Demora no atendimento na Deicmar é relatada por associadas e levada à direção do terminal

Desde a última semana, diversas empresas associadas ao Sindisan têm enviado mensagens com inúmeras queixas sobre a demora no atendimento do terminal da Deicmar. Segundo as informações, os caminhões estavam ficando muitas horas aguardando para carregar.

A fim de buscar soluções para o problema, o presidente do Sindisan, André Neiva, entrou em contato com o diretor operacional da Deicmar/Bandeirantes, Marcio Gracino, e foi informado de que o terminal estava realmente com dificuldades no atendimento, mas que tudo retornaria à normalidade nesta segunda-feira (18).

Em seguida, a diretoria comercial soltou uma nota com o seguinte teor: “Informo através desse que, devido a uma série de intercorrências alheias à nossa vontade e programação, estamos com problemas no acesso ao terminal CLIA DEICMAR, o que está gerando atraso e acúmulo em nossas operações. Aliado a este fator pontual, o terminal está passando (em fase final) por obras estruturais significativas em toda sua área, que visam promover a melhoria e inovar seus processos operacionais, resultando em maior velocidade e qualidade aos nossos clientes, parceiros e fornecedores. De imediato, estaremos isentando as taxas de reagendamento, caso qualquer transportador prefira transferir seus horários/datas e iremos dar um parecer com previsão de tempo até a finalização de carregamento aos casos críticos. Ainda, todos nossos esforços estão voltados para resolver o problema e atendê-los da melhor forma possível. Por último, este comunicado é direcionado especificamente ao SINDISAN, não podendo ser utilizado ou divulgado como informação de mercado”.

Neiva solicitou ao terminal, prioritariamente, que fornecesse refeições aos motoristas e ainda que liberasse os mesmos para ir para casa, quando tivesse a certeza de que a operação iria ser muito demorada. As reivindicações foram atendidas.

Hoje, dia 18, novamente o terminal foi procurado e a informação foi a de que a situação já melhorou, mas as refeições continuarão sendo oferecidas. Segundo os representantes da Deicmar, a forma de retirar os contêineres no operador portuário foi alterada e ainda existem algumas pendências, mas nada que atrapalhe o carregamento.

Algumas empresas estão questionando sobre a possibilidade de cobrança de estadia e,  nesse sentido, segue o link para consulta à Lei 11.442: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11442.htm

O Sindisan informa que desde o início a DEICMAR mostrou-se receptiva à discussão do assunto e que o sindicato continuará agindo para auxiliar as empresas de transporte e agilizar suas operações.

Fonte: Sindisan.

Assine a petição por mais mulheres no transporte rodoviário de cargas

No último dia 05 de setembro, a convite da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres, o movimento Vez & Voz esteve em Brasília/DF para apresentar, aos representantes do poder público, as ações realizadas e os resultados alcançados nestes quase 3 anos de atuação.

O Sindisan é signatário do movimento e está fazendo parte para garantir um ambiente mais inclusivo e com mais oportunidades para as mulheres.

Sabemos que temos um longo caminho a percorrer para alcançar a equidade de gênero no setor. Por isso, na ocasião, o Vez & Voz se uniu aos movimentos A Voz Delas, Mulheres na Regulação e Rota Feminina em um manifesto conjunto para avançarmos ainda mais. Agora, convidamos você a assinar conosco a petição online para que o poder público, principalmente os Ministérios do Trabalho, da Mulher e o de Infraestrutura, também se comprometam a atuar para aumentar a presença feminina no transporte rodoviário de cargas.

Entre os nossos pedidos, estão:

 Facilitar o acesso à Carteira Nacional de Habilitação (CNH), principalmente para categorias D e E, considerando seu alto custo;

 Proporcionar a capacitação profissional das motoristas recém habilitadas;

 Conscientizar as empresas para que dêem a primeira oportunidade para mulheres sem experiência e, também que flexibilizem as exigências para mulheres com pouca experiência profissional;

 Manter locais de parada de descanso em rodovias estaduais e federais, embarcadores, recebedores e centros de distribuição de cargas em condições adequadas de segurança e salubridade;

 Realizar campanhas de sensibilização em escolas públicas, privadas e técnicas para despertar o interesse das jovens pelo setor de transporte de cargas, principalmente para a profissão de motorista na qual elas ainda são apenas 3%;

 Ampliar a presença de mulheres em posições de alta liderança, principalmente Conselhos de Administração e Consultivos, onde elas ainda são somente 3%;

 Combater a desigualdade salarial entre homens e mulheres quando se tratar da mesma função, competências e resultados;

 Criar ouvidorias e canais de denúncias que possam receber, e dar encaminhamento para solucionar situações de assédio, violência, falta de segurança e falta de infraestrutura adequada nas empresas e estradas.

Clique aqui para assinar a petição.

Fonte: Setcesp.

LETPP: Diretor da NTC&Logística participa em São Paulo de reunião na Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito

Ontem (14), o diretor da NTC&Logística, Marcelo Rodrigues participou em São Paulo de uma reunião com a Secretaria Municipal da Mobilidade e Trânsito da cidade.

Na oportunidade, foi recebido junto aos representantes do setor pelo secretário, Celso Gonçalves Barbosa, e tiveram  a oportunidade de abordar sobre as dificuldades no licenciamento das empresas de transporte de produtos perigosos em São Paulo e sobre outros temas que impactam o desenvolvimento do transporte de cargas de produtos perigosos.

A reunião também foi acompanhada pelo presidente da ABTLP, José Maria Gomes, pelo presidente da FETCESP, Carlos Panzan, presidente da FuMTran, Antônio Luís Leite, representando o presidente do SETCESP, o também vice-presidente da entidade, Marcelo Rodrigues, assessora jurídica da NTC&Logística, Gil Menezes, coordenador executivo, Eduardo Leal e outros integrantes da secretaria municipal.

Fonte: NTC&Logística.

ANTT realiza Reunião Participativa sobre os Pontos de Parada e Descanso nas rodovias

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) abriu processo de participação e controle social para tratar do tema “Pontos de Parada e Descanso – PPDs” nas rodovias federais concedidas.

A Reunião Participativa nº 2/2023 terá lista restrita de convidados. Contudo, as contribuições estão abertas a toda a sociedade e, quem tiver interesse em se manifestar, deve acessar o Sistema ParticipANTT .

A reunião ocorre durante todo dia 25/9 e será transmitida ao vivo pelo Canal ANTT no Youtube e por videoconferência por meio da ferramenta “Microsoft Teams”.

Informações e esclarecimentos adicionais poderão ser obtidos pelo e-mail rp002_2023@antt.gov.br.

Entenda mais sobre como colaborar com os Processos de Participação e Controle Social da ANTT.

SERVIÇO

Reunião Participativa ANTT nº 2/2023

Sessão Pública híbrida: 25 de setembro, das 8h às 18h

Período de contribuição: de 4/9 a 11/10

Endereço: Auditório Eliseu Resende – Sede ANTT – Brasília/DF.

Fonte: ANTT.

Demissão humanizada: existe isso?

Faz algum tempo que viralizou nas redes sociais uma publicação de uma pessoa que dizia ter sido demitida e a foto com o recebimento de uma cesta de bombons, um cartão e alguns balões. Ela afirmava em sua postagem estar agradecida porque seu desligamento tinha sido uma demissão humanizada. Quem via a imagem sem ler o texto, associaria facilmente a votos de parabéns ou feliz aniversário.

O post teve inúmeros comentários, algumas pessoas compreensivas e outras avessas a situação que em tons de crítica, comentavam que balões e chocolates não amenizam a perda do emprego.

“Acho que nenhuma demissão é humanizada. Desligar um funcionário por uma razão, qualquer que seja, nunca é confortável”, comenta Marcelo Patrus, CEO da Patrus Transportes, acrescentando que demissões são inevitáveis e ocorrem dentro de uma empresa de transporte por vários motivos como por exemplo, a queda da quantidade de cargas.

O fator humanizado, do caso postado nas redes, foi muito caracterizado pelos presentes recebidos, o que realmente, segundo os especialistas, não aplaca o ocorrido. Eles dizem também que não há maneira certa para desligar alguém, já que cada situação varia de caso a caso. No entanto, existe sim um jeito melhor, capaz de amenizar os impactos. E, para isso, ao invés de mimos, os princípios básicos a serem aplicados são a transparência e a empatia.

Marcelo concorda que esses dois fatores são fundamentais. Para ele, se tem que demitir alguém, é preciso fazer norteado pelo respeito, e nisso algumas regras implantadas em sua empresa já ajudam. “Aqui na Patrus Transportes, um dos critérios é não desligar nenhum colaborador as sextas-feiras”, conta.

Ele explica que se você demite na sexta-feira, provavelmente isso afetará o fim de semana inteiro do colaborador, consternando-o em um período geralmente destinado ao lazer e ao tempo com a família. Fora isso, compromete a chance de ele ir atrás de outras oportunidades de imediato, já que sábados e domingos estão fora do horário comercial. O mesmo vale na Patrus para as vésperas de feriados.

Outra coisa é quanto ao período que precede as férias ou no retornar dela. “Muitas empresas colocam as pessoas em férias para demiti-la quando voltar. Aqui não fazemos isso. Se tiver que demitir, fazemos em outros momentos. A empresa terá que pagar o período de férias do mesmo jeito”, diz.

Além disso, o CEO fala ainda que ao desligar qualquer pessoa na Patrus, o gestor e o líder precisam explicar o motivo da demissão com muita franqueza. “Estou demitindo, porque daqui em diante seremos assim, ou eu não gostei disso e aquilo”, exemplifica ele.

Entre relatos comuns de pessoas demitidas, muitas se queixam exatamente da falta de transparência. Sem os devidos esclarecimentos do real motivo da demissão, eles se perguntam onde erraram, sem nenhum feedback que os permitam se aperfeiçoar para futuras oportunidades.

Há casos de cisões e fusões nas organizações, em que os gestores garantem que nada vai mudar e depois vem as demissões em massas. Quando os cortes não ocorrem em um único dia, a tensão toma conta do clima da organização, e os colaboradores acabam executando as tarefas sob pressão com mais chance de errar.

Também ao final do encerramento do contrato de um colaborador da Patrus, ele passa por uma entrevista de desligamento. “A pessoa que foi demitida tem que ter a oportunidade de dizer como se sentiu”, afirma o CEO. Na transportadora, o gestor responsável pela contratação é o mesmo responsável pelo desligamento.

“As pessoas precisam estar felizes, e para isso precisam ser ouvidas. Na Patrus, antes do desligamento, o líder deve ouvir seus liderados e dar os seus feedbacks. Não existe líder feliz se o seu liderado está infeliz”, afirma Marcelo.

E ele tem razão, o bom clima de trabalho é fundamental em qualquer organização. De acordo com um estudo da Gallup, empresa de pesquisa americana, funcionários felizes têm 50% menos acidentes laborais. Já uma pesquisa da Harvard Business Review revelou que colaboradores satisfeitos são 31% mais produtivos e 85% mais eficientes.

No transporte, o bem-estar do colaborador pode significar um número menor de acidentes de trânsito, baixos índices de extravio de mercadorias e também de rotatividade de pessoal, o temido turnover, que é um dos fatores de prejuízos nas empresas.

“As pessoas são o maior ativo de uma empresa. Ser humanizado no trato com os colaboradores é uma cultura. O zelo com o ser humano não é algo da boca para fora, precisa ser na prática, no dia a dia”, conclui Marcelo.

Não há segredo, só empatia para fazer com que aquele desligamento traga uma experiência emocional menos impactante possível para colaboradores e gestores, que não haja traumas e fique apenas as boas lembranças, para ambos os lados, de um ciclo que chegou ao fim.

Fica a dica!

8 ações que empresas podem fazer para diminuir os impactos de uma demissão

– Prepare com antecedência o gestor responsável por demitir alguém.

– O recomendado é que o líder direto ou, no caso de empresas pequenas, o próprio dono da empresa comunique a decisão com o apoio do RH.

– Converse com o funcionário individualmente em um ambiente privado.

– Prefira fazer isso presencialmente. Apesar disso, em caso de trabalho remoto uma reunião online pode ser feita.

– Explique os motivos reais do desligamento do funcionário.

– Evite certos tipos de comentários, como por exemplo dizer a frase “isso vai ser bom para você”, pode soar como hipocrisia.

– Faça a entrevista de desligamento. Mesmo encerrando o vínculo com a empresa o ex-colaborador entenderá que a empresa valoriza a opinião dele.

– Se possível, auxilie a pessoa demitida com uma recolocação no mercado de trabalho.

Fonte: Revista Setcesp.

Dia da Consciência Negra agora é feriado em todo o estado de São Paulo

O Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, passa agora a ser feriado em todo o estado de São Paulo. A medida foi decretada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e publicada na edição de quarta-feira (13) do Diário Oficial.

Até agora, cabia a cada um dos 645 municípios paulistas decidir se decretaria feriado na data. Na capital paulista, por exemplo, o Dia da Consciência Negra era considerado feriado municipal. Com a publicação do decreto estadual, a medida passa a valer para todos os municípios de São Paulo.

Em 2003, com a publicação da Lei federal 10.639, que obriga o ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas, o Dia da Consciência Negra entrou no calendário escolar. Em 2011, a então presidente Dilma Rousseff oficializou a data como Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, mas não considerou a data feriado nacional.

A data de 20 de novembro faz referência ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, pelas mãos de tropas portuguesas. Zumbi dos Palmares comandou a resistência de milhares de negros contra a escravidão, no Quilombo dos Palmares, localizado na Serra da Barriga, em Alagoas.

Fonte: Agência Brasil.

STF declara constitucionalidade da contribuição assistencial a trabalhadores não sindicalizados

O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou constitucional a instituição, por acordo ou convenção coletivos, de contribuições assistenciais para todos os empregados de uma categoria, ainda que não sejam sindicalizados, desde que assegurado o direito de oposição. A decisão foi tomada na sessão virtual encerrada em 11/9.

O novo entendimento, firmado no julgamento de embargos de declaração, altera a decisão de 2017 no Agravo no Recurso Extraordinário (ARE) 1018459, com repercussão geral reconhecida (Tema 935). Na ocasião, o Plenário havia julgado inconstitucional a cobrança da contribuição a trabalhadores não filiados a sindicatos.

Contribuição assistencial x imposto sindical

Em abril de 2023, ao analisar o pedido feito nos embargos, o relator, ministro Gilmar Mendes, aderiu aos fundamentos do voto do ministro Luís Roberto Barroso, especialmente em razão das alterações promovidas pela Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017) sobre a forma de custeio das atividades sindicais.

A mudança legislativa alterou, entre outros, o artigo 578 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para extinguir a contribuição sindical obrigatória (ou “imposto sindical”). Nesse novo cenário, os ministros passaram a entender que é constitucional a instituição, por acordo ou convenção coletiva, da chamada contribuição assistencial, imposta a todos os empregados da categoria, mesmo que não sindicalizados, desde que estes possam se opor a ela.

Financiamento

Segundo o relator, o fim do imposto sindical afetou a principal fonte de custeio das instituições sindicais. Como resultado, os sindicatos se viram esvaziados, e os trabalhadores, por consequência, perderam acesso a essa instância de deliberação e negociação coletiva.

Por isso, a possibilidade de criação da contribuição assistencial, destinada prioritariamente ao custeio de negociações coletivas, juntamente com a garantia do direito de oposição, assegura a existência do sistema sindicalista e a liberdade de associação.

Tese

A tese de repercussão geral fixada no Tema 935 foi a seguinte: “É constitucional a instituição, por acordo ou convenção coletivos, de contribuições assistenciais a serem impostas a todos os empregados da categoria, ainda que não sindicalizados, desde que assegurado o direito de oposição”.

Fonte: STF.

Inflação medida pelo INPC fica em 0,2% em agosto

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação da cesta de compras para famílias com renda até cinco salários mínimos, teve inflação de 0,2% em agosto deste ano. A taxa é superior às observadas no mês anterior e em agosto do ano passado, que haviam registrado deflações (quedas de preço) de 0,09% e 0,31%, respectivamente.

O INPC acumula taxas de inflação de 2,8% no ano e de 4,06% em 12 meses. Portanto, o indicador apresenta taxas inferiores às apuradas pelo IPCA, que mede a inflação oficial e que apresentou altas de 0,23% em agosto deste ano, 3,23% no acumulado do ano e 4,61% em 12 meses.

A inflação de agosto do INPC foi puxada pelos produtos não alimentícios, que subiram 0,56% no mês, depois de uma inflação de 0,07% em julho. Já os alimentícios tiveram deflação ainda mais acentuada em agosto (-0,91%) do que no mês anterior (-0,59%).

Fonte: Agência Brasil.

Porto de Santos recebe 1° Congresso Nacional Integra Portos (CNIT)

O Porto de Santos recebe, entre os dias 22 e 24 de novembro de 2023, o Congresso Nacional Integra Portos (CNIT), com o tema principal “O futuro do trabalho portuário – Oportunidades e Desafios”. A organização do evento está buscando parceiros para patrocinar o evento.

É uma oportunidade para unir a marca no apoio à modernização dos portos brasileiros e à qualificação da mão de obra. Além da exposição de sua marca em um ambiente altamente relevante, os patrocinadores terão a oportunidade de se envolver com o evento de maneira mais significativa, incluindo a possibilidade de nomear uma sala de aula temática.

O CNIT será um evento um evento multipropósito de promoção da logística, reunindo profissionais e pesquisadores do setor. A organização do evento é da Fundação Centro de Excelência Portuária de Santos (Cenep).

Para obter informações detalhadas sobre oportunidades de patrocínio e apoio, entre em contato pelo e-mail cnit@cenepsantos.com.br ou site: www.congressocnit.com.br

Sobre o CNIT

O CNIT é um evento focado na integração e transmissão de conhecimento sobre assuntos portuários, convidando ativamente a comunidade portuária e acadêmica a debater o futuro deste setor vital para a economia brasileira. Seus principais objetivos são:
• Promover a integração da comunidade portuária e acadêmica;
• Propagar informações e conhecimentos em benefício dos operadores portuários, trabalhadores e pesquisadores;
• Elevar a relação e a cooperação entre os portos brasileiros.

O CNIT ocorrerá em um formato híbrido que inclui atividades presenciais e apresentações remotas. Isso permite a participação de profissionais e pesquisadores de todo o Brasil. As atividades presenciais ocorrerão em instituições de ensino apoiadoras do evento, e contará com visitas guiadas pela cidade e porto de Santos.

Durante o CNIT, estão previstas uma série de atividades, incluindo apresentação de trabalhos de pesquisa de diversas instituições de ensino superior do Brasil, palestras com profissionais do setor de economia e gestão, logística, comércio exterior, portos e áreas afins; visitas técnicas, workshops e minicursos.

Fonte: APS.

Idade média dos motoristas envolvidos em acidentes chama a atenção das empresas de transporte

Com essa predominância bastante notória, é natural que os sinistros do modal sejam causados majoritariamente por homens. Entretanto, o que chama atenção no assunto é a idade dos motoristas relatados nos acidentes: segundo um relatório recente de Acidentes de Trânsito no Transporte de Cargas: Estatísticas e Prevenção, desenvolvido pelo Instituto Paulista do Transporte de Carga (IPTC), homens na faixa etária de 36 a 50 anos são os que mais sofrem acidentes (90,2%).

Franco Gonçalves, gerente administrativo da TKE Logística, empresa do sul de Santa Catarina, destaca que o quadro de funcionários com essas idades é maioria nas organizações do setor. Segundo ele, “essa faixa de idade corresponde a grande parte dos motoristas atualmente não apenas na TKE, mas na maioria das empresas do segmento. Da última vez que li sobre o tema, segundo a pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) sobre o perfil dos caminhoneiros, a média de idade era de 44,8 anos”.

Essa alta idade média dos profissionais no transporte rodoviário de cargas deve-se à falta de mão de obra que o segmento vem enfrentando, além da falta de interesse dos mais jovens em ingressarem na carreira de motorista. Devido a esses desafios, as empresas vêm buscando alternativas que contribuam na manutenção dos mais experientes.

“Muitas vezes os motoristas mais experientes costumam ter maior atenção nas estradas, visto que já se acostumaram a viajar sem distração de celular e a conduzir os veículos na velocidade adequada. No entanto, temos outras questões às quais buscamos ficar atentos, como exames periódicos, a necessidade do uso de óculos, saber como está o emocional dessas pessoas, além de investir em veículos que apresentem mais segurança nas viagens”, relata o executivo.

Outra questão que contribui com o aumento dos sinistros desses profissionais é a falta de investimento em infraestrutura das malhas brasileiras. Existe uma grande preocupação por parte das transportadoras com relação à falta de pavimentação das rodovias, aos pontos de paradas e a segurança adequada, pois, de acordo com os empresários do segmento, esses são fatores que afetam diretamente os números apresentados no estudo do IPTC.

Franco pondera que esses desafios não serão sanados no curto prazo, e a solução momentânea é apostar no desenvolvimento interno: “É claro que existe uma necessidade maior de infraestrutura como um todo, mas enquanto não conseguirmos resolver essa questão nossa preocupação é capacitar os nossos motoristas para que estejam atualizados com as mudanças que observamos no setor, muitas delas impactadas pela tecnologia”.

Por conta das incertezas com relação aos movimentos governamentais, as empresas trabalham com um olhar diferencial interno para conseguirem corresponder e atender às expectativas de seus clientes.

Assim, buscam implantar treinamentos e parcerias com órgãos competentes para auxiliar no desenvolvimento de seus motoristas. Franco comenta como a TKE vem se planejamento para os próximos anos para seguir causando um impacto positivo nos profissionais pelas rodovias: “Apesar de ainda não termos implementado nenhum projeto específico, estamos constantemente mapeando o dia a dia e a rotina de nossos motoristas a fim de os auxiliar na melhora da qualidade de vida.

Temos parcerias com laboratórios de análise clínicas, com optometristas, com medicina ocupacional, além de parcerias com o Sest Senat, que colocam à disposição fisioterapeutas, dentistas, nutricionistas e psicólogos. Em nossa estrutura, o pessoal realiza acompanhamento junto aos motoristas, buscando ensinar o uso de aplicativos necessários durante o transporte e as tecnologias embarcadas nos veículos. Nosso objetivo é seguir preparando cada vez mais o nosso profissional para minimizarmos as possibilidades de acidentes”, finaliza o empresário.

Fonte: NTC&Logística.