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Painel CNT do Transporte mostra que movimentação de cargas nos portos brasileiros cresceu 3,7% em 2020

Os portos brasileiros movimentaram 749,3 milhões de toneladas de produtos de janeiro a agosto de 2020. Esse resultado é 3,7% maior que o registrado no mesmo período de 2019, quando a movimentação foi 722,5 milhões de toneladas. Somente em agosto, mais 108 milhões de toneladas de cargas passaram pelos portos brasileiros – número 7,2% maior que o mês anterior.
Esses números constam do Painel CNT do Transporte – Aquaviário, ferramenta de consulta interativa com indicadores do setor, atualizado com os dados do mês de agosto.
Nos oito meses de 2020, a navegação de longo curso respondeu por 70,1% da movimentação total de produtos nos terminais, com 525,2 milhões de toneladas. A cabotagem foi responsável por 23,1%, movimentando 173,1 milhões de toneladas, e a navegação interior, por 6,5%, com 48,8 milhões de toneladas.
“O transporte aquaviário desempenha um papel fundamental na logística do país e tem sustentado parte da economia neste momento de crise. Enquanto outros segmentos do transporte sofreram quedas, o transporte aquaviário contabiliza altas na navegação de longo curso, na cabotagem e na navegação interior. Isso representa a importância do setor para o desenvolvimento do país”, afirma o presidente da CNT, Vander Costa.
Em relação ao tipo de instalação, os terminais privados movimentaram, até agosto, 65,5% do total, com 490,6 milhões de toneladas. Nos portos públicos, por sua vez, o volume movimentado foi de 258,7 milhões de toneladas (34,5% do total).
O Terminal Marítimo de Ponta da Madeira (MA) lidera a movimentação de cargas em 2020, com um total de 118,2 milhões de toneladas, o que representa 15,8% do total da carga movimentada. Na sequência, está o Porto de Santos (SP), com uma movimentação de 76,7 milhões de toneladas (10,2% do total).
Ao considerar o perfil de carga, os granéis sólidos (minérios, frutos, oleaginosas, fertilizantes etc.) lideram em volume movimentado, com 456,7 milhões de toneladas (60,9%); em seguida estão granéis líquidos e gasosos (combustíveis, óleos etc.), com 182,9 milhões de toneladas (24,4%); as cargas conteinerizadas somaram 75,2 milhões de toneladas (10,0%); e carga geral contabilizou 34,5 milhões de toneladas (4,6%).
Clique aqui para consultar o Painel CNT do Transporte – Aquaviário: https://www.cnt.org.br/painel-cnt-transporte-aquaviario
Fonte: Agência CNT.

Construção civil, agronegócio e produtos industrializados puxaram a oferta de frete no terceiro trimestre

O segundo relatório apresentado pela FreteBras este ano sobre o setor de transporte de cargas mostra que há recuperação. De acordo com a plataforma, a oferta de frete no País registrou crescimento de 85% na comparação com o terceiro trimestre deste ano com o de 2019.
Diretor de operações da FreteBras, Bruno Hacad explica que se comparar o aumento do terceiro trimestre, com o do segundo trimestre do ano que representou o auge da crise pandêmica, o crescimento é ainda maior, de 101,46%. Isso, na visão do executivo, é um importante indicador de que está ocorrendo uma retomada.
“No segundo trimestre de 2020 houve uma queda de 8% na oferta de frete em relação ao primeiro trimestre. O pior mês foi abril, em função das medidas mais rígidas de isolamento ocasionado pelo novo coronavírus. Porém, agora há um crescimento expressivo de aproximadamente 102% na comparação entre o terceiro e o segundo trimestres”, explica o diretor da FreteBras.
Oferta de frete por setores
O setor que mais cresceu e que demanda oferta de frete é o da construção civil. Apresentou aumento de 116%, seguido pelo agronegócio, que cresceu 84%, e pelo industrializado com 79% de crescimento.
De acordo com Hacad, a construção civil está aquecida por causa da aceleração de novos empreendimentos e da volta da confiança do consumidor. Além disso, as pessoas estão ficando mais em casa e acabam investindo mais em reformas.
Para se ter uma ideia, o frete para o transporte de pedras aumentou 140% e o de cimento 116%. Esses dados são do terceiro trimestre e representam crescimento em relação a igual período em 2019. O estudo revela ainda que o segmento registrou aumento de mais de 100% nas ofertas de frete nas regiões Sul e Sudeste nesse mesmo período.
No agronegócio, o estudo mostra que, na comparação entre os terceiros trimestres de 2020 e 2019, houve o aumento de 84% na oferta de fretes. Do segundo para o terceiro trimestre deste ano, esse crescimento chegou a 171% na região Sudeste.
A safra recorde de soja e o grande volume para exportação foram fatores que colaboraram com os números positivos. O fertilizante foi o insumo responsável por 25% das ofertas de fretes desse segmento neste ano.
Com uma queda significativa de 20% na oferta de fretes no segundo trimestre deste ano, o setor de produtos industrializados se recuperou nos três meses seguintes com o retorno gradual das atividades. Nesse segmento a atividade que mais cresceu foi a indústria alimentícia. E depois máquinas e equipamentos.
A tendência é voltar a crescer
Com esse resultado, o diretor da FreteBras acredita que reforça a tendência de retomada, inclusive com melhores resultados para o próximo ano. A projeção de Hacad se baseia no dólar, que deverá permanecer na faixa dos R$ 5 favorecendo as exportações. E também na projeção de a safra do próximo ano ser 10% superior em relação a deste ano, que foi recorde.
Esses três segmentos influenciaram a busca por determinados tipos de veículos. Segundo o estudo da plataforma de frete, a busca por caminhão caçamba aumentou significativamente. Seguido por graneleiro e grade baixa para atender ao setor agro. E o baú foi procurado por atender operações de cargas industrializadas.
São Paulo tem a maior oferta de frete
O Estado de São Paulo lidera a participação de oferta de frete com 25%. O dado é impulsionado pelo transporte de máquinas e equipamentos, fertilizantes e alimentos, que cresceram 85%. Em seguida, aparece Minas Gerais (15%), com destaque para o transporte de cimento, siderúrgicos e alimentos. Somados, esses itens registraram crescimento de mais de 99% na região na comparação entre o segundo e terceiro trimestre deste ano.
Ocupando a terceira posição, o Paraná dispõe de 13% das ofertas de fretes no País. Por lá, protagonizam o transporte de milho, fertilizantes e alimentos que, juntos, tiveram o melhor desempenho na comparação entre os terceiros trimestres de 2020 e 2019, com mais de 99% de crescimento. Pernambuco aparece na décima posição, com apenas 2% das ofertas de frete.
Quando analisado o crescimento da atividade na comparação entre os terceiros trimestres de 2020 e 2019, São Paulo registra aumento de 95% no período. Em seguida, aparecem os estados de Minas Gerais com 95,3%, Santa Catarina (106%) e Mato Grosso do Sul (96%).
O preço da carga
O preço médio de fretes teve um aumento de 3% quando comparados o terceiro trimestre de 2020 com o mesmo período do ano passado. O Centro-Oeste foi a região com o preço médio mais alto, alcançando os R$4,79. Em contrapartida, o Nordeste teve a média mais baixa, chegando a R$ 3,77. E isso se deve ao fato de as cargas vindas dessa região serem buscadas como carga de retorno. Contudo, o frete não é valorizado.
Digitalização do setor
Com o distanciamento social, muitos caminhoneiros iniciaram a busca de fretes pela internet. No primeiro quadrimestre foi registrado aumento de 47% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse crescimento foi sentido diretamente na FreteBras, que atingiu a marca de 1,4 milhão de instalações do seu aplicativo em junho deste ano.
“No resultado geral, a FreteBras alcançou a marca de 4 milhões de fretes publicados nos primeiros nove meses deste ano, número 60% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, totalizando R$40 milhões em fretes distribuídos aos caminhoneiros”, diz Hacad.Fonte: Estradão/ Estadão.

Lei prorroga incentivo fiscal de empresas automotivas do Norte, Nordeste e Centro-Oeste

Foi publicada hoje a lei que prorroga para 31 de outubro de 2020 o prazo final para os fabricantes de veículos e autopeças instaladas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentarem projetos de novos produtos para contarem com incentivo fiscal. A Lei 14.076/20 foi sancionada sem vetos pelo presidente Jair Bolsonaro.
A origem da lei é a uma medida provisória (MP 987/20) editada no fim de junho e aprovada em setembro na Câmara dos Deputados. O relator foi o deputado André de Paula (PSD-PE).
O prazo para apresentação de projetos nas três regiões é fixado pela Lei 9.440/97. Inicialmente, ele terminava em 30 de junho. A MP 987 adiou para 31 de agosto. Ao analisá-la, a Câmara dos Deputados decidiu aprovar a data de 31 de outubro.
Renúncia de R$ 150 milhões
A estimativa da renúncia fiscal com a mudança de data é de R$ 150 milhões. Para compensar a renúncia fiscal com a prorrogação do benefício, a lei determina a cobrança de IOF sobre as operações de crédito realizadas com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO).
O incentivo fiscal previsto na lei é o crédito presumido do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O crédito poderá ser usado para abater o valor a pagar a título de IPI em vendas realizadas pelas empresas entre 1º de janeiro de 2021 e 31 de dezembro de 2025.
Durante esse período, as empresas precisam respeitar patamares mínimos de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica na região onde está instalada. Fonte: Agência Câmara de Notícias.

81% das empresas de transporte de cargas de São Paulo percebem falta de motoristas

De acordo com estudo conduzido pelo Instituto Paulista do Transporte de Carga (IPTC), 81% das empresas de transporte rodoviário de cargas de São Paulo e região percebe uma crítica falta de motoristas no mercado de trabalho. Dessas 34% tiveram grande turnover, ou seja, uma grande rotatividade de profissionais.
O órgão vinculado ao Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (SETCESP), evidenciou que a falta de motoristas acarreta outra grande questão: veículos parados nas bases das empresas. Segundo a pesquisa, 38% das empresas consultadas apontaram que os veículos ficam estacionados por não haver profissionais capacitados para dirigi-los.
O IPTC mapeou mais de 500 vagas para motoristas na Grande São Paulo em aberto e o departamento de recursos humanos do SETCESP está fazendo a captação de currículos e repassando para as empresas.
Os currículos devem ser enviados para vagas@setcesp.org.br
Fonte: Setcesp.

DER retoma pesagem de caminhões em caráter educativo

O DER (Departamento de Estradas de Rodagem), órgão vinculado à Secretaria Estadual de Logística e Transportes, retomou ontem (26/10) a verificação de peso dos caminhões nas rodovias estaduais paulistas em caráter educativo.
Durante uma semana, não haverá aplicação de multas na pesagem.
Só a partir de terça-feira (3/nov), a fiscalização será efetiva, ou seja, já com cobrança de taxas por eventual excesso de peso. Estarão em operação nas rodovias estaduais concedidas, sob fiscalização da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) ou administradas pelo DER , 45 postos de pesagem fixos, 115 postos volantes e 10 IPNAs (Instrumentos de Pesagem não Automáticos).
A fiscalização de peso nos postos fixos normalmente é realizada 24 horas por dia e, nos postos volantes e INPA, diuturnamente.
A localização dos postos de pesagem das rodovias estaduais paulistas está disponível no site do DER http://www.der.sp.gov.br/WebSite/MalhaRodoviaria/PontoPesagem.aspx Evitar excesso de peso de caminhões nas rodovias é uma questão vital de segurança.
Veículos nesta situação causam maior desgaste nas estradas e, consequentemente, aumenta os riscos de acidentes com outros veículos, sobretudo os leves. Medidas contra a covid-19 Nesta retomada da verificação de peso dos caminhões, o DER determina que medidas especiais ,com base nas recomendações do Ministério da Saúda e da Organização Mundial da Saúde, sejam tomadas durante as atividades nos postos de pesagem.
Os funcionários deverão utilizar máscaras, luvas e álcool gel para higienização das mãos. Eles também receberam treinamento para que seja adotado o distanciamento adequado entre os agentes e os usuários.
Os motoristas também serão conscientizados sobre a importância na adoção das medidas preventivas para a contenção da transmissão do vírus e da importância em seguir a legislação sobre não exceder o peso e dimensões previstas no Código de Transito Brasileiro e as regulamentações do Contran.
O excesso de peso gera desgaste precoce no pavimento asfáltico das rodovias e ainda tira a estabilidade de tráfego dos caminhões em curvas, aclives ou declives.
Assim, a fiscalização de peso coage os usuários a respeitarem a lei, garantindo melhores condições de segurança viária e melhor conservação da malha viária. Fonte: DER.

Câmara pode votar hoje MP que facilita empréstimos a empresas na pandemia

A Câmara dos Deputados pode votar hoje a Medida Provisória 992/20, que cria um incentivo contábil para estimular bancos a emprestarem dinheiro de capital de giro a micro, pequenas e médias empresas em razão da pandemia de Covid-19. A sessão deliberativa virtual do Plenário está marcada para as 13h55.
A pauta também inclui a MP 991/20, que destina R$ 160 milhões a instituições para idosos durante a pandemia; a MP 993/20, sobre a renovação de contratos de pessoal do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra); e o projeto que incentiva a navegação (PL 4199/20).
CNJ e CNMP
Na sessão, os deputados ainda poderão eleger, a partir de indicações da Câmara, um membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e um membro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
O conselheiro do CNJ será escolhido entre três nomes: Mário Henrique Nunes Maia, indicado por 12 partidos (Progressistas, Avante, PSD, Solidariedade, PSDB, MDB, DEM, PCdoB, Rede, PT, Republicanos e PDT); Cesar Augusto Wolff, indicado pelo Novo; e Janaína Penalva, indicada pelo Psol.
Para o CNMP, o único indicado é o atual conselheiro Otavio Luiz Rodrigues Junior. Sua recondução é recomendada por 13 partidos (Progressistas, Avante, PSD, SD, PSDB, MDB, PV, DEM, PL, PT, Rede, Republicanos e PDT).
Outros itens da pauta são requerimentos de urgência para análise do novo marco legal do mercado de câmbio (PL 5387/19) e de dois acordos sobre serviços aéreos assinados em 2019 entre Brasil e Holanda (MSC 36/20 e MSC 77/20).
Obstrução
Nas últimas duas semanas, as votações foram adiadas em razão da obstrução anunciada por partidos de oposição e também da base de apoio ao governo.
Deputados do PT, do PDT, do PSB, do PCdoB, do Psol e da Rede querem a análise da Medida Provisória 1000/20 com o objetivo de aumentar o valor das últimas parcelas do auxílio emergencial de R$ 300 para R$ 600.
Já outros partidos (Avante, PL, PP e PSD) estavam em obstrução por causa de disputas na instalação da Comissão Mista de Orçamento e da sucessão da Presidência da Câmara, que ocorrerá em fevereiro do ano que vem.
Crédito a empresas
O incentivo criado pela Medida Provisória 992/20 pretende favorecer os empréstimos de bancos a empresas cuja receita bruta tenha sido de até R$ 300 milhões em 2019. Esse incentivo aos bancos será na forma de um crédito presumido a ser apurado de 2021 a 2025 em igual valor ao total emprestado às empresas. Entretanto, os empréstimos deverão ser contratados até 31 de dezembro de 2020.
O regulamento do Conselho Monetário Nacional (CMN) fixa o prazo mínimo de pagamento em 36 meses, carência de 6 meses para começar a pagar as prestações e determina que 80% dos recursos sejam destinados a empresas menores, com receita bruta anual de até R$ 100 milhões.
De acordo com o parecer preliminar do deputado Glaustin da Fokus (PSC-GO), os empréstimos poderão ser feitos também para microempreendedores individuais (MEI), produtores rurais, profissionais liberais, empresas individuais de responsabilidade limitada (Ltda), sociedades empresárias e sociedades simples, incluídas as sociedades cooperativas, exceto as de crédito. Fonte: Agência Câmara de Notícias.

68% das indústrias estão com dificuldades para obter insumos no Brasil

A indústria brasileira passa agora pelo segundo efeito da pandemia do Covid-19. O primeiro paralisou a produção. No segundo, faltam estoques, insumos e matérias-primas. É o que mostra sondagem especial da Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a pesquisa, 68% das empresas consultadas estão com dificuldades para obter insumos ou matérias-primas no mercado doméstico e 56% das empresas que utilizam insumos importados regularmente, com dificuldades em adquiri-los no mercado internacional.
Além disso, 82% perceberam alta nos preços, sendo que 31% falam em alta acentuada. A pesquisa contou com a participação de 1.855 empresas, entre 1º e 14 de outubro, em 27 setores das indústrias de transformação e extrativa. O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, explica que as empresas optaram por reduzir os estoques para enfrentar a forte queda no faturamento e o difícil acesso ao capital de giro nos primeiros meses da crise.
“A economia reagiu em uma velocidade acima da esperada. Assim, tivemos um descompasso entre a oferta e a procura de insumos. E tanto produtores quanto fornecedores estavam com os estoques baixos. No auge da crise, vimos a desmobilização das cadeias produtivas e baixos estoques. Além disso, temos a forte desvalorização do real, que contribuiu para o aumento do preço dos insumos importados”, afirma.
A pesquisa mostra que 44% das empresas consultadas afirmam que estão com problemas para atender os clientes. Essas empresas apontam entre as principais razões para a dificuldade de atendimento a falta de estoques, apontada por 47% das empresas, demanda maior que a capacidade de produção, com 41% e incapacidade de aumentar a produção, com 38%.
Do total de empresas que não conseguem aumentar a produção, 76% alegam que não conseguem ampliar a produção pela falta de insumos. E o problema deve durar pelo menos mais três meses. Mais da metade, 55% das empresas, acreditam que a capacidade de atender os clientes se normalizará apenas em 2021. A percepção sobre o mercado de insumos é menos otimista. Entre os entrevistados, 73% acreditam que só deve melhorar apenas em 2021.
Em 10 dos 27 setores considerados, ao menos metade das empresas está com dificuldades para atender a demanda. Os percentuais de empresas que encontram dificuldades para atender os clientes são maiores nos setores Móveis (70%), Têxteis (65%) e Produtos de material plástico (62%).
Fonte: CNI. Confira a íntegra em: https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/economia/68-das-industrias-estao-com-dificuldades-para-obter-insumos-no-brasil/

Mudança ou adição de categoria na CNH pode ser feita pelos canais digitais do Detran.SP

O cidadão que precisar realizar a mudança ou adição de categoria, alteração de dados ou inclusão do EAR (Exerce Atividade Remunerada) na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), poderá contar com a facilidade de acessar esse serviço de forma online. O processo eletrônico pode ser realizado pelos canais digitais oferecidos pelo Detran.SP por meio da plataforma do Poupatempo.
Os serviços prestados, disponíveis em todo o Estado de São Paulo, foram criados para trazer mais comodidade, desburocratização e praticidade, especialmente neste período de pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
O mecanismo é simples e o próprio cidadão pode solicitar online, seguindo as orientações disponíveis na plataforma, sem necessidade de envolver outras pessoas no processo. Basta acessar o portal do Poupatempo ou o aplicativo Poupatempo Digital, fazer o login, selecionar a opção desejada e preencher os dados solicitados no formulário.
De acordo com Raul Vicentini, Diretor de Habilitação do Detran.SP, a inclusão dos novos serviços é mais uma etapa do projeto de modernização do Detran.SP. “As equipes de tecnologia do Detran vêm trabalhando incansavelmente para agilizar os processos de digitalização dos serviços prestados pelo órgão. A nossa meta é facilitar a vida do cidadão”, afirma.
Abaixo segue a relação dos novos serviços disponibilizados pelo Detran.SP:
Mudança ou adição de categoria
O condutor habilitado que deseja realizar a mudança da categoria deve ter no mínimo 21 anos (para as categorias D e E), ter a CNH com foto em situação regular, não ter cometido nenhuma infração grave, gravíssima ou ser reincidente em infrações médias durante os últimos doze meses.
Será exigida a realização do exame toxicológico. O motorista habilitado na categoria B (ou C ou D) que deseja conduzir veículos que exijam habilitação específica (categorias C, D ou E) deve solicitar a mudança ou adição.
O próximo passo é a realização do exame médico de aptidão física e mental. Para taxista, motorista de ônibus ou condutor que realize alguma outra atividade remunerada de transporte de bens ou pessoas, será necessária uma avaliação psicológica.
Após considerado apto pelo médico e psicólogo é necessário que se matricule em um Centro de Formação de Condutores (CFC/autoescola) credenciado que ofereça o curso prático para o veículo desejado, levando todos os documentos solicitados.
Após a conclusão do curso, a autoescola deverá marcar o exame prático. A prova prática só será aplicada após pagamento da taxa no local, com dia e horário marcados. Em caso de aprovação, a taxa de emissão da CNH deverá ser paga para que o documento possa ser retirado.
Alteração de Dados
Entre as opções é possível realizar a mudança de endereço – desde que seja dentro do mesmo município, alteração do nome do pai e RG, além de incluir atividade remunerada e rebaixamento de categoria.
Inclusão de EAR (Exerce Atividade Remunerada)
Para exercer atividade remunerada de transporte de bens ou pessoas, além de realizar o exame médico, o cidadão deverá passar por avaliação psicológica com um profissional credenciado.
O motorista habilitado apenas na categoria A que deseja incluir a observação “Exerce atividade remunerada”, deve ter 21 anos completos, estar habilitado no mínimo há dois anos na categoria A, além de ter obtido aprovação em curso especializado de motofrete e/ou mototáxi.
Importante lembrar que independente do serviço online solicitado, a CNH pode ter validade de até 5 anos, definida pelo exame médico. Para motorista acima de 65 anos, a validade máxima é 3 anos.
Serviços online
O Detran.SP oferece mais de 60 serviços digitais para facilitar o dia a dia do cidadão. Também podem ser feitos o levantamento de pontos da CNH, transferência, venda e registro de veículos, pesquisa sobre certidões negativas e positivas, renovação e solicitação da CNH digital, liberação de veículos apreendidos por infração de trânsito, entre outros. Fonte: Detran SP.

DER irá publicar localização de todos os radares

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) irá publicar em seu site a localização de todos os radares instalados nas rodovias estaduais paulistas, sejam fixos, móveis, estáticos ou portáteis.
A publicação será diária, com localização, horário de funcionamento dos dispositivos e seus respectivos limites de velocidade.
Atualmente, já está disponível a localização de radares fixos.
A medida será implantada em 90 dias, conforme prevê a Lei 17.294, sancionada pelo governador João Doria e publicada no Diário Oficial do Estado de 23 de outubro de 2020:

http://diariooficial.imprensaoficial.com.br/nav_v6/index.asp?c=29713&e=20201023&p=1.
Os radares estáticos (em tripés) são operados em pontos pré-determinados no período diuturno, ou seja, enquanto há luz solar.
Já os radares portáteis são operados pela Polícia Militar Rodoviária em cronograma estabelecido pelo comando rodoviário.
Veja abaixo o texto da lei.
LEI Nº 17.294, DE 22 DE OUTUBRO DE 2020
Dispõe sobre a obrigatoriedade de a Administração Pública Estadual divulgar em seu site institucional a localização de todos os radares de fiscalização e os respectivos limites de velocidade
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:
Artigo 1º – A Administração Pública Estadual fica obrigada a manter disponível em seu site institucional a localização e o horário de funcionamento de todos radares, fixos, móveis, estáticos ou portáteis, de fiscalização de velocidade em todo o Estado, além da velocidade limite de cada um.
Artigo 2º – Vetado
I vetado
II – vetado
III – vetado
IV – vetado
Artigo 3º – O disposto nesta lei aplicar-se-á a quaisquer radares que vierem a ser utilizados pelo Estado, mesmo que não indicados no artigo 2º desta lei. Artigo 4º – Vetado.
Artigo 5º – A Administração Pública Estadual deverá assegurar a implantação e execução desta lei no prazo máximo de 90 (noventa) dias após sua publicação.
Artigo 6º – As despesas decorrentes da execução da presente lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias.
Artigo 7º – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Secretaria de Logística e Transportes.

Governo anuncia simplificação do eSocial e modernização de normas do trabalho

Novos passos para modernizar as regras que regulamentam o trabalho, eliminar burocracias e trazer mais segurança ao trabalhador. Tudo isso faz parte do programa Descomplica Trabalhista, lançado nesta quinta-feira (22), no Palácio do Planalto, pelo Presidente Jair Bolsonaro.
“O Brasil precisa gerar oportunidades, precisa gerar empregos, gerar trabalho. Inauguramos um novo conceito na área de regulamentação. Uma verdadeira mudança de cultura para o constante combate à burocracia”, disse o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco.
E como primeiras medidas desse programa, o Governo Federal assinou a nova Norma Regulamentadora trabalhista do setor do Agronegócio, conhecida como NR 31, e anunciou um módulo simplificado do eSocial. Também foram revogadas 48 portarias consideradas obsoletas pelo Ministério da Economia.
“Temos que ajudar a produção, temos que transformar a economia, queremos uma base produtiva forte”, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Simplificação no agronegócio
A nova Norma Regulamentadora Número 31 (NR31), está relacionada às atividades e operações trabalhistas dos setores de agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura.
As mudanças feitas se devem, principalmente, à evolução nos processos produtivos, inovações tecnológicas e novos riscos gerados à segurança e à saúde dos trabalhadores no meio ambiente rural. Segundo o Ministério da Economia, o texto atual estava em vigor desde 2005 e dificultava e inviabilizava a adoção de soluções trabalhistas no setor.
A nova NR 31 privilegia as soluções de eliminação de perigos para os trabalhadores. Propõe, por exemplo, o fim da exigência de aplicação de normas urbanas no meio rural sem observância das peculiaridades do setor. Esse item gerava grande insegurança jurídica e autuações, de acodo com o ministério.
“Toda regulamentação urbana estava aplicada no meio rural. Não faz sentido você ter o mesmo tipo de exigência. Por exemplo, com relação à exposição ao sol. São questões diferentes que precisam ser tratadas de formas diferentes. Sem um texto adequado para isso e aprovado por consenso, como foi, ficava o produtor rural com uma obrigação regulatória simplesmente impossível de cumprir”, disse Bruno Dalcomo, secretário do Trabalho do Ministério da Economia.
Com a nova NR 31 o setor do agro no país vai economizar cerca de R$ 4 bilhões por ano, segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco.
“É menos multa, menos obrigações, mais trabalho e mais emprego. Essa nova norma, aprovada por consenso entre empregados, empregadores e governo, protege mais o trabalhador, muda o ambiente de trabalho, simplifica o complexo ambiente laboral e traz segurança jurídica às relações do agronegócio, tão fundamentais para nossa economia”, acrescentou.
Regulamentação modernizada
Atualmente, existem 36 normas regulamentadoras de saúde e segurança do trabalho em vigor no país. O Governo Federal vem fazendo a revisão em toda a legislação trabalhista desde o ano passado, para simplificar e desburocratizar as regras e gerar mais oportunidades de emprego.
“Estamos revisitando todo o acervo normativo, todo o acervo trabalhista, para facilitar a vida do empreendedor brasileiro e gerar mais oportunidades, sempre com respeito aos direitos dos trabalhadores, com ampla transparência e com a participação de toda a sociedade”, disse Bruno Bianco.
As NRs foram aprovadas por uma portaria do Ministério do Trabalho em 1978 e tem como objetivo regulamentar as medidas de segurança, saúde e medicina do trabalho.
eSocial
O Governo Federal também anunciou, nesta quinta-feira, um novo modelo do eSocial, sistema que unifica as informações dos trabalhadores brasileiros. Agora, o aplicativo está mais simples, o preenchimento foi facilitado, eliminando campos desnecessários que tomavam tempo para o preenchimento.
Também foram excluídos os pedidos de informações que já constam nas bases do governo, como é o caso do número de RG e da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O CPF passará a ser o único número de identificação do trabalhador, dispensando a referência a outros números cadastrais, como, por exemplo, o PIS/Pasep.
No novo eSocial, as regras de validação não impedem mais a transmissão de dados e os impedimentos foram substituídos por avisos, evitando, assim, a cobrança de multas por atraso na entrega de informações. As exigências que não estavam previstas em Lei também foram retiradas.
Já os módulos do Empregador Doméstico e do Microempreendedor Individual (MEI) sofreram alteração da linguagem e passaram a contar com um assistente virtual e um campo automático do 13º salário.
Segundo o secretário do Trabalho do Ministério da Economia, essas eram demandas do setor produtivo do país. “Nós olhamos para esse sistema e passamos a vê-lo do ponto de vista do usuário, seja ele o proprietário, seja ele o trabalhador. Priorizamos o que é absolutamente indispensável e exigência legal. Fora isso, a gente precisa simplificar e desburocratizar”, disse Dalcomo.
“Agora, da forma como o eSocial está, ele vai reduzir em 40% o tempo de processamento da folha de pagamento. “Isso é melhoria do ambiente de negócio e diminuição do custo Brasil”, finalizou o secretário do Trabalho do Ministério da Economia.
O eSocial é um sistema informatizado da administração pública que traz dados sobre as obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas. Está disponível para o empregador doméstico, o segurado especial e o Microempreendedor Individual, para registrar eventos e cumprir obrigações decorrentes de relações de trabalho. Fonte: Gov.br