Produção industrial avança em nove locais pesquisados em janeiro

Apesar da queda de 0,8% na produção industrial nacional, nove dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tiveram alta na passagem de dezembro de 2018 para janeiro deste ano. O maior crescimento foi observado no Amazonas (5,2%), de acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados hoje (14).

Outros estados com alta foram Pernambuco (3,0%), Rio Grande do Sul (2,6%), Goiás (2,6%), Pará (1,7%), Santa Catarina (0,8%), Minas Gerais (0,7%) e o Paraná (0,7%). A Região Nordeste, que também é pesquisada pela soma dos seus nove estados, teve crescimento: 1%.

Por outro lado, seis estados puxaram a queda nacional da indústria: Mato Grosso (-5,4%), Espírito Santo (-2,6%), Bahia (-2,2%), São Paulo (-1,8%), Rio de Janeiro (-1,3%) e o Ceará (-0,4%).

Outras comparações

Na comparação com janeiro de 2018, dez dos 15 locais pesquisados tiveram queda. As maiores delas foram observadas no Amazonas (-10,5%) e em Mato Grosso (-9,2%). Dos cinco locais com alta na produção, o Paraná teve o melhor resultado (8,1%).

No acumulado de 12 meses, oito dos 15 locais tiveram queda, com destaque para Goiás (-4,2%), e sete tiveram alta, com o melhor resultado sendo observado no Pará (8,2%). Fonte: Agência Brasil.

Prefeitura de Santos propõe intermediar negociação entre estivadores e terminais

Uma intermediação das negociações entre estivadores e terminais portuários foi proposta pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa, que recebeu ontem (12) representantes do sindicato dos estivadores de Santos (Sindestiva), no Paço Municipal. A categoria está em campanha pela manutenção da contratação de 50% de mão de obra avulsa desde que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) publicou decisão permitindo que 100% dos trabalhadores sejam vinculados à CLT.
Durante o encontro, o presidente do Sindestiva, Rodnei da Silva, expôs detalhes das tratativas em andamento e possíveis impactos de eventual restrição da oferta de trabalho para estivadores, com consequente aumento na demanda de serviços públicos prestados pelo Município.
“A categoria se reuniu em assembleia. Aprovamos mais uma proposta, que está sendo encaminhada aos terminais e a trouxemos para conhecimento do prefeito”, disse o sindicalista.
O chefe do Executivo abordou eventuais impactos social e econômico para o Município, pregando a busca por um acordo. “Entendemos a importância do processo de modernização do porto, mas é preciso conciliar isso com a preservação do sustento dessas famílias. É fundamental que essa riqueza gerada fique na Cidade, com os trabalhadores portuários”, salientou, mencionando uma colaboração da Prefeitura para o entendimento entre as partes. “Vamos intermediar esse diálogo para que possamos encontrar uma solução”. Fonte: Prefeitura de Santos.

Avenida Martins Fontes, em Santos, terá pista interditada a partir desta segunda (11)

A partir desta segunda-feira (11) a pista 4 da Avenida Martins Fontes, em Santos, estará bloqueada no trecho do bairro do Saboó, entre a rua Pio XII e a Rodovia Anchieta. A interdição acontece para que a 3ª etapa do programa Nova Entrada de Santos seja realizada.
Como alternativa os motoristas que tiverem como destino a cidade de São Paulo terão a pista 3 da mesma avenida, que receberá também o fluxo de veículos com destino à Zona Noroeste.
A avenida segue com a pista 1, sentido Zona Noroeste/Centro, interditada no trecho entre a Nossa Senhora de Fátima e a Rua São Sebastião. O trecho da Rua São Sebastião até o final da pista, na aproximação com a Rua Flamínio Levy, deverá ser liberado apenas para o tráfego de moradores do bairro e veículos leves.
Já a pista 2 permanecerá recebendo os veículos que vierem da Zona Noroeste e da também da Via Anchieta. Fonte: Diário do Litoral.

Começa o prazo para eleitor faltoso evitar cancelamento do título

O prazo para quem não votou nem justificou a falta em pelo menos três votações seguidas regularizar sua situação começa nesta quinta-feira (7). Para isso, é preciso pagar as multas referentes às ausências, bem como comparecer a um Cartório Eleitoral para apresentar, além do título, um documento com foto e um comprovante de residência.
Para somar as três faltas, são contados também os turnos de votação. Também são contadas as eleições suplementares, convocadas quando o pleito oficial é anulado devido a irregularidades. Segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mais de 2,6 milhões de pessoas podem ter o título cancelado caso não resolvam a situação.
Os nomes dos faltosos começaram a ser divulgados em 20 de fevereiro e podem ser consultados nos cartórios eleitorais de todo o país. O prazo para a regularização vai até 6 de maio.
O cancelamento do título pode acarretar uma série de problemas. A pessoa fica, por exemplo, impedida de obter passaporte e carteira de identidade, de receber salário de função ou emprego público e/ou de participar de concorrência pública ou administrativa estatal.
O faltoso fica ainda impossibilitado de obter empréstimos em instituições públicas, de se matricular em instituições de ensino e de ser nomeado em concurso público.
Não terão os títulos cancelados aqueles que não são obrigados a votar, sendo seu comparecimento às urnas facultativo, como as pessoas entre 16 e 18 anos e acima de 70 anos. Também não estão sujeitos à medida os portadores de deficiência a quem seja impossível ou extremamente oneroso o cumprimento das obrigações eleitorais. Fonte: Agência Brasil.

Estivadores realizam manifestação nesta sexta-feira, no Porto de Santos

O Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão (Sindestiva) realiza, nesta sexta-feira (1), uma manifestação no Porto de Santos. A categoria decidiu, na última nesta terça-feira (26), pelo início de uma greve por tempo indeterminado.
A paralisação é uma resposta à decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que entra em vigor nesta sexta, e permite que os terminais de contêineres do Porto possam utilizar apenas trabalhadores portuários avulsos vinculados (contratados com base na CLT).
Os manifestantes se reuniram, a partir das 7 horas, em frente ao Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo). O presidente do Sindestiva, Rodnei Oliveira da Silva, o Nei da Estiva, falou que já havia um acordo entre trabalhadores e operadores portuários sobre a questão, que não foi respeitado.
“A lei diz, em seu artigo 40, que o trabalhador portuário poderá trabalhar como avulso e vinculado. Por isso, foi estabelecido num acordo coletivo de trabalho, por dois anos, que nós trabalharíamos com 50% de mão de obra vinculada, sendo trabalhadores de estiva com registro e cadastro no Ogmo. E, também, trabalhadores avulsos. Por isso esse acordo, que nós buscamos e as partes fecharam, teria que ter sido prorrogado. É ele que teria que ter sido mantido para que nós tivessemos, realmente, uma paz no Porto de Santos”, disse o presidente do Sindestiva.
Segundo o sindicalista, os operadores dos terminais induziram o Tribunal Superior do Trabalho ao erro, ao interpretar a lei como “contratação de trabalhadores vinculados ou avulsos”, ao invés de “trabalhadores vinculados e avulsos”.
“Eles não se conteram com o que já tinham e queriam mais. Foram buscar decisões judiciais descabíveis levando, inclusive, o Judiciário ao erro. Está no processo, bem claro, quando eles querem mostrar o artigo 40. Ao invés de mostrar ‘e’, eles fazem a leitura do ‘ou’. Eles tiveram êxito em derrubar a liminar que mantinha o percentual de 25% de trabalhadores avulsos. Mas nós temos, e é importante a sociedade saber, o julgamento do mérito ainda. Temos fé que vamos reverter (a decisão) e o Judiciário fará justiça”, completou Nei.
O percentual de avulsos e vinculados nas operações é uma disputa antiga entre estivadores e empresas. Em 2015, uma sentença do TST acabou com a proporção de 50/50 (o terminal teria 50% de sua mão de obra integrada por avulsos e 50% por vinculados) e estipulou um calendário de transição. Hoje, as instalações podem atuar com 75% de empregados próprios, contratados pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e 25% via Ogmo.
Houve um princípio de tumulto quando os sindicalistas tentaram entrar no terminal da Libra para chamar os avulsos que estavam embarcados para participar do movimento, além de checar uma denúncia de possível exploração do trabalho. Segundo eles, os funcionários estariam trabalhando sem ser respeitadas as horas de descanso. A entrada dos membros do Sindestiva foi negada.
A Guarda Portuária convocou Nei da Estiva para conversar com a delegada federal, na sede da Companhia Docas de Santos (Codesp). A delegada foi solidária a manifestação, mas pediu cautela aos sindicalistas porque, caso eles entrassem no Porto, seria configurado crime federal e eles teriam que ser detidos.
Foi negociado, então, que a Polícia Federal fará a vistoria para averiguar se há algum desrespeito às relações de trabalho. O Sindestiva fará um Boletim de Ocorrência contra a negativa de entrada por parte do diretor do terminal.
A Autoridade Portuária emitiu uma nota em que informa que atuará, em conjunto com as demais autoridades competentes, por meio da Cesportos (Comissão Estadual de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis), para garantir a plena operação do Porto de Santos.
Outro lado
Em nota, o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp) disse que, desde de julho de 2018, tais empresas informaram que estavam aguardando a apresentação de uma proposta, para a possibilidade de continuidade na utilização de trabalho de estiva na forma de avulsos, posterior a março de 2019, sem que fosse encaminhada qualquer proposta. A apresentação da proposta, mesmo com a extrema proximidade quanto ao prazo legal para o novo sistema, foi avaliada pelas empresas na expectativa que houvesse possibilidade de sua aplicação.
Segundo o sindicato, entretanto, a proposta recebida “mantém a posição intransigente, de negar a aplicação da decisão judicial e ainda exigir o retorno de 50% das operações com estivadores avulsos”. Em análise inicial, o Sopesp alegou que a proposta é inviável, pois continua exigindo uma equipe excessiva e valor de remuneração fora da realidade quanto à necessidade de competitividade do Porto de Santos, frente a outros portos e terminais privados.
Nesta manhã, a categoria dos operadores portuários informou que as empresas já realizam 100% de suas operações com estivadores vinculados, desde o período de trabalho que se iniciou 1 hora da manhã desta sexta-feira. Fonte: A Tribuna.

Programa de declaração do IR está disponível a partir desta segunda-feira

A Receita Federal liberou nesta segunda-feira (25), às 8h, o Programa Gerador da Declaração (PGD) do Imposto de Renda Pessoa Física. O contribuinte pode preencher a declaração e aguardar o início do período de envio, que vai das 8 h do dia 7 de março até as 23h59 de 30 de abril de 2019, pela internet.
A declaração pode ser elaborada de três formas: pelo computador, por meio do PGD IRPF2019, disponível na página da Secretaria da Receita Federal do Brasil na internet.
Também é possível fazer a declaração por meio de dispositivos móveis, como tablets e smartphones. O acesso é pelo aplicativo Meu Imposto de Renda, que ficará disponível nas lojas de aplicativos Google Play, para o sistema operacional Android, ou App Store, para o sistema operacional iOS. Segundo a Receita, o aplicativo para a declaração deste ano ficará disponível ao longo do dia desta segunda-feira, sem um horário definido.
O serviço Meu Imposto de Renda também está disponível no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) no site da RFB na internet, com o uso de certificado digital.
Está obrigado a apresentar a declaração anual o contribuinte que, no ano-calendário de 2018, recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.559,70 e, em relação à atividade rural, obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50. Está obrigada a apresentar a declaração também a pessoa física residente no Brasil que, no ano-calendário de 2018 tenha recebido rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil.
Deve declarar ainda quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do imposto ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; quem passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nessa condição encontrava-se em 31 de dezembro ou quem optou pela isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 dias, contado da celebração do contrato de venda.
A Receita espera receber neste ano 30,5 milhões de declarações. No ano passado, foram feitas 29,27 milhões de declarações. Desse total previsto para 2019, a expectativa é que entre 700 mil a 800 mil sejam feitas por tablets e smartphones. No ano passado, foram feitas 320 mil declarações por dispositivos móveis.
Uma novidade é que neste ano o processamento da declaração será mais rápido. O contribuinte pode ter acesso ao status do processamento na noite em que fez a declaração ou no dia seguinte. Assim, já será possível verificar pendências. Entretanto, segundo o supervisor nacional do Imposto de Renda da Receita Federal, Joaquim Adir, o contribuinte deve esperar um pouco se verificar alguma inconsistência porque pode haver casos em que a empresa empregadora ou plano de saúde atrase o envio de dados. “O que libera a declaração sãos os cruzamentos feitos pela declaração. Espere um pouco mais”, disse.
Neste ano, é obrigatório o preenchimento do número do CPF de dependentes residentes no país. A Receita vinha incluindo essa informação gradualmente na declaração. No ano passado, era obrigatório informar CPF para dependentes a partir de 8 anos.
Multa
Quem não entregar a declaração está sujeito à multa de 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, lançada de ofício e calculada sobre o total do imposto devido nela apurado, ainda que integralmente pago.
A multa terá valor mínimo de R$ 165,74 e valor máximo correspondente a 20% do Imposto sobre a Renda devido. A multa mínima será aplicada inclusive no caso de declaração de Ajuste Anual da qual não resulte imposto devido. Fonte: A Tribuna.

Operação Carnaval inicia em seis aeroportos

A Operação Carnaval intensificará as ações de monitoramento e fiscalização a partir desta segunda-feira (25) até o dia 9 de março, nos seis aeroportos mais movimentados do Brasil: Guarulhos e Congonhas, em São Paulo; Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro; Recife; e Salvador.
O objetivo é garantir a normalidade das operações durante o período em que ocorre um pico de movimentação devido ao feriado. A operação envolve a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), o Comando da Aeronáutica e a Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura.

As companhias aéreas definiram medidas de contingência para facilitar o grande fluxo de passageiros nesse período. Manter a ocupação máxima das posições de check-in nos horários de pico, ampliar a quantidade de empregados em guichês exclusivos para informações e registro de manifestações, aumentar o efetivo de tripulação e reforçar o treinamento das equipes de solo foram algumas das medidas já indicadas pelas empresas. Fonte: Agência CNT de Notícias.

Ford deixará de produzir caminhões na América do Sul

A montadora americana Ford, anunciou na terça-feira (19) que irá fechar ainda em 2019, a fábrica de São Bernardo do Campo (SP). Com a medida a fabricante de veículos vai parar de vender caminhões na América do Sul. Os modelos Cargo, F-4000, F-350 e deixarão de ser vendidos no Brasil e serão comercializados até o final dos estoques. Com o encerramento das atividades da fábrica, a montadora também deixará de produzir o modelo de passeio, New Fiesta.
De acordo com nota emitida pela Ford, a ação faz parte do plano de reestruturação global da marca, que acaba de constituir uma parceria com a Volkswagen para fabricação de veículos utilitários. “É um importante marco no retorno à lucratividade sustentável de suas operações na América do Sul”, afirma o comunicado. A respeito da manutenção dos veículos já adquiridos, por nota a montadora diz que “continuará honrando todas as garantias e vai garantir o fornecimento de peças e de assistência técnica” e que está trabalhando com as concessionárias nos próximos passos dessa decisão.
A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), ressalta que “essa é uma decisão individual da marca que está buscando alternativas no país. Essa ação mostra a complexidade das operações da indústria automobilística no Brasil com uma cadeia longa e o reflexo em toda economia”.
De acordo com a associação, em 2018, o foram produzidas 105.534 unidades de caminhões no Brasil. O número representa um crescimento de 27,1% em relação a 2017. Números da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) também mostram aquecimento (alta de 46,8%) no mercado de caminhões no ano passado. Com 76,4 mil caminhões emplacados ano passado, o número ainda é considerado aquém do potencial de consumo, estimado em mais de 120 mil veículos por ano. Mesmo assim, foi o primeiro aumento registrado do segmento desde 2013, quando as vendas entraram em queda até atingir a marca de apenas 52 mil unidades vendidas em 2017.

Trajetória
A Ford foi a primeira montadora a se instalar no Brasil, em 1919, no centro de São Paulo (SP), quando começou a montagem de automóveis Modelo T e caminhões Ford TT. Em 1957, a empresa lançou o F-600 seu primeiro caminhão nacional, na fábrica no bairro do Ipiranga, (SP). Já a fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, começou suas atividades em 1967, enquanto em 2001, a montadora inaugurou uma unidade em Camaçari (BA). Fonte: Agência CNT de Notícias.

Bolsonaro diz que privatizará 10 áreas portuárias no primeiro semestre

O Presidente Jair Bolsonaro (PSL) anunciou ontem (14/02) que a Secretaria de Portos irá arrendar 10 áreas portuárias ainda no primeiro semestre de 2019. Por meio de sua conta no Twitter, o capitão da reserva disse que as concessões de 4 das 10 áreas serão feitas no mês que vem, o que já estava previsto em edital publicado no fim do ano passado.
Três dos terminais ficam no porto de Cabedelo (PB) e um em Vitória (ES). As instalações são destinadas ao armazenamento e movimentação de combustíveis e fazem parte do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI). A data do leilão está marcada para 22 de março.
Os investimentos nos quatro terminais, segundo estimativa feita no final do ano passado, é de quase R$ 200 milhões. Empresas e consórcios poderão apresentar propostas para a outorga das áreas até o dia 19 de março.
As empresas vencedoras poderão explorar uma região que soma mais de 130 mil metros quadrados por 25 anos. A maior área é a do porto de Vitória, que tem 74 mil metros quadrados.
Fonte: 24 Horas News/ Portos e Navios.

IBGE reduz previsão e safra de grãos deve crescer 1,9% neste ano

A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve fechar 2019 com alta de 1,9% em relação à safra do ano passado. A previsão é que o país produza 230,7 milhões de toneladas de grãos neste ano, ou 4,2 milhões a mais que no período anterior.
Este é o quarto prognóstico para a safra brasileira preparado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em janeiro deste ano. Apesar da alta prevista, a estimativa é 1,2% inferior ao terceiro prognóstico, realizado em dezembro do ano passado, quando o IBGE estimou uma safra de 233,4 milhões de toneladas.
A redução da previsão do terceiro para o quarto prognóstico foi provocada principalmente por uma revisão da produção da soja. De um mês para outro, o IBGE previu a redução de 3,4% na safra da soja, que agora deve fechar o ano com produção 2,6% menor do que a do ano passado, apesar de um aumento de 2% na área colhida.
Outro produto que teve queda na estimativa do terceiro para o quarto prognóstico foi o arroz (-0,2%). Com a revisão, a expectativa é que o arroz feche o ano com uma produção 5% inferior à de 2018.
Por outro lado, os pesquisadores do IBGE aumentaram em 1,4% a expectativa de produção do milho do terceiro para o quarto prognóstico e, agora, espera-se que o produto feche 2019 com uma safra 9,9% superior ao ano passado.
Entre os outros grãos para os quais são esperadas safras de mais de 1 milhão de toneladas, houve aumentos nas previsões do algodão herbáceo em caroço (2,2% a mais do terceiro para o quarto prognóstico) e sorgo (4,1%). Esses produtos devem fechar 2019 com aumentos de safras de 8,9% e 3,3%.
A previsão da safra do feijão, apesar de ter tido aumento de 1,6% do terceiro para o quarto prognóstico, deve fechar o ano com queda de 1,5% em relação ao ano passado.
Já o trigo teve uma revisão para baixo do terceiro para o quarto prognóstico (-0,4%) e agora espera-se uma safra 4,3% menor para o grão neste ano.
Outros produtos
O IBGE também faz previsões para outros produtos importantes da agricultura brasileira, como a cana-de-açúcar, principal lavoura do país em volume, que deverá ter queda de 1,2% de 2018 para 2019.
Outros produtos com queda esperada são: café (-10,8%), batata-inglesa (-7%), laranja (-5,7%) e uva (-15,1%). Por outro lado, esperam-se altas da banana (0,9%), mandioca (4,2%) e tomate (6,1%). Fonte: Agência Brasil.