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Detran.SP disponibiliza reciclagem preventiva para motorista profissional

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) disponibilizou ontem (16) a reciclagem preventiva para motoristas profissionais que exercem atividade remunerada nas categorias C, D e E.Previsto na resolução 723 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), que regulamentou o artigo 261 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o curso é opcional e pode ser feito pelo condutor que:- tenha a inscrição exerce atividade remunerada no verso da Carteira Nacional de Habilitação (CNH);- seja habilitado exclusivamente nas categorias C (veículos de carga, como caminhões), D (veículos de transporte de passageiros, como ônibus e vans) ou E (veículo conjugado, como carreta com reboque ou trailer);- tenha atingido de 14 a 19 pontos. possível pedir para fazer o curso apenas uma vez a cada 12 meses. Ele dá ao motorista profissional a oportunidade de se reciclar e ter retirada de seu prontuário a pontuação acumulada na CNH por infrações de trânsito. Desta forma, apenas se somar outros 20 pontos nos 12 meses seguintes terá a CNH suspensa. O motorista profissional passa muitas horas ao volante. A reciclagem preventiva permite que ele reavalie sua conduta no trânsito quando ele está com grande risco de ter a CNH suspensa, o que o impediria de trabalhar. uma chance de ele reaprender e repensar suas atitudes, pois todos devem respeitar as normas de trânsito, colaborar para a segurança viária e, principalmente, preservar vidas , ressalta Maxwell Vieira, diretor-presidente do Detran.SP.Para solicitar a reciclagem preventiva, o interessado deve ir até a uma unidade do Detran.SP. Se os requisitos forem preenchidos, ele receberá uma autorização a ser entregue a uma autoescola, onde contratará o curso. Após a emissão da permissão, o condutor terá 15 dias para iniciar o curso e, a partir daí, 40 dias para terminá-lo.Grade curricular &; O curso de reciclagem preventiva é o mesmo já existente para condutores infratores que têm a CNH suspensa e é oferecido pelas autoescolas. Ele tem aspecto educacional e visa levar o motorista a rever seus conhecimentos e mudar a postura no trânsito, analisando temas como legislação de trânsito, direção defensiva, noções de primeiros socorros no trânsito e relacionamento interpessoal.Ao final, é preciso fazer uma prova de 30 questões e acertar pelo menos 21 (70%) para ser aprovado.Como estabelece o CTB, todo condutor que atinge 20 ou mais pontos em 12 meses tem o direito de dirigir suspenso por no mínimo 6 meses e precisa passar pela reciclagem. Também tem a CNH suspensa quem comete uma única infração gravíssima que tem como penalidade prevista no CTB a suspensão. INFORMAá‡á•ES AO CIDADáƒO:Portal< http://www.detran.sp.gov.br/ >www.detran.sp.gov.br Disque Detran.SPCapital e municípios com DDD 11: 3322&;3333. Demais localidades: 0300&;101&;3333. Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h.Fale com o Detran.SP e Ouvidoria (críticas, elogios e sugestões)Acesso pelo portal, na área de Atendimento .Fonte: Detran SP.

Adoção da placa padráo Mercosul é adiada mais uma vez

Uma nova resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) alterou, pela terceira vez, o prazo para adoção da placa de identificação veicular padráo Mercosul. Publicada no dia 11 de maio, a norma prevê que veículos novos ou que mudarem de domicílio a partir de 1 º de dezembro deverão ter a placa do Mercosul. Até então, o início do emplacamento ocorreria em 1 º de setembro.A partir de dezembro, a placa no padráo Mercosul deverá ser implementada pelos órgáos ou Entidades Executivos de Trânsito dos Estados e do Distrito Federal em veículos que serão registrados, em processo de transferência de município ou de propriedade, ou quando houver a necessidade de substituição das placas.Além disso, a resolução trouxe outras novidades, como o fim da obrigatoriedade do período de cinco anos para colocação da placa em toda a frota de veículos. ဠmedida que os carros mudarem de domicílio e de proprietário, serão emplacados com o novo modelo. Dessa forma, deixaremos que o mercado dê o fluxo para a adequação de todos os veículos , informou o diretor do Denatran, Maurício Alves.O proprietário de veículo usado também poderá solicitar a substituição da placa padráo Mercosul, caso queira, após o início da obrigatoriedade para veículos novos.A resolução também traz critérios para que fabricantes dos dispositivos e estampadores possam se credenciar para produzirem e comercializarem os novos modelos. Eles obedecerão ao padráo disposto na Resolução Mercosul do Grupo Mercado Comum n º 33/2014. As modificações envolvem A criação de selos federais, chips de identificação fabricados pela Casa da Moeda do Brasil e vida útil da placa relacionada à  durabilidade da chapa. Nós esperamos que as mudanças ocorram de forma natural em nosso país com o emplacamento de carros novos e A transferência de veículos. não queremos nichos de mercado, por isso fechamos parceria com a Casa da Moeda para fabricação do chip , finalizou Maurício. Fonte: CNT.

Mercedes-Benz inaugura campo de provas

A Mercedes-Benz reforçou seu poder de desenvolvimento de caminhões e ônibus para a realidade do transporte brasileiro com a inauguração, ontem, 15 de maio, de campo de provas projetado para teste de veículos comerciais. Resultado de investimento de R$ 90 milhões, o complexo, localizado junto à  fábrica de automóveis da fabricante, em Iracemápolis (SP), é considerado o mais avançado e maior da América Latina do gênero.Construído em terreno de 1,3 milhão de m², equivalente a 150 campos de futebol, o complexo reúne 16 pistas, totalizando 12 quilômetros. No circuito, 14 trechos, destinados a testes de durabilidade e robustez, somam 840 placas de concretos diferentes umas das outras. Reúne ainda pistas de terra e de ensaio de conforto acústico e térmico. O novo campo de provas se insere no desenvolvimento global da Daimler, junto com os complexos da Madras, nos Estados Unidos, e de Wá¶rth, na Alemanha , conta istof Weber, vice-presidente de desenvolvimento de caminhões e agregados da Mercedes-Benz do Brasil. O País tem papel importante para a Daimler devido às condições das estradas brasileiras. Caminhões testados aqui ficam prontos para qualquer mercado do mundo. Para reproduzir nas pistas do campo de provas da Mercedes-Benz a realidade do transporte brasileiro, o projeto colocou na estrada um caminhão-laboratório instrumentado. O veículo somou em torno de 16.000 km nas mais diversas condições de piso e operações, dos canaviais aos setores de mineração, na coleta de informações. Dados de torções, forças atuantes na suspensão, rodas, eixos, dentre vários parâmetros, trouxe subsídios para construir no campo de provas o que caminhões e ônibus enfrentam na prática.Segundo Weber, com o apoio do novo campo de provas, não só reduz o tempo de desenvolvimento como também traz mais confiabilidade ao produto. O que antes poderia levar 50.000 km para aprovar um produto, agora pode ser feito em um terço da quilometragem. Rodar 17.000 quilômetros nas pistas do campo de provas, equivale a 1 milhão de quilômetros por estradas abertas. O novo complexo desenvolvimento da fabricante também incorpora conceitos da conectividade. Os testes passam a ser feito por meio de programa on-line que permite acesso em qualquer de qualquer lugar do mundo com tolerância de erro do GPS de 2 centímetros. O chamado DGS, do inglês Driver Guidance System, reúne sistema de análise dados que abastece uma plataforma global. Além do operador ser orientado por comando de voz a respeito do programa de teste, o engenheiro pode acompanhar os ensaios esteja onde ele estiver.Segundo o vice-presidente de desenvolvimento, saber antes o que pode vir a acontecer com os componentes do caminhão ou do ônibus ao longo de suas vidas úteis pode se tornar bom argumento de vendas no futuro, ao permitir determinar, por exemplo, intervalos de manutenção mais extensos ou mesmo prazos de garantia maiores. Fonte: Estradáo/ Estadão.

Greve mobiliza 8.000 trabalhadores na Mercedes por reajuste salarial

Cerca de 8.000 trabalhadores da Mercedes-Benz, em são Bernardo do Campo (ABC), entraram em greve na segunda-feira (14) por tempo indeterminado. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que representa a categoria, 99% da fábrica parou. Apenas as áreas essenciais da empresa não aderiram ao movimento.Em campanha salarial desde abril, os trabalhadores decidiram pela greve após as negociações não avançarem em relação ao valor da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e à  reposição salarial. A empresa não aceita incorporar o reajuste aos salários e este é um dos pontos principais que estão emperrando as negociações. Também reivindicamos que o cálculo da PLR leve em conta a exportação dos itens agregados (motor, câmbio, eixos) , explicou o secretário-geral do sindicato e funcionário da Mercedes, Aroaldo Oliveira.Além dos impasse salarial, ainda conforme o sindicato, a greve também é motivada pelo plano da montadora em demitir trabalhadores mensalistas do setor administrativo e por divergências às cláusulas sociais do acordo coletivo, onde a empresa quer excluir a estabilidade ao trabalhador acidentado e a complementação salarial por até 120 dias de afastamento.Antes de votarem pela greve, os trabalhadores fizeram mobilizações internas, como paralisações e passeatas pela fábrica, para pressionar as negociações. Na terça-feira (15), às 7h30, a categoria realizará nova assembleia, em frente à  portaria principal da Mercedes, para decidir os próximos passos do movimento.Procurada, a Mercedes-Benz confirmou que as negociações de campanha salarial estão abertas, mas não quis se pronunciar sobre a decisão da greve.  Fonte: Folha de S. Paulo.

Caminhoneiros protestam em Santos contra aumentos do óleo diesel

Os caminhoneiros da Baixada Santista realizam, desde às 6h20 desta quarta-feira (16), manifestação em Santos. Proibida pela Justiça de realizar bloqueios no Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), a categoria se reúne nA Avenida Engenheiro Augusto Barata, a cerca de 500 metros do viaduto da Alemoa, fim do trecho de concessão da concessionária Ecovias. A previsão é que a manifestação termine no fim da tarde.Inicialmente a ideia do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista (Sindicam) era bloquear a Via Anchieta no Km 64, principal acesso ao Porto de Santos. Como estão proibidos de paralisar o tráfego de veículos no SAI, os manifestantes orientam os caminhoneiros a não seguir viagem.De acordo com informações do Sindicam, a adesão dos motoristas de caminhão da região foi de 100% e a ação tem como objetivo principal instruir os caminhoneiros de outras cidades a paralisarem as atividades.O protesto é contra o aumento semanal do óleo diesel, cobrança dos eixos erguidos nos pedágios e dos valores dos fretes para a Capital. A categoria reivindica ainda aumento do frete e melhorias dos locais de parada. Fonte: A Tribuna.

Comjovem se reúne no Sindisan. Participe!

No próximo dia 24, às 15 horas, a Comissão de Jovens Empresários do Sindisan (Comjovem) fará a reunião mensal do grupo.O objetivo do trabalho é debater os temas mais relevantes do setor, trocar informações, ideias e, mais que isso, permitir a formação de novas lideranças para o transporte.Interessados em fazer parte podem encaminhar e-mail para < comjovem@sindisan.com.br >comjovem@sindisan.com.br Fonte: Sindisan.

NTC divulga estatística de roubo de cargas em 2017

A Associação Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística (NTC&Logística) divulgou durante o XVIII Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de Cargas as estatísticas de roubo de cargas em 2017. No ano passado, foram registrados 25.970 casos no Brasil, totalizando um prejuízo de R$ 1,570 bilhões. Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo, juntos, somam 81,56% das ocorrências. Veja a divisão por região na tabela abaixo: http://sindisan.com.br/ckfinder/userfiles/images/tabela1NTC.jpg . Na terceira posição em números de ocorrência aparece o Nordeste (5,83%), seguido pelo Sul (5,55%), Centro-Oeste (2,46%) e Norte (0,63%).   De acordo com Paulo Roberto de Souza, assessor de segurança da NTC, as cargas mais visadas são produtos alimentícios, cigarros, combustíveis, eletrônicos, produtos farmacêuticos, bebidas, têxteis e confecções, autopeças e produtos químicos. A situação é bastante preocupante e vem se agravando ano após ano. Medidas precisam ser tomadas com urgência para viabilizar o transporte de segurança no país , afirma Souza.   Veja nas tabelas abaixo a evolução do roubo de cargas nos últimos anos: http://sindisan.com.br/ckfinder/userfiles/images/tabela2NTC.jpg | http://sindisan.com.br/ckfinder/userfiles/images/tabela3NTC.jpg Fonte: NTC&Logística.

Autônomos fecham rodovias contra aumento do diesel

Pelo menos cinco protestos de caminhoneiros Autônomos contra a alta do preço do diesel foram realizados no País na segunda-feira (14). Em Minas Gerais, houve bloqueios na BR 040, perto de Conselheiro Lafaiete e na 381, em João Monlevade.Em São Paulo, a manifestação foi na Raposo Tavares, no município de Angatuba. Em Londrina, no Paraná, um grupo fechou a BR 369, no trecho urbano. E também houve protesto no Porto de Salvador. Desde que a nova política de preços da Petrobras foi implantada em julho do ano passado, o diesel comum subiu 19% na média nacional, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). O aumento do S10 foi de 17%.No início da noite desta segunda-feira, quando a reportagem chegou ao local do protesto em Londrina, os bombeiros apagavam o fogo colocado em pneus por manifestantes para liberar a pista de BR 369. Embora tenha ocorrido diante da sede do Sindicam (Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos) de Londrina, o presidente da entidade, Carlos Roberto Dellarosa, nega que tenha responsabilidade pela manifestação. não concordo com esse tipo de manifestação com pneu queimado , disse.Dellarosa tem ido a Brasília participar de discussões com deputados a respeito da situação do caminhoneiro autônomo, que estaria sendo remunerado com valores abaixo do custo de sua atividade. Para ele, se o governo fiscalizasse a emissão dos conhecimentos eletrônicos de frete seria mais difícil ocorrer tal exploração. Num frete de Londrina a Cuiabá você gasta R$ 3 mil de óleo diesel. Mas tem transportadora que coloca R$ 1 mil para pagar menos imposto , conta.   Segundo ele, o Estado de Mato Grosso é o único que fiscaliza a emissão do documento.  Já a Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) está pedindo ao governo federal que zere os impostos cobrados sobre  o óleo diesel usado pelos caminhoneiros Autônomos. Além da correção quase diária dos preços dos combustíveis realizada pela Petrobras, os tributos PIS/Cofins majorados em 2017, somando a isso a Cide, são o grande empecilho para manter o valor do frete em níveis satisfatórios , escreveu o presidente da entidade José da Fonseca Lopes ao presidente Michel Temer nesta segunda-feira (14). De acordo com ele, 42% do preço do combustível é de impostos.  Fonseca prometeu que a categoria irá fazer greve geral se nada for feito.. Apesar de propagar a greve, o presidente da entidade diz ser contrário ao fechamento de rodovias. Vamos ficar todos em casa , alega.Para o presidente do Setcepar (Sindicato das Empresas de Transporte de Carga), Marcos Battistella, a nova política de preços da Petrobras, que resulta em correções praticamente diárias nos preços dos combustíveis, está prejudicando todo o setor. fica difícil você negociar com os embarcadores (donos da carga). Deveriam deixar acumular 30 dias , sugere. De acordo com ele, nem todas as empresas conseguem repassar os reajustes aos seus clientes. Ele admite que, no caso dos caminhoneiros Autônomos, a situação é pior.Em relação ao pedido da Abcam para desonerar os combustíveis, ele afirma que não acredita em Papai Noel . O governo quer é aumentar os impostos, nunca baixar , declara.POSTOSDo outro lado do balcáo, o diretor da Fecombustíveis (Federação Nacional dos Postos de Combustíveis) e da rede paranaense  de postos Túlio, Giancarlo Pasa, diz que os transportadores têm de se acostumar com a nova forma de a Petrobras reajustar preços.   Depende da situação internacional. Essa é a nova realidade. Acontece no mundo todo. Só no Brasil não acontecia , diz ele se referindo à  paridade dos preços internacionais.Para o empresário, é preciso precificar o frete diante da nova realidade. Em vez de focar no governo, (os transportadores) deveriam focar nos embarcadores , considera. Essa situação é ruim num momento de alta dos preços como agora, mas favorável ao setor no momento da baixa , complementa.Mas o presidente do Setcepar não acredita nisso. Quando o preço do petróleo sobe no mundo, aqui sobe também. Quando caem, aqui continuam elevados , contesta Battistella. Fonte: Carga Pesada. Na Baixada Santista:Está prevista para amanhã, dia 16, das 6 às 18 horas, um protesto dos caminhoneiros Autônomos no Viaduto da Alemoa, em Santos.Todos os detalhes da paralisação podem ser conferidos no ofício enviado pelo Sindicam. Clique no link: < http://sindisan.com.br/ckfinder/userfiles/files/autonomos160518.pdf >http://sindisan.com.br/ckfinder/userfiles/files/autonomos160518.pdf

Reajuste da hora parada 2018

Por força dos §5 º e 6 º do artigo 11, da Lei 13.103, de 02 de março de 2015, todos os contratos firmados para carga e descarga deverão ser reajustados a partir de 17/04/2015, aplicando o percentual de 15,90%, que é resultado da variação anual (abril/15 a abril/18) do INPC/IBGE.Este percentual deve ser aplicado sobre o valor vigente em abril de 2015 de R$ 1,38 (um real e trinta e oito centavos) que passa a ser de R$ 1,61(um real e sessenta e um centavos) por tonelada ou fração. Observação: para o cálculo da hora parada deve-se considerar a capacidade total do veículo comercial.

USP apresenta estudo sobre navegação no canal do porto

A Codesp promoveu na semana passada a apresentação de mais uma fase do Estudo e Pesquisa de Obras para a Otimização Morfológica, Náutica e Logística do Canal de Acesso do Porto de Santos, elaborado pela USP, através dos laboratórios do Centro de Gestão em Estudos Navais CEGN/USP e do Tanque de Provas Numérico TPN/USP.A apresentação reuniu representantes do setor privado, de associações e entidades do segmento portuário, além da autoridade marítima, com a presença do Capitão de Mar e Guerra Daniel Américo Rosa, Capitão dos Portos de São Paulo, e técnicos e gestores da Autoridade Portuária.Alex Oliva, diretor-presidente da Codesp, abriu o evento destacando que a Companhia conta com apoio e participação de todos os setores envolvidos para promover as condições necessárias e tornar o porto de Santos ainda mais atrativo.A apresentação foi conduzida pelos professores Marcos Pinto, do CEGN, e Rafael Watai, pesquisador do TPN. O trabalho teve como foco a manobrabilidade de navios de comprimento de 366m e interação hidrodinâmica, além da avaliação de cenários econômicos, considerando-se projeção de demandas de cargas e da frota a atender, analisada sob o aspecto de custo-benefício.Na verificação de cenários, o estudo promoveu uma análise de custo-benefício com avaliação de valores econômicos  a partir do cenário atual (profundidade de 15m) e de um cenário futuro (profundidade de 17m) viável para navios de até 15 mil TEU, considerando-se os investimentos em infraestrutura do canal de acesso, custos de manutenção em dragagem do canal, investimentos dos terminais em reforço e aprofundamento dos berços, bem como novos equipamentos, resultando em ganhos econômicos aos usuários, gerado pelo atendimento a navios de maior porte. O passo inicial da implantação desse projeto concentra-se no aprofundamento para 16m.Quanto à  manobrabilidade, o estudo utilizou simulações matemáticas considerando navio porta contêiner com 366 metros de comprimento e 52 metros de boca (LOA=366 e B=52), com capacidade para 14 mil TEU, com objetivo de avaliar a viabilidade do acesso de navios desse porte em Santos, que atualmente atende porta contêiner com até 336 metros de comprimento, 48 metros de boca (LOA=336 e B=48) e 14 mil TEUS de capacidade, com base em resolução da Capitania dos Portos.Esse mesmo estudo que verificou situações de manobras no canal de navegação, também avaliou a interação hidrodinâmica e os esforços provocados sobre o sistema de amarração e de compressão sobre defensas devido à  passagem das embarcações, resultando em recomendações para amarração dos navios, visando evitar-se o rompimento de cabos de amarração.Quanto à  viabilidade das manobras de entrada e saída de navios com LOA 366, as condições ambientais e meteorológicas necessárias devem apresentar visibilidade acima de uma milha náutica, estofo de maré, vento abaixo de 15 nós e ondas abaixo de 1,5 metro. Quanto aos rebocadores, seria necessária a utilização de 4 embarcações, com rebocadores centro proa e centro popa com capacidade de tração de 70 toneladas e soma total dos empuxos de 270 toneladas de tração.Quanto à  amarração, o estudo conclui que, considerando a interação hidrodinâmica entre os navios passantes e os atracados, são necessários novos planos de amarração, com uso de traveses e observação por parte das tripulações para que os cabos não fiquem brandos, além de fiscalização constante, atenção, cuidados e vigilância por parte da embarcação, administração do porto e de terminais.A CODESP irá agora desenvolver planos para implantar as recomendações do estudo, no que se refere aos novos navios, além de cumprir determinações da Autoridade Marítima no que se refere aos eventos de rompimento de cabos de amarração. Fonte: Codesp.