Rodovias importantes de São Paulo passam a ter pedágios mais baratos

Oito pedágios em três rodovias paulistas passaram a ter redução de valores no último domingo (30/3). As vias beneficiadas são a Raposo Tavares (SP-270) e a José Ermírio de Moraes (SP-075), na região de Sorocaba, e a Presidente Castelo Branco (SP-280), na Grande São Paulo.

No lote Sorocabana, a redução ficou entre 23,8% e 25,4% nas cabines automáticas e entre 19,8% e 21,4% nas cabines manuais.

Já no lote Nova Raposo, os descontos variam de 24,3% a 35,5% nas automáticas e de 20,3% a 32,2% nas manuais.

A redução foi publicada no Diário Oficial da última segunda-feira (24/3), após aprovação pela Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).

Conheça os novos valores
Saiba em quais pontos os novos valores já passaram a valer:

Sorocabana
Itu, no km 72,805 da Castelo Branco (SP-280): R$ 11,97 (automáticas) e R$ 12,60 (manuais)
Sorocaba, no km 13,325 da José Ermírio de Moraes (SP-075): R$ 6,74 (automáticas) e R$ 7,10 (manuais)
São Roque, no km 47,555 da Raposo Tavares (SP-270): R$ 9,59 (automáticas) e R$ 10,10 (manuais)
Alumínio, no km 79,145 da Raposo Tavares (SP-270): R$ 9,40 (automáticas) e R$ 9,90 (manuais)
Araçoiaba da Serra, no km 111,89 da Raposo Tavares (SP-270): R$ 3,99 (automáticas) e R$ 4,20 (manuais)
Nova Raposo
Osasco, no km 18,920 da Castelo Branco (SP-280): R$ 3,80 (automáticas) e R$ 4,00 (manuais)
Barueri, no km 20,545 da Castelo Branco (SP-280): R$ 3,80 (automáticas) e R$ 4,00 (manuais)
Itapevi, no km 33,420 da Castelo Branco (SP-280): R$ 8,93 (automáticas) e R$ 9,40 (manuais)
A redução ocorre por uma série de razões, como o fim da tarifa quilométrica de sistema, inclusão de descontos contratuais.

A implementação do sistema Free Flow também deve distribuir a cobrança de forma mais proporcional ao longo das rodovias.

Fonte: Gazeta de São Paulo/SETCESP

SINDISAN discute atendimento com gestores do terminal Deicmar

Na manhã de ontem (27), as empresas associadas se reuniram no SINDISAN, e tiveram a oportunidade de discutir com representantes da Deicmar sobre problemas enfrentados no terminal.

O tempo de espera para conclusão das operações foi o assunto mais sensível da reunião, pois além de comprometer a produtividade das transportadoras, gera custos de horas extras, elevando a insegurança jurídica das empresas, tendo em vista as últimas atualizações da Lei do Motorista.

Para o vice-presidente do SINDISAN, Roberto Varella, é necessário estabelecer um diálogo com o terminal, a fim de apresentarmos os problemas enfrentados pelas empresas e trabalhar em prol de soluções. “As empresas vêm compartilhando algumas evidências com o SINDISAN, e diante dos fatos precisamos traçar ações a fim de auxiliar nossas associadas e diminuir os impactados gerados”, afirma Varella.

A falta de janelas para carga solta e a dificuldade para alteração de motorista e/ou veículo foram outros problemas relatados durante a reunião e, após apresentação das empresas participantes, o presidente da Bandeirantes Deicmar, Washington Flores Júnior, comentou sobre a elevação do desenvolvimento do terminal no que compete à infraestrutura, mas destacou que o desenvolvimento de sistemas ainda é uma condição que precisa ser melhorada. “Essa conversa com o transportador foi muito importante. Tenho certeza que 99% dos problemas relatados são de responsabilidade da DEICMAR. Não estou aqui para fazer promessas que não poderemos cumprir, mas tenham certeza que o terminal está ciente e trabalhando para organizar suas atividades”, destacou Washington.

O gestor do terminal informou que no mês de dezembro a DEICMAR teve um pico no seu atendimento e, por isso, não houve fechamento de cargas para o mês de janeiro e, ainda, uma diminuição em torno de 30% nos meses seguintes. Recentemente, foram realizadas algumas mudanças na equipe de gestão de operações e, desde então, o foco está totalmente voltado para a melhoria do atendimento do terminal, destacando as adequações que já foram realizadas na operação dos gates e o investimento que foi feito no pátio regulador. Disse que algumas situações apresentadas durante a reunião deverão contribuir para a análise de ações já iniciadas e até mesmo para o desenvolvimento de novos projetos.

Como resultado desta reunião destacamos os seguimos pontos:

– O comprometimento da Deicmar para que até 1º de julho o problema de falta de janelas de carga solta esteja resolvido;

– A Deicmar já está atuando e intensificará a comunicação de forma a tratar com a transportadora sobre a antecipação do carregamento quando possível, ou até mesmo a postergação, efetuando o reagendamento sem cobrança adicional para a empresa;

– A Deicmar irá analisar a situação de alteração de motorista e/ou veículo, quando necessários;

– A Deicmar solicitou ao SINDISAN apoio no sentido de comunicar às transportadoras sobre a elevação do número de janelas canceladas para operação de DTA, e destacou que é importante conscientizar as empresas sobre a necessidade de cumprimento desses agendamentos.

Washington Júnior, informou que o novo gerente de operações da Deicmar, Edvandro Sachs, o qual também participou da reunião, ficará responsável pela condução desses assuntos com o SINDISAN, e propôs a realização de uma reunião periódica com os empresários, a fim de analisar a efetividade das mudanças discutidas.

O Vice-Presidente Roberto Varella agradeceu a presença dos representantes da Deicmar, bem como o apoio dos transportadores, e disse que agendará o próximo encontro e divulgará em breve às associadas.

Fonte: SINDISAN

Presidente do SINDISAN se reúne com lideranças femininas do TRC

Finalizando o mês da mulher, a agenda “Café com a Presidente” teve uma programação diferente. O SINDISAN promoveu nesta terça-feira, um café da manhã especial voltado para gestoras do TRC. O encontro teve como objetivo fortalecer a presença feminina no setor e incentivar a liderança no segmento.

Durante o evento, as participantes acompanharam a palestra “Comunicação e Liderança: 3 chaves para o empoderamento feminino”, ministrada pela especialista em comunicação humana Cida Coelho. A apresentação abordou a importância da comunicação assertiva e da autoconfiança no ambiente corporativo.

Para a presidente Roseneide Fassina, “hoje foi o início de uma série de encontros com a participação de lideranças femininas do transporte rodoviário de cargas, onde o SINDISAN pretende estimular a contribuição e o engajamento das empresárias/gestoras nos assuntos do setor”.

O encontro proporcionou uma troca de experiências entre as participantes, reforçando a importância do desenvolvimento de redes de apoio dentro do mercado do TRC. Como entidade signatária do Movimento Vez e Voz – Mulheres no TRC, o SINDISAN reforçou seu compromisso em promover ações para incentivar cada vez mais a força da presença feminina, visando um ambiente mais justo e igualitário.

Fonte: SINDISAN

Crise de saúde mental: Brasil tem maior número de afastamentos por ansiedade e depressão em 10 anos

O Brasil vive uma crise de saúde mental com impacto direto na vida de trabalhadores e de empresas. É o que revelam dados exclusivos do Ministério da Previdência Social sobre afastamentos do trabalho. Em 2024, foram quase meio milhão de afastamentos, o maior número em pelo menos dez anos.

Os dados, obtidos com exclusividade pelo g1, mostram que, no último ano, os transtornos mentais chegaram a uma situação incapacitante como nunca visto. Na comparação com o ano anterior, as 472.328 licenças médicas concedidas representam um aumento de 68%.

E o que explica o recorde de afastamentos em 2024? De acordo com psiquiatras e psicólogos, é reflexo da situação do mercado de trabalho e das cicatrizes da pandemia, entre outros pontos.

A crise fez que o governo federal buscasse medidas mais duras. O Ministério do Trabalho anunciou a atualização da NR-1, que é a norma com as diretrizes sobre saúde no ambiente do trabalho. Agora, o tema passa a ser fiscalizado nas empresas e pode, inclusive, render multa.

Fonte: G1 Portal de Notícias

Alta da Selic alcança o maior patamar desde 2016 e acende alerta para o transporte, aponta CNT

A análise faz parte do Boletim de Conjuntura Econômica de março

O Copom (Comitê de Politica Monetária) anunciou, nessa quarta-feira (19), um novo aumento da taxa Selic, que passou de 13,25% para 14,5% ao ano – o maior nível desde 2016. A alta dos juros gera preocupações para o setor de transporte, pois encarece o custo do crédito para investimentos em infraestrutura e operações, dificulta o acesso a financiamentos, eleva o endividamento de empresas e famílias e desacelera o crescimento econômico. Com isso, a demanda por serviços de transporte pode ser diretamente impactada, uma vez que o setor depende do desempenho da economia como um todo.

A análise faz parte do Boletim de Conjuntura Econômica de março, publicado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) nesta sexta-feira (21). O documento acompanha os principais indicadores econômicos e seus impactos sobre o setor transportador.

Embora o PIB (Produto Interno Bruto) tenha fechado 2024 com um crescimento de 3,4% – o maior desde 2021 –, o ritmo de expansão vem desacelerando. Na comparação com os trimestres anteriores, o PIB cresceu 1,3% no segundo trimestre de 2024; 0,7% no terceiro trimestre e apenas 0,2% no quarto trimestre. Para 2025, a expectativa do mercado é a de um crescimento mais modesto, com projeção de 1,9% ao final do ano.

O crescimento do PIB em 2024 foi impulsionado principalmente pelo aumento do consumo das famílias, que avançou 4,8%, refletindo-se na melhora no mercado de trabalho, na expansão do crédito e nos programas governamentais de transferência de renda. Outro fator relevante foi o crescimento de 7,3% nos investimentos (formação bruta de capital fixo), elevando a participação do investimento no PIB de 16,4% em 2023 para 17,0% em 2024.

A gerente de Economia da CNT, Fernanda Schwantes, ressalta que o Brasil mantém uma taxa de investimento historicamente baixa, o que limita o potencial de crescimento do país. “O investimento é um fator essencial para a economia, pois amplia a capacidade produtiva e impulsiona o desenvolvimento no longo prazo. Para elevar esse patamar, é fundamental garantir segurança jurídica, equilíbrio fiscal e redução da taxa de juros de longo prazo”, destaca.

Outro dado preocupante é a alta da inflação. O IPCA acumulado em 12 meses atingiu 5,06% em fevereiro, ultrapassando, pelo quinto mês seguido, o teto da meta de 4,5% ao ano, estabelecido pelo CMN (Conselho Monetário Nacional).

O índice de fevereiro registrou 1,37%, a maior taxa para o mês em 22 anos. Entre os principais fatores de pressão, está a inflação dos combustíveis, que avançou 2,89% no período. O aumento foi impulsionado pelo reajuste de preços da Petrobras aos distribuidores, válido a partir de 1º de fevereiro, e pela elevação do ICMS, determinada pelo Convênio n.º 126/2024 do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária). Essas medidas impactaram os preços de todos os combustíveis ao longo do mês.

Fonte: Agência CNT Transporte Atual

Mulheres no transporte rodoviário estão menos confiantes

Pesquisa traça o panorama do atual ambiente das mulheres no transporte rodoviário de cargas do Brasil

Realizada entre novembro e dezembro de 2024, uma pesquisa do IPTC ouviu mais de 400 profissionais para entender como está o ambiente de inclusão para as mulheres no Transporte Rodoviário de Cargas atualmente e qual o nível de confiança delas na profissão.

A análise atual revelou uma redução da confiança das profissionais sobre as oportunidades de crescimento, em comparação com a anterior.

Em 2020, as mulheres que desejavam alcançar uma posição maior no TRC eram 91%, em 2024 foram 82%. As que confiavam que isso aconteceria eram 77%, quatro anos depois o índice caiu para 73% e, aquelas que se sentiam preparadas para este avanço na carreira, eram 79%, agora elas são 70%.

Menos da metade das entrevistadas na última pesquisa acredita que o transporte rodoviário tem oportunidades de trabalho iguais para homens e mulheres.

Atribuo essa insegurança ao ambiente extremamente desafiador que as empresas estão enfrentando em termos econômicos, que gera imprevisibilidade com relação ao futuro. Esse clima afeta a todos. Certamente, recuperaremos isso à medida que a economia dê sinais de melhora”, comenta a idealizadora do Vez & Voz, Ana Jarrouge.

Qual o perfil destas trabalhadoras?

Segundo o levantamento, a maioria das mulheres que trabalham no transporte rodoviário de cargas (TRC) tem entre 35 e 44 anos (40%) e possuem formação além do nível superior (44% com MBA, mestrado ou pós-graduação). Um total de 69% das entrevistadas nesta edição apontaram que receberam a oportunidade de se capacitar.

Outro dado importante que converge com esta redução da confiança no setor é que 45% das mulheres estão há menos de 5 anos no TRC. Segundo informações do mesmo instituto de pesquisa, o crescimento da participação das mulheres no setor, de 2023 para 2024, foi de 73,3%.

“Percebe-se que são mulheres jovens, com conhecimento especializado e possibilidade de crescimento profissional e entrega de resultados. Ou seja, são profissionais que estão chegando agora e com grande potencial de desenvolvimento.” disse Jarrouge.

Encontro Vez & Voz

Para ter um quadro bem equilibrado, ainda é necessário, de acordo com a coordenadora, haver mais mulheres na alta liderança, o que provavelmente se refletirá em outras posições na empresa, e por consequência, contribuirá para uma equipe mais diversa.

As organizações do setor que desejam ter ações mais alinhadas à diversidade e inclusão podem contar com o apoio do Vez & Voz. O movimento conta com uma série de estudos, produz conteúdos e realiza eventos, como o 4º Encontro Vez & Voz, que acontecerá no dia 27 de março, na sede do SETCESP.

Serviço:

Para garantir sua vaga, basta inscrever-se aqui.

4º Encontro Vez & Voz

Data: 27 de março, às 13h30

Rua Orlando Monteiro, 21, Vila Maria, São Paulo-SP.

Fonte: Frota&Cia

ANTT reajusta tabela dos pisos mínimos de frete

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou, em Seção extra do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (07/02), a atualização dos valores dos pisos mínimos de frete do transporte rodoviário de cargas. A Portaria Suroc nº 3/2025 estabelece novos coeficientes de pisos mínimos de frete em decorrência de reajuste no preço do Diesel S10 ao consumidor de 5,57%.

O reajuste considera o preço final do Diesel S10 nas bombas, uma vez que a Lei nº 13.703/2018, alterada pela Lei nº 14.445/2022, determina que a tabela seja reajustada sempre que ocorrer oscilação no valor do combustível superior a 5%, seja para baixo ou para cima, chamada de “gatilho”.

Segundo levantamento da ANP, entre 02/02/2025 e 08/02/2025, o preço médio do Diesel S10 ao consumidor ficou em R$6,44 por litro, o que resultou em um percentual de variação acumulado de 5,57%, desde quando ocorreu o último reajuste na tabela frete, quando o valor de referência adotado foi de R$6,10 por litro.

Com o atingimento do gatilho, os reajustes médios tabela frete foram os seguintes, de acordo com o tipo de operação:

  • Tabela A – transporte rodoviário de carga de lotação: 2,13%
  • Tabela B – veículo automotor de cargas: 2,40%
  • Tabela C – transporte rodoviário de carga lotação de alto desempenho: 2,64%
  • Tabela D – veículo de cargas de alto desempenho: 2,99%

Histórico

Pela legislação, a Agência tem de reajustar a tabela do frete a cada seis meses ou quando a variação do preço do diesel for igual ou superior a 5%, quando é acionado o mecanismo de gatilho.

A Lei nº Lei nº 13.703/2018, que institui a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas determina que compete à ANTT publicar norma com os pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado na realização de fretes, por eixo carregado, consideradas as distâncias e as especificidades das cargas.

>>> Para saber tudo sobre a Política Nacional dos Pisos Mínimos de Frete (PNPM), clique aqui <<<

DER-SP interdita ponte entre Santos e Cubatão por risco em estrutura

Medida faz parte de trabalho preventivo do órgão e visa garantir a segurança dos usuários da rodovia

Após vistoria técnica, equipe do DER-SP constatou a necessidade de interditar a ponte sobre o rio Casqueiro, na divisa de Santos e Cubatão. A ação faz parte da campanha sistemática de inspeção de pontes, viadutos e túneis iniciada pela atual gestão. O objetivo da interdição, em vigor desde a segunda-feira (24), é garantir a segurança dos motoristas, ciclistas e pedestres que circulam diariamente pelo trecho.

No caso da ponte sobre o rio Casqueiro, foi verificada instabilidade. As próximas ações serão a inspeção de toda a infraestrutura, para conclusão do diagnóstico, seguida da indicação das ações a serem tomadas para solucionar o problema no menor prazo possível, quando a tráfego será novamente autorizado, garantindo assim a segurança de todos.

“Em uma dessas inspeções rotineiras, o DER percebeu uma fratura em um pilar da ponte. Decidimos interditar a ponte principalmente visando a segurança das pessoas. Nessa região tem comunidades que a utilizam para a passagem de pedestre e transporte pessoal com carros e motos”, diz Sérgio Codelo, superintendente do DER-SP.

Após inspeção subaquática, o Departamento constatou um deslocamento da fundação da ponte, com risco significativo à estabilidade da estrutura, o que tornou necessária a interdição total do tráfego de veículos. O DER-SP ressalta que os moradores locais poderão continuar a utilizar o transporte coletivo urbano, pois existem pontos de embarque e desembarque instalados nas duas extremidades da ponte.

ROTAS ALTERNATIVAS
O DER-SP reforça a importância do respeito à sinalização e às orientações de sua equipe de operação. As alternativas de rota para os acessos sem a ponte são:

Santos para Cubatão
A partir de Santos, na SP 148, altura do km 59+500 (Jd. Piratininga), acessar a SP 150 (via Anchieta). Em seguida, acessar o retorno, na altura do km 60, acessando a SP 148 até a Vila dos Pescadores (Cubatão).

Cubatão para Santos
A partir da Vila dos Pescadores (Cubatão), em direção a Santos, seguir pela SP 148, sentido de Cubatão, acessar o retorno, no km 57+000. Em seguida, acessar o Viaduto Rubens Paiva, acessando a marginal direita da Via Anchieta, sentido de Santos, até a ponte Deputada Federal Mariângela Duarte, fazendo o retorno para acessar novamente a SP 148, até o bairro Piratininga.

Fonte: Agência SP / Foto: Governo de São Paulo/Divulgação

Registro eletrônico do vale-pedágio no MDF-e passa a ser obrigatório

Regulamentação reforça transparência e extingue uso de cupons e cartões físicos no pagamento de pedágios no transporte de cargas

Desde 1º de janeiro de 2025, o registro eletrônico das informações referentes ao Vale-Pedágio no Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e) passou a ser obrigatório para os contratantes do transporte rodoviário de cargas. A exigência está prevista na Portaria ANTT 17/2024, publicada no Diário Oficial da União em 29 de agosto de 2024.

Obrigatoriedade do registro e dados exigidos

A medida estabelece que o embarcador ou equiparado, responsável pela contratação do transporte, deverá registrar eletronicamente no MDF-e os seguintes dados relacionados ao Vale-Pedágio:

identificação do responsável pelo pagamento;

categoria da combinação veicular utilizada;

CNPJ do fornecedor do Vale-Pedágio Obrigatório (VPO);

CNPJ do pagador do Vale-Pedágio;

número do comprovante de aquisição do Vale-Pedágio;

valor e tipo do Vale-Pedágio (TAG eletrônica, cupom ou cartão).

As especificações técnicas para o preenchimento dessas informações estão descritas no Manual de Orientação ao Contribuinte (MOC) do MDF-e, disponível no site do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED).

Impacto da regulamentação

Com a implementação da exigência eletrônica, meios físicos como cartões e cupons utilizados para o pagamento do Vale-Pedágio serão descontinuados. A mudança visa aumentar a transparência nas operações de transporte rodoviário, garantindo o cumprimento da legislação e facilitando a fiscalização por órgãos reguladores.

A norma também reforça a obrigação de que o custo do pedágio seja arcado integralmente pelo contratante do transporte, conforme determina a Lei nº 10.209/2001, impedindo o repasse desse ônus ao transportador autônomo.

Próximos passos

Os embarcadores e demais agentes envolvidos na contratação do transporte de cargas devem se preparar para a nova exigência, adequando seus sistemas ao novo formato de registro eletrônico. A consulta ao MOC do MDF-e é recomendada para garantir a correta inserção dos dados exigidos pela regulação.

Para mais informações, acesse o Manual de Orientação ao Contribuinte (MOC).

Fonte: Portal Contábeis | Fernando Frazão/Agência Brasil