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DER libera trânsito de bitrens e rodotrens no trecho de serra da Via Anchieta

O Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER/SP) publicou no dia 7, no Diário Oficial da União do estado, a portaria SUP – 084/2023, que libera a circulação de bitrens e rodotrens na rodovia SP-150, conhecida como Via Anchieta.

A liberação que trata a portaria é referente ao trecho de serra da rodovia, entre os KM 40 e 55, nas pistas em ambos os sentidos.

Composição de veículos de carga (CVC), com peso bruto total combinado de até 74 toneladas e comprimento máximo de 30 metros, que sejam portadores de Autorização Especial de Trânsito (AET), poderão circular no trecho entre segunda e quinta-feira:

  1. da 1h até às 5h de segunda-feira;
  2. das 23h de segunda-feira até às 5h de terça-feira;
  3. das 23h de terça-feira até às 5h de quarta-feira;
  4. das 23h de quarta-feira até às 5h de quinta-feira; e
  5. das 23h de quinta-feira até às 5h de sexta-feira.

 

Além disso, o horário de chegada ao sistema Anchieta/Imigrantes não poderá ser antes das 22h. Outro ponto importante é que as AET para circulação no trecho serão exclusivas, com validade de seis meses.

ATENÇÃO: O Sindisan alerta as empresas de transporte para a necessidade do cumprimento das regras estabelecidas na portaria do DER. Essa conquista é resultado de um trabalho de anos, desenvolvido com apoio de empresas e entidades representativas do setor, inclusive do Sindisan. A liberação será avaliada pelo período de seis meses e, por isso, faz-se necessário orientação permanente aos motoristas para não corrermos o risco de regredir nesse assunto.

FONTE: Blog do Caminhoneiro / Sindisan

CCJ do Senado aprova reforma tributária

Relator acolheu mais benefícios e incluiu gás de cozinha no cashback

Por 20 votos a 6, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta terça-feira (7), o texto da reforma tributária sobre o consumo. Após a votação do texto-base, os senadores passaram a apreciar os destaques, mas um acordo com o governo fez com que todos fossem rejeitados.

A expectativa é que a proposta de emenda à Constituição vá a votação no plenário do Senado nesta quarta-feira (8). Horas antes da votação da CCJ, o relator da reforma tributária, senador Eduardo Braga (MDB-AM)  acolheu novos pedidos para incluir exceções no texto. Entre as mudanças, estão benefícios a clubes de futebol, taxistas e a ampliação de uma contribuição para a região Centro-Oeste. O relator também aceitou incluir o gás de cozinha no mecanismo de cashback (devolução de dinheiro) para a população de baixa renda.

Das 777 emendas apresentadas ao relator, 247 foram acatadas. Entre as mudanças aceitas de última hora, está a emenda do senador Mecias de Jesus (Republicanos-MA), que estende ao gás de cozinha o cashback. A versão anterior do parecer tinha incluído a energia elétrica no mecanismo de ressarcimento de tributos às pessoas mais pobres.

Outra mudança está no tratamento diferenciado a clubes de futebol. Proposta pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ), a emenda mantém o recolhimento unificado de tributos pelas Sociedades Anônimas do Futebol. Segundo Braga, esse mecanismo jurídico tem ajudado a recuperar a saúde financeira dos clubes. O relatório já previa que as atividades esportivas pagariam alíquota reduzida em 60% da futura Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do futuro Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

O novo parecer incluiu benefícios para taxistas comprarem veículos. Braga acolheu emenda da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), que manterá a isenção na compra de automóveis por taxistas e por pessoas com deficiência ou consideradas dentro do espectro autista. O relatório anterior extinguiria o benefício, com a unificação de tributos.

Braga acatou ainda uma emenda do senador Marcelo Castro (MDB-PI) para restaurar a alíquota reduzida para atividades de restauração urbana de zonas históricas. O benefício estava no texto aprovado pela Câmara dos Deputados, mas havia sido excluído na primeira versão do parecer do relator.

Outros benefícios incluídos no relatório são a alíquota zero para medicamentos e dispositivos médicos comprados pelo governo e por entidades de assistência social sem fins lucrativos, de autoria do senador Fabiano Contarato (PT-ES). Braga também acolheu emendas dos senadores Espiridião Amin (Progressistas-SC) e Izalci Lucas (PSDB-DF) para zerar a alíquota de IBS, tributo administrado pelos estados e municípios, para serviços prestados por instituições científicas, tecnológicas e de inovação sem fins lucrativos. Na versão anterior, apenas a CBS, tributo federal, teria a alíquota zerada.

Contribuição regional

Em relação ao Centro-Oeste, Braga atendeu a uma demanda dos governadores da região para ampliar, até 2043, a contribuição sobre exportações de grãos, produtos primários e semielaborados, que financiará investimentos locais em infraestrutura. Na versão anterior do relatório, o benefício seria cobrado até 2032, quando o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) deixasse de existir.

Diante de novas alterações feitas no texto do relatório da reforma tributária apresentado nesta terça-feira à Comissão de Constituição e Justiça, o relator da matéria, senador Eduardo Braga (MDB-AM) informou, durante a leitura do documento, que, se aprovada pelo Senado, pedirá novo estudo do Ministério da Fazenda sobre os impactos que ela poderá ter, em especial com relação à alíquota sobre o Imposto sobre o Valor Agregado (IVA) – que substituirá os cinco tributos que incidem sobre o consumo.

Braga chegou à sessão da CCJ otimista de que o relatório seja aprovado ainda hoje pela comissão, para que seja votada já na quarta-feira pelo plenário da casa. “Esta é a primeira reforma tributária a ser executada em regime de democracia neste país”, lembrou o senador.

 Trava

Entre os pontos descritos no relatório, ele destacou a inclusão de uma trava para limitar a carga tributária no país e a simplificação de todo o sistema tributário. O teto para a carga tributária havia sido anunciado no fim de outubro.

“Com a trava que estamos oferecendo, garantimos a neutralidade tributária. Se o PIB [Produto Interno Bruto, que é a soma de todas riquezas produzidas no país] não cresce, nós não podemos aumentar a carga tributária. É na realidade uma engenharia reversa da reforma administrativa, de corte de gasto e de despesa”, explicou o relator.

Ele destacou também o possível aumento de 0,5 ponto percentual previsto por Haddad para o IVA. Segundo Braga, esse aumento teve por base a análise feita no relatório preliminar apresentado no dia 25 de outubro.

“O texto apresentado representa a imensa maioria da vontade dos senadores, tanto na CCJ quanto no plenário do Senado”, disse o senador ao comentar as alterações feitas pela relatoria. Ele acrescentou que “temas e pontos levantados foram amplamente discutidos para encontrarmos um texto que fosse a média da demanda do colegiado”.

Avanços

Na avaliação do relator, o atual sistema tributário é um “manicômio”. Já a proposta em discussão representa grande avanço. “Se não é a ideal, é muito melhor do que o que temos hoje”, resumiu.

“Esperamos que a reforma tributária seja equilibrada para todos os brasileiros e, assim, todos eles estejam engajados neste esforço de restabelecer a credibilidade, a confiança e a simplificação do sistema tributário. E assim, possamos reduzir o custo Brasil do ponto de vista tributário, para que a economia volte a crescer, que a base tributária seja ampliada e, olhando para o médio prazo, haja uma queda da carga tributária”, disse Braga no Senado.

Sobre as exceções previstas no texto, para setores que teriam alíquotas privilegiadas, Braga disse que “para cada concessão feita no relatório do dia 25, houve uma redução de concessão. A questão do transporte, por exemplo, nós tiramos alguns modais da alíquota reduzida para o regime diferenciado, para podermos fazer o equilíbrio”.

“Em relação a cesta básica, reduzimos a que teria alíquota zero e criamos a cesta básica estendida com alíquota reduzida e cashback. Resolvemos a equação da conta de energia, criando cash back, sem impacto de déficit fiscal, e também a equação do saneamento, sem criar uma alíquota reduzida, resolvendo a questão dos bens de capital e a equação do equilíbrio econômico financeiro dos seus contratos. Para cada uma das questões, nós fomos milimetricamente fazendo as compensações”, acrescentou.

Braga se reuniu na noite desta segunda-feira (6) para discutir os detalhes finais do texto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva; com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad; da Casa Civil, Rui Costa; com o secretário de Relações Institucionais,Alexandre Padilha e com o presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

*Texto atualizado após a rejeição dos destaques na comissão.

FONTE: Agência Brasil

ANTT realiza audiência pública para aprimoramento da Política dos Pisos Mínimos de Frete

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou a abertura da Audiência Pública nº 11/2023, com o objetivo de colher subsídios e informações adicionais para o aprimoramento da proposta de revisão da Resolução nº 5.867, de 14 de janeiro de 2020, que estabelece as regras gerais, a metodologia e os coeficientes dos pisos mínimos, referentes ao quilômetro rodado na realização do serviço de transporte rodoviário remunerado de cargas, por eixo carregado, instituído pela política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas – PNPM-TRC.

A sessão pública híbrida (presencial e por videoconferência) será realizada dia 27/11, em Brasília/DF, com transmissão ao vivo pelo Canal ANTT no Youtube. Para participação presencial, os participantes deverão comparecer ao local da sessão pública 30 minutos antes do início, para confirmação de presença e acesso ao evento. A participação por videoconferência na sessão pública será realizada por meio da ferramenta “Microsoft Teams”.

As colaborações por escrito podem ser enviadas, no prazo de 7/11 a 6/12, pelo Sistema Participantt.

As informações específicas sobre a matéria e as orientações acerca dos procedimentos relacionados com a realização e participação da Audiência, estão disponíveis na íntegra. Informações e esclarecimentos adicionais poderão ser obtidos pelo e-mail: ap011_2023@antt.gov.br.

FONTE: ANTT

Exame toxicológico: caminhoneiros têm até 28 de dezembro para regularizar

O exame toxicológico em atraso deve ser regularizado até 28 de dezembro. Segundo determinação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a regra vale para todos os motoristas profissionais, como caminhoneiros, por exemplo. Ou seja, os que têm Carteira Nacional de Habilitação (CNH) das categorias C, D e E. Assim, quem não regularizar a situação no prazo, fica sujeito a multa de R$ 1.467.

Além disso, como se trada de infração gravíssima, o motorista recebe 7 pontos na CNH. Da mesma forma, o motorista fica sujeito a três meses de suspensão do direito de dirigir. Conforme o secretário nacional de trânsito, Adrualdo Catão, os condutores devem ficar atentos ao prazo e não deixar fazer o exame “na última hora”.

Desde o dia 20 de junho, está valendo a lei 14.599/23, que trouxe mudanças no Código Brasileiro de Trânsito (CBT). Uma delas é a obrigatoriedade da realização do exame toxicológico por todos os motoristas profissionais. Até então, quem não tinha o teste em dia estava isento da multa.

Veto ao não pagamento da multa foi derrubado

Isso porque o presidente Luiz Inácio da Silva (PT) havia vetado a cobrança. Entretanto, o Congresso Nacional derrubou o veto. Além disso, a responsabilidade pela fiscalização passou a ser dos Detrans estaduais. Portanto, vale lembrar que fazer o exame não basta. Afinal, os motoristas reprovados também estão fora da lei.

Seja como for, 35% dos 11,4 milhões de motoristas profissionais do Brasil não estão em dia com a legislação. De acordo com a Associação Brasileira de Toxicologia (ABTox), a realização do exame toxicológico é fundamental para reduzir o número de acidentes de trânsito.

Segundo a associação, em 2017, por exemplo, o número de ocorrências envolvendo caminhões caiu 34%. No caso de ônibus, a queda foi de 45%. O exame é apontado como um dos maiores responsáveis pela redução. Afinal, aquele foi o primeiro ano em que a regra foi aplicada no País.

Para que serve o exame toxicológico

Conforme a ABTox, o exame toxicológico identifica a presença de substâncias psicoativas no organismo. Ou seja, inclui drogas como cocaína, maconha e heroína, por exemplo. O teste custa, em média, R$ 135. Em geral, para motoristas de transportadoras, por exemplo, o custo é bancado pelas empresas.

Porém, no caso dos autônomos trata-se de mais uma despesa. Segundo o assessor institucional da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), o ideal é que o exame toxicológico não fosse cobrado. “Esse é um pleito que começamos a esboçar. Porém, não foi para frente”, diz.

Fonte: Estradão. Foto: ANTT.

Sondagem inédita da CNT traz nível de confiança do transportador rodoviário de cargas de SP e do RS na economia e em seus negócios

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) divulgou, nesta segunda-feira (30), mais uma rodada do Índice CNT de Confiança do Transportador Rodoviário de Cargas. A sondagem de São Paulo é inédita; e a do Rio Grande do Sul está na terceira rodada e soma-se às edições gaúchas de março e julho. A avaliação tem como objetivo acompanhar a confiança do empresário do segmento em relação ao cenário econômico (ambiente de negócios) e à sua atividade empresarial.

O índice leva em conta uma escala de avaliação de otimismo que vai de 0% a 100%. Em São Paulo, o percentual para as condições atuais da economia e da atividade empresarial ficou em 39,9%. Já as expectativas para os próximos seis meses referentes à economia brasileira e à própria atividade das empresas no estado teve uma avaliação melhor: o índice ficou em 54,8%.

Nessa primeira etapa do projeto paulista, os fatores apontados pelos transportadores do estado para a baixa na confiança das condições atuais incluem taxa de juros elevada, restrição de acesso a crédito, incerteza em relação à política de preços dos combustíveis e falta de incentivos às micro e pequenas empresas, entre outras questões.

A sondagem em São Paulo reuniu informações de 324 empresas, sendo 53 microempresas (até nove empregados), 113 empresas de pequeno porte (de dez a 49 empregados), 51 de médio porte (de 50 a 99 empregados) e 107 de grande porte (cem ou mais empregados). A coleta ocorreu por meio de questionário eletrônico e contou com o apoio da Fetcesp (Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Estado de São Paulo).

Rio Grande do Sul: a sondagem gaúcha encontra-se na terceira rodada de resultados. Nessa edição, constatou-se a redução de confiança dos transportadores em relação ao cenário econômico e à sua atividade empresarial, comparado aos índices da primeira e segunda rodadas, realizadas em março e julho, respectivamente.

Na escala de avaliação que vai de 0% a 100%, o atual índice geral da sondagem realizada no Rio Grande do Sul para o terceiro trimestre foi de 45,5%, uma queda de 0,8 ponto percentual em relação ao segundo trimestre (46,3%). Houve queda também do Índice de Condições Atuais, que, no terceiro trimestre, ficou em 36,5%. Essa redução é de 0,3 ponto percentual em relação ao segundo trimestre (36,8%).

A baixa de agora no índice foi mais expressiva ainda quando relacionada às expectativas dos transportadores gaúchos para os próximos seis meses tanto para a economia brasileira quanto para a própria atividade empresarial. A redução foi de 1,1 ponto percentual. Ou seja, no terceiro trimestre, ficou em 50,0%, contra 51,1% registrados no trimestre anterior.

Os fatores apontados pelos transportadores gaúchos para essa menor confiança das condições atuais incluem reduzido acesso a crédito, taxa de juros elevada e incerteza em relação à política de preços dos combustíveis, entre outras questões.

O Índice CNT de Confiança do Transportador ouviu 223 representantes de empresas de transporte de cargas no Rio Grande do Sul. Para a coleta de informações no estado, a CNT contou com o apoio da Fetransul (Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Rio Grande do Sul).

As informações fornecidas pelos transportadores dos dois estados são confidenciais e estão publicadas de forma agrupada, sem a identificação das empresas. Para a CNT, servem como balizadores das ações de defesa de interesses do setor junto aos Poderes Executivo e Legislativo federal e estaduais. Possibilitam, também, um melhor planejamento tanto por parte das empresas quanto da Confederação. Além disso, se apresentam como fundamentais para a tomada de decisão do transportador, uma vez que a confiança é afetada pela política e pela conjuntura econômica.

Acesse a página da CNT e confira a íntegra dos índices.

Fonte: Agência CNT.

Porto de Santos supera 16 milhões de toneladas em setembro e estabelece novo recorde mensal

A movimentação de cargas no Porto de Santos, em setembro, estabeleceu novo recorde histórico mensal e ultrapassou, pela primeira vez, a marca de 16 milhões de toneladas.

Somando 16,2 milhões de toneladas em setembro, um crescimento de 19% sobre o mesmo período do ano passado (13,6 milhões de toneladas), o maior porto da América Latina superou, também, a maior marca mensal anterior, registrada em junho deste ano (15,6 milhões de toneladas).

Esse desempenho elevou o movimento acumulado no ano para 127,6 milhões de toneladas, um aumento de 3,1% e a maior marca para o período.

Em setembro, as exportações somaram 12,3 milhões de toneladas, 26,9% a mais do que o desempenho verificado no mesmo mês de 2022 (9,7 milhões de toneladas). Já as importações apresentaram ligeira queda de 0,7%, somando 3,8 milhões de toneladas. No acumulado do ano, os embarques totalizaram 95,7 milhões de toneladas, um crescimento de 6,3%, enquanto as importações chegam a 31,8 milhões de toneladas, queda de 5,3%.

A performance das commodities do agronegócio, como o milho, soja e açúcar foi determinante para o crescimento apontado na movimentação do complexo portuário de Santos. O milho somou 4,0 milhões de toneladas em setembro e quase dobrou a movimentação em relação ao mesmo mês do ano passado (2,1 milhões de toneladas), crescimento de 91,9%. A soja cresceu 47,3%, totalizando 863,4 mil toneladas e o açúcar chegou a 2,7 milhões de toneladas, aumento de 32,7%. No acumulado do ano o milho soma 11,6 milhões de toneladas (mais 35,9%), a soja 28,6 milhões de toneladas (mais 17,3%) e o açúcar 15,6 milhões de toneladas (mais 8,1%). A soma dessas três commodities representam 44% da movimentação global do Porto de Santos, acumulada de janeiro a setembro.

Em setembro, destacaram-se nas operações de descargas o adubo (834,8 mil toneladas), mais 31,4%; o enxofre (195,6 mil toneladas), mais 146,5%; o sal (135,0 mil toneladas), mais 56,4%; e a soda cáustica (109,4 mil toneladas), mais 53%.

Os granéis sólidos somaram em setembro 9,5 milhões de toneladas, aumento de 52%, devido o desempenho do milho, soja, açúcar e adubo. No acumulado do ano somam 70,4 milhões de toneladas, um acréscimo de 11,7%.

Os granéis líquidos, em setembro, atingiram 1,7 milhão de toneladas, aumento de 2%, com destaque para o movimento de óleo combustível (mais 22,4%), óleo diesel (mais 49,9%), soda cáustica (mais 53%) e gasolina (mais 83,1%). No acumulado de janeiro a setembro os granéis líquidos somaram 14,2 milhões de toneladas, queda de 0,5%.

As cargas conteinerizadas totalizaram, em setembro, 397.520 TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), queda de 18,3%, e no acumulado do ano 3,5 milhões de TEU, menos 7,4%.

As atracações de navios no ano somam 4.040, crescimento de 3,5%.

 

Corrente Comercial

A participação do Porto de Santos na corrente comercial brasileira se manteve em 28,3%. Com relação às transações comerciais nacionais com o exterior por meio do Porto de Santos, 30,8% tiveram a China como parceiro. O Estado de São Paulo apresenta a maior participação nas transações comerciais com o exterior por meio do complexo portuário santista (54,1%).

Confira aqui a movimentação completa.

Fonte: APS.

Prêmio da ANTT reconhecerá boas práticas em Infraestrutura Rodoviária e Ferroviária no Brasil

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) acaba de anunciar o Prêmio ANTT – Destaques 2023, com apoio da Melhores Rodovias do Brasil (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias – ABCR) e da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), que visa reconhecer, apoiar e incentivar projetos, iniciativas, boas práticas e ações de destaque que tragam benefícios aos usuários, colaboradores das concessionárias, ao meio ambiente e à sociedade, estimulando, assim, o benchmarking no setor.

A publicação está disponível no Diário Oficial da União de ontem (30).

A cerimônia da premiação acontecerá no dia 29 de novembro de 2023, na sede da ANTT em Brasília, onde as boas práticas finalistas terão o devido reconhecimento por meio da entrega de troféus e menções honrosas. Os finalistas, também, terão a oportunidade de participar de eventos e missões técnicas para valorizar, incentivar e disseminar as medidas de destaque que submeteram.

Classes da premiação

Nesta primeira edição, o prêmio está dividido em quatro classes, com múltiplas categorias em cada uma delas.

Classe 1: Concessionárias de Rodovias Destaques 2023
As concessionárias de rodovias competirão em diversas categorias, como: Gestão de Obras e Investimentos; Atenção ao Usuário; Desenvolvimento Sustentável; Gestão Interna e Desenvolvimento de Pessoas; Interação com a Sociedade; Inovação e Tecnologia; Engenharia; e Segurança Viária.

Classe Especial: Destaques Regulatórios 2023 – Rodovias
Serão premiadas as concessionárias de rodovias, nas categorias Ouro e Prata, que se destacarem na incorporação de melhores práticas regulatórias, atuação operacional, postura e proatividade institucionais, bem como na geração de benefícios para os usuários.

Classe 3: Concessionárias de Ferrovias Destaques 2023
As concessionárias de ferrovias competirão em categorias, como: Gestão de Obras e Investimentos; Atenção ao Usuário; Desenvolvimento Sustentável; Gestão Interna e Desenvolvimento de Pessoas; Interação com a Sociedade; Inovação e Tecnologia; Engenharia; e Segurança Viária.

Classe Especial: Destaques Regulatórios 2023 – Ferrovias
Serão premiadas as concessionárias de ferrovias, nas categorias Ouro e Prata, que se destacarem nas áreas de melhores práticas regulatórias e na geração de benefícios para os usuários.

Critérios

Os critérios para avaliação das medidas de destaque incluem resultados obtidos, grau de replicabilidade, utilização eficiente dos recursos e grau de inovação. As medidas de destaque devem ter sido implementadas no ano de 2023, e cada concessionária pode submeter apenas uma medida por categoria.

Nas palavras do Diretor Luciano, “O Prêmio ANTT – Destaques tem o objetivo principal de estimular e incentivar para que sempre haja inovações e renovações, e que seja uma pauta positiva, para que as boas práticas de uma concessionária sejam divulgadas e replicadas para todo o setor, para que possa gerar um efeito multiplicador, trazendo mais economia e efetividade na sua aplicação, uma vez que já foi testada por outra concessionária, e assim, trazer mais benefícios, não só para os usuários, mas para todos os envolvidos”.

Para participar, basta preencher o formulário que estará disponível no site da ANTT entre os dias 1º e 17 de novembro.

Ainda tem dúvidas? Acesse aqui o regulamento completo da premiação.

 

Fonte: ANTT.

Comunicado APS: situação de CONTINGÊNCIA (Outubro/2023)

1 – Foi implantado Plano de Contingência no agendamento de caminhões para a Margem Esquerda, devido acidente na Pista Leste da  C. D. Rangoni, com congestionamento da Rodovia, na data de 06/10/2023, no período de: 13h30 às 18h55.

2 – Foi implantado Plano de Contingência no agendamento de caminhões, conforme descrito abaixo:

  • Motivo –  Congestionamento na Av. Augusto Barata e Pista Norte da Anchieta.
  • Terminais em Contingência – Contêineres e Carga Geral
  • Margem – Direita
  • Data – 09/10/2023
  • Período – 19h50 às 21h

 

3 – Foi implantado Plano de Contingência no agendamento de caminhões, conforme descrito abaixo:

  • Motivo –  Congestionamento Marginal Sul da Rodovia Anchieta para acesso ao Porto.
  • Terminais em Contingência – Todos os Terminais da Margem Direita
  • Margem – Direita
  • Data – 19/10/2023
  • Período – 17h30 às 21h20

 

4 – Foi implantado Plano de Contingência no agendamento de caminhões, conforme descrito abaixo:

  • Motivo –  Congestionamento Marginal Sul da Rodovia Anchieta para acesso ao Porto.
  • Terminais em Contingência – Todos os Terminais da Margem Direita
  • Margem – Direita
  • Data – 20/10/2023
  • Período – 08h30 às 12h20

 

5 – Foi implantado Plano de Contingência no agendamento de caminhões, conforme descrito abaixo:

  • Motivo – Congestionamento – SP 055 Cônego Domênico Rangoni Baixada sentido Oeste- obras de pavimentação.
  • Terminais em Contingência – Todos os Terminais da Margem Direita
  • Margem – Direita
  • Data – 25/10/2023
  • Período –  13h30 às 22h20

 

6 – Foi implantado Plano de Contingência no agendamento de caminhões, conforme descrito abaixo:

  • Motivo – Congestionamento Cônego D. Rangoni, sentido oeste-SP055- obras de recuperação do pavimento
  • Terminais em Contingência – Todos os Terminais da Margem Direita
  • Margem – Direita
  • Data – 26/10/2023
  • Período – 17h45 às 21h15

 

7 – Foi implantado Plano de Contingência no agendamento de caminhões, conforme descrito abaixo:

  • Motivo – Congestionamento no bairro da Alemoa na descida do viaduto Dr. Paulo Bonavides no sentido Porto de Santos, devido ao excesso de caminhões.
  • Terminais em Contingência – Todos os Terminais da Margem Direita
  • Margem – Direita
  • Data – 27/10/2023
  • Período – 13h00 às 19h10

 

8 – Foi implantado Plano de Contingência no agendamento de caminhões, conforme descrito abaixo:

  • Motivo –  Congestionamento  Cônego Domenico Rangoni sentido Oeste.
  • Terminais em Contingência – Todos os Terminais da Margem Direita
  • Margem – Direita
  • Data – 30/10/2023
  • Período – 16h45 às 19h15

 

NAP.SUPOP. OPR.011

NORMA PARA ACESSO TERRESTRE DE CAMINHÕES AO PORTO DE SANTOS.

Cap IV. Art. 23. Em caso de situações de contingência devidamente caracterizadas pela SPA, as programações e sequenciamentos poderão ser interrompidas. Todos os usuários afetados serão orientados sobre as medidas cabíveis necessárias para a perfeita manutenção dos transportes e das operações em curso.

Fonte: APS.

Entidades assinam ofício conjunto solicitando mais acessos rodoviários ao Porto de Santos

Demonstrando o aumento considerável e cada vez maior das cargas e os recordes sucessivos atingidos na movimentação do Porto de Santos, entidades ligadas à atividade portuária se uniram e enviaram um ofício ao presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, apontando a urgência da construção de novos acessos rodoviários.

O Sindisan é um dos signatários do documento, que ainda conta com o apoio da ABTL (Associação Brasileira de Terminais Líquidos), ABTTC (Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e das Empresas Transportadoras de Contêineres), ABTRA (associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados), ACS (Associação Comercial de Santos), Sindamar (Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo) e do Sopesp (Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo).

Para ler a íntegra do ofício, clique aqui.

Fonte: Sindisan.

Tolerância nos agendamentos de cargas é debatida com representantes da APS

Desde novembro do ano passado, o período de tolerância nos agendamentos de cargas no Porto de Santos sofreu diversas alterações e ficou cada vez menor.

A mudança trouxe diversos prejuízos aos transportadores e motoristas autônomos, que participaram de uma reunião na manhã de ontem com os representantes da Autoridade Portuária de Santos (APS) Roberto Paveck e Márcio Kanashiro para apontar os pontos negativos.

Como representante do Sindisan, o transportador James Serra detalhou as dificuldades encontradas para cumprir o horário reduzido. “Tem congestionamento em vários pontos da cidade, o que já aumenta o tempo de trânsito até chegar no terminal. Fora isso, as empresas cobram no-show mesmo que o motorista esteja na fila, mas não consiga entrar no horário. O prejuízo é absurdo”.

Luciano Santos, presidente do Sindicam, também levou queixas à APS. “Ninguém está conseguindo trabalhar com esta redução na tolerância. Nosso maior problema hoje é a falta de espaço na BTP, fazendo com que os motoristas sejam multados”.

Paveck e Kanashiro explicaram o ponto de vista da APS. “Estamos com um sistema de informática em desenvolvimento e fase de testes prestes a ser iniciada, realizado em parceria com a ABTTC. Em breve, a situação deve melhorar”, afirmou Paveck.

A ampliação em uma hora na tolerância do agendamento será avaliada por Paveck. “Entendemos a necessidade e vamos viabilizar a mudança o quanto antes”.

Ainda participaram da reunião, a gerente executiva do Sindisan, Patrícia Santos, e Romero Costa, pelo Sindicam.

Saiba mais:

A redução na tolerância foi determinada pela norma NAP.SUPOP.OPR.011, de 16/09/2022, publicada pela Autoridade Portuária de Santos, que alterou o regramento para os caminhões que acessam o Porto de Santos.

Fonte: Sindisan.