Comjovem Sindisan participa de workshop sobre sucessão em empresas familiares

A sucessão familiar é algo bastante presente nas empresas de transporte de todo o país. Mesmo que seja algo aparentemente natural, existem mecanismos e estratégias para que ela traga os resultados desejados e garanta o sucesso das empresas.

Para falar desse tema, o Sistema CNT realizou nesta terça (4) e quarta-feira (5) o Workshop Family Business, desenvolvido pela HSM, com um dos maiores especialistas do mundo em sucessão em empresas familiares: John Davis. Durante dois dias, o fundador da Cambridge Family Enterprise Group compartilhou seu conhecimento com lideranças do setor do transporte brasileiro. “Em nosso país, o transporte é construído em boa parte por famílias que trabalham juntas há gerações. Temos exemplos de negócios familiares muito sólidos, com mais de meio século de mercado. Por isso, as transições são momentos tão decisivos”, afirmou o presidente do Sistema CNT, Vander Costa, destacando a importância de se discutir o assunto. Em sua exposição, John Davis abordou três grandes temas, que se relacionam. São eles: “Negócios familiares na nova economia”, “A mentalidade do proprietário na era disruptiva” e “Como formar uma diretoria eficiente”. Parte das suas ideias está ilustrada em uma entrevista exclusiva que ele concedeu à revista CNT Transporte Atual.

O coordenador da Comjovem Sindisan, José Carlos Ornellas Priante, participou do evento, onde esteve acompanhado dos demais integrantes do grupo, Luciano Cacciatore e Thiago Veneziani.

Acompanhe alguns trechos da entrevista:

Quais as principais práticas que levam ao sucesso dos negócios familiares ao longo dos anos?
O sucesso familiar é difícil de ser sustentado por gerações, mas isso pode ser feito. Minha fórmula para o sucesso de longo prazo familiar é: crescimento + talento + unidade. As famílias deveriam aumentar o número de assentos nas empresas de acordo com a sua taxa de crescimento sustentável, que é a taxa do retorno financeiro de que elas precisam para continuar investindo e reinvestindo, dando retorno para a sociedade por meio da filantropia e satisfazendo as necessidades do seu crescimento. Além disso, precisam atrair, desenvolver, reter e incentivar o talento familiar e não familiar. Precisam ir além do talento dentro do negócio. Famílias precisam ter talentos desenvolvidos para múltiplos papéis a fim de sustentar o negócio familiar para outras gerações, incluindo donos e membros do conselho capazes, criadores de riqueza, líderes de impacto social e membros da governança familiar.

O que deveria ser feito se o membro da família que herdará o negócio não for um bom dono?
Nem todo mundo em uma família quer ou merece ser o dono da empresa. Nós costumamos tratar a empresa familiar como o direito de herança, mas realmente precisamos pensar nisso como um trabalho. Isso exige que um indivíduo se importe o suficiente com a empresa para aprender sobre ela, apresentar-se bem em reuniões importantes, não esperar recompensas financeiras ou trabalhos não merecidos e se dar razoavelmente bem com os outros donos. Eu aconselho famílias que, se depois de tentar ajudar um herdeiro a se tornar um bom dono isso não acontecer, elas não deveriam passar ações com direito à voto para aquela pessoa. Por que sobrecarregar a próxima geração com proprietários que irão obstruir ou não contribuir?

De que maneira empresas familiares devem se adaptar ao novo cenário de transformações tecnológicas e disruptivas?
Adotar a mentalidade do dono da empresa é essencial na atual era da disrupção digital. É um dos poucos elementos que ajudam uma empresa em um período de ruptura. A mentalidade do proprietário é a primeira a se destacar, pois os donos analisam constantemente o ambiente e o horizonte. Isso dá aos proprietários um melhor entendimento sobre o que está acontecendo ao redor da empresa. Além disso, a mentalidade do dono leva a uma visão menos apaixonada dos verdadeiros pontos fortes e fracos da empresa e das principais capacidades dos proprietários.

De que forma gerações novas e antigas devem compartilhar a efetiva transição do negócio familiar?
Durante a transição para a sucessão, que pode levar de cinco a dez anos, ou mais, a nova e a antiga geração precisam compartilhar e estar alinhadas com uma estratégia unificada. Eles conseguem fazer isso quando seus planos se encaixam. No começo da transição, a próxima geração deve estar alinhada com os planos da antiga geração. Ao longo do tempo, entretanto, os planos podem mudar, assim como as lideranças e as transferências de propriedade. Técnicas de parcerias entre gerações incluem: compartilhar abundantemente informações; ouvir e integrar pontos de vista e habilidades de ambas gerações nas decisões; falar com uma só voz internamente e externamente; desenvolver, juntos, uma estratégia geral para o negócio da família; expressar apreço pelas contribuições uns dos outros; oferecer suporte mútuo uns para os outros.

Qual a principal habilidade para a sobrevivência e o sucesso dos negócios familiares na próxima década?
Relacionamento externo. A próxima geração deve assumir um caminho de construir o negócio e trazer uma mudança construtiva. Ela pode olhar para os parceiros que podem adicionar capital e habilidades complementares que permitam que a empresa familiar reduza seus riscos e se abra para a expansão de mercados. A próxima geração deve se relacionar externamente para conhecer novas pessoas, para aprender mais sobre novos modelos de negócios e áreas de crescimento e sobre como explorar novos mercados e iniciativas.

Fonte: CNT/Sindisan

Movimentação de cargas no Porto de Santos cai 10%

O Porto de Santos registrou uma queda de 10% na movimentação de cargas em abril. O volume operado no mês somou 10,5 milhões de toneladas, mais de 1 milhão de toneladas a menos do que no mesmo período do ano passado. No primeiro quadrimestre, a queda é de 3,9%, com uma operação de 41 milhões de toneladas. De janeiro a abril de 2018, 42,6 milhões de toneladas passaram pelo cais santista.
Os dados fazem parte do levantamento estatístico mensal divulgado pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Ele mostra que a redução das operações foi impulsionada por quedas nos embarques de cargas de destaque, como soja, milho e açúcar.
No caso da primeira, 3,3 milhões de toneladas foram embarcadas em abril, 22,7% a menos do que no mesmo mês do ano passado. Já no quadrimestre, a queda foi de 2,1%, com a movimentação atingindo 12,2 milhões de toneladas.
As operações de milho tiveram saldo positivo em abril, mas queda no acumulado. No mês passado, 2 mil toneladas foram embarcadas no cais, uma alta de 46,9% sobre o mesmo mês de 2018. Mas, entre janeiro e abril, o movimento atingiu 1,1milhão de toneladas, 18,8% a menos.
O mesmo aconteceu com os embarques de açúcar, que registraram alta de 6,2% em abril, atingindo 890.131 toneladas. Porém, na movimentação do quadrimestre, houve queda de 2,6%, o que resultou em 3,7 milhões de toneladas.
Na contramão, a exportação de carne registrou alta de 231,5%, com 122.015 toneladas em abril. Já nos quatro primeiros meses do ano, a alta foi de 168,4% e a soma, 459.691 toneladas.
Os embarques de café também tiveram desempenho positivo, com 152,2% de incremento e 175.271 toneladas movimentadas em abril. No ano, 706.210 toneladas da commodity foram embarcadas, o que representa o crescimento de 135,1% nas operações.
Entre os desembarques, o destaque foi a alta das importações de adubo, que superaram 1,2 milhão de toneladas entre janeiro e abril, uma alta de 25,1%.
Em contrapartida, os desembarques de álcool sofreram queda de 82,1% e somaram 39.485 toneladas no quadrimestre. Enquanto isso, as operações de sal registraram queda de 1,4% e atingiram 321.221 toneladas no período.
Contêineres
O movimento de contêineres seguiu a tendência negativa em abril. No mês, as operações somaram 330.096 TEU (unidade equivalente a um cofre de 20pés), redução de 2,3%.
No acumulado do ano, a redução foi ainda maior, de 9,2%. De 1,3 milhão de TEU escoados entre janeiro e abril do ano passado, o total neste ano chegou a 1,2 milhão de TEU. Fonte: A Tribuna.

Sindisan marca presença em eventos da NTC, em Brasília

Na última quarta-feira, dia 22, Brasília sediou o XIX Seminário Brasileiro do TRC, tradicional evento do setor, que reúne anualmente as principais lideranças do transporte, além de autoridades do Governo.

A diretoria do Sindisan compareceu ao evento representada pelo presidente André Luís Neiva, além dos membros da diretoria Roberto Varella, Vicente Aparício Y Moncho, Marcos Muniz e Leonardo Sorbello Júnior. O coordenador da Comjovem Sindisan, José Carlos Priante, também participou da programação e ainda fez parte do evento Olhar Empresarial, no dia 21, pela Comjovem Nacional. Ambas atividades foram organizadas pela NTC&Logística.

Reforma da Previdência é tema de um dos paineis

O secretário Especial da Previdência Social, Rogério Marinho foi convidado para detalhar a proposta enviada pelo Governo Federal e começou dizendo que a logística no Brasil se associa à questão do transporte, principalmente em relação ao transporte rodoviário. Marinho defendeu que os fundamentos da discussão que ocorre no Brasil sobre a nova previdência social são a garantia de mais segurança jurídica para que se empreenda uma série de transformações.

Depois de percorrer 14 bancadas no Parlamento, o secretário acredita que há um clima diferente no país e no Congresso para a aprovação da reforma. E lembrou que mais de 60% da população acham que há a necessidade de se reestruturar os gastos previdenciários. “Os governos perderam a capacidade de manter os equipamentos nas estradas, na infraestrutura pela falta de recursos”. Diante de uma plateia atenta, que lotou o auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, Rogério Marinho disse que o Estado regulador asfixia a capacidade empreendedora do país.

Não é fácil para o Governo Federal colocar uma reforma envolvendo esse tema, avaliou Narciso Figueirôa Junior, advogado trabalhista e assessor da NTC&Logística. “O nó fiscal tem esse nó calcado na despesa previdenciária”, ponderou. A população brasileira está vivendo mais, a previdência já consome metade do orçamento da União, o que exigirá uma maior equidade entre os regimes.

Daniel Cunha, da XP Investimentos, apresentou um estudo da altíssima relação do fluxo de veículos nas estradas e pontuou que na agenda de crescimento, que inclui as reformas, a incerteza dos investidores estrangeiros é o principal entrave. Há interesse na economia brasileira, nos investimentos em infraestrutura e logística e no transporte de cargas no Brasil, mas sem a reforma previdenciária, a atual dívida pública de 82% poderá chegar a 200% em 2030, ponderou.

O combate às fraudes na Previdência, a redução da judicialização, a cobrança das dívidas da União, o novo regime de financiamento por capitalização e as regras de transição foram alguns dos outros pontos discutidos na mesa de debates do seminário. Fonte: NTC&Logística e Sindisan.

ANTT desobriga transportadores do uso de adesivos do RNTRC

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou, nesta quarta-feira (22/5), a Resolução ANTT nº 5.847, de 21 de maio de 2019, que altera procedimentos para inscrição e manutenção no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC). A norma entra em vigor após trinta dias da sua publicação, ou seja, em 21/6.
Até o início da vigência, os procedimentos de registro e fiscalização de veículos continuam inalterados. Após o início da vigência (21/6), os pontos de atendimento credenciados junto à ANTT não poderão mais vincular adesivo à placa do veículo. Portanto, o transportador terá o direito de cadastrar os veículos no RNTRC sem adquirir o adesivo (identificação visual).
A norma também alterou as infrações previstas no inciso I e alínea “c” do inciso V do art. 36 da Resolução 4.799, de 2015. Foi retirada a previsão de multa por evasão e ambas as multas passaram a ser no valor de R$ 550,00.
A Resolução ANTT nº 5.847/2019 teve como objetivo acompanhar as melhorias e inovações do processo de fiscalização da ANTT, desburocratização e a redução de custos do setor de transporte rodoviário remunerado de cargas.
Assista ao voto completo do relator e diretor do processo no canal ANTT no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=Epr61yDCvnY&feature=youtu.be&t=2180
Fonte: ANTT.

Comjovem Sindisan visita Projeto Esculpir

Com o objetivo de ocupar o tempo livre das crianças que residem na região no Mercado Municipal de Santos, na Vila Nova, o Projeto Esculpir faz um trabalho social de qualidade para 70 menores, com idades entre 5 e 16 anos.
A ideia, como explica a coordenadora, Karina Nishi, é propor atividades para a criançada no contraturno escolar. “Aqueles que estudam à tarde, ficam conosco na parte da manhã. E os que estudam de manhã saem da escola e são trazidos para cá”, explica. Além de aulas e oficinas diversas, as crianças ainda contam com refeições oferecidas gratuitamente.
Por acreditar na seriedade do trabalho desempenhado pela entidade, o Sindisan apoia a causa financeiramente. Na última sexta-feira, para ver de perto as ações desenvolvidas, integrantes da Comjovem Sindisan fizeram uma visita às instalações e ficaram comovidos com o que viram.
O grupo foi recebido por Karina, que explicou detalhadamente o funcionamento da casa. “A principal exigência é que os menores estejam frequentando a escola. Nosso atendimento é feito de segunda a sexta mas, aos sábados temos aula de violão avançado e fornecemos refeições para estes alunos”.
Ajude – O Esculpir necessita de todos os tipos de doação, como alimentos, roupas, móveis e até mesmo violões. Interessados em ajudar a entidade podem entrar em contato pelos telefones 4141-3523 ou 99744-7744.
O endereço é Rua Sete de Setembro, 104. E o horário de funcionamento, para aqueles que quiserem conhecer pessoalmente, é das 7h30 às 17h30, de segunda a sexta-feira.
Participaram da visita o presidente do Sindisan, André Neiva, e os membros da Comjovem José Carlos Priante, Luciano Cacciatore, Daniella Antezana, Thiago Veneziani e Ricardo Pinto. Fonte: Sindisan.

Roubo de carga cai 23% na Baixada Santista

O roubo de cargas na Baixada Santista reduziu 23,5%, passando de 140 ocorrências no primeiro trimestre de 2018 para 107 no mesmo período deste ano. Praia Grande foi a cidade que mais diminuiu esse delito. Santos segue na contramão.

As cargas mais roubadas são as transportadas em áreas urbanas e em veículos menores, que servem para abastecer os comércios das regiões mais periféricas.

O comandante do 6º Comando de Policiamento do Interior (CPI-6), coronel Rogério Silva Pedro, avalia que a redução geral dos índices nesta modalidade de crime está ligada à atuação preventiva da Polícia Militar.

“Fazemos o acompanhamento quantitativo, quatro vezes ao dia, de onde estão sendo realizados os roubos. Depois, no levantamento qualitativo, verificamos quais os horários eles acontecem, o bairro e direcionamos equipe de radiopatrulha para o local”, explica.

Ele dá como exemplo dos resultados para este tipo de ação a cidade de Praia Grande, que apesar de ainda ser o município da Baixada Santista com mais roubos de carga neste ano (36 ocorrências), teve uma redução de 47% em relação ao primeiro trimestre de 2018.

“Estamos num trabalho forte em Santos, que em abril ainda aparece em alta [em dados preliminares ainda não divulgados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública], mas assim que o policiamento surtir o efeito, diminui o ritmo da ação dos criminosos. Mas sabemos que Santos ainda vai dar trabalho”, diz o coronel sobre o município da Baixada Santista, que passou de oito para 24 ocorrências.

O comandante relata ainda que, ao contrário do que se pensa, os crimes em Santos não estão ligados à área portuária. “São cargas fracionadas, nem sempre em caminhões. Normalmente são produtos levados para o comércio em favelas, como cigarros, ou até entregas dos Correios”, afirma ele, que cita como pontos de destaque dos roubos a Zona Noroeste e os morros.

Cubatão também apresentou alta de roubo de carga, passando de 16 para 23 registros, ocupando a terceira posição em número de ocorrências neste ano, na região.

O comandante justifica que os números de roubos no primeiro trimestre do ano passado nestas cidades não são concentrados. Por isso, a ação preventiva não foi posta em prática anteriormente. Os índices atuais, segundo o coronel, já justificam a atuação planejada.

No estado

Com base nos dados estaduais da SSP, o assessor de segurança da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo (Fetcesp), o coronel reformado Paulo Roberto de Souza, analisa que, no ano passado, 50% dos 8.738 roubos aconteceram na Capital, 27% nas cidades da Grande São Paulo e o restante (23%) no interior e litoral do estado.

“As duas principais regiões que concentram esses roubos são as de Campinas, Piracicaba [que eu considero como uma única região pela proximidade] e a de Santos. No primeiro trimestre de 2019, Santos ficou à frente destas regiões, o que acontece pela primeira vez”, diz, se referindo à divisão administrativa utilizada pela SSP, que engloba a Baixada e o Vale do Ribeira.

Rodovias

Ainda que os roubos a cargas nas estradas ocorram em menor número, caminhoneiros também ficam apreensivos. O presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam), Alexsandro Viviani, afirma que das rodovias da região poucas ocorrências chegam para ele.

“Neste mês mesmo, só soubemos de duas por aqui. Mas sabemos que essas abordagens ocorrem normalmente quando o motorista para para descansar, seja na estrada ou em postos. O ideal seria ter um local seguro para essa parada”, reivindica.

Fetcesp: investimento das empresas

O assessor de segurança da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo (Fetcesp), Paulo Roberto de Souza, aponta como o principal fator da redução dos assaltos os investimentos que os empresários vêm realizando. “Embora tenha um trabalho da polícia, não ouvimos falar que haja algum direcionado especificamente para essa redução. Isto se deve a um gerenciamento de risco que os empresários estão fazendo, voltado para a tecnologia – com rastreadores, bloqueadores, alarmes, entre outros – e processos de gestão da operação”, diz o especialista.

Ele estima que essa estratégia envolve cerca de 15% do faturamento de cada empresa. Em 2017, as empresas do setor em São Paulo tiveram um prejuízo de R$ 505 milhões. Já no Brasil, o valor de cargas roubadas chegou a R$ 1,5 bilhão.

Lei inócua

Para tentar coibir o crime, uma lei federal foi sancionada neste ano. A nova norma altera o Código de Trânsito Brasileiro e determina que o motorista de veículo utilizado para a prática de receptação, descaminho e contrabando, condenado pela Justiça, terá seu documento de habilitação cassado ou será proibido de obter a habilitação para dirigir pelo prazo máximo de cinco anos. Mas Souza acredita que ela não vai ser eficiente.

“A lei era boa, mas foi muito cortada, desvirtuada e o que ficou é inócuo. Não é punindo o motorista, que muitas vezes nem sabe se a nota fiscal da mercadoria que leva está correta, que vai acabar com o roubo de carga. O principal elemento desta cadeia é receptador e o projeto de lei inicialmente o atingia, caçando o CNPJ deste empresário. Hoje, é mais difícil identificá-lo, pois ele tem uma empresa legal, compra parte da mercadoria legal e vende junto com essa que é roubada”, analisa. Fonte: A Tribuna.

Atividade econômica apresenta queda de 0,68% no primeiro trimestre

A atividade econômica registrou queda no primeiro trimestre neste ano. É o que mostra o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado hoje (15) pelo Banco Central (BC).
No primeiro trimestre, comparado ao período anterior, o índice apresentou queda de 0,68%, segundo dados dessazonalizados (ajustados para o período).
Em março, na comparação com fevereiro, houve recuo de 0,28%. Na comparação com o março de 2018, a queda chegou em 2,52%. Em 12 meses terminados em março de 2019, houve expansão de 1,05%.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.
O índice foi criado pelo BC para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica. Mas indicador oficial da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Primeiro trimestre
Ontem (14), na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC adiantou que a economia poderia apresentar recuo no primeiro trimestre. Segundo o documento, o processo de recuperação gradual da atividade econômica sofreu interrupção no período recente, mas a expectativa é de retomada adiante.
Segundo ata da reunião do Copom, o arrefecimento da atividade observado no final de 2018 teve continuidade no início de 2019. “Em particular, os indicadores disponíveis sugerem probabilidade relevante de que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha recuado ligeiramente no primeiro trimestre do ano, na comparação com o trimestre anterior, após considerados os padrões sazonais”, diz o documento.
O Copom acrescentou que os indicadores do primeiro trimestre induziram revisões substantivas nas projeções de instituições financeiras para o crescimento do PIB em 2019. “Essas revisões refletem um primeiro trimestre aquém do esperado, com implicações para o “carregamento estatístico” [herança do que ocorreu no ano anterior], mas também embutem alguma redução do ritmo de crescimento previsto para os próximos trimestres”.
O mercado financeiro já reduziu a previsão de expansão do PIB 11 vezes consecutivas. A estimativa para este ano está em 1,45% este ano.
A equipe econômica já está trabalhando com uma previsão de crescimento de 1,5% neste ano, disse ontem o ministro da Economia, Paulo Guedes. Em audiência na Comissão Mista de Orçamento (CMO), ele disse que a reformulação de expectativas diante da demora na aprovação da reforma da Previdência justificou a revisão das estimativas. Fonte: Agência Brasil.

Sindisan busca CET/Santos para esclarecimento sobre multas de radar

Diversas empresas associadas procuraram o Sindisan nos últimos meses relatando o fato de terem passado a receber multas de radar na Avenida Perimetral e Avenida Augusto Barata, ambas no Porto de Santos.
O fato chamou a atenção dos empresários, já que as multas não eram comuns e começaram a chegar em grande quantidade. Para esclarecer o assunto, o presidente do Sindisan, André Luís Neiva, o associado Ronaldo Varella e a gerente, Patrícia Santos, estiveram reunidos com o presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego de Santos (CET), Rogério Vilani.
Conforme explicou Vilani, os equipamentos estão com o laudo de aferição em dia. “Mesmo assim, sabemos que estamos sujeitos a ter problemas como vandalismo, acidentes, raio e falhas intermitentes. Fizemos uma investigação para os pontos citados e não foram encontrados danos”.
O presidente do Sindisan reforçou que estes registros não aconteciam com tanta frequência. “O período relatado pelas transportadoras vai de outubro a abril. Outro fato que estranhamos foi a velocidade apontada nas multas. Caminhões fazendo uma curva, carregados, a 89 km/hora. Não acreditamos que seja possível”, afirmou Neiva.
Para avaliar o assunto com mais detalhes, a CET se dispôs a analisar caso a caso e dar um retorno ao Sindisan. O sindicato vai reunir multas e outros documentos que possam auxiliar a esclarecer a situação e levará ao órgão de trânsito”.

Transportadores discutem negociação trabalhista com assessor jurídico

Alterações, exclusões e inclusões em cláusulas diversas da Convenção Coletiva de Trabalho do transporte rodoviário de cargas foram debatidas por transportadores com o advogado Vinícius Campoi, assessor jurídico do Sindisan.
A assembleia, realizada na manhã desta quarta-feira, no Sindisan, foi coordenada pelo presidente do sindicato, André Luís Neiva. O primeiro encontro para debater o tema havia sido no dia 29 de abril. A data-base da categoria é maio.
Questões como Adicional de Periculosidade, Cesta Básica, Banco de Horas, Fracionamento de Férias, entre outras, foram apresentados e colocados para discussão com os presentes.
As sugestões foram votadas e, agora, serão levadas ao sindicato laboral. Uma nova assembleia será agendada. A data ainda não foi definida. Fonte: Sindisan.