SINDISAN destaca importância da inovação na logística portuária e reforça colaboração com a APS

Entidade acompanha avanços tecnológicos que visam modernizar a logística e otimizar o fluxo de caminhões no Porto de Santos

 

O Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista (SINDISAN) acompanha com atenção a parceria firmada entre a Autoridade Portuária de Santos (APS) e o Parque de Inovação Tecnológica (PIT) de São José dos Campos, voltada à criação do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Gestão Portuária e do Hub de Inovação Portuária da APS.

O acordo de cooperação foi assinado em 22 de setembro, em São José dos Campos (SP), com a presença de autoridades federais e municipais, além das lideranças da APS e do PIT. A iniciativa tem como foco a modernização da gestão portuária, por meio do desenvolvimento de soluções tecnológicas voltadas à eficiência logística e à otimização do agendamento de cargas rodoviárias.

Foco em dados logísticos

O SINDISAN reforça a importância de iniciativas que unam tecnologia, planejamento e integração entre os modais logísticos. O sindicato mantém cooperação técnica com a Autoridade Portuária de Santos em projetos de levantamento e análise de dados sobre o fluxo de caminhões e o volume de cargas que acessam o porto, contribuindo para a formulação de estratégias que aprimorem a circulação e o controle operacional no principal complexo portuário da América Latina.

Com a criação do Centro de Desenvolvimento Tecnológico e do Hub de Inovação Portuária, o SINDISAN destaca a relevância da participação do setor de transporte rodoviário na construção de soluções práticas e sustentáveis, alinhadas às demandas das empresas que operam na região portuária.

A presidente do SINDISAN, Rose Fassina, ressalta que a integração entre os dados e o planejamento é fundamental para o bom funcionamento do sistema logístico:

“O principal fator é permitir que as empresas de transporte rodoviário de cargas consigam se organizar frente aos desafios que estão por vir, principalmente nos picos de safra. Muitas vezes, sem as informações compiladas, tomamos ações reativas diante dos acontecimentos. A ideia é prever o que vai ocorrer para que todos, de forma mais sinérgica, possam se organizar e evitar o caos — especialmente aqui na Baixada Santista, em relação ao fluxo de cargas e veículos rumo ao Porto”, explica.

O diretor e CEO da M Muniz Transportes, Marcos Muniz, também destaca a relevância da iniciativa para as associadas, especialmente diante dos desafios estruturais enfrentados pelo TRC no Porto de Santos. A transportadora é uma das empresas envolvidas na estruturação do projeto.

“O objetivo é que a APS tenha, em tempo real, informações precisas sobre a quantidade de caminhões chegando ao Porto e os pontos de congestionamento, agilizando decisões e ações de contingência para melhorar o fluxo nas vias. Com esses dados, será possível prever gargalos e aprimorar o planejamento das operações, elevando a performance dos caminhões e a eficiência de todo o sistema logístico”, afirma.

Compromisso com a inovação

O SINDISAN considera que o avanço de projetos voltados à inovação e à tecnologia fortalece a competitividade e a sustentabilidade do Porto de Santos, contribuindo para o desenvolvimento econômico regional e nacional.

A entidade reafirma seu compromisso institucional em apoiar iniciativas que promovam eficiência operacional, modernização tecnológica e aprimoramento da gestão logística, sempre com foco na integração entre os diferentes segmentos da cadeia de transporte.

 

Fonte: SINDISAN

Seguro para transporte de cargas se torna obrigatório e impacta setor logístico

O Brasil possui aproximadamente 2,2 milhões de caminhões em operação, e o transporte por rodovias é responsável por mais de 60% do fluxo de mercadorias no território nacional, de acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT). Nesse contexto, a Agência Nacional de Transportes estabeleceu, através da Resolução nº 6.068/2025, a exigência do seguro para empresas de transporte rodoviário de cargas. A determinação deve afetar diretamente transportadoras, embarcadores e operadores logísticos em todo o país e ressalta a função estratégica do seguro na proteção de frotas.

“Com a nova norma, os embarcadores começam a requerer que as transportadoras possuam uma apólice de RCV para terceiros. Se isso não ocorrer, o emissor do MDF-e deverá adquirir esse seguro, o que influencia diretamente nos gastos da operação. Essa regra destaca a relevância do seguro como um componente indispensável para uma logística contemporânea e eficaz. Em um segmento que necessita de previsibilidade e desempenho, dispor de coberturas apropriadas é crucial para reduzir ameaças, resguardar patrimônio e assegurar a manutenção das atividades”, esclarece Anderson Dineis, Gerente de Negócios (TruckPag Seguros) da TruckPag.

Para ilustrar, as coberturas existentes no mercado abrangem desde apólices que resguardam os caminhões em situações de acidentes ou imprevistos, incluindo prejuízos ao veículo, motoristas, passageiros e terceiros afetados, até alternativas mais segmentadas, como seguros exclusivos para terceiros. A seleção dependerá do perfil da transportadora e do grau de proteção necessário. “As vantagens são diversas, mas a principal é assegurar que, em circunstâncias adversas como batidas ou extravio de carga, o motorista e a transportadora contem com amparo financeiro e suporte técnico ágil”, comenta Dineis.

Atendimento Customizado

Além da proteção contratual, o mercado segurador na área de logística tem desenvolvido um atendimento mais customizado para as empresas. Segundo o executivo, as transportadoras têm procurado por serviços que ultrapassam a apólice convencional, como capacitações específicas para condutores feitas nas próprias empresas, assim como acompanhamentos preditivos que auxiliam a reduzir riscos operacionais. “Trata-se de ações que colaboram com o gerenciamento do cansaço dos motoristas e a evitabilidade de acidentes. É isso que as transportadoras demandam atualmente: uma proposta mais próxima e adaptável”, enfatiza.

Outra tendência que vem se consolidando no segmento é a utilização de inteligência artificial para a análise de riscos, determinação de preços mais assertiva e acompanhamento de ocorrências. Essas ferramentas possibilitam uma administração mais estratégica, vinculada ao rendimento da frota e à diminuição de sinistros. “Além do emprego da IA, é vital fomentar programas e práticas recomendadas entre os colaboradores, destacando que o seguro está em sintonia com a transformação digital do setor e com o aprimoramento da segurança e do rendimento operacional”, acrescenta o gerente.

A previsão é que a demanda por seguros mantenha trajetória de expansão nos próximos anos, motivada não somente pelos riscos inerentes à atividade, mas também por uma maior percepção sobre a relevância da proteção para a perenidade do empreendimento. “Mais do que um documento, o seguro se firmou como uma solução tática incorporada à administração das transportadoras. Ele favorece a segurança, a continuidade e a competitividade em um setor que conduz grande parte da economia brasileira sobre pneus”, conclui Dineis.

 

Fonte: Frota&Cia / Foto: Divulgação

SINDISAN marca presença no 4º PremiAR da FETCESP

O SINDISAN esteve presente na cerimônia do 4º PremiAR – Transportando um Mundo Verde, realizada no dia 25 de setembro de 2025 pela Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo (FETCESP).

O evento reconhece e valoriza as empresas do setor que se destacam em práticas de sustentabilidade e redução de impacto ambiental, em parceria com o Programa Despoluir, do SEST SENAT.

Na ocasião, o SINDISAN prestigiou a associada Carpo Logistics, que conquistou pela primeira vez o PremiAR, com média de 96% da frota aferida por semestre e 100% de aprovação. Esse número demonstra o compromisso com a responsabilidade ambiental e a eficiência em suas operações de transporte.

O vice-presidente do SINDISAN e CFO da Carpo Logistics, José Carlos Priante, destacou a relevância dessa conquista:
“Adotamos uma agenda sustentável para atender todas as demandas do ESG e vimos com o Projeto Despoluir, que realiza os mais rigorosos testes de poluição veicular, colocar a frota da Carpo à prova e, com grande satisfação, conseguimos atender plenamente os índices estabelecidos.”

Para o SINDISAN, a conquista da Carpo Logistics representa não apenas um marco para a empresa, mas também um incentivo para todo o setor do Transporte Rodoviário de Cargas da Baixada Santista, mostrando que investir em inovação e sustentabilidade fortalece o futuro da atividade.

Clique AQUI e confira o álbum de fotos do evento.

 

Fonte: SINDISAN

SINDISAN realiza primeira reunião do GT de Assuntos Portuários

Na última terça-feira, o SINDISAN promoveu a primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT) de Assuntos Portuários, realizada na sede da entidade, com a participação da ABTTC e do terminal de contêineres vazios CCIS. O encontro teve como objetivo aproximar o diálogo entre as empresas e tratar de questões relevantes para o setor.

Durante a reunião, foram revisadas as regras de cumprimento de janelas do terminal, com destaque para a importância da análise das cobranças de no show, a fim de evitar práticas abusivas ou indevidas. Também foi debatido o volume de janelas disponibilizadas, bem como evidências de cumprimento e descumprimento, reforçando a necessidade de transparência nesse processo.

Outro ponto relevante foi a definição do período de tolerância para agendamento das janelas. Conforme apresentado, cada janela possui duração de 30 minutos — por exemplo, um agendamento às 8h é válido até 8h30. No entanto, há uma flexibilização que amplia o prazo: é permitido o acesso a partir de 30 minutos antes do horário agendado e até 1 hora após o término da janela, totalizando 2 horas de tolerância.

Além disso, outro assunto abordado foi a reclamação das empresas associadas por conta de cobranças indevidas emitidas por esse terminal. Nesse sentido, a orientação foi que qualquer no show pode e deve ser contestado, caso a cobrança não seja coerente, indicando que esse é um processo automático do sistema do terminal, e que se houver alguma incoerência, a contestação deve ser feita pelo e-mail bra.cobranca@ccis-network.com .

O coordenador do GT, Pedro Bala, destacou que o encontro foi fundamental para aproximar o contato entre o CCIS e o SINDISAN, criando um espaço de cooperação e troca de informações para aprimorar os processos logísticos.

O GT de Assuntos Portuários seguirá aberto à participação das empresas associadas interessadas em contribuir com os debates e fortalecer a atuação conjunta do setor.

Fonte: SINDISAN

SINDISAN promoverá reuniões mensais com a Autoridade Portuária, CET-Santos e Polícia Militar

Na manhã da última terça-feira (5) foi marcado um passo importante para o fortalecimento da articulação entre o SINDISAN e instituições que atuam diretamente na região portuária de Santos. Durante encontro realizado na sede da entidade, como parte da agenda Café com a Presidente, SINDISAN e a CET-Santos definiram a criação de um canal de diálogo: reuniões mensais com a presença da Autoridade Portuária de Santos (APS), da Companhia Engenharia de Tráfego de Santos (CET) e da Polícia Militar.

A proposta é estabelecer encontros regulares entre os principais órgãos envolvidos nas questões de mobilidade, segurança e infraestrutura portuária, com o objetivo de buscar encaminhamentos práticos para os problemas enfrentados diariamente da área portuária.

O SINDISAN ficará responsável por coordenar os encontros e também por elaborar a pauta da primeira reunião. A expectativa é de que os representantes das instituições envolvidas já compareçam com respostas concretas e ações em andamento, otimizando o tempo e focando em soluções eficazes.

A iniciativa reforça o papel do SINDISAN na construção de alternativas para os desafios enfrentados na região e no porto. Mais do que levantar demandas, a proposta é trabalhar coletivamente por melhorias reais, com diálogo, planejamento e ação integrada.

 

Fonte MFV / SINDISAN

SINDISAN se reúne com APS e SEST SENAT na ação em comemoração ao Dia do Motorista

Em celebração ao Dia do Motorista, comemorado em 25 de julho, o SINDISAN participou de uma ação especial promovida pela Autoridade Portuária de Santos (APS), no bolsão da Termares, no bairro Saboó. Voltado aos profissionais da estrada, o evento uniu serviços sociais, de saúde e ambientais, reafirmando o compromisso com a valorização da categoria e o desenvolvimento de um transporte mais consciente.

“Estamos juntos nessa missão de oferecer mais segurança para os caminhoneiros que cruzam o Brasil. Que ações em parceria como essa se tornem cada vez mais frequentes”, reforçou Beto Mendes, diretor de operações da APS.

A parte social da ação foi dividida entre duas unidades do SEST SENAT. A equipe de São Vicente ofereceu aferição de pressão arterial, testes de glicemia e orientações fisioterapêuticas, promovendo cuidados com a saúde dos caminhoneiros. Já a equipe de Guarulhos atuou com ações de conscientização voltadas à prevenção da exploração sexual de crianças e adolescentes, dentro do escopo do Proteção (Programa Na Mão Certa, da Childhood).

E representando a pauta ambiental, o SINDISAN realizou testes de opacidade por meio do Programa Despoluir, que mede a emissão de poluentes nos caminhões movidos a diesel. A ação contribui para o controle da qualidade do ar e incentiva motoristas e empresas a manterem seus veículos em condições adequadas de funcionamento e menor impacto ambiental.

“Com o teste da fumaça preta, eu consigo saber se o meu caminhão está dentro dos padrões e apto para rodar sem prejudicar o meio ambiente”, destacou o caminhoneiro autônomo Denis Silvério, da região de Suzano.

Para a gerente executiva do SINDISAN, Patrícia Santos, a união das instituições para realização da ação foi uma iniciativa muito importante para o transporte rodoviário de cargas: “Estarmos juntos promovendo a conscientização desses profissionais foi essencial. O SINDISAN trouxe uma mensagem de responsabilidade ambiental, com o intuito de incentivá-los a adotarem práticas sustentáveis e, assim, diminuírem o impacto da atividade no meio ambiente”, afirmou.

Já o presidente do SINDICAM, Luciano Santos, disse: “É sempre importante participar de iniciativas como essa. Muitas vezes, o caminhoneiro só consegue parar para cuidar da saúde em momentos assim”, comentou.

Com a participação de diversas entidades do setor, a mobilização reforça a importância da atuação conjunta em prol da saúde, do bem-estar e da preservação ambiental no setor de TRC.

 

Fonte: SINDISAN

COMUNICADO – Encerramento das negociações salariais 2025

No dia 27 de junho o SINDISAN deu por encerradas as Negociações Salariais de 2025 com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Santos e Região (SINDROD). A Convenção Coletiva de Trabalho 2025/2026 terá validade de 1º de maio de 2025 até 30 de abril de 2026.

O reajuste salarial negociado foi de 6.5% (INPC + 1,18% de aumento real) e será aplicado a partir de 1º de julho. As diferenças por aplicação do reajuste convencionado referentes aos meses de maio e junho, serão pagas como abono indenizatório (apenas sobre o salário-base), até o quinto dia útil do mês subsequente à assinatura do instrumento, mantendo-se a data base de 1º de maio. Já o reajuste dos benefícios deverá ser aplicado a partir de maio, conforme tabela abaixo:

Para os salários acima de R$ 4.402,71 deverá prevalecer a livre negociação entre empregado e empregador, considerando uma garantia mínima de R$ 286,18 para qualquer salário acima desse valor.

PARADIGMA:

Todos os empregados admitidos a partir de 1º de maio de 2024 e que não têm paradigma, ou não sujeitos à Tabela de Salários Normativos, terão assegurada uma correção proporcional aos meses decorridos, da efetiva admissão, até a data de 15 de abril de 2025.

O texto completo (oficial) segue em fase de ajustes e será divulgado em breve.

Santos, 30 de junho de 2025.

 

SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE COMERCIAL DE CARGA DO LITORAL PAULISTA

24ª edição do Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de Cargas reúne autoridades e lideranças em Brasília para debater estratégias de segurança no setor

Brasília (DF) recebeu, nesta terça-feira (11), a 24ª edição do Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviario de Cargas, realizado no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados

Iniciativa da Comissão de Viação e Transportes (CVT) da Câmara dos Deputados, em parceria com a NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), com o apoio institucional do Sistema Transporte (CNT – Confederação Nacional do Transporte / SEST SENAT – Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte / ITL – Instituto de Transporte e Logística) e da FuMTran (Fundação Memória do Transporte), o evento reuniu autoridades públicas, lideranças empresariais, representantes das forças de segurança e do setor produtivo nacional.

Abertura do Seminário

A Mesa de Abertura foi composta pelo presidente da Comissão de Viação e Transportes, deputado federal Mauricio Neves (PP-SP); pelo presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB); pelo diretor adjunto nacional do SEST SENAT, Vinicius Ladeira, representando o Sistema Transporte; pelo presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi; pelo superintendente de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), José Aires Amaral Brito, e pela secretária nacional de Transporte Rodoviário do Ministério dos Transportes, Viviane Esse.

Após a apresentação do Hino Nacional Brasileiro pelo dueto de violão e flauta do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, foi exibido um vídeo institucional produzido pela Fundação Memória do Transporte (FuMTran), destacando a trajetória histórica do Seminário Brasileiro do TRC e a sua importância na agenda nacional de debates do transporte.

Inaugurando as falas da Mesa de Abertura, o deputado federal Mauricio Neves enfatizou: “Desde que assumi a presidência da CVT, temos como prioridade fortalecer e desburocratizar o setor de transporte e logística, garantir segurança jurídica e encontrar soluções para reduzir o roubo de cargas. Precisamos garantir infraestrutura, segurança no transporte e um ambiente favorável para o crescimento das transportadoras, com previsibilidade, leis claras e estabilidade regulatória”.

O presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Hugo Motta, também usou da palavra para reforçar o compromisso com as pautas do setor: “Esse debate cumpre mais uma etapa do trabalho da Comissão, ouvindo quem está na ponta e enfrenta diariamente os desafios, para que possamos construir soluções e contribuir com o crescimento do Brasil, que passa diretamente pelo setor logístico. É uma honra participar desta edição do Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de Cargas, um espaço fundamental de diálogo entre o Legislativo, o setor produtivo, os trabalhadores e a sociedade. Esta Casa mantém o compromisso firme com a construção de políticas públicas que fortaleçam o setor”.

Num aparte especial, o deputado federal General Girão (PL-RN) ratificou: “O transporte é o setor que alimenta a nossa economia. Eu vi muitas transportadoras abandonarem sua atuação em regiões como o Rio Grande do Norte em função do roubo de cargas. Precisamos endurecer as penas e garantir segurança para que o transporte possa operar livremente em todo o território nacional”.

A secretária nacional do Transporte Rodoviário do Ministério dos Transportes, Viviane Esse, registrou: “É um prazer participar deste Seminário, que trata de um tema central para o país. Nós zelamos pela qualidade da infraestrutura, por onde passam as riquezas nacionais, e debater segurança é fundamental para seguirmos avançando. Nós, do Ministério dos Transportes, temos um Fórum Permanente para o Transporte Rodoviário de Cargas, que é um canal de diálogo entre Governo Federal, embarcadores, empresas de transporte e transportadores autônomos, por entendermos o quanto o setor é importante. Em maio deste ano, foram tratados temas como condições das rodovias, balanço da fiscalização da tabela de fretes, normativos da Senatran relacionados à jornada de trabalho dos motoristas profissionais, entre outros”.

Em continuidade, o presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, agradeceu a presença de todos e fez considerações relevantes ao longo de seu discurso. “É uma honra realizarmos a 24ª edição do Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de Cargas, contando, como sempre, com o total apoio e interesse da Câmara dos Deputados, em especial da Comissão de Viação e Transportes, pelas principais pautas do setor”.

Neste ano, a CVT, por intermédio do seu presidente, deputado Mauricio Neves, e em consenso com a NTC&Logística, decidiu ser prioritária a retomada do tema ‘Segurança Pública’, informou Rebuzzi, “diante do evidente clamor nacional pela adoção de medidas, por parte do governo federal, no sentido de buscar solução para este, que se tornou o mais grave e preocupante problema do país, conforme evidenciado em recente pesquisa da Quaest em todo o território brasileiro”.

Rebuzzi acrescentou que, sob esse aspecto, o roubo de carga continua sendo um dos maiores problemas do setor, com impactos diretos na economia, na sociedade e na segurança dos profissionais, a despeito de todos os esforços empreendidos pela NTC&Logística, ao longo dos anos – com a defesa enfática de propostas como o agravamento de pena dos receptadores de carga roubada; a instalação de CPMI para investigar a fundo essa atividade criminosa; a criação de delegacias especializadas e de inteligência policial, no âmbito da União e dos Estados, dentre outras – e dos pesados investimentos das próprias empresas transportadoras na prevenção ao roubo de cargas.

Mencionando o artigo 144 da Constituição Federal, no sentido de que “a segurança pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos”, o presidente Eduardo Rebuzzi comunicou que, firme nesse propósito, “a NTC&Logística, em conjunto com as entidades do setor, está encaminhando uma proposta de ‘união das forças públicas e privadas em prol da segurança do TRC’, visando a constituição de uma Aliança Nacional pela Segurança Logística, com diretrizes, metas e indicadores concretos para enfrentar de forma qualificada os crimes que atingem a logística nacional”.

Antes de encerrar seu discurso, o presidente parabenizou o excelente trabalho que o empresário Roberto Mira, vice-presidente de Segurança da NTC&Logística, vem realizando nessa área, há longo tempo, em defesa do setor. Lembrando ter sido Roberto Mira o responsável pela brilhante indicação do delegado Waldomiro Milanesi, de renomada competência, como consultor de Segurança da entidade, Rebuzzi cumprimentou e agradeceu a presença do Dr. Milanesi no evento.

Em prosseguimento às falas de Abertura, José Aires Amaral Filho, superintendente de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas da ANTT, confirmou o registro do presidente da NTC&Logística: “Existe a necessidade de integração da segurança pública com um planejamento adequado, envolvendo de forma coordenada todos os entes federativos e os órgãos de segurança. Esse alinhamento é fundamental para enfrentar o roubo de carga e dar mais tranquilidade às operações logísticas em todo o país. A ANTT está sempre à disposição para debater os temas do setor e colaborar na construção de soluções que garantam mais eficiência e segurança ao Transporte Rodoviário de Cargas”.

Nesse momento, a palavra foi passada para o diretor adjunto nacional do SEST SENAT, Vinicius Ladeira, representando o Sistema Transporte: “A segurança pública é uma das maiores preocupações do setor e está no centro da agenda institucional da Confederação Nacional do Transporte. O roubo de carga impacta a logística, a segurança pública e a integridade das cadeias produtivas. O enfrentamento exige responsabilidade, visão de futuro e ações coordenadas entre o setor privado e o poder público”.

Senador do partido União Brasil, Jayme Campos também fez suas considerações, destacando o papel do Congresso na busca por soluções legislativas. “Estamos diante de um fenômeno que afeta diretamente a logística e os setores produtivos. No Brasil, quase duas cargas são roubadas por hora, somando mais de 17 mil ocorrências ao ano. O Congresso precisa atuar para punir severamente esses crimes, fortalecendo o Estado de Direito e a segurança pública.”

Finalizando as apresentações iniciais, foi realizada a entrega do Troféu Destaque NTC ao presidente da Comissão de Viação e Transportes, deputado Mauricio Neves, em reconhecimento à sua atuação em prol do setor de Transporte Rodoviário de Cargas.

Painéis

O primeiro painel do evento – “Carga Segura — Estratégias contra o Crime no Transporte Rodoviário de Cargas” – foi presidido pelo 2o vice-presidente da Comissão de Viação e Transportes, deputado federal Fernando Marangoni (União Brasil-SP), e moderado pelo presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi. Entre os palestrantes estiveram Thiago Morello Peres, auditor fiscal da Receita Federal do Brasil; Mário Sarrubbo, secretário nacional de Segurança Pública (SENASP), e Otávio Flores Bueno da Fonseca, delegado da Polícia Federal.

Durante sua exposição, Mário Sarrubbo ressaltou o trabalho conjunto entre governo e setor produtivo para avançar no combate ao roubo de carga: “É por meio do diálogo que conseguimos construir as melhores soluções em segurança pública. Os números nos alertam para a necessidade de intensificar ainda mais o trabalho e ampliar as políticas públicas, instrumentalizando nossas polícias civis, militares e as forças federais. No âmbito da SENASP, vamos avançar com a criação de mais uma rede nacional de enfrentamento ao roubo de carga, uma iniciativa que exigirá o apoio do setor para desenvolvermos um amplo relatório de inteligência e diagnóstico nacional, permitindo ações mais eficazes no combate a esse crime que tanto impacta o país”.

Na sequência, o deputado federal Fernando Marangoni reforçou o compromisso do Legislativo com o tema: “Sou relator, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), do projeto que prevê o aumento das penas para os crimes de roubo de carga. Além disso, nosso objetivo é avançar também na responsabilização de quem encomenda e financia esses crimes, atacando não apenas a execução, mas a cadeia criminosa como um todo”.

De posse da palavra, Otávio Flores Bueno da Fonseca, delegado da Polícia Federal, apresentou o trabalho da instituição no combate ao roubo de carga. “Recentemente, criamos um grupo de investigações sensíveis da Polícia Federal, especializado no combate ao roubo de carga, instalado estrategicamente na região de Campinas, o que já vem gerando resultados positivos. O modal rodoviário é responsável pela maior parte do transporte de bens no país e, por isso, atuamos de forma estratégica, com o uso de ferramentas que nos permitem analisar de forma detalhada as ocorrências, possibilitando ações mais direcionadas e eficazes no enfrentamento desses crimes.”

Entre os temas debatidos, também foi abordada a questão da posse e fabricação dos jammers, dispositivos utilizados para bloquear ou interferir em sinais de comunicação de telefones e rastreadores, frequentemente empregados por organizações criminosas em ações de roubo de carga.

Passando à presidência da Mesa, o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ), membro da Comissão de Viação e Transportes, deu continuidade aos trabalhos do painel.

O senador Jaime Bagattoli (PL-SC) também foi convidado a fazer uso da palavra. “É fundamental que nós, empresários, também participemos da . Sou transportador há mais de 35 anos e conheço de perto as dificuldades do setor. Só existe roubo de carga porque existe receptador, esse é um problema gravíssimo que enfrentamos no Brasil. A logística afeta todos os estados da federação e, especialmente, preocupa pela insegurança vivida diariamente pelos nossos motoristas. Coloco-me à disposição para trabalhar e contribuir com o setor em busca de soluções.”

Thiago Morello Peres, representando a Receita Federal do Brasil, apresentou o trabalho desenvolvido pelo órgão na fiscalização de cargas no país. “A Receita Federal é a primeira e a última barreira do Brasil contra os ilícitos que entram e saem do país. Atuamos em conjunto com a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e polícias estaduais no combate ao contrabando, falsificação, pirataria, tráfico de armas e drogas, lavagem de dinheiro e outros crimes que impactam diretamente nossa atuação na fiscalização aduaneira. Todo esse trabalho também contribui para o enfrentamento ao roubo de carga, fortalecendo a segurança do transporte no Brasil.”

Na segunda mesa de debates, que manteve o mesmo tema, participaram Felipe de Sá Tavares, gerente de Economia, representando a Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC); Isaque Ouverney, gerente de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), e Allyson Simensato da Silva, coordenador-geral de Combate ao Crime da Polícia Rodoviária Federal.

As discussões foram iniciadas com o gerente de Economia da CNC, Felipe de Sá Tavares: “Essa é uma pauta muito preocupante, porque fica difícil combater o roubo de carga quando o serviço essencial para enfrentá-lo se torna ainda mais caro devido à carga tributária. No fim, quem acaba arcando com esses custos é o próprio consumidor”.

Isac Ouverney, gerente de Infraestrutura da Firjan, também contribuiu: “Se queremos o desenvolvimento produtivo do país e do Transporte Rodoviário de Cargas, é preciso entender que as condições de segurança pública são determinantes nas decisões de investimento”.

Enriquecendo os debates, o coordenador-geral da Polícia Rodoviária Federal, Allyson Simensato da Silva, registrou: “A PRF precisa estar integrada e atuar em parceria com as transportadoras, associações e demais instituições, promovendo a troca de informações e dados para que possamos direcionar, de forma cada vez mais eficiente, o combate imediato ao roubo de carga”.

O evento foi encerrado com o compromisso coletivo de dar continuidade aos debates e avançar na construção de soluções práticas e integradas para o enfrentamento do roubo de carga, punindo os receptadores, criando leis mais eficazes no combate e o fortalecimento do Transporte Rodoviário de Cargas no Brasil.

Fonte: NTC&Logística

Megaoperação da CETESB fiscaliza mais de 34 mil veículos a diesel em SP

Ação contra poluição veicular resultou em mais de 400 autuações; operação Fumaça Preta segue até setembro, período em que a dispersão de poluentes na atmosfera é menor

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo (Semil), fiscalizou 34.217 veículos movidos a diesel em uma megaoperação de combate à poluição atmosférica realizada nesta segunda-feira (10), em rodovias de todo o estado. Ao todo, 404 veículos foram autuados por irregularidades, o equivalente a 1,5% das abordagens. A maioria dos inspecionados estava em conformidade com as normas ambientais.

A ação, que integra a Operação Inverno 2025, ocorreu em 27 pontos estratégicos e contou com o apoio da Polícia Militar Rodoviária e da Polícia Rodoviária Federal. O foco foi coibir emissões acima do permitido, especialmente no período que antecede a estiagem.

“Estamos reforçando a fiscalização ambiental e promovendo também ações educativas junto aos motoristas. A manutenção adequada dos veículos e o uso correto das tecnologias antipoluição são essenciais para reduzir o impacto na qualidade do ar”, destacou Vanderlei Borsari, gerente da Divisão de Emissões Veiculares da CETESB.

Os veículos autuados poderão obter 70% de desconto no valor da multa, desde que realizem a manutenção necessária e apresentem um laudo de emissão em conformidade com os limites legais no prazo estabelecido. O benefício está previsto na Deliberação Normativa nº 43/2021, que regulamenta o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (PCPV).

Durante as abordagens, foram utilizados opacímetros (equipamentos que medem a densidade da fumaça), testes com ARLA 32 (agente redutor de emissões) e a Escala de Ringelmann, para avaliação visual das emissões.

Entre os pontos com maior volume de veículos fiscalizados, destacaram-se Osasco (7.090 veículos), São José dos Campos (2.525), Campinas (2.282) e Registro (1.720). Já os locais com maior percentual de veículos irregulares foram Bauru (5,3%), Santo Amaro (5,2%), Franca (3,9%) e Presidente Prudente (3,7%).

Esta foi a segunda megaoperação realizada pela CETESB em 2025. Na primeira, ocorrida em 13 de maio, 37.959 veículos foram fiscalizados e 490 autuações aplicadas.

A operação Fumaça Preta é intensificada entre maio e setembro, período em que a dispersão de poluentes na atmosfera é menor.

Sobre a CETESB

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), vinculada à Semil, é responsável pelo controle, fiscalização, monitoramento e licenciamento de atividades potencialmente poluidoras. Sua missão é preservar e recuperar a qualidade da água, do ar e do solo, promovendo o desenvolvimento sustentável e a saúde pública. Com quase seis décadas de atuação, é uma das instituições ambientais mais respeitadas do mundo. Possui 48 agências regionais e uma rede de 21 laboratórios, garantindo capilaridade e rigor técnico. É centro de referência da Organização das Nações Unidas (ONU) para questões ambientais, parceira da Organização Mundial da Saúde (OMS) em saneamento e abastecimento de água, e consultora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em resíduos perigosos na América Latina.

Fonte: CETESB

 

PROGRAMA DESPOLUIR

Na região, o SINDISAN realiza a Avaliação Veicular Ambiental (AVA), conhecida como teste de opacidade ou “teste da fumaça preta”. O serviço é realizado gratuitamente às transportadoras associadas e realizado com equipamentos certificados. Atende a todas as exigências técnicas e gera laudos com registros metrológicos, conforme as normas vigentes.
Para mais informações entre em contato pelo (13) 2101-4745 ou despoluir@sindisan.com.br.

SINDISAN discute plano de contingência com Autoridade Portuária de Santos

Nessa terça-feira, o “Café com a Presidente” foi realizado com uma reunião entre a diretoria do SINDISAN e o coordenador de fiscalização e medição das operações da Autoridade Portuária de Santos (APS), para discutir demandas apresentadas pelas associadas sobre o acionamento do plano de contingência no Porto de Santos.

Durante a reunião, foi discutida a forma de acionamento do plano de contingência, onde a presidente Rose Fassina solicitou que a ativação do plano considere o horário de início do problema identificado, e não quando o congestionamento alcançar os critérios estabelecidos pela norma, garantindo respostas mais ágeis e efetivas a fim de minimizar os impactos financeiros às empresas de transporte de cargas.

As obras realizadas em horário comercial, de segunda a sexta-feira, também têm agravado a situação na Alemoa, impactando diretamente a rotina e a logística dos caminhões que passam pelo local.

Além disso, a diretoria do SINDISAN sugeriu à APS a implementação de um sistema que permita às empresas consultar, em tempo real, se o plano de contingência está ativo ou não.

O Plano de Contingência é executado pela Autoridade Portuária de Santos com base em informações das câmeras de monitoramento e em comunicação direta com a Ecovias. Por isso, o SINDISAN reitera o pedido de instalação de câmeras no trecho conhecido como “Retão da Alemoa”, a fim de ampliar o controle e permitir o acionamento mais eficaz da contingência sempre que necessário.

Fonte: SINDISAN