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Ibama fiscaliza as condições ambientais do Porto de Santos

Uma equipe de 20 fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) esteve quarta e ontem (21) no Porto de Santos.
Eles checaram as condições ambientais do cais santista determinantes para a manutenção da Licença de Operação (LO) do Porto, que certifica a segurança estrutural e ambiental do complexo.
13 anos
O Porto de Santos ficou 13 anos sem a LO e conseguiu o documento em 2017. À época, a regularização ambiental do cais santista envolveu adequações. Segundo a Codesp, 25 programas ambientais, que envolvem água, ar, solo, biota, resíduos, efluentes, educação, saúde pública e segurança ambiental foram desenvolvidos. A estatal informou que 13 destas ações estão em execução e as demais ainda serão implantadas.
Para a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a obtenção e permanência de licenças da dragagem de manutenção (para manter a profundidade do Canal de Navegação), os berços de atracação e os acessos. Vale também para a elaboração de eventuais obras estruturais para melhorias.
A Reportagem do Diário do Litoral apurou que o Ibama deve divulgar nesta sexta-feira o resultado da fiscalização.
Alguns problemas que foram observados são: dragagem do Porto de Santos; fim da faixa de areia da Praia do Góes, em Guarujá, fim da faixa de areia da Ponta da Praia, em Santos; a cava subaquática construída pela VLI; as condições do navio de pesquisa Professor Besnard, entre outros temas.
Indagado pela Reportagem, o Ibama, em Brasília, informou sobre a presença dos fiscais no Porto: “Trata-se de vistoria para acompanhamento das ações relacionadas às condicionantes da Licença de Operação do Porto. A equipe está em campo e inclui analistas do Instituto que atuam no licenciamento e nas emergências ambientais. Entre as áreas vistoriadas, estão: as comunidades onde são realizadas ações do programa de educação ambiental; a Ponta da Praia, para análise de erosão; análise da área da cava subaquática para confinamento de sedimentos contaminados à margem do canal de Piaçaguera, entre outros locais. O resultado da vistoria será informado em relatório”, disse o órgão ambiental.
Codesp
A assessoria de imprensa da Autoridade Portuária não se manifestou sobre a operação no Porto de Santos e afirmou que os questionamentos deveriam ser enviados diretamente ao Ibama. Fonte: Diário do Litoral.

Detran.SP de Cubatão muda de endereço a partir de sexta, dia 22

A unidade do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) no município de Cubatão passa a atender, provisoriamente, a partir desta sexta-feira (22/3), na avenida Nove de Abril, s/nº – Centro – dentro do Pq. Novo Anilinas.
A unidade vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e oferecerá todos os serviços de trânsito relacionados a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e veículos, como emplacamento e prova teórica escrita.
ATENÇÃO: para possibilitar a mudança, o posto localizado na rua Dr. Roberto de Almeida Vinhas, 25, não fará atendimento à população na quinta-feira (21/3). Fonte: Detran/SP.

Ex-empregado perde ação e terá de pagar R$ 750 mil à empresa que trabalhava

Uma ação trabalhista movida contra uma concessionária de caminhões no interior de Mato Grosso transformou-se em dor de cabeça inesperada para o vendedor Maurício Rother Cardoso, ex-funcionário da empresa e autor do processo. Ele ingressou na Justiça em 2016 queixando-se, entre outras coisas, de reduções salariais irregulares e do cancelamento de uma viagem prometida pela concessionária como prêmio para os melhores funcionários. No fim, quase todos os pedidos foram negados pela Justiça e, de quebra, foi condenado a pagar R$ 750 mil em honorários para o advogado do ex-empregador.
Na sentença, assinada em 7 de fevereiro de 2018, a juíza do Trabalho Adenir Alves da Silva Carruesco, da 1ª Vara de Trabalho de Rondonópolis (MT), fundamentou sua decisão com base na nova regra de sucumbência, prevista no artigo 791-A da reforma trabalhista, que passou a vigorar em novembro do ano passado. Segundo a nova lei, quem obtiver vitória parcial na Justiça do Trabalho deve pagar os honorários advocatícios da outra parte, relativos aos pedidos que foram negados dentro do processo. O valor da sucumbência pode variar de 5% a 15% do valor total solicitado.
Entre descontos indevidos em comissões de venda, benefícios não pagos e compensações por danos morais, o vendedor pedia pouco mais de R$ 15 milhões. A juíza condenou a empresa ao pagamento de R$ 10 mil de indenização pelo cancelamento da viagem à cidade de Roma, prêmio que havia sido prometido ao empregado. No demais, inocentou a concessionária Mônaco Diesel de todos os outros questionamentos e fixou o valor da sucumbência em 5% do valor atribuído à causa.
Na sentença, a magistrada justifica sua decisão afirmando que a reforma trabalhista foi publicada em 14 de julho de 2017 e apenas passou a vigorar em novembro. Segundo ela, tempo suficiente para que os envolvidos no processo, tanto o ex-funcionário quanto o ex-empregador, reavaliassem os riscos do processo. “Esse período (da aprovação da nova CLT até sua implementação) foi de intensas discussões, vários seminários, cursos e publicações de obras jurídicas. Portanto, houve tempo mais que suficientes para os litigantes, não sendo razoável alegar efeito surpresa”, escreve a juíza.
Futuro
Procurado, Maurício Rother Cardoso prefere não falar. Segundo seu advogado, João Acássio Muniz Júnior, o vendedor está “desolado, e muito preocupado com o futuro”. Ele afirma que não tem como pagar os R$ 750 mil e tem receio de que a repercussão negativa do caso tenha impactos na carreira profissional. “Ele está desempregado desde setembro de 2016, quando foi demitido da concessionária, e com problemas financeiros para as contas do dia a dia”, diz o advogado.
Muniz explica que foi contratado pelo vendedor “para tentar salvar o processo”, uma vez que Maurício Cardoso já tinha consciência de que perderia na Justiça. “Ele entrou com processo antes da reforma trabalhista, que instituiu a regra da sucumbência na Justiça Trabalhista. E é nisso que vamos trabalhar para reverter a decisão da juíza”, afirma o advogado, que ainda tem esperança de derrubar a sentença contrária da Justiça Trabalhista em segunda instância. “Houve um erro em pedir tanto dinheiro. Esse era um processo de R$ 3 milhões, R$ 4 milhões. Mas R$ 15 milhões foi demais”, resume.
Para o advogado trabalhista Sólon Cunha, sócio do escritório Mattos Filho e professor da Fundação Getúlio Vargas, o caso resume o espírito da nova lei trabalhista, que segundo ele tenta contornar algumas imperfeições na relação entre funcionários e empregadores. “Não é por má fé, mas o advogado que representa o trabalhador tem por hábito pedir alto pelas indenizações, sabendo que lá para frente pode ter um acordo entre as partes e até ter a cifra reduzida nas instâncias superiores”, afirma o especialista.
Cunha aponta que, quando o empregado entra no processo pela Justiça gratuita, sem condições de arcar com os cursos do processo, o magistrado pode definir até quanto o autor do processo consegue pagar em sucumbência. “Nesse caso de Mato Grosso, o que o funcionário ganhou da empresa como indenização pela viagem será destinada para o honorário de sucumbência. Mas se o reclamante entrar pela Justiça comum, sem o benefício da gratuidade, o advogado da outra parte passa a ser credor dele e, no último caso, o nome da pessoa pode ir parar no Cadin (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal). Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios.

Argentina será a mais afetada pela entrada de trigo americano no Brasil

Após anúncio feito pelo presidente Jair Bolsonaro de que o Brasil vai reduzir tarifas de importação para a entrada de 750 mil toneladas de trigo dos Estados Unidos, consultorias estimam que o preço do cereal no mercado interno tende a cair. De acordo com a INTL FCStone, o valor do cereal pago ao produtor rural deve ser impactado principalmente entre maio e julho.
“Você leva um tempo para começar a contratar o navio. Além disso, o trigo que deve chegar aqui no Brasil é o da nova safra americana, que começa a ser colhido apenas em junho”, explica o consultor em gerenciamento de risco da consultoria, Roberto Sandoli.
Apesar dessa perspectiva de redução nos preços do trigo no Brasil, um dos países que poderá ser afetado é a Argentina, que se sentirá pressionada a baixar seus preços para conseguir colocar o produto no mercado brasileiro.
“Os argentinos teriam que reduzir os preços na mesma proporção para poder concorrer com os americanos. Inclusive, eles conseguiriam fazer isso porque possuem um custo de produção menor”, comenta Sandoli.
A consultoria Safras&Mercado também ressalta os impactos no país vizinho. “Se o volume vem da Argentina ou dos EUA, é algo indiferente (para o Brasil). Essa decisão afeta mais a Argentina”, comentou o analista de mercado Paulo Molinari.
“O ponto principal é entender em quais condições esse produto poderá entrar no Brasil, como por exemplo, se importação será durante o ano inteiro ou só por um período”, enfatiza o gestor de risco.
Em 2018, o Brasil importou 6,8 milhões de toneladas. No ranking, deste volume, 5,9 milhões de toneladas de trigo foram provenientes da Argentina, 339 mil toneladas do Paraguai, 273 mil toneladas dos EUA e 197 mil toneladas do Canadá.
Área plantada na próxima safra
Apesar da perspectiva de queda nos preços, a área plantada com o cereal no Brasil não deve cair. A expectativa da INTL FCStone é que o total semeado na próxima temporada fique estável ou tenha leve aumento. Isso pode ser explicado pela falta de opção quando se trata de outras culturas.“O produtor não tem outra opção. Ele poderia plantar aveia, mas aveia não tem valor comercial”, comenta.
O analista explica que o plantio do trigo poderia ser útil como uma rotação de cultura para a soja que seria semeada depois. “Como a soja brasileira, por conta da guerra comercial entre China e EUA, pode ter maior demanda, ela poderia substituir uma rentabilidade perdida no cereal”, explica.
A projeção da FCStone é que produtores do Paraná mantenham a área plantada e os agricultores de São Paulo reduzam levemente o total plantado. “O Paraná começa a plantar no mês que vem, então isso já está definido. A grande questão vai ser saber o que os agricultores do Rio Grande do Sul vão fazer, mas eu acredito em manutenção de área”, comenta Roberto. Fonte: Canal Rural.

Criminosos no RJ devolvem caminhão ao descobrirem que carga roubada era macarrão instantâneo

Criminosos devolveram um caminhão intacto após descobrirem que a carga roubada não se tratava de equipamentos eletrônicos e, sim, de macarrão instantâneo. O motorista de caminhão foi rendido por bandidos numa das principais rodovias federais do Rio, na BR-101, levado para o Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, e liberado após duas horas de pânico.
O assalto aconteceu no começo da madrugada de ontem (19) a 800 metros do posto da Polícia Rodoviária Federal, na altura de Itaúna, sentido Vitória.
Após ser liberado, o motorista chegou a pedir ajuda da polícia, que alegou que só poderia entrar na comunidade com reforço de veículo blindado e armamentos, por se tratar de um local muito perigoso. D
Depois de conseguirem um blindado, policiais tiveram problema com o motor do veículo, que ferveu. Segundo o motorista, a PM decidiu suspender a operação para não colocar vidas em risco.
Nesse intervalo de tempo, os próprios criminosos entraram em contato com o motorista avisando que ele poderia buscar o caminhão. O motorista e alguns funcionários da transportadora acabaram recuperando sozinhos o veículo roubado.
“Nunca vi tanta arma que tinha ali, tanto bandido, bandido mesmo. Tudo armado, com arma na mão andando pra cima e pra baixo. Eu mesmo contei oito”, comentou o motorista.
Ao recuperarem o caminhão, os funcionários da transportadora descobririam por que os criminosos devolveram o caminhão intacto e com a carga completa: os assaltantes não gostaram de saber que, em vez de eletrônicos ou produtos de valor, o caminhão levava 18 toneladas de macarrão instantâneo.
A PM disse que enquanto os policiais se mobilizavam para agir, a própria seguradora retirou o veículo da favela. Fonte: G1.

Sest/Senat de Guarujá dá início às atividades

Inaugurado em novembro, o Sest/Senat de Guarujá dá início oficialmente às atividades hoje, dia 18. Como explica o diretor da unidade, Ricardo Rocha, até então a equipe estava trabalhando internamente para a organização dos serviços, mas o atendimento ao público ainda não estava sendo feito.
“Estaremos abrindo a agenda de cursos, além de oferecer a marcação de consultas com dentistas, fisioterapia e psicologia”, explica o diretor.
A unidade fica à Avenida Lídio Martins Correia, 1.600, na Vila Zilda, Guarujá. O horário de funcionamento é de segunda à sexta, das 8 às 17 horas.
Interessados podem solicitar mais informações pelo e-mail:
guaruja.sp@sestsenat.org.br

Comjovem Sindisan tem nova coordenação e se reúne nessa quinta-feira

A Comissão de Jovens Empresários do Sindisan (Comjovem) tem um novo coordenador. José Carlos Priante foi escolhido como titular do grupo para o ano de 2019, substituindo Luciano Cacciatore.
Na próxima quinta, dia 21, às 15h30, os integrantes farão a reunião do mês de março. O encontro é aberto a todas as empresas associadas interessadas.
O objetivo da Comjovem é fomentar a formação de novas lideranças para o setor, além de propiciar a troca de informações e experiências entre os participantes.
A reunião será realizada no Sindisan. O endereço é Rua D. Pedro II, 89, Centro – Santos. Confirme presença pelo e-mail comjovem@sindisan.com.br

Codesp estuda concessão de avenidas perimetrais do Porto

A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) estuda a possibilidade de uma Parceria Público-Privada (PPP) para a conclusão da 2ª fase da Perimetral da Margem Esquerda (Guarujá), avaliada em R$ 400 milhões, e parada desde 2017. Como contrapartida, a empresa investidora terá direito à exploração da via. O mesmo plano deve ser implantado na Margem Direita (Santos).
Além de poder explorar a área, cobrando tarifas dos caminhões que acessam o Porto, a empresa será responsável pela manutenção de todo trecho viário, além de ter de oferecer segurança, retirar os caminhões parados e disponibilizar profissionais para atuar no local, assim como guinchos por 24 horas, nos sete dias da semana.
A área da Perimetral de Guarujá é de responsabilidade total da Codesp. Em Santos, porém, há um trecho de área urbana, que é fiscalizado pelo Município. Para que não haja empecilhos no futuro, o diretor-presidente da Autoridade Portuária, Casemiro Tércio Carvalho, esteve na Prefeitura para discutir a questão.
Ele foi recebido, na segunda-feira, pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), que estava acompanhado do vice-prefeito e secretário de Assuntos Portuários, Indústria e Comércio, Sandoval Soares (PSDB), e demais técnicos da administração.
“A Prefeitura recebeu bem a proposta, que ainda está em estudo”, informou a Codesp, em nota, após a reunião.
A Administração Municipal, por sua vez, disse que aguardará a apresentação do projeto da estatal para fazer análise detalhada da proposta.
Concessão exploração
Carvalho ressalta que o assunto ainda é tema de estudos, mas dá uma prévia daquilo que pensa em realizar na área. “A ideia é conceder toda a Avenida Perimetral do lado de Guarujá e de Santos, com todos os acessos e pontes”.
O diretor-presidente diz ter pensado em uma concessão com o sistema ponto a ponto, que cobra o pedágio de forma eletrônica e com base no trecho percorrido pelo usuário. “Veículos utilitários não pagam, apenas caminhões”, propõe.
Uma das possibilidades indicadas por ele é a utilização de pórticos (portais) que, através de seus sensores, acusarão a passagem dos caminhões tagueados (sinalizados).
“Entrou na Perimetral e andou um quilômetro, vai pagar por um quilômetro. Normalmente, estamos falando em 20 centavos por quilômetro, que é o preço médio da tarifa da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), mas, obviamente, vamos modelar.
Perimetral de Guarujá
Parada desde 2017, a 2ª fase da Perimetral de Guarujá tem por objetivo eliminar o trânsito entre o Porto e a Cidade, que é intenso na Avenida Santos Dumont, no Distrito de Vicente de Carvalho (onde fica a zona portuária). A via é utilizada como acesso aos terminais da Margem Esquerda e por moradores.
Na Avenida Santos Dumont, para segregar o tráfego urbano do portuário, a Codesp optou por construir uma ponte de 990 metros de comprimento e quatro faixas. Ela será usada somente por veículos de passeio, atendendo ao fluxo urbano.
A estrutura terá início nas proximidades do terminal da Dow Química terminará sobre o Rio Santo Amaro. A ponte que já existe no local será demolida para a construção da nova, que terá um pé direito de 6,7 metros.
Somente após ser finalizada é que deve começar a remodelação da Avenida Santos Dumont e a construção da outra ponte.
Obras em Santos são acompanhadas com rigidez, diz Docas
As obras da Avenida Perimetral de Santos entre o Macuco e a Ponta da Praia estão em andamento e devem ser finalizadas até agosto de 2020. Até que isto aconteça, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) pretende acompanhar os trabalhos com rigidez. Isto acontece pelo fato da construtora Cappellano, responsável pelo serviço, ter paralisado as atividades no ano passado e não ter concluído a primeira etapa prevista até o final de 2018.
“A empresa estava passando por dificuldade financeira. Até discutimos a possibilidade de outra empresa fazer a sub-rogação do contrato (assumir), mas a Cappellano disse que continuaria. Temos ciência de que um grupo econômico aportou dinheiro. O ponto mais importante é que redobramos a atenção com o contrato e a fiscalização está em cima”, afirmou o diretor-presidente da Docas, Casemiro Tércio Carvalho.
O executivo, no entanto, informa que o período de chuva não tem ajudado. De qualquer forma, a estatal reforça que, devido aos problemas com paralisações, a empresa foi penalizada em R$ 25 mil. Caso ocorram novos atrasos, a Autoridade Portuária aplicará outras multas à construtora.
Esta etapa da Avenida Perimetral da Margem Direita do Porto de Santos deve acabar com um dos principais conflitos na relação Porto-Cidade, que é o tráfego intenso de caminhões em direção aos terminais da Ponta da Praia, em Santos.
O empreendimento envolve a revitalização dos 3,5 quilômetros da Avenida Mário Covas, a antiga Avenida dos Portuários, que passa ao lado da zona portuária do Canal 4 e segue até o Mercado de Peixe.
A obra
O serviço foi dividido em três partes. A primeira é a construção do viaduto e dos pontilhões ferroviários. Neste ponto, inclusive, Carvalho aponta uma mudança no projeto que, segundo ele, não deve alterar muito o cronograma. A novidade é que o desemboque da ponte, do outro lado da linha férrea, será prolongado em oito metros para que possam caber duas novas linhas.
Em seguida, está previsto o remanejamento de interferências e a revitalização da Avenida Mário Covas. Já a terceira parte será a readequação da atual Avenida Ismael Coelho de Souza (dentro da área portuária), com a relocação dos ramais ferroviários, que estão entre os armazéns e serão transferidos para a região entre os galpões e a avenida.
Segregação
Com a implantação desse complexo de viadutos, será segregado o tráfego rodoviário entre veículos de contêineres e de grãos. O equipamento terá duas faixas de rolamento em cada sentido e vão com altura de 6,75 metros.
Todo o tráfego que segue em direção à Libra Terminais será absorvido pelos viadutos, mantendo-se na Avenida Mário Covas o trânsito dos veículos que demandam ao Corredor de Exportação.
A via passará por uma completa reurbanização, com reforma do pavimento, nova iluminação e paisagismo, enquanto a avenida interna será mantida desde as instalações da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) até o Armazém 33. Fonte: A Tribuna.

João Doria entrega 21 km de duplicações de rodovias na região de Campinas

O Governador João Doria entregou no último sábado (16), as obras de duplicação do km 175,3 ao km 180,16 da Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332), no município de Conchal, e do km 88,7 ao km 104,6 da Rodovia Engenheiro João Toselli (SP-147), entre Engenheiro Coelho e Limeira.
Os investimentos para as obras superam os R$ 111 milhões e foram viabilizados por meio da receita arrecadada pelos pedágios da região, além de recursos próprios das concessionárias Rota das Bandeiras e Intervias, que operam as rodovias SP-332 e SP-147, respectivamente. Todas as obras foram executadas sob gerenciamento e fiscalização da ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo).
SP 332 – A obra principal na Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332) compreendeu a restauração da pista existente e a duplicação da rodovia, com extensão de 4.860 metros, contendo duas faixas de rolamento com largura de 3,6 metros, com refúgio e acostamento adicionais. Também serão entregues retornos em desnível no km 176 da mesma rodovia, que possibilitarão trânsito entre as pistas sul e norte com maior facilidade, melhorando a qualidade e segurança do tráfego.
Além disso, foram realizadas a adequação dos ramos das interseções, e a construção de dispositivo de drenagem pluvial, dentro e fora da plataforma, em pontos específicos da obra. Houve também a implantação de sinalização, elementos de segurança e obra complementares, conforme o padrão determinado em contrato.
Iniciadas em abril de 2016, as obras receberam investimento de R$ 30,8 milhões, geraram cerca de 280 empregos, e beneficiarão mais de 5,2 mil motoristas que transitam pela rodovia diariamente.
SP 147 – A obra principal da Rodovia Engenheiro João Toselli (SP-147) compreendeu a duplicação da rodovia, com extensão de 15.900 metros, além da implantação de uma ponte de concreto no km 93,9 e de galeria no km 102. Iniciadas em novembro de 2017, com investimento de R$ 81,1 milhões, as obras geraram cerca de 300 empregos. Com a conclusão deste trecho, a SP 147 está totalmente duplicada entre Limeira e Mogi Mirim.
Serão beneficiados pela obra entregue neste sábado na SP-147 cerca de 5,7 mil motoristas que trafegam diariamente pelo trecho entre Engenheiro Coelho e Limeira. Além de tornar a viagem mais rápida e confortável para os usuários, a duplicação de rodovias melhora a segurança viária, eliminando ultrapassagens indevidas que ocorrem com frequência em pistas simples – e ocasionam colisões laterais e frontais. Fonte: Artesp.

“Leilão dos aeroportos foi um sucesso indiscutível”

O governo federal está comemorando o resultado do leilão de 12 aeroportos regionais, realizado na última sexta-feira (15), que arrecadou R$ 2,377 bilhões em outorga, a serem pagos à União na assinatura dos contratos. O economista e sócio gestor da Inter B. Consultoria, Claudio Frischtak, exalta o resultado do leilão e o modelo de concessão em bloco. Também destaca a condução do atual governo em relação ao setor de infraestrutura. Segundo Frischtak, o processo bem-sucedido se contrapõe ao modelo de concessões adotado pelo governo Dilma Rousseff, que, para ele, foi desastroso. Confira a entrevista:
O governo federal fala que o leilão desta sexta-feira superou as expectativas em função dos elevados valores dos ágios e das outorgas. Como o senhor avalia esse resultado?
O leilão foi um sucesso, isso é indiscutível. O ágio não representa todo o sucesso. Claro que ele é importante e indica que houve competição. Mas o determinante é daqui para frente: compromisso dos investidores e dos novos operadores em melhorar a eficiência do sistema portuário. Com as outorgas, o governo arrecadou quase R$ 2,4 bilhões, o que foi muito acima do esperado. Não sabemos muito o que será feito com esses valores, mas, do ponto de vista do usuário, o importante é o que os operadores farão.
Para a realidade do sistema aeroportuário brasileiro, flagrantemente heterogêneo, o modelo de leilão em blocos é o ideal?
Em relação à modelagem em bloco, sempre tive um viés a favor. Ela traz um pouco da ideia de misturar o filé com o osso e tem potencial de sinergia entre os aeroportos superavitários e deficitários. É inegável que a Infraero não tem mais condições de investir nos aeroportos menores. Logo, se esses terminais não forem privatizados, seriam abandonados. Inversamente, a ideia do leilão em bloco implica processos de modernização mais uniformes, em grande medida seguida pelos diferentes aeroportos. Ou seja, foi um processo bem-sucedido.
Qual lição ou mensagem pode ser extraída desse resultado positivo, então?
O processo e o resultado mostram os erros crassos cometidos pelo modelo de concessão dos aeroportos adotado pelo governo Dilma Rousseff, que obrigava a Infraero a ser acionista com 49% de participação nas concessões. Isso era contra o interesse público. Até hoje, a Infraero está vendendo suas participações. Portanto, esse modelo bem-sucedido verificado hoje contrapõe o passado, que tinha uma modelagem malfeita, com um desenho muito mal elaborado. Também há que se ressaltar a participação de diversos operadores, entre os quais, a espanhola Aena, que administra os terminais de Madri, na Espanha. Essa é uma excelente notícia e aumenta a competição. Também vemos a ratificação da Zurich como investidora de fato [a empresa suíça já opera o aeroporto de Confins-MG].
A maciça participação de empresas estrangeiras é uma sinalização de que o ambiente de negócios brasileiro voltou a ser atrativo para capital estrangeiro? O que mudou?
Estamos voltando à normalidade da relação do país com os investidores estrangeiros. Esse movimento começou com o governo Michel Temer, que, na minha avaliação, na gestão da economia, foi excelente. Isso porque repensou o papel do Estado, que deixou de ser intervencionista e agressivo. Além disso, o modelo de concessões aeroportuárias, especialmente no pós-Dilma, em que só tem o setor privado investindo é atrativo. O leilão anterior já havia sido um sucesso e a transição está sendo bem-feita, sem percalços jurídicos, inclusive com a cooperação da Infraero. Portanto, o investidor quando procura o país, ele olha o segmento, e o aéreo é muito atraente. Temos um país com território continental, isso conta; potencial grande de crescimento de fluxos domésticos e internacionais. Eles investem olhando para daqui 30 anos e apostam que o Brasil, apesar dos problemas fiscais, retomará a estabilidade macroeconômica.
A despeito das derrapadas políticas, o senhor considera que, no campo da infraestrutura, o governo tem acertado? O PPI está no caminho certo?
O PPI é uma excelente inovação institucional e esse governo agiu corretamente ao preservar a carteira de projetos e ampliá-la. Também foi acertada a decisão de levar o Tarcísio Gomes para o Ministério da Infraestrutura. É uma pessoa que teve papel importante na formatação e consolidação do PPI. Não pegaram um neófito, mas um técnico com experiência em fazer as coisas acontecerem. Contudo, eu vejo esse governo fragmentado. Há um grupo pragmático, que envolve a economia, a infraestrutura e os próprios militares, contrapondo-se a um grupo sectário e ideológico, que, do ponto de vista do país, não representa a maioria e só atrapalha o governo e a agenda da economia e da infraestrutura. Fonte: Agência CNT.