trânsito na região.
A reunião é itinerante e o local escolhido este mês foi o Sindisan. Os trabalhos são coordenados pelo representante da Artesp, Coronel Ailton Araújo Brandão.
Diversos temas estiveram na pauta de discussões e as obras da Nova Entrada de Santos foram detalhadas por representantes da Prefeitura.