Nova resolução sobre medicamentos já está em vigor

A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 430/2020, que dispõe sobre as Boas Práticas de Distribuição, Armazenagem e Transporte de Medicamentos, entrou em vigor no dia 16 de março. O ato normativo aprimora o texto da RDC 304/2019, sem afetar os aspectos técnicos da redação original.
Vale lembrar que alguns dispositivos da nova RDC já estão valendo desde a data de sua publicação no Diário Oficial da União (D. O. U.), ou seja, desde 9 de outubro de 2020. São eles: artigos 7º, 87 e incisos I e II e § 1º do artigo 88.
A partir da vigência da RDC 430/2020, ficarão revogadas a Portaria 802/1998 e a RDC 320/2002, conforme disposto no parágrafo 2º do artigo 88 da nova legislação.
Atenção! O caput do artigo 89 estabelece o período de um ano de transitoriedade para que os incisos II e III do artigo 64 entrem em vigência. Assim sendo, eles começarão a valer apenas em 16 de março de 2022. Levando em consideração o parágrafo terceiro do artigo 89, a mesma regra se aplica ao inciso IV do artigo 64, uma vez que a armazenagem em trânsito é uma atividade intrínseca e indissociável do transporte. Portanto, também o inciso IV do artigo 64 começará a valer em 2022.
Confira a resolução
http://antigo.anvisa.gov.br/documents/10181/2957539/RDC_430_2020_.pdf/7ea80fbc-2d85-4470-85b3-888472f0174a
Fonte: Gov.br

SPA publica chamamento público para implantação de dois estacionamentos de caminhões

A Santos Port Authority (SPA) publicou ontem, 23/03, em seu site (www.portodesantos.com.br), edital de chamamento público visando identificar interessados na implantação e operação de dois estacionamentos na Ponta da Praia, em Santos, para uso preferencial de caminhoneiros autônomos e que transportam carga entre terminais portuários e retroportuários (“transporte intraportuário”).
As áreas estão localizadas entre as ruas Maria Máximo, Comendador Alfaia Rodrigues e Avenida Pedro Lessa (Área 1), com 7.881 m²; e entre as ruas Comendador Alfaia Rodrigues e Cipriano Barata (Área 2), com 3.640 m². A cessão de uso onerosa das áreas será facultada por um período de cinco anos, prorrogáveis a critério da SPA.
Os projetos conceituais e demais documentos requeridos no edital de chamamento e seus anexos deverão ser enviados à Autoridade Portuária em até 30 dias corridos contados de sua publicação no sítio eletrônico da SPA, para o e-mail chamamento.estacionamento@brssz.com. Se houver mais de um interessado para cada área, a SPA realizará processo seletivo.
O objeto do referido chamamento inclui, também, a disponibilização de serviços e a oferta de instalações necessárias para garantir condições mínimas de segurança, sanitárias e de conforto aos caminhoneiros. Esses serviços devem contemplar, no mínimo, o monitoramento ininterrupto, por câmeras de circuito fechado (DFTV), com compartilhamento de imagem em tempo real com a SPA, bem como limpeza diária da área, em especial de particulados de grãos, sistema de drenagem, sanitários e vestiários e áreas de descanso com local para refeições.
“Essa é mais uma das ações da SPA inseridas no contexto da agenda Porto-Cidade e por meio da qual reafirmamos o compromisso da nossa gestão com a garantia de condições adequadas aos motoristas. São os primeiros estacionamentos de outros que serão implantados”, afirmou o presidente da SPA, Fernando Biral.
Os interessados deverão apresentar projeto conceitual contendo, no mínimo, o número de vagas de estacionamento; o descritivo dos serviços e instalações previstas; o cronograma de implantação; o valor estimado de cobrança dos usuários, de acordo com o período de permanência (valor por hora – R$/hora) e a proposta de remuneração da SPA pela ocupação da área, com base no valor por metro quadrado.
Todos os projetos conceituais que cumprirem os requisitos do edital serão considerados na elaboração do processo seletivo para cessão da área.
Os proponentes interessados em apresentar projetos conceituais para as duas áreas devem fazê-lo separadamente. As informações fornecidas nos projetos conceituais subsidiarão eventual modelagem da cessão onerosa das áreas disponíveis.
Pedidos de esclarecimentos podem ser obtidos até dois dias úteis antes da data designada para envio dos projetos conceituais, por meio do endereço eletrônico chamamento.estacionamento@brssz.com, identificando-se o assunto como “pedido de esclarecimento”. Nesse mesmo prazo, os interessados poderão realizar visita técnica, que devem ser agendadas com a SPA por meio desse mesmo e-mail, identificando-se o assunto como “visita técnica”. A visita seguirá os protocolos de segurança contra a covid-19, podendo o número de pessoas ser restrito.
Os projetos, levantamentos, investigações e estudos técnicos entregues fora do prazo previsto no edital serão devolvidos aos interessados, após o registro no processo. A SPA divulgará em seu sítio eletrônico os interessados que apresentaram os documentos na forma e prazo previstos no edital.
O edital de chamamento e seus anexos estarão disponíveis no site da Santos Port Authority (www.portodesantos.com.br). Fonte: SPA.
Confira a íntegra em: http://www.portodesantos.com.br/2021/03/23/spa-publica-chamamento-publico-para-implantacao-de-dois-estacionamentos-de-caminhoes/

Caminhões são excluídos do novo rodízio noturno em São Paulo

A prefeitura municipal da cidade de São Paulo excluiu os caminhões do novo rodízio noturno a partir do sábado (20) por meio da Portaria SMT.GAB nº 12.
A conquista para o TRC é do SETCESP que, tão logo o rodízio noturno foi anunciado, abriu o diálogo com a prefeitura da cidade para reforçar a importância da continuidade das operações de transporte para que não houvesse impacto no abastecimento urbano.
Desta forma, desde sábado (20), os caminhões voltaram a cumprir as regras anteriormente estabelecidas:
– Rodízio: circulação proibida das 07h às 10h e das 17h às 20h de acordo com o final da placa;
– Marginal Pinheiros: circulação proibida das 05h às 21h e aos sábados das 10h às 14h;
– Marginal Tietê: circulação proibida das 05h às 09h e das 17h às 21h. Aos sábados, a restrição acontece das 10h às 14h;
– ZMRC: circulação proibida das 05h às 21h e aos sábados das 10h às 14h.
Confira aqui a íntegra da portaria SMT.GAB nº 12 de 19/03/2021: http://www.docidadesp.imprensaoficial.com.br/NavegaEdicao.aspx?ClipID=d083f6800261609e6561b1ec1a2d0214&PalavraChave=portaria%20smt.gab
Fonte: Setcesp.

Aumento do custo operacional encolhe margem de lucro de caminhoneiros e transportadoras

Embora o transporte rodoviário de cargas seja um dos setores que estão reagindo bem à crise econômica decorrente à pandemia do coronavírus, a margem de lucro de caminhoneiros autônomos está diminuindo.
De acordo com o índice do aplicativo de cargas FreteBras, em fevereiro deste ano houve uma valorização de apenas 2% no preço dos fretes na comparação com o mesmo mês de 2020. Em contrapartida, o valor do diesel nas bombas aumentou 6,4% neste mesmo período.
Este cenário indica aumento nos custos operacionais sem que haja incremento no valor faturado. Segundo a FreteBras, o combustível representa, atualmente, de 40% a 50% dos gastos do caminhoneiro para a realização de um frete. Mas também entra nessa conta o desgaste de pneus, óleo lubrificante, estadia e alimentação.
O caminhoneiro autônomo, Thiago Oliveira (abaixo) dá o exemplo de um frete que fez no começo do ano passado e voltou a fazer em 2021. “Há um ano o custo da viagem era de R$ 340 e, agora, o gasto ficou em R$ 520”.
Clientes fixos
De acordo com Oliveira, início de ano sempre tem menos frete e o valor pago consequentemente é menor. Contudo, neste ano a situação piorou. “O que complicou é que o custo subiu. A gente não consegue melhora nenhum porque o volume está baixo”, conta. Ele ainda diz que fica difícil até mesmo questionar a transportadora porque a empresa explicar que não é possível mudar a situação. “E por isso os caminhoneiros aceitam porque sempre tem um que acaba pegando o frete por necessidade”, diz.
Caminhoneiro há 10 anos, Thiago Oliveira usa a sua experiência no ramo para tentar contornar a situação difícil. A saída é investir em clientes fixos que pagam um valor melhor. Mas, mesmo assim, diz que a margem de lucro continua mais baixa. “Fica difícil economizar. O preço do pneu, por exemplo, no ano passado era R$ 1.300 e agora está algo em torno de R$ 2.100”.
No ramo desde 1994, Cristiano Bueno (abaixo) investe na gestão do seu caminhão para compensar o aumento de custo. De acordo com Bueno, o veículo precisa ser tratado como uma empresa e tem que dar lucro. E, para isso, é necessário usar uma fórmula de cálculo de frete.
Por ter os cálculos na ponta do lápis, o autônomo também prefere dispensar fretes que não trazem lucro nenhum. “Outros caminhoneiros não usam e se sujeitam ao preço do mercado e ficam no prejuízo e viram concorrentes meus”, diz. Bueno sabe que os clientes tendem a procurar o preço menor e por isso perde algumas cargas e não trabalha todos os dias. Mas ele garante que isso deixa sua margem maior e mais justa. “ Eu trabalho menos, contudo tenho menos desgaste no caminhão”.
Custos maiores também para as empresas
Os lucros também estão encolhendo para as empresas transportadoras. Dados da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) mostram que o preço do frete ficou 13,9%, em média, defasado no Brasil em 2020. Além disso, 70% dos serviços contratados foram pagos com atraso de, pelo menos, 36 dias.
Ao mesmo tempo, a inflação dos custos de operação ficou acima da média oficial. Ou seja, subiu 9,43% para cargas fracionadas. E 7,15% para lotações ou fechadas.
CEO da Serafim Transportes, Geovani Serafim conta que há uma defasagem de pelo menos 15% na comparação com o ano passado. Contudo, ele afirma que está conseguindo repassar esse aumento para o frete. No entanto, há clientes que são mais resistentes e não concordam com reajuste. “Nosso argumento é mostrar os índices da NTC, planilhas de controles e também o aumento no custo da operação”.
A empresa leva cargas lotação e itinerantes de produtos de material de construção e embalagens para alimentos, cosméticos e remédios.
De acordo com Serafim, essa negociação sempre foi difícil porque embarcadores responsáveis entendem e geralmente repassam aquilo que é necessário para continuar a parceria. “Já alguns embarcadores que não têm a parceria ganha ganha, acabam optando por empresas que não comprem a lei e isso dificulta muito quem trabalha corretamente”, desabafa.
Dificuldades para negociar
Diretora Administrativa e de Novos Negócios da Zorzin Logística, Gislaine Zorzin concorda que está cada vez mais difícil negociar. De acordo com ela, não houve valorização do frete e está conseguindo repassar parcialmente o valor de alta dos custos. Apesar disso, a empresa que leva produtos químicos e cargas perigosas está conversando com todos os clientes e fazendo cálculos que permitam continuar sem prejuízos. “Está cada vez mais difícil negociar. Infelizmente, no nosso meio existem empresas que não têm controle de custos e trabalham abaixo do preço ideal”, diz. Ela ainda argumenta que há algumas não recolhem impostos, entre outras coisas que fazem com que a concorrência não seja tão justa.
Diretor da Ghelere Transportes, Eduardo Ghelere concorda que está difícil negociar. A empresa que transporta carga lotação paletizada, esta repassando com dificuldades a alta dos custos. Isso porque os clientes estão buscando opções e com o volume baixo e concorrentes estão fazendo fretes pelo preço antigo. Mesmo assim, ele é otimista: “Está difícil porque o volume está baixo, mas em breve tudo se resolve”. Fonte: Estradão/ Estadão. Confira: https://estradao.estadao.com.br/caminhoes/aumento-do-custo-operacional-encolhe-margem-de-lucro-de-caminhoneiros-e-transportadoras/

Volkswagen suspende produção no país por causa da pandemia

A Volkswagen anunciou, na sexta-feira (19), a suspensão das atividades de produção em todas as fábricas da montadora localizada no Brasil. São elas: São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP), São Carlos (SP) e São José dos Pinhais (PR). A paralisação deve durar 12 dias por causa do agravamento da pandemia.
A interrupção das atividades das fábricas terá início no próximo dia 24 e segue até o início do mês de abril. Nas fábricas, apenas atividades essenciais serão mantidas durante o período.
Segundo a assessoria de imprensa da montadora, a paralisação vai afetar cerca de 15 mil funcionários. “Todos esses dias serão compensados posteriormente e não terão impactos no pagamento dos empregados nem há possibilidade de demissão. Até porque a decisão é um acordo firmado com sindicatos locais”, informou a assessoria da VW.
As atividades de produção das fábricas da Volkswagen ficam suspensas até o próximo dia 4 de abril.
Confira a nota completa:
“Com o agravamento do número de casos da pandemia e o aumento da taxa de ocupação dos leitos de UTI nos estados brasileiros, a empresa adota esta medida a fim de preservar a saúde de seus empregados e familiares. Nas fábricas, só serão mantidas atividades essenciais”, explica em nota. Fonte: Paulicon.

DNIT adia para 1º de julho de 2021, vigência da Resolução 01/21, sobre cargas indivisíveis ou excedentes em peso

A Resolução DNIT nº 1, de 8 de janeiro de 2021, publicada no DOU em 12 de janeiro de 2021 estabelece as normas sobre o uso de rodovias federais por veículos ou combinações de veículos e equipamentos, destinados ao transporte de cargas indivisíveis e excedentes em peso ou dimensões.
A decisão atende a pleito das entidades representativas do segmento, entre elas a Associação Brasileira de Logística Pesada.
Para João Batista Dominici, presidente da LOGISPESA, a resolução cria algumas exigências desnecessárias que só vão burocratizar e aumentar o custo para quem produz e transporta carga projeto no Brasil.
Ainda para Dominici, a legislação vigente (a resolução 01/20) atende o segmento muito bem. O que falta é mais investimentos para ajudar o transportador na roteirização do transporte, é a automatização da concessão de AET e mais fiscalização contra o transporte irregular, feito sem AET ou fraudando informações sobre peso e dimensões da carga.

Leia abaixo, na íntegra, a RESOLUÇÃO Nº 8, DE 9 DE MARÇO DE 2021
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
RESOLUÇÃO Nº 8, DE 9 DE MARÇO DE 2021
O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES – DNIT, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 89, caput, inciso II, e § 1º da Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, e os arts. 9º, inciso I e 24, inciso IV, e § 3º do Anexo I do Decreto nº 8.489, de 10 de julho de 2015, e tendo em vista o disposto nos arts. 21, inciso XIV, e 101 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997-Código de Trânsito Brasileiro, e na Resolução nº 520, de 29 de janeiro de 2015, do Conselho Nacional de Trânsito, conforme Relato nº 37/2021/DIR/DNIT SEDE, o qual foi incluído na Ata da 9ª Reunião da Diretoria Colegiada, realizada em 8 de março de 2021, e o que consta no processo nº 50600.004347/2020-92, resolve:
Art. 1º A Resolução DNIT nº 1, de 8 de janeiro de 2021, publicada no DOU em 12 de janeiro de 2021, que estabelece normas sobre o uso de rodovias federais por veículos ou combinações de veículos e equipamentos, destinados ao transporte de cargas indivisíveis e excedentes em peso ou dimensões, observados os limites e os requisitos estabelecidos pelo Conselho Nacional de Trânsito, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 57. Esta Resolução entra em vigor em 1º de julho de 2021.”
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Fonte: Guia do TRC.

Covid-19: caminhoneiros falam das dificuldades de transportar na fase mais restritiva

Nas últimas semanas os números de internações e mortes por conta da Covid-19 levaram alguns Estados do País a regredirem para fases mais restritivas. O objetivo é aumentar a taxa de isolamento e frear a disseminação do vírus. Na estrada, caminhoneiros e empresas ligadas ao transporte rodoviário de cargas afirmam enfrentar dificuldades para conseguir realizar o trabalho.
Sergio Marques de Almeida, 49 anos de idade e 30 de profissão, de Petrópolis/RJ, afirma que o grande receio com as fases de restrição é o aumento do desemprego. A consequência, segundo Almeida, é o crescimento de saques de cargas. “Vários colegas já estão evitando o carregamento de itens de alimentação por esse motivo. Cidades que entram em lockdown assistiram ao aumento de saque de mercado e roubo nas estradas”, declarou.
O autônomo do Estado de São Paulo, na profissão há 20 anos, e que preferiu não se identificar, relatou que com o aumento das restrições aumentaram também as fiscalizações por parte da PRF. “Percebi no interior de São Paulo, um aumento de fiscalização e de apreensão dos caminhões. Ano passado, isso não acontecia. Afinal ajudamos no transporte de todas as mercadorias para manter o País funcionando. Mas agora eles estão muito em cima e não sei por qual motivo. Essas fiscalizações estão acontecendo com frequência e atrasando as nossas viagens”, desabafou.
Vagner Campeol, 35 anos de idade e 10 de profissão, de Campo Largo/PR, já trabalhou como empregado e hoje tem uma pequena frota de cinco caminhões. Desse total, dois caminhões que faziam a rota Curitiba/PR – Porto Ferreira/SP, puxando massa para fazer cerâmica (prato, copo, xícara etc) vão ser alocados para outra rota. O motivo é que as empresas desse segmento vão parar por 14 dias a partir da próxima semana. Vagner conta que antes das restrições levava quatro cargas por semana e hoje apenas uma. “Até voltar ao normal a linha de São Paulo, vamos colocar esses caminhões para fazer a linha do Mato Grosso”, explicou.
Em relação aos outros três caminhões, que atuam na rota Curitiba e Mato Grosso, puxando grãos, estão operando normalmente. “Porém, respeitando as exigência impostas pelas empresas como uso de máscara, álcool”, explicou.
Outra grande dificuldade levantada por Vagner é a questão do fechamento dos restaurantes na beira das estradas. Ele cita os estabelecimentos de Mato Grosso que fecham as 20h. “Eu mesmo estou voltando de Sinop/MT fui tentar jantar e o restaurante estava fechado. Alguns colegas, as vezes deixam de almoçar para antecipar as entregas e também não conseguiram jantar”, desabafou. Vagner faz questão de ressaltar que não é contrario as medidas porém sugere que após as 20h esses restaurantes de estrada operem pelo menos no sistema delivery com entrega de marmitex para o caminhoneiro comer dentro do seu caminhão.
Robson Borges atua em um escritório em São Paulo que realiza entregas em alguns segmento. Ele conta que está bem complicado pois algumas entregas estão sendo reprogramadas devido algumas cidades do interior estarem com restrições ou lockdown. “A empresa atende entregas de veículos zero quilômetros para concessionárias no interior de São Paulo. Porém como algumas estão fechadas ou com restrição de horários os veículos ficam parados no nosso pátio. A fábrica do Rio de Janeiro não parou com a produção. Então temos que retirar e estocar no nosso pátio que não é grande”, explicou.
Robson relata também que algumas entregas emergenciais também vem sofrendo alterações. Ele cita que em São Bernardo, por exemplo, os postos de abastecimento fecham as 21h impactando diretamente na logística. Assim como os veículos exportados para o Chile e Argentina. “Estrangeiros não são bem vindos em outros países. A fiscalização aumentou e as exigências como testes PCR também”, destacou.
Bruno Silva dos Santos, está há três anos na profissão e atua em cooperativa viajando por todo o Estado de São Paulo, Minas Gerais, transportando container. “Algumas empresas que visito dificulta o acesso, tem muita burocracia para dar entrada nos documentos e não fornecem álcool em gel, máscara descartável limpa e nem medem a nossa temperatura. Além disso, não deixam os prestadores utilizarem os banheiros e nem fazerem as refeições no local. Outras empresas parecem não se importar muito com a pandemia e nem máscara usam. Realmente está difícil”, desabafou. Fonte: O Carreteiro.

Rodízio tem novo horário na capital a partir de 22 de março

 

A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes (SMT) e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informam que, durante a fase emergencial, o Rodízio Municipal de Veículos passa a vigorar em novo horário, das 20h00 às 05h00 do dia seguinte, a partir da próxima segunda-feira (22/3).
Também a partir de segunda-feira (22/3), fica suspenso o funcionamento do rodízio em seu horário tradicional: das 07h00 às 10h00 e das 17h00 às 20h00.
A medida visa reduzir a circulação de pessoas no período noturno, diante da necessidade de se conter a disseminação da Covid-19. Na prática, a medida complementa o toque de restrição decretado pelo governo do Estado.
Durante o rodízio, os veículos ficam impedidos de circular no Centro Expandido, incluindo as vias que delimitam o chamado Mini Anel Viário, formado pelas marginais Tietê e Pinheiros, avenidas dos Bandeirantes e Afonso D´Esccragnole Taunay, Complexo Viário Maria Maluf, avenidas Tancredo Neves e Juntas Provisórias, Viaduto Grande São Paulo e avenidas Professor Luís Inácio de Anhaia Melo e Salim Farah Maluf.
Final de placa – dia da semana
1 e 2 – das 20h de segunda-feira às 5h de terça
3 e 4 – das 20h de terça-feira às 5h de quarta
5 e 6 – das 20h de quarta-feira às 5h de quinta
7 e 8 – das 20h de quinta-feira às 5h de sexta
9 e 0 – das 20h de sexta-feira às 5h de sábado
O rodízio noturno vigorará inclusive em feriados.
Ficam mantidos o funcionamento da Zona Azul e o horário das demais restrições existentes na cidade: Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição aos Fretados (ZMRF).
Transitar em locais e horários não permitidos pela regulamentação prevista no Código de Trânsito Brasileiro implica em infração de trânsito de nível médio, resultando em multa no valor de R$ 130,16 e acréscimo de 4 (quatro) pontos no prontuário do motorista.
Fonte: CET SP. Confira a íntegra em: http://www.cetsp.com.br/consultas/rodizio-municipal/como-funciona.aspx

Na primeira reunião do ano, Contran debate temas relacionados ao novo CTB

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) se reuniu por videoconferência, na última quarta-feira (17), para discutir algumas das adaptações necessárias ao novo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Na reunião, foram referendadas as portarias de ajuste do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV-e) e do Registro Nacional de Veículos em Estoque (Renave). Além disso, o Contran também referendou as portarias que suspendem os prazos de serviços de trânsito em três estados, devido à pandemia da Covid-19. As resoluções deverão ser publicadas no Diário Oficial da União (DOU) nos próximos dias.
“As primeiras reuniões deste ano vão ser muito importantes para aprovarmos as principais mudanças e adaptações ao novo CTB. Além disso, sabemos da atual situação dos estados brasileiros e estamos fazendo o possível para prorrogar os prazos e garantir a segurança do cidadão”, afirmou o diretor-Geral do Denatran e presidente do Contran, Frederico Carneiro.
MUDANÇAS NO CTB – A nova lei de trânsito entrará em vigor no dia 12 de abril de 2021 e entre as mudanças está a obrigatoriedade do uso das cadeirinhas para crianças de até dez anos ou que ainda não tenham atingido 1,45m de altura. Outra novidade é que o Contran passará a ser composto por ministros de Estado, levando as discussões a um nível estratégico de governo e de acordo com as demais políticas públicas. Fonte: Ministério da Infraestrutura.

Diesel ficou 8,55% mais caro na primeira quinzena de março

O preço do diesel aumentou 8,55% nas primeiras semanas de março. De acordo com o índice de preços da Ticket Log, o litro do combustível foi vendido em média a R$ 4,52. A alta foi ainda maior para o Diesel S-10, que custa agora R$ 4,51.
No comparativo entre regiões, tanto o diesel comum quanto o diesel S-10 têm valores mais altos no Norte e mais baixos no Sul. Nos postos dos estados nortistas, o preço médio do tipo comum registrado foi de R$ 4,675, e do S-10, de R$ 4,762. Já na Região Sul, o diesel custa R$ 4,101 e o S-10, R$ 4,150.
De acordo com a Ticket Log, a maior parte dos avanços de preços nas regiões esteve na casa de 8%. Com exceção do diesel comum na Região Norte, cujo preço avançou 7,97%. As maiores altas foram registradas no Centro-Oeste, com elevação de 9,09% do diesel comum e 8,63% do S-10.
Entre os Estados, todos os preços médios encontrados estão acima de R$ 4,00. No Acre, que tem os litros mais caros, os valores médios ultrapassaram R$ 5,00. O diesel nos postos acreanos custa R$ 5,176, e o S-10, R$ 5,242. Já os maiores aumentos estão no Distrito Federal, de 11,78% no preço do diesel comum, e em Roraima, de 10,95% no diesel S-10.
Os combustíveis mais baratos estão no Paraná. O preço médio do tipo comum no Estado foi de R$ 4,068, após aumento de 9,12% em relação ao fechamento de fevereiro. Já o valor médio do litro do tipo S-10 foi de R$ 4,107, com aumento registrado de 8,79%.
Pressão de custos para o caminhoneiro
A alta no preço do diesel tem feito pressão para possíveis movimentos de greve dos caminhoneiros. Contudo, a categoria ensaiou uma paralisação no início de fevereiro, mas o movimento acabou esfriando.
Contudo, nos próximos dias 26 e 27 de março, o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), vai discutir a possibilidade de uma nova greve de caminhoneiros. De acordo com o presidente do CNTRC, Plinio Dias a pauta de reivindicações não mudou. E traz principalmente a insatisfação com as constantes altas no preço do diesel. Fonte: Estradão/Estadão.