Leilões de concessão de aeroportos renderão R$ 3,5 bi, diz Bolsonaro

Na expectativa de concluir até março os 23 leilões de concessão de aeroportos, o presidente Jair Bolsonaro destacou hoje (18), em sua conta no Twitter, a captação de R$ 3,5 bilhões em investimentos em 12 terminais, prevista para o próximo mês.
“Composto pelos aeroportos de Recife-PE, Maceió-AL, Aracaju-SE, Juazeiro do Norte -CE, João Pessoa, Campina Grande-PB, Vitória-ES e Macaé-RJ, Cuiabá e Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta, todos em Mato Grosso”, explicou o presidente.
A meta faz parte do planejamento de ações dos 100 primeiros dias de governo, divulgado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, no fim de janeiro.
Mais empregos
“Todos os leilões dos aeroportos citados estão previstos para serem realizados até março deste ano, conforme anúncio feito pela @ppinvestimentos. Qualidade no serviço específico, empregabilidade e economia. Estes são apenas os primeiros passos dentro desta área”, assegurou Bolsonaro.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, responsável pela área, já havia anunciado que o processo relativo a 12 terminais ocorreria em 15 de março. De acordo com os cálculos feitos pelo governo, a estimativa é arrecadar R$ 6,4 bilhões até o fim do ano, considerando a concessão de todos os aeroportos.
Além dos terminais aeroportuários, o Ministério da Infraestrutura ainda pretende arrendar mais 10 terminais portuários e a Ferrovia Norte-Sul ainda nos 100 primeiros dias de governo. O valor total estimado em investimentos com essa ação supera R$ 7 bilhões. Fonte: Agência Brasil.

Governo de SP anuncia a primeira concessão rodoviária da atual gestão

O Governador João Doria lançou na sexta-feira (15) a primeira concessão rodoviária de sua gestão, que prevê investimentos em torno de R$ 9 bilhões num período de 30 anos. O projeto inclui obras de ampliação e modernização da infraestrutura de 1.201 quilômetros de rodovias, sendo que 417 quilômetros de vias serão duplicados. O novo lote ligará a região de Campinas, desde Piracicaba até Panorama, no extremo oeste do Estado, divisa com o Mato Grosso do Sul.
“Trata-se de um anúncio importante. É o primeiro pacote de concessões de estradas e rodovias do nosso Governo. O novo lote incorpora um trecho concedido anteriormente e rodovias com administração direta. São concessões inéditas”, explicou o Governador.
Com o marco regulatório consolidado e a experiência acumulada, São Paulo agora avança e inova nas atuais concessões do ponto de vista econômico, tecnológico e da segurança das suas estradas. O modelo tarifário da nova licitação terá redução de até 20% no valor do pedágio das praças atualmente operadas pela Centrovias e desconto adicional de 5% para quem usar o sistema eletrônico de tag. Além disso, a nova concessão prevê tarifa flexível por fidelidade, com desconto progressivo para usuários frequentes, e a possibilidade de implantação do sistema Ponto a Ponto, no qual usuários pagam por trecho percorrido.
“Neste novo modelo teremos algumas novidades, entre as mais importantes, a implantação da tarifa flexível desde o início do contrato, que vai estabelecer a oportunidade de em trechos e/ou horários a redução de tarifas, com o objetivo de melhorar o escoamento nas rodovias, diminuindo o trânsito nos horários de pico e o impacto ambiental”, acrescentou Doria.
Esta também será a primeira Rodovia Carbono Zero do país – isto é, a concessão prevê compensação de emissões de gás carbônico decorrentes da operação, que poderá ser viabilizada com a utilização de veículos e equipamentos nos seus serviços de operação movidos à energia limpa; praças de pedágios e iluminação abastecidas com energia solar, entre várias outras práticas. Esta obrigação será fiscalizada por certificação.
O novo lote, entre Piracicaba e Panorama, é composto pela malha de 218 quilômetros atualmente operada pela concessionária Centrovias, do Grupo Arteris, cujo contrato vence este ano, além de 983 quilômetros operados pelo DER-SP que passarão a receber todas as modernizações do Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo. Serão beneficiados trechos das rodovias SP-304, SP-308, SP-191, SP-197, SP-310, SP-225, SP-261, SP-293, SP-331, SP-294, SP-284 e SP-425.
Entre as intervenções previstas estão duplicações, faixas adicionais, vias marginais e contornos urbanos, obras que melhoram a fluidez, o escoamento da produção regional e a segurança viária.Também serão implantados acostamentos, novos acessos e retornos, recuperação de pavimento, passarelas e ciclovias. O projeto prevê, ainda, que a cada quatro anos sejam realizadas revisões que possam adequar novos investimentos nas pistas. Assim, poderão ser antecipados ou feitos novos investimentos, como duplicações e faixas adicionais de acordo com a avaliação de novas demandas.
Inovações
A concessionária equipará as rodovias com Wi-Fi dedicado (rede de dados sem fio) ao longo de toda a malha a fim de levar ao usuário informações sobre o sistema, atualizando-o, por exemplo, sobre a situação do trânsito, além de possibilitar o acionamento de socorro médico e mecânico. As rodovias serão totalmente monitoradas por câmeras inteligentes e haverá pesagem em movimento para a fiscalização de veículos.
Reforçando o foco do Governo do Estado de São Paulo na segurança das rodovias estaduais, a concessão será a primeira do país a contar com a metodologia iRAP (Programa Internacional de Avaliação de Rodovias), que tem como objetivo permitir que vias sejam projetadas para limitar a probabilidade de acidentes, assim como minimizar a gravidade das ocorrências. A metodologia já foi aplicada com sucesso em mais de 80 países, em mais de 1 milhão de quilômetros de estradas.
Benefícios regionais
A concessão também trará benefícios para usuários e moradores dos 62 municípios atravessados pela malha. A previsão é de que as Prefeituras desse novo lote recebam cerca de R$ 2 bilhões em repasses de ISS ao longo da concessão. É verba que mensalmente sai direto do Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo e vai para os cofres das prefeituras, que podem utilizar em suas prioridades, como na expansão de infraestrutura de transporte ou qualquer outro setor que julguem importante para melhor atender aos munícipes.
As obras rodoviárias também impulsionam a geração de empregos. Atualmente, as 21 concessões paulistas garantem 11.380 postos de trabalho nas obras que estão em andamento em todo o Estado.
“O novo lote de concessões rodoviárias apresenta ações inéditas por parte do Governo do Estado. São Paulo tem uma experiência longa nessa área e atua na ampliação do investimento no setor”, salientou o Vice-Governador e secretário de Governo, Rodrigo Garcia.
Para dar celeridade à licitação, a previsão é que já na próxima segunda-feira (18/2) a Agência de Transporte do Estado de São Paulo – Artesp abra para consulta pública as minutas prévias do edital, etapa em que os interessados na concorrência, representantes da sociedade civil e a população possam enviar contribuições para o projeto, além de questionamentos pelo período de 30 dias. A concessão também contará com um completo Dataroom bilíngue (em inglês e português) com todas as informações sobre a licitação assim como documentos, levantamento de dados e estudos sobre a malha para que os investidores possam montar suas propostas com mais segurança.
O apoio do IFC (InternationalFinance Corporation), organismo multilateral do Banco Mundial para realização dos estudos e acreditação do projeto, somado às empresas com renome mundial, garante um projeto sólido e robusto, similar ou até mesmo superior em alguns quesitos aos melhores projetos internacionais de concessão de rodovias. Fonte: Governo de SP.

Justiça mantém suspensa regionalização do Porto de Santos

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) negou provimento ao recurso da União e do Estado de São Paulo e manteve decisão que suspendeu o processo de regionalização do Porto de Santos. A decisão é decorrente de uma ação civil pública em que o Ministério Público Federal (MPF) aponta uma série de irregularidades no convênio que seria firmado entre o Ministério dos Transportes, o estado de São Paulo e os municípios de Santos, Cubatão e Guarujá.
Segundo o MPF, as cláusulas em que a União delega ao estado de São Paulo a administração e exploração de áreas e instalações do Porto de Santos são lesivas ao patrimônio público e violam os princípios constitucionais da moralidade, impessoalidade, eficiência e transparência.
A União passaria a responder por todos tipos de passivos da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), atual administradora do porto. Para o MPF, trata-se de uma imoralidade, principalmente em razão das irregularidades praticadas nos últimos anos pelos representantes legais da Codesp e que estão sendo investigados ou são alvo de ações civis públicas de improbidade.
No julgamento dos embargos infringentes, a 4ª Turma do TRF-3 destacou que há “inequívoco risco de lesão, na medida em que a União passaria a responder por todo o passivo de origem desconhecida da Codesp, que decorre inclusive de pendências com o INSS, relativas a obrigações tributárias de retenção de valores de contribuições sociais, na qualidade de tomadora de serviços”.
O MPF destaca ainda a previsão de repasse de R$ 317 milhões ao estado de São Paulo para a realização de obras rodoviárias, “sem que tenham sido trazidas a público, até o momento, os estudos para tal valor e sua vinculação aos repasses para pagamento dos débitos da Codesp”.
Uma outra cláusula prevê a cessão de, no máximo, 1.200 empregados da Codesp para os quadros da nova empresa pública que seria criada para administrar o Porto de Santos. “A cláusula é genérica nos seus termos, pois não estipulou critérios objetivos para a realização dessa transferência, e foi omissa, inclusive, no tocante a quem caberá a responsabilidade pelos encargos trabalhistas e ao papel que os municípios desempenharão na absorção dos aludidos contratos”, sustentou o Ministério Público Federal. Fonte: A Tribuna.

Lançamento de vigas do viaduto da via Cambuí altera tráfego na via Dutra

Em apoio às obras de construção do viaduto da via Cambuí, realizada pela Prefeitura de São José dos Campos (SP), na altura do km 146,4 da pista sentido Rio de Janeiro, a CCR NovaDutra informa que, entre os dias 18 e 20 de fevereiro será necessário reconfigurar o tráfego na região, com interdição da faixa da direita da via Dutra, ficando duas faixas para circulação dos usuários. As interdições estão previstas para iniciar a partir das 21h.
Durante esses dias (18 a 20), sempre no período da noite, quando irão ocorrer os trabalhos, haverá fechamento da faixa da direita da pista sentido Rio de Janeiro e da faixa esquerda da expressa sentido São Paulo. A pista expressa sentido São Paulo ficará com uma via disponível para o tráfego. Já a pista no sentido Rio de Janeiro contará com duas faixas para o tráfego. Essa alteração é necessária para que a empresa contratada pela prefeitura de São José dos Campos realize a montagem e desmontagem do guindaste que fará o lançamento das vigas.
Por segurança durante o lançamento haverá interdição total da via Dutra. Após o lançamento de cada viga, haverá liberação momentânea do tráfego. Deverão ser lançadas quatro vigas por noite. Sempre após o término do lançamento de cada viga a PRF fará a liberação momentânea do tráfego. Cada viga pesa aproximadamente 40 toneladas. Em caso de chuva, os trabalhos podem ser adiados ou interrompidos.
Para alertar os usuários sobre os trabalhos, será implantada sinalização especial com placas, sinalização de solo e noturna, além de homens-bandeiras. A Polícia Rodoviária Federal prestará apoio na orientação do tráfego. No período de realização das obras, o tráfego no trecho terá a velocidade máxima permitida de 80km/h.
Já na pista sentido São Paulo os trabalhos estão programados para ocorrer entre os dias 21 e 23 no mesmo horário. A diferença é que nesse caso não haverá interdição de pistas na via Dutra. A interdição programada será na via local do município de São José dos Campos.
Os motoristas podem obter informações sobre as condições de tráfego na via Dutra sintonizando a CCRFM 107.5. Os motoristas e passageiros podem ligar também para o Disque CCR NovaDutra, que atende 24 horas por dia pelo telefone 0800-0173536. Fonte: CCR Nova Dutra.

Obras do viaduto da entrada da Cidade são intensificadas

As equipes que estão trabalhando na construção do viaduto na entrada da Cidade, localizado na Avenida Nossa Senhora de Fátima com a Av. Martins Fontes, passaram a trabalhar todos os dias da semana, de segunda a segunda.
Com o incremento nas atividades, antes realizadas de segunda a sexta-feira, o objetivo é agilizar o empreendimento e reduzir ao máximo os transtornos temporários para quem precisa passar naquele local. O novo esquema está valendo desde o último final de semana (dias 9 e 10).
Até o momento, do total de 132 estacas de sustentação, já foram implantadas 26. As estacas chegam à profundidade de 40 a 42 metros. Para que fiquem protegidas do desgaste causado pela maré e pelo lençol freático dessa região, as estruturas são revestidas parcialmente por um tubo de ferro preenchido com concreto, chamado de camisa.
O elevado tem como diferencial sua forma em curva que faz com que cada trecho tenha um ângulo diferente e não haja necessidade de utilizar materiais pré-moldados na construção. Toda a estrutura é montada no próprio canteiro de obras. O viaduto deve ser concluído em julho de 2020 e integra a etapa 3 do Programa Nova Entrada de Santos. Fonte: Prefeitura de Santos.

Receita Federal alerta empregadores do grupo 2 para o cumprimento da 4ª fase do eSocial

Após o fechamento da primeira folha de pagamento na nova sistemática do eSocial, as empresas de médio porte definidas como 2º grupo, cujo faturamento ficou entre R$ 4,8 milhões e R$ 78 milhões em 2016 e que não sejam optantes pelo Simples Nacional, devem se preparar para a fase 4: substituição da GFIP para recolhimento de Contribuições Previdenciárias referente à competência de abril/2019.
A Receita alerta para o risco de as pessoas deixarem para enviar as informações nos últimos dias, pois muitos contribuintes podem encontrar dificuldades devido ao acúmulo de acessos ao sítio do eSocial.
O Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) vai substituir até 15 obrigações periódicas para os empregadores brasileiros, reduzindo custos e melhorando o ambiente de negócios do país.
O primeiro grupo de empregadores já completou o processo de migração para o novo sistema. São 13 mil grandes empresas e 11,5 milhões de trabalhadores. Fonte: Receita Federal.

Consad homologa nomes de diretores da Codesp nesta sexta

Chegou o grande dia, pelos menos para dois novos integrantes da diretoria da Codesp. Porém, não será dessa vez que o nome de Casemiro Tércio Carvalho terá seu nome homologado pelo Conselho de Administração da estatal, o Consad. Na sexta-feira, dia 15, às 14 horas, acontece uma reunião extraordinária quando devem ser aprovados os nomes de Jennyfer Tsai e Danilo Veras. Carvalho estaria esperando a chegada de um documento para, sim, esperar sua efetivação como presidente.

Jennyfer e Veras têm acompanhado Casemiro Tércio Carvalho em todas as reuniões que ele vem fazendo na Codesp. Jennyfer trabalhava na Triunfo Participações e Investimentos SA, uma das principais empresas brasileiras do setor de infraestrutura, com forte atuação nos segmentos de concessões rodoviárias, aeroportuária e geração de energia. Já Veras, veio da Raízen, uma empresa brasileira com presença nos setores de produção de açúcar e etanol, transporte e distribuição de combustíveis e geração de bioeletricidade.

Carvalho foi indicado pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e vem fazendo reuniões na estatal com gerentes e superintendentes e discutindo dados e números sigilosos. O que causa estranheza é que um dos motivos da lentidão na oficialização no cargo é que Carvalho é sócio de duas empresas (Garín ­Investimentos e Bureaua de Engenharia) com ligações com o setor portuário, algo considerado incompatível com a função.

MPF

As primeiras ações de Carvalho, na Codesp, sem sua nomeação ter sido publicada no Diário Oficial da União (DOU) e seu nome aprovado pelo Consad, já chegou ao Ministério Público Federal (MPF), pelas mãos da Associação dos Acionistas Minoritários (AAM) da autoridade portuária, que sugere à Procuradoria da República uma ação de responsabilidade.

O advogado José Francisco Paccillo, que representa a AAM, disse que o certo seria, após Ministério indicar o nome, a Secretaria dos Portos fazer uma análise criteriosa e referendar o escolhido ao Consad para, só então, o designado assumir o comando da Codesp. Ele tenta convencer o MPF que houve violações éticas, administrativas dentro de uma entidade que administra o maior porto da América Latina, que é um ente da União e “não um feudo, com ingerências políticas, permitindo a violação da privacidade e intimidade de funcionários e informações sigilosas e imprescindíveis para a Codesp”, disse Paccillo. Fonte: Diário do Litoral.

Rodovia sp-304 é interditada para obras em São Pedro

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Polícia Rodoviária Estadual interditaram completamente o tráfego na SP 304, em São Pedro. 

Os bloqueios acontecem no Km 198, em São Pedro e no Km 225, em Santa Maria da Serra. Os trabalhos para recuperação de erosão já são realizados na rodovia desde ontem (13). O prazo estimado das obras é de 30 dias.

Rotas Alternativas – Os motoristas que vêm da SP 300 com sentido ao município de Rio Claro poderão entrar na SP225, na cidade de Bauru, e voltar para a SP 330 até o seu destino. 

Já aqueles que vêm da SP 300 com destino à Piracicaba, deverão acessar a SP 147 e seguir no sentido Anhembi, retornando para Piracicaba. Fonte: DER.

Demanda por pesados mantém crescimento da indústria de implementos

A indústria de implementos rodoviários inicia mais um período no caminho de sua recuperação, em continuidade ao desempenho que apresentou no ano passado. No primeiro mês de 2019, o mercado absorveu 8.020 equipamentos de transporte de carga, volume 50,4% superior ao mesmo mês de 2018, quando as entregas somaram 5.331 unidades. O balanço é da Anfir, divulgado na segunda-feira, 11 de fevereiro.
A trajetória da retomada, a exemplo do mercado de caminhões, tem na categoria de pesados a principal aliada, reflexo do bom momento pelo qual atravessa o agronegócio no País, com expectativa de safra de grãos bem próxima ao recorde de 238 milhões de toneladas. No mês passado, os 4.392 reboques e semirreboques negociados representaram alta de 83,7% na comparação com janeiro de 2017, período no qual registrou 2.392 unidades vendidas. O volume de equipamentos pesados entregue concentrou 54,8% das vendas totais.
Ainda que também apresente desempenho positivo, o segmento de implementos leves, identificado pelas carrocerias sobre chassi, revela uma recuperação com bem menos ímpeto em relação aos pesados. Em janeiro, as associadas da Anfir entregaram 3.628 produtos da categoria, alta de 23,4% sobre as 2.940 unidades registradas um ano antes.
“O momento do setor é de recuperação e sabemos que é um trabalho demorado porque a indústria de implementos rodoviários depende do desempenho da economia”, diz em nota Norberto Fabris, presidente da Anfir. “Enquanto a economia ligada ao agronegócio segue apresentando bons resultados, nos centros urbanos os negócios não estão girando no mesmo ritmo”, assinala e explica: “o reflexo desse descompasso é observado no total dos emplacamentos de implementos rodoviários”. Fonte: Estradão/Estadão.

IBGE reduz previsão e safra de grãos deve crescer 1,9% neste ano

A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve fechar 2019 com alta de 1,9% em relação à safra do ano passado. A previsão é que o país produza 230,7 milhões de toneladas de grãos neste ano, ou 4,2 milhões a mais que no período anterior.
Este é o quarto prognóstico para a safra brasileira preparado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em janeiro deste ano. Apesar da alta prevista, a estimativa é 1,2% inferior ao terceiro prognóstico, realizado em dezembro do ano passado, quando o IBGE estimou uma safra de 233,4 milhões de toneladas.
A redução da previsão do terceiro para o quarto prognóstico foi provocada principalmente por uma revisão da produção da soja. De um mês para outro, o IBGE previu a redução de 3,4% na safra da soja, que agora deve fechar o ano com produção 2,6% menor do que a do ano passado, apesar de um aumento de 2% na área colhida.
Outro produto que teve queda na estimativa do terceiro para o quarto prognóstico foi o arroz (-0,2%). Com a revisão, a expectativa é que o arroz feche o ano com uma produção 5% inferior à de 2018.
Por outro lado, os pesquisadores do IBGE aumentaram em 1,4% a expectativa de produção do milho do terceiro para o quarto prognóstico e, agora, espera-se que o produto feche 2019 com uma safra 9,9% superior ao ano passado.
Entre os outros grãos para os quais são esperadas safras de mais de 1 milhão de toneladas, houve aumentos nas previsões do algodão herbáceo em caroço (2,2% a mais do terceiro para o quarto prognóstico) e sorgo (4,1%). Esses produtos devem fechar 2019 com aumentos de safras de 8,9% e 3,3%.
A previsão da safra do feijão, apesar de ter tido aumento de 1,6% do terceiro para o quarto prognóstico, deve fechar o ano com queda de 1,5% em relação ao ano passado.
Já o trigo teve uma revisão para baixo do terceiro para o quarto prognóstico (-0,4%) e agora espera-se uma safra 4,3% menor para o grão neste ano.
Outros produtos
O IBGE também faz previsões para outros produtos importantes da agricultura brasileira, como a cana-de-açúcar, principal lavoura do país em volume, que deverá ter queda de 1,2% de 2018 para 2019.
Outros produtos com queda esperada são: café (-10,8%), batata-inglesa (-7%), laranja (-5,7%) e uva (-15,1%). Por outro lado, esperam-se altas da banana (0,9%), mandioca (4,2%) e tomate (6,1%). Fonte: Agência Brasil.