Áreas portuárias são arrematadas por R$ 148,5 milhões

Foram arrecadados hoje (13) R$ 148,5 milhões em outorgas no leilão de três áreas nos portos de Santos e Paranaguá. O certame aconteceu de manhã na B3.
A primeira área foi arrematada por R$ 112,5 milhões pela Hidrovias do Brasil. A empresa ganhou o direito de exploração por 25 anos de três armazéns interligados por esteiras ao cais, em um total de 29,3 mil metros quadrados para movimentação de sal e fertilizantes. A previsão do governo federal é que a nova concessionária traga investimentos de cerca de R$ 219,3 milhões.
A disputa foi apertada, com diversos lances em viva voz. A proposta inicial da Hidrovias do Brasil havia sido de R$ 65 milhões, mas foi aumentada para competir com as novas ofertas feitas pela Aba Infraestrutura e pelo Consórcio TRH, que também participaram do leilão. A última proposta, do TRH ficou em R$ 112 milhões, sendo que a Hidrovias do Brasil venceu com um lance R$ 500 mil superior.
A segunda área em Santos foi leiloada para a Aba Infraestrutura por R$ 35 milhões. A outra concorrente, a Empresa Brasileira de Terminais, teve o lance desclassificado por ter diversos outros ativos na mesma parte do porto. Sendo assim, a oferta da Aba foi a única considerada válida. O espaço, com 38,4 mil metros quadrados, é destinado à movimentação de líquidos, como produtos químicos, etanol e derivados de petróleo. A estimativa do governo é que sejam feitos R$ 110,7 milhões em investimentos.
Também em lance único, a Klablin arrematou por R$ 1 milhão uma área de 27,5 mil metros quadrados para movimentação de cargas em geral. Estão previstos investimentos de R$ 87 milhões. Fonte: Agência Brasil.

Produtores de MT cobram intervenção emergencial na BR-158

A cobrança é antiga e ver a BR-158 finalmente asfaltada é o sonho de muita gente que há décadas aposta no futuro do nordeste de Mato Grosso. Quem sabe a importância que uma rodovia pavimentada representa para uma região, não deixa de cobrar soluções para um impasse que há anos vem travando a conclusão desta obra. É que o traçado original passa pela Terra Indígena Marãiwatsédé e – em síntese – os Xavantes não aceitam o avanço das obras, em função – principalmente – dos impactos ambientais que poderiam ser gerados. A alternativa seria contornar a reserva, o que elevaria o trajeto, os custos e também o tempo necessário para o desfecho desta história.
Na avaliação de Otalécio Januário, a conclusão da obra irá proporcionar melhoria logística para o escoamento da carne e dos grãos produzidos no estado, além de garantir maior competitividade à produção local. “Quando o asfalto se tornar realidade, nos cerca de 130 km que faltam, Mato Grosso vai dar um salto nas exportações. O Vale do Araguaia vai ser referência em comparação a outras regiões produtoras do estado”, avalia.
Presidente do Sindicato Rural de Santa Cruz do Xingu, Otalécio foi um dos integrantes de uma comitiva do estado que esteve em Brasília na última semana para levar ao ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, o pedido de intervenção emergencial na BR-158. Na avaliação do grupo, também composto por outros presidentes de sindicatos rurais da região, pelo presidente do Sistema Famato – Normando Corral – e por parlamentares que representam Mato Grosso no Congresso Nacional, a visita foi produtiva. O ministro mostrou-se favorável ao traçado original da rodovia no estado e afirmou que existem fundos suficientes para a execução das obras. No entanto, lembrou que tudo depende da desburocratização nos trâmites administrativos por parte de legisladores, pedindo celeridade na aprovação do Projeto de Lei Geral de Licenciamento Ambiental, em discussão na Câmara Federal. O texto prevê a isenção de licença para atividades agropecuárias e também para melhorias e ampliações em obras de infraestrutura. Fonte: Canal Rural Mato Grosso.

Contra pressões, Receita pode virar autarquia

O Ministério da Economia estuda transformar a Receita Federal numa autarquia em modelo parecido com o das agências reguladoras. A ideia já era discutida internamente, mas ganhou status de prioridade pela necessidade que o governo vê de “blindar” o órgão diante do avanço de iniciativas no Congresso e no Judiciário contra o que tem sido tratado como atuação política de auditores.
Ao mesmo tempo, a medida é vista pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, como uma forma de abrir espaço para que pessoas de fora da carreira possam integrar a direção. O discurso oficial será de que é preciso “oxigenar” o órgão. O diagnóstico no governo é de que o Fisco hoje é um organismo fechado e corporativista. Os auditores, porém, veem nessa abertura risco para o trabalho de investigação do órgão.
As principais reclamações contra a Receita têm como pano de fundo vazamentos de informações de contribuintes, acesso a dados de autoridades – incluindo o presidente Jair Bolsonaro e seus familiares –, e embate entre os Poderes.
No início do mês, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou o afastamento de servidores e a suspensão de procedimentos investigatórios envolvendo 133 contribuintes na mira do órgão por indícios de irregularidades. A apuração da Receita incluiu, como revelado pelo Estado, os nomes das mulheres dos ministrso do Supremo Dias Toffoli e Gilmar Mendes.
Nesta segunda-feira, 12, Gilmar voltou a criticar o fato de ter sido alvo do órgão. “Essa gente, na verdade, estava compondo uma organização para cometer crimes, e não para combater crimes. Isso desperta uma série de suspeitas”, disse ele a jornalistas, após participar de evento no Superior Tribunal de Justiça.
A orientação do ministro Paulo Guedes, segundo apurou o Estado, é para que os “conflitos institucionais” sejam resolvidos por meio de uma mudança estrutural na Receita. Os estudos, ainda não finalizados, vêm no rastro da decisão de migrar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão de combate à lavagem de dinheiro, para o Banco Central. Ao comentar a mudança, Bolsonaro afirmou que o objetivo era acabar com o “jogo político”.
O modelo para a Receita, em análise pelas equipes técnicas, seria parecido com o da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sob a forma de autarquia de regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde. As indicações para o comando teriam de ser aprovadas pelo Senado.
Pela proposta em gestação, a Receita ficaria vinculada ao Ministério da Economia, mas teria autonomia financeira. Com a mudança, que precisa de aprovação do Congresso, o comando do Fisco poderia ter mandato fixo, como ocorre nas agências reguladoras. O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) também poderia ficar dentro da nova autarquia.
Do ponto de vista administrativo, a transformação da Receita em autarquia garantiria mais liberdade de gestão ao órgão, que hoje é refém dos contingenciamentos. Neste ano, a direção do Fisco prevê o “desligamento” de vários sistemas caso não haja a liberação de R$ 300 mil.
Crise.
A avaliação da área econômica é de que a crise na Receita é grave, está numa escalada crescente e precisa ser contida com uma solução técnica de fortalecimento institucional do órgão, que tem mais de 30 mil servidores. A corregedoria apura os vazamentos irregulares, mas o comando do Ministério da Economia ainda trata como casos isolados, uma vez que não identificou ação orquestrada.
Segundo uma fonte da equipe econômica envolvida nos estudos, que falou na condição de anonimato, com a mudança, a Receita teria autonomia administrativa e orçamentária, mas teria de se abrir mais para a sociedade, permitindo que pessoas de fora do órgão também possam ter acesso a cargos de comando. Pelas regras atuais, apenas o secretário especial pode ser de fora do órgão.
A iniciativa ocorre após a direção da Receita determinar, em maio, que a atuação do órgão se restrinja a crimes tributários. A orientação foi para que auditores não “avancem a linha”, usando as fiscalizações para investigações policiais. Para tentar contornar o constrangimento após procedimentos abertos envolvendo autoridades, Guedes se reúne hoje com o ministro Bruno Dantas, do TCU.
No Congresso, uma emenda incluída na medida provisória da reforma administrativa previa restrição às investigações conduzidas pela Receita e ao compartilhamento de informações com órgãos como o Ministério Público. Após protestos de integrantes da Lava Jato e do próprio Fisco, a proposta, que era encampada por parlamentares do Centrão, foi retirada.
Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite de ontem, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a medida. “A gente tem que tomar cuidado para não tratar o que é correto de forma incorreta”, disse. “A Receita passou a ser muito poderosa. A mesma estrutura regula, fiscaliza, arrecada e julga”, disse.
Fonte: Estadão. Confira a íntegra em:
https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,contra-pressoes-receita-pode-virar-autarquia,70002965269

Santa Catarina poderá restringir o tráfego de caminhões para aumentar o turismo

O estado de Santa Catarina está estudando uma série de restrições para veículos de cargas em algumas das suas principais rodovias, para aumentar o turismo e facilitar a viagem dos turistas aos diversos locais de férias do estado.
A informação foi dada pela presidente da Santur (Santa Catarina Turismo), Flávia Didomênico, durante o congresso “As perspectivas do turismo para 2019/2020”.
A medida visa restringir o tráfego de caminhões nas rodovias BR-101, BR-282, BR-470 e BR-280, em horários determinados, durante as épocas de maior movimentação de turistas.
Apesar disso, os estudos desenvolvidos pelo governo catarinense visam não prejudicar a economia estadual e nem de outros estados, que usam as rodovias de Santa Catarina como rotas para viagens mais longas. Fonte: Blog do Caminhoneiro.

Reunião do Comus terá apresentação do Sindisan

A Visão do Transportador Rodoviário de Cargas do Usuário 24 Horas do Porto de Santos. Este será o tema da reunião do Comitê dos Usuários dos Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo – COMUS do próximo dia 15 de agosto.
A apresentação será realizada pelo assessor da diretoria do Sindisan, Álvaro Rabelo, e pelo presidente, André Neiva.
A programação será realizada, às 16 horas, na Associação Comercial de São Paulo, à rua Boa Vista, 51, 9º andar, Centro.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail llima@acsp.com.br ou pelo telefone (11) 3180-3500. Fonte: Comus/ Sindisan.

Comjovem finaliza Campanha do Agasalho

A Comissão de Jovens Empresários do Sindisan (Comjovem), coordenada por José Carlos Priante, encerrou, no dia 31 de julho, a Campanha do Agasalho 2019.
Todo o material arrecadado será entregue ao Projeto Esculpir, que tem apoio do sindicato e atende crianças e jovens da região do Mercado Municipal, em Santos.
Ao todo, foram trazidos ao Sindisan: 57 camisetas, 10 saias, 31 calças, 8 bermudas, 11 pares de sapatos, 58 casacos, 4 cachecois e 1 boné.
A entrega ao Projeto será feita nos próximos dias. Fonte: Sindisan.

Reunião mensal do PGI é realizada no Sindisan

Na manhã desta quinta-feira, dia 8, representantes de órgãos, entidades e empresas diversas, ligadas ao complexo portuário, participaram da reunião do Plano de Gestão Integrada (PGI), que visa promover ações conjuntas para melhorar a fluidez do trânsito na região.
A reunião é itinerante e o local escolhido este mês foi o Sindisan. Os trabalhos são coordenados pelo representante da Artesp, Coronel Ailton Araújo Brandão.
Diversos temas estiveram na pauta de discussões e as obras da Nova Entrada de Santos foram detalhadas por representantes da Prefeitura.

Receita abre consulta a terceiro lote de restituição do IR

Os contribuintes já podem consultar se estão no terceiro lote de restituição de Imposto de Renda (IR). O lote contempla também restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2018.
O crédito bancário para mais de 2,978 milhões de contribuintes será feito no próximo dia, somando R$ 3,8 bilhões.
Desse total, R$ 298,493 milhões são para contribuintes com prioridade: 7.532 idosos acima de 80 anos, 44.062 entre 60 e 79 anos, 6.888 com alguma deficiência física ou mental ou doença grave e 24.513 contribuintes cuja maior fonte de renda é o magistério.
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o Receitafone, 146.
Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistência de dados identificada pelo processamento.
Nessa hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.
A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones, o que facilita a consulta às declarações e à situação cadastral no CPF – Cadastro de Pessoa Física.
A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento por meio da internet, utilizando o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.
Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá entrar em contato pessoalmente com qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento (telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer instituição. Fonte: Agência Brasil.

Preços do asfalto e problemas na qualidade e fiscalização impactam rodovias

O setor de transporte e a sociedade em geral são afetados pelos aumentos sucessivos no preço do asfalto brasileiro, pela necessidade de modernização de suas especificações e, também, pela falta de fiscalização. Esses são alguns dos apontamentos presentes no estudo da CNT, “Impactos da Qualidade do Asfalto sobre o Transporte Rodoviário”, divulgado hoje (6/8).
No estudo, a CNT faz uma análise técnica sobre o asfalto, identifica a atuação dos diversos atores que participam desse mercado e avalia, ainda, a evolução dos preços na comparação com o preço do barril do petróleo praticados no mercado internacional.
Entre setembro de 2017 e fevereiro de 2019, o preço do asfalto teve aumento de 108% no Brasil. Enquanto isso, o do barril do petróleo, do qual o produto é derivado, subiu cerca de 33,3%. Para se ter ideia do descolamento de preços existente, na comparação de outubro de 2018 e fevereiro de 2019, o asfalto ficou 27% mais caro, enquanto o barril do petróleo ficou 22% mais barato.
De acordo com o estudo da CNT, esse aumento de preço implica em obras de construção e manutenção de vias mais caras, o que leva à redução da realização desses serviços essenciais, uma vez que o orçamento do governo é restrito.
“Há um impacto muito grande no setor transportador e em toda a sociedade. O asfalto é um dos principais produtos utilizados na pavimentação das vias brasileiras. Em um cenário em que há poucos recursos para a construção de rodovias e manutenção e quando o preço sobe muito, o governo consegue fazer menos obras”, diz o presidente da CNT, Vander Costa.A consequência é a tendência de piora do estado das rodovias brasileiras.
Vander Costa lembra que essa situação contribui para aumentar os custos do transporte. Pavimentos ruins levam à necessidade de mais manutenção em veículos e geram maior gasto com combustível. Também deixam as viagens mais longas e mais inseguras. Tudo isso impacta no valor do frete, elevando o preço dos produtos que chegam ao consumidor e comprometendo a competitividade do país no mercado internacional.

Qualidade
O estudo da CNT mostra que o Brasil também é penalizado pela necessidade de modernizar as especificações do asfalto. Da forma atual, os intervalos adotados para cada propriedade do asfalto são amplos. A CNT aponta ainda a existência de falhas graves na fiscalização da qualidade desse componente, que, hoje, está a cargo da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Assim, há um comprometimento da qualidade e da durabilidade das vias.
Para resolver essas questões, a Confederação propõe algumas sugestões de melhorias capazes de promover um mercado de asfalto mais competitivo e, consequentemente, com uma oferta de produtos mais adequados. Entre as propostas, sugere-se que seja dada maior transparência à política de preços adotada pela Petrobras, atualmente responsável por 100% da produção de asfalto no país. Além disso, recomenda-se uma fiscalização mais efetiva por parte do órgão competente e a necessidade de modernização das normas atuais.

O asfalto
O CAP (Cimento Asfáltico de Petróleo) também denominado simplesmente asfalto ou betume, é um produto derivado do petróleo e um importante componente dos pavimentos. Cerca de 99% das rodovias do Brasil o utilizam.
O material está presente, principalmente, na camada de revestimento (aquela visível aos usuários), que consiste em uma mistura de asfalto e britas. Suas características afetam diretamente a qualidade e a durabilidade das rodovias e das vias urbanas em que ele é empregado. Por isso, o setor de transporte e a sociedade, no geral, são impactados pelos diversos aspectos relativos a esse produto.

Acesse o estudo: https://cdn.cnt.org.br/diretorioVirtualPrd/5fc9d21e-0498-4df0-8973-acba587ee907.pdf

Fonte: CNT.

Comjovem Sindisan faz doação de sangue coletiva

Na manhã da última terça-feira, dia 30, integrantes da Comjovem Sindisan (Comissão de Jovens Empresários) compareceram ao Hemonúcleo de Santos para uma ação social.

O grupo, que também contou com a participação do presidente do Sindisan, André Neiva, realizou o cadastro de medula óssea, além de doação de sangue.

A iniciativa faz parte das atividades propostas pela Comjovem Nacional, coordenada pela NTC&Logística, e está mobilizando transportadores de todo o País.

Interessados em colaborar podem comparecer a qualquer banco de sangue da Baixada Santista, até o final de agosto, e fazer a doação. Depois, basta enviar o comprovante por whatsapp para o Sindisan pelo (13) 99122-9115.