APS adia implantação de desvios de trânsito na Alemoa

A Autoridade Portuária de Santos (APS) comunica que foi adiada a ativação da pista alternativa para o desvio de trânsito necessário à execução das obras de drenagem na via perimetral da margem direita, nas imediações da rotatória da Alemoa. Devido a questões técnicas, os desvios de trânsito não mais serão ativados nesta sexta-feira (05/12), como anteriormente previsto. Em breve, a APS informará a nova data de início dessa intervenção.

As obras programadas trarão a solução definitiva para o problema crônico dos alagamentos na região da Alemoa, na entrada de Santos. A pequena vala de drenagem hoje existente será substituída por um canal de 5 m de extensão por 2 m de largura, quadruplicando a atual capacidade de vazão das águas de chuva.

Além da drenagem, as obras realizadas pela APS incluem a troca do atual calçamento de paralelepípedos por um piso asfáltico. E rotatória será substituída por dois retornos com entrada livre. Tudo isso irá proporcionar maior fluidez no trânsito dos veículos na região.

 

Fonte: Autoridade Portuária de Santos

Obras de drenagem na Alemoa provocam desvios da perimetral

O problema crônico dos alagamentos na região da Alemoa, na entrada de Santos, está com os dias contados. A Autoridade Portuária de Santos (APS) está construindo um canal de drenagem nas imediações da rotatória da Alemoa, entre o final do viaduto Paulo Bonavides e a avenida Engenheiro Augusto Barata, que irá quadruplicar a capacidade atual de vazão de águas pluviais. A partir desta sexta-feira (05/12), as obras provocam algumas alterações no tráfego de veículos.

Desde o dia 20 de outubro, a APS constrói uma pista alternativa para o desvio do trânsito, pois as faixas de rolamento no sentido da saída do Porto precisarão ser interditadas para a implantação do canal de drenagem. Com isso, a atual rotatória será suprimida (e, posteriormente, substituída por retornos nos dois sentidos), o que irá causar os seguintes desvios:

– Para os veículos vindos da Via Anchieta pelo viaduto Doutor Paulo Bonavides, com destino à Alamoa Industrial, será necessário pegar a primeira saída à direita, na rua Doutor Albert Schweitzer, retornando por debaixo do viaduto pela rua Augusto Scaraboto.

– Os veículos vindos do terminal da BTP com destinos em direção à Ponta da Praia terão de sair pela faixa da direita ao lado do viaduto e contornar a Alamoa Industrial pelas ruas Aurélio Batista Félix, dos Italianos e Doutor Albert Schweitzer, atravessando à esquerda no semáforo para o viaduto Paulo Bonavides.

O desvio afeta o trânsito apenas no sentido da saída do Porto – a pista alternativa é mais estreita que a atual, portanto com menor capacidade de escoamento, o que pode provocar algumas retenções de tráfego durante a realização das obras, que irão até dezembro de 2026. A pista no sentido da entrada no Porto não será afetada pelos trabalhos.

 

Maior capacidade de drenagem

A região da Alemoa é um dos maiores pontos críticos de Santos nos períodos de chuva, apresentando severos alagamentos, o que causa transtornos para a população local e para a operação portuária, com interrupções no tráfego de caminhões, ônibus e carros.

A pequena vala de drenagem hoje existente no final do viaduto mede 1,5 m x 1,5 m, sendo insuficiente para o escoamento das águas pluviais. Essa vala será substituída por um canal de 5 m de extensão por 2 m de largura, quadruplicando a atual capacidade de vazão. As obras serão a solução definitiva para o problema crônico dos alagamentos no local.

Além da drenagem, as obras realizadas pela APS incluem a troca do atual calçamento de paralelepípedos por um piso asfáltico, o que também irá contribuir para uma maior fluidez do tráfego, visto que as três faixas de rolamento ficarão bem definidas. A rotatória será substituída por dois retornos com entrada livre, o que igualmente facilitará o trânsito dos veículos.

Durante toda a obra, agentes da Guarda Portuária estarão no local para orientar os motoristas. Um guincho da corporação ficará de prontidão para o caso de ocorrências que exijam a remoção de veículos da pista.

 

Fonte: Autoridade Portuária de Santos

ANTT intensifica aplicação de multas por descumprimento do piso do frete em 2025

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) reforçou, em 2025, a imposição de penalidades por violação do valor mínimo do frete. Conforme informações da Agência, de janeiro a outubro, foram registradas mais de 37,5 mil autuações por supostas não conformidades com o piso do frete, um número aproximadamente nove vezes superior ao total de 4,3 mil infrações contabilizadas durante todo o ano anterior.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (SETCEPAR), Silvio Kasnodzei, reconhece a relevância de uma remuneração adequada para a saúde financeira do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), mas ressalta os consideráveis obstáculos práticos e a insegurança jurídica que cercam a implementação dessa regra. “A fiscalização do frete mínimo afeta diretamente a composição de despesas das operações de transporte, e a entidade atua para assegurar que esses custos sejam equilibrados e que a fiscalização não se transforme em um obstáculo administrativo desproporcional.”

Dentre as dificuldades identificadas, a entidade avalia que uma supervisão demasiadamente rigorosa ou uma tabela desalinhada da realidade do mercado podem provocar consequências negativas, como o crescimento da informalidade, a elevação das despesas logísticas para o contratante do serviço (embarcador) e até a impossibilidade de realização de certas operações de transporte. O debate sobre o frete mínimo e sua fiscalização é crucial para conciliar os interesses divergentes de todos os agentes da cadeia logística, almejando um ponto de equilíbrio entre a sustentabilidade econômica dos transportadores e os reflexos mais amplos na economia nacional.

Na avaliação de Paulo Carvalho, diretor do SETCEPAR, sobre o momento atual do setor, o embarcador precisa compreender que o piso mínimo corresponde ao cálculo do custo operacional e, para que uma transportadora tenha lucratividade, o valor do frete precisa ser superior a esse piso. Outra questão é que diversas transportadoras já não conseguem mais trabalhar com motoristas autônomos (terceiros). “A negociação com os embarcadores está bastante complicada, pois frequentemente eles já se encontram no limite do piso e também porque não estão sendo notificados ou multados atualmente.”

Para Tiago Dallagrana, também diretor da entidade, as autuações vêm promovendo transformações expressivas nas operações, algumas benéficas, forçando revisões de tarifas que estavam defasadas em diversos segmentos. Em contrapartida, a metodologia aplicada igualmente ocasionou aumentos consideráveis em certos modelos de veículos, elevando excessivamente o custo de algumas operações e criando obstáculos para conseguir carregá-los. “O sistema não é capaz de entender plenamente a dinâmica dos serviços e produz uma quantidade elevada de penalidades que, ao serem examinadas detalhadamente, se mostram incoerentes, como ocorre com cargas fracionadas, operações de agregados e milk run, por exemplo.”

 

Atuação diversificada

Diante desse cenário, o SETCEPAR, em cooperação com outras associações representativas do TRC, conduz uma atuação diversificada para refinar e assegurar uma fiscalização eficaz.

Estas iniciativas incluem: a organização de eventos de esclarecimento e fóruns dedicados à qualificação; a propagação de conhecimentos técnicos para a adequada observância da lei do frete mínimo; e o fornecimento de suporte jurídico especializado e consultoria estratégica às empresas filiadas, cobrindo temas ligados à fiscalização e à correta implementação do frete mínimo, assegurando a proteção de seus direitos e interesses.

No dia 01 de dezembro está agendada uma audiência pública com a finalidade de coletar contribuições para melhorar a resolução que estabelece as normas gerais, a metodologia e os coeficientes dos pisos mínimos.

Na visão de Kasnodzei, os tópicos que mereceriam atenção nesse debate são a sustentabilidade no Transporte Rodoviário de Cargas, incluindo a metodologia de cálculo do frete; mais transparência e facilidade de acesso às informações da tabela de fretes e suas diretrizes de uso; e um maior aprofundamento sobre a corresponsabilidade dos embarcadores no atendimento ao frete mínimo. “A meta é compatibilizar os interesses da cadeia produtiva, procurando um entendimento que leve a um ecossistema de negócios mais equitativo e funcional. Esta postura almeja soluções práticas que tragam vantagens para todo o setor”, elucida.

Por fim, oSETCEPAR enxerga o piso mínimo de frete como um mecanismo essencial para a factibilidade e a competitividade do transporte rodoviário de cargas. No entanto, a entidade milita por correções e melhorias constantes, com o intuito de alinhar a regulamentação com as particularidades e a dinâmica do cotidiano operacional do transporte de cargas no contexto brasileiro.

 

Fonte: Frota&Cia

Comissão da Câmara dos Deputados aprova proposta sobre jornada e pausas de motoristas

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição 51/24, do deputado Toninho Wandscheer (PP-PR), que estabelece condições especiais de trabalho para motoristas de transporte rodoviário de passageiros e de cargas.

O texto prevê a edição de uma lei para definir condições de jornada de trabalho e tempo à disposição do empregador, tempo de espera entre carga e descarga de mercadoria, condições de intervalos para descanso e alimentação, repouso semanal e remuneração por tempo de espera.

Até a lei ser editada, o projeto estabelece diretrizes específicas sobre jornada, pausas e períodos de descanso para motoristas de transporte coletivo e de cargas, incluídas nas disposições transitórias da Constituição.

A cada 24 horas, o motorista tem direito a 11 horas de descanso, que podem ser fracionadas e coincidir com as paradas obrigatórias. O primeiro período deve ter, no mínimo, 8 horas ininterruptas, e o restante deve ser cumprido nas 16 horas seguintes. O tempo destinado à refeição pode coincidir com as paradas obrigatórias determinadas pela legislação de trânsito.

O intervalo para refeição e repouso após seis horas de trabalho do motorista do transporte de passageiros poderá ser reduzido ou dividido, desde que ocorra entre a primeira e a última hora da jornada, esteja previsto em acordo ou convenção coletiva e seja mantida a remuneração.

O tempo à disposição do empregador é considerado como trabalho efetivo, menos os intervalos para alimentação, repouso e o chamado tempo de espera.

O relator da proposta, deputado Zé Trovão (PL-SC), deu parecer favorável ao texto.

 

Tempo de espera

São consideradas como tempo de espera as horas em que o motorista aguarda carga, descarga ou fiscalização de mercadorias em barreiras fiscais ou alfandegárias. Esse período não integra a jornada de trabalho nem é computado como hora extra.

A espera deve ser indenizada com 30% do valor do salário-hora normal. Durante esse tempo, o motorista pode realizar pequenas movimentações do veículo, sem que isso seja considerado parte da jornada, garantindo-se, contudo, o descanso mínimo de 8 horas ininterruptas entre jornadas.

 

Viagens longas

Em viagens com duração superior a sete dias, o repouso semanal poderá ser na base da empresa (matriz ou filial) ou na casa do motorista, salvo se houver condições adequadas para descanso durante a viagem, oferecidas pela empresa. É permitido acumular até três descansos semanais consecutivos.

 

Motoristas em dupla

No transporte de cargas, quando houver dois motoristas por veículo, o repouso poderá ocorrer com o caminhão em movimento, desde que seja assegurado descanso mínimo de 6 horas em alojamento ou na cabine leito, com o veículo estacionado a cada 72 horas.

A mesma regra vale para o transporte de passageiros, com o repouso em poltrona equivalente ao serviço de leito, com o veículo estacionado.

 

Próximos passos

A proposta deve ser analisada por uma comissão especial e, em seguida, pelo Plenário.

 

Fonte: Blog do Caminhoneiro

ANTT abre Audiência Pública sobre o Piso Mínimo de Frete

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), por meio da Deliberação nº 431, de 5 de novembro de 2025, abriu Audiência Pública com o objetivo de colher subsídios e informações adicionais para o aprimoramento da proposta de revisão da Resolução nº 5.867/2020, que trata das regras gerais, metodologia e coeficientes dos pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado no Transporte Rodoviário de Cargas, por eixo carregado.

O prazo para o envio de contribuições será das 8 horas do dia 12 de novembro de 2025 até as 18 horas do dia 11 de dezembro de 2025 (horário de Brasília).

Além disso, a sessão pública híbrida será realizada no dia 24 de novembro de 2025, das 14h às 18 horas, no auditório da sede da ANTT em Brasília, com capacidade para 350 lugares. O link para participação virtual será divulgado no mesmo dia, às 13 horas, no site da agência: https://participantt.antt.gov.br.

A NTC&Logística tem acompanhado atentamente o tema e reforça que esta é uma oportunidade ímpar para que transportadores, entidades e demais interessados apresentem sugestões e contribuições que contribuam para o aprimoramento da Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC).

A participação de todos é fundamental para garantir que as propostas contemplem as reais necessidades do setor.

 

📎 Documentos disponíveis:

 

SINDISAN e Bandeirantes Deicmar avançam em melhorias na operação do terminal

Na manhã de 28 de outubro, a presidente do SINDISAN Rose Fassina participou de uma reunião com o novo diretor de operações Marlos Tavares da Bandeirantes Deicmar, dando continuidade ao diálogo iniciado com a empresa para tratar das demandas das transportadoras associadas.

O encontro teve como foco a atualização das ações implementadas na unidade CLIA e a apresentação de novas medidas voltadas à agilidade e transparência das operações. Entre as novidades, está o novo sistema de liberações de carregamentos agendados, que agora podem ser consultados por meio de QR code. Isso facilita a verificação do status dos veículos em processo de carregamento. Para orientar o uso da ferramenta, foi também desenvolvido um manual de acesso e utilização da ferramenta.

Desde o início do ano, o SINDISAN e a Bandeirantes Deicmar têm realizado reuniões periódicas para aprimorar o atendimento às transportadoras. Entre os avanços já alcançados estão a ampliação de janelas de agendamento para carga solta, a possibilidade de alteração de motorista e veículo até o horário do agendamento e a melhoria na comunicação entre as equipes operacionais.

O SINDISAN reforça seu compromisso em seguir acompanhando de perto as mudanças implementadas e representando as empresas associadas na busca por soluções que fortaleçam o transporte rodoviário de cargas no litoral paulista.

Acesse o Manual de Uso – Consulta de Protocolo Bandeirantes Deicmar (CLIA).

 

Fonte: SINDISAN

ANTT responde aos questionamentos da NTC&Logística sobre seguros obrigatórios, fiscalização eletrônica e piso mínimo de frete

A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) recebeu oficialmente, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), as respostas aos questionamentos feitos durante o CONET&Intersindical realizado em Bento Gonçalves (RS), em agosto de 2025.

As dúvidas surgiram durante o Painel sobre Seguros Obrigatórios, que contou com a presença de representantes da Agência, mas, devido ao término do tempo disponível, nem todos os temas puderam ser abordados no evento.

Atendendo à solicitação da NTC&Logística, a ANTT analisou os questionamentos e encaminhou respostas detalhadas por meio dos Despachos SEI nº 35970639 e nº 36612982, complementados pelo Ofício SEI nº 36707814, de 20 de outubro de 2025.

Os documentos oficiais abordam temas relevantes como:

l Seguros obrigatórios (RCTR-C, RC-DC e RC-V);

l Fiscalização eletrônica (SIFAMA e RADAR) e canais de atendimento;

l Política de Pisos Mínimos de Frete;

l Vale-Pedágio Obrigatório e procedimentos administrativos.

Segundo o presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, o envio das respostas ratifica o relacionamento institucional positivo entre a entidade e a Agência. “Esses esclarecimentos fortalecem o diálogo técnico e trazem segurança jurídica às empresas do setor, permitindo que todos estejam alinhados com as normas vigentes”, afirmou Rebuzzi.

Os documentos completos da ANTT estão disponíveis no Portal da NTC&Logística – acesse clicando aqui.

SINDISAN destaca importância da inovação na logística portuária e reforça colaboração com a APS

Entidade acompanha avanços tecnológicos que visam modernizar a logística e otimizar o fluxo de caminhões no Porto de Santos

 

O Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista (SINDISAN) acompanha com atenção a parceria firmada entre a Autoridade Portuária de Santos (APS) e o Parque de Inovação Tecnológica (PIT) de São José dos Campos, voltada à criação do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Gestão Portuária e do Hub de Inovação Portuária da APS.

O acordo de cooperação foi assinado em 22 de setembro, em São José dos Campos (SP), com a presença de autoridades federais e municipais, além das lideranças da APS e do PIT. A iniciativa tem como foco a modernização da gestão portuária, por meio do desenvolvimento de soluções tecnológicas voltadas à eficiência logística e à otimização do agendamento de cargas rodoviárias.

Foco em dados logísticos

O SINDISAN reforça a importância de iniciativas que unam tecnologia, planejamento e integração entre os modais logísticos. O sindicato mantém cooperação técnica com a Autoridade Portuária de Santos em projetos de levantamento e análise de dados sobre o fluxo de caminhões e o volume de cargas que acessam o porto, contribuindo para a formulação de estratégias que aprimorem a circulação e o controle operacional no principal complexo portuário da América Latina.

Com a criação do Centro de Desenvolvimento Tecnológico e do Hub de Inovação Portuária, o SINDISAN destaca a relevância da participação do setor de transporte rodoviário na construção de soluções práticas e sustentáveis, alinhadas às demandas das empresas que operam na região portuária.

A presidente do SINDISAN, Rose Fassina, ressalta que a integração entre os dados e o planejamento é fundamental para o bom funcionamento do sistema logístico:

“O principal fator é permitir que as empresas de transporte rodoviário de cargas consigam se organizar frente aos desafios que estão por vir, principalmente nos picos de safra. Muitas vezes, sem as informações compiladas, tomamos ações reativas diante dos acontecimentos. A ideia é prever o que vai ocorrer para que todos, de forma mais sinérgica, possam se organizar e evitar o caos — especialmente aqui na Baixada Santista, em relação ao fluxo de cargas e veículos rumo ao Porto”, explica.

O diretor e CEO da M Muniz Logística, Marcos Muniz, também destaca a relevância da iniciativa para as associadas, especialmente diante dos desafios estruturais enfrentados pelo TRC no Porto de Santos. A transportadora é uma das empresas envolvidas na estruturação do projeto.

“O objetivo é que a APS tenha, em tempo real, informações precisas sobre a quantidade de caminhões chegando ao Porto e os pontos de congestionamento, agilizando decisões e ações de contingência para melhorar o fluxo nas vias. Com esses dados, será possível prever gargalos e aprimorar o planejamento das operações, elevando a performance dos caminhões e a eficiência de todo o sistema logístico”, afirma.

Compromisso com a inovação

O SINDISAN considera que o avanço de projetos voltados à inovação e à tecnologia fortalece a competitividade e a sustentabilidade do Porto de Santos, contribuindo para o desenvolvimento econômico regional e nacional.

A entidade reafirma seu compromisso institucional em apoiar iniciativas que promovam eficiência operacional, modernização tecnológica e aprimoramento da gestão logística, sempre com foco na integração entre os diferentes segmentos da cadeia de transporte.

 

Fonte: SINDISAN

Seguro para transporte de cargas se torna obrigatório e impacta setor logístico

O Brasil possui aproximadamente 2,2 milhões de caminhões em operação, e o transporte por rodovias é responsável por mais de 60% do fluxo de mercadorias no território nacional, de acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT). Nesse contexto, a Agência Nacional de Transportes estabeleceu, através da Resolução nº 6.068/2025, a exigência do seguro para empresas de transporte rodoviário de cargas. A determinação deve afetar diretamente transportadoras, embarcadores e operadores logísticos em todo o país e ressalta a função estratégica do seguro na proteção de frotas.

“Com a nova norma, os embarcadores começam a requerer que as transportadoras possuam uma apólice de RCV para terceiros. Se isso não ocorrer, o emissor do MDF-e deverá adquirir esse seguro, o que influencia diretamente nos gastos da operação. Essa regra destaca a relevância do seguro como um componente indispensável para uma logística contemporânea e eficaz. Em um segmento que necessita de previsibilidade e desempenho, dispor de coberturas apropriadas é crucial para reduzir ameaças, resguardar patrimônio e assegurar a manutenção das atividades”, esclarece Anderson Dineis, Gerente de Negócios (TruckPag Seguros) da TruckPag.

Para ilustrar, as coberturas existentes no mercado abrangem desde apólices que resguardam os caminhões em situações de acidentes ou imprevistos, incluindo prejuízos ao veículo, motoristas, passageiros e terceiros afetados, até alternativas mais segmentadas, como seguros exclusivos para terceiros. A seleção dependerá do perfil da transportadora e do grau de proteção necessário. “As vantagens são diversas, mas a principal é assegurar que, em circunstâncias adversas como batidas ou extravio de carga, o motorista e a transportadora contem com amparo financeiro e suporte técnico ágil”, comenta Dineis.

Atendimento Customizado

Além da proteção contratual, o mercado segurador na área de logística tem desenvolvido um atendimento mais customizado para as empresas. Segundo o executivo, as transportadoras têm procurado por serviços que ultrapassam a apólice convencional, como capacitações específicas para condutores feitas nas próprias empresas, assim como acompanhamentos preditivos que auxiliam a reduzir riscos operacionais. “Trata-se de ações que colaboram com o gerenciamento do cansaço dos motoristas e a evitabilidade de acidentes. É isso que as transportadoras demandam atualmente: uma proposta mais próxima e adaptável”, enfatiza.

Outra tendência que vem se consolidando no segmento é a utilização de inteligência artificial para a análise de riscos, determinação de preços mais assertiva e acompanhamento de ocorrências. Essas ferramentas possibilitam uma administração mais estratégica, vinculada ao rendimento da frota e à diminuição de sinistros. “Além do emprego da IA, é vital fomentar programas e práticas recomendadas entre os colaboradores, destacando que o seguro está em sintonia com a transformação digital do setor e com o aprimoramento da segurança e do rendimento operacional”, acrescenta o gerente.

A previsão é que a demanda por seguros mantenha trajetória de expansão nos próximos anos, motivada não somente pelos riscos inerentes à atividade, mas também por uma maior percepção sobre a relevância da proteção para a perenidade do empreendimento. “Mais do que um documento, o seguro se firmou como uma solução tática incorporada à administração das transportadoras. Ele favorece a segurança, a continuidade e a competitividade em um setor que conduz grande parte da economia brasileira sobre pneus”, conclui Dineis.

 

Fonte: Frota&Cia / Foto: Divulgação

SINDISAN marca presença no 4º PremiAR da FETCESP

O SINDISAN esteve presente na cerimônia do 4º PremiAR – Transportando um Mundo Verde, realizada no dia 25 de setembro de 2025 pela Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo (FETCESP).

O evento reconhece e valoriza as empresas do setor que se destacam em práticas de sustentabilidade e redução de impacto ambiental, em parceria com o Programa Despoluir, do SEST SENAT.

Na ocasião, o SINDISAN prestigiou a associada Carpo Logistics, que conquistou pela primeira vez o PremiAR, com média de 96% da frota aferida por semestre e 100% de aprovação. Esse número demonstra o compromisso com a responsabilidade ambiental e a eficiência em suas operações de transporte.

O vice-presidente do SINDISAN e CFO da Carpo Logistics, José Carlos Priante, destacou a relevância dessa conquista:
“Adotamos uma agenda sustentável para atender todas as demandas do ESG e vimos com o Projeto Despoluir, que realiza os mais rigorosos testes de poluição veicular, colocar a frota da Carpo à prova e, com grande satisfação, conseguimos atender plenamente os índices estabelecidos.”

Para o SINDISAN, a conquista da Carpo Logistics representa não apenas um marco para a empresa, mas também um incentivo para todo o setor do Transporte Rodoviário de Cargas da Baixada Santista, mostrando que investir em inovação e sustentabilidade fortalece o futuro da atividade.

Clique AQUI e confira o álbum de fotos do evento.

 

Fonte: SINDISAN