Venda de caminhões tem alta de 10,07% em maio; veja ranking

A venda de caminhões novos cresceu 10,07% no Brasil em maio em relação a abril. No mês passado, foram emplacadas 10.319 unidades, ante 9.375 de abril. Mesmo com a alta, o setor registra uma ligeira retração, de 1,01% no acumulado de 2022. E outras palavras, de janeiro a maio foram vendidos 46.450 caminhões novos no País, ante os 46.922 do mesmo período de 2021. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (2) pela Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionárias de veículos.

Do mesmo modo, na comparação de maio de 2022 com maio de 2021, a retração nas vendas foi de 9,07%. Ou seja, em maio do ano passado os emplacamentos somaram 11.348 unidades.

De acordo com a Fenabrave, a Volkswagen/MAN mantém a liderança da venda de caminhões novos. A empresa detém 29,93% de participação no acumulado de 2022. Em seguida vem a Mercedes-Benz, com 27,58% das vendas no período. Logo depois, em terceiro lugar, aparece a Volvo, com 18,93%.

Ao passo que a Iveco aparece na quarta colocação, com 10,35% do mercado total. Depois vem a Scania, na quinta posição, com 7,06%. Logo em seguida está a DAF, que ficou em sexto lugar, com 5,46%. Por fim, a Caoa Hyundai conquistou o sétimo lugar, com 0,30% das vendas.

De acordo com a Fenabrave, os pesados lideram a venda de caminhões novos por segmento. Portanto, no acumulado de janeiro a maio de 2022 o segmento responde por 51,49% dos emplacamentos. Logo depois aparecem os semipesados (25,76%), seguidos dos leves (9,32%) e dos médios (8,35%). Por fim, os semileves representam 5,08% das vendas.

Volvo FH 540 lidera venda de caminhões novos

Da mesma forma, o pesado Volvo FH 540 foi o caminhão mais vendido no acumulado de 2022. Assim, somou 3.213 emplacamentos de janeiro a maio. Em seguida aparece o médio Volkswagen Delivery 11.180, com 2.400 vendas no período. Logo depois vem o DAF XF, na terceira posição, com 2.317 unidades vendidas.

Venda de implementos teve queda

Por sua vez, a venda de implementos rodoviários caiu 9,47% em 2022. Ou seja, somou 33.312 unidades no acumulado de janeiro a maio deste ano. Para comparação, nos cinco primeiros meses de 2021 foram emplacadas 36.796 unidades no País.

Contudo, na comparação de maio com abril de 2022 o setor registrou alta nas vendas. De acordo com a Fenabrave, no mês passado foram emplacadas 7.215 unidades. Como resultado, houve alta de 9,78% na comparação com as 6.572 vendas feitas em abril.

Venda de ônibus cresceu

Assim como ocorreu com os caminhões, as vendas de ônibus novos cresceram em maio. Assim, foram emplacadas 1.936 unidades em maio, ante 1.521 em abril, Ou seja, o aumento foi de 27,28%.

Do mesmo modo, no acumulado do ano o setor registra alta, ainda que tímida, nas vendas. Assim, de janeiro a maio de 2022 foram emplacadas 7.780 unidades. No mesmo período de 2021, foram vendidas 7.545 unidades. Ou seja, o avanço foi de 3,11%.

Ranking da venda de caminhões novos em 2022

Os 10 modelos mais emplacados

Marca/Modelo Maio Total em 2022
1º Volvo FH 540 621 3.213
2º VW Delivery 11.180 419 2.400
3º DAF XF 513 2.317
4º Volvo FH 460 445 1.810
5º Volvo VM 270 388 1.725
6º Mercedes-Benz Accelo 1016 274 1.418
7º Mercedes-Benz Actros 2651 264 1.268
8º VW Delivery 9.170 311 1.249
9º VW Constellation 24.280 242 1.207
10º VW Constellation 24.260 249 1.110
Fonte: Fenabrave.    

Fonte: Estradão/ Estadão.

Preço do Diesel encerra maio com aumento de 4,4%; preço médio é de R$ 7,17

O preço médio do litro do diesel comum nos postos brasileiros fechou o mês de maio a R$ 7,17, alta de 4,40% em relação ao mês de abril, enquanto o tipo S-10 aumentou 4,14% e fechou o período a R$ 7,28. É o que aponta o último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL).

“O preço do diesel já registra sua sexta alta consecutiva e, diferentemente do fechamento de abril e da primeira quinzena de maio, nenhum Estado brasileiro apresentou qualquer recuo no preço, de acordo com o último levantamento da Ticket Log. Se compararmos com o início do ano, o valor já está mais de 29% mais caro, e, com um ano atrás, cerca de 53%”, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil.

De acordo com análise regional, o Norte lidera o maior preço médio para o diesel comum, comercializado a R$ 7,43, e a maior alta no preço, de 4,83%. Os postos de abastecimento do Norte também registraram a média mais cara para o diesel S-10, vendido a R$ 7,56, com alta de 4,03%. Já as menores médias para os dois tipos foram registradas nas bombas de abastecimento do Sul, a R$ 6,73 o comum, e R$ 6,82 o S-10.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

Fonte: Frota e Cia.

Projeto que limita ICMS de combustíveis pode ser votado semana que vem

O senador Fernando Bezerra (MDB-PE) teve ontem (2) mais uma rodada de conversas com representantes dos secretários de Fazenda dos estados sobre a possibilidade de limitar a aplicação de alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre bens e serviços relacionados a combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.

Bezerra é relator do Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/2022, que trata desse tema e foi aprovado na Câmara. Um dos consensos saídos da reunião foi a possibilidade de votar o PLP 18 antes do dia 14.

“Eles [os secretários de Fazenda] preferem avançar no entendimento para que o relatório que a gente venha a produzir possa ser apreciado antes do dia 14. Para que esse relatório, apoiado e aprovado aqui no Senado, possa ser a base para um amplo entendimento que se pretende em uma nova reunião de conciliação no próximo dia 14”, disse Bezerra após o encontro.

Segundo o senador, “caso esse clima de compreensão e colaboração continue”, o relatório pode ser votado na sessão de terça-feira (7) ou na de quarta-feira (8). Após a reunião com Décio Padilha, presidente do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), Bezerra ainda vai se encontrar com o ministro da Economia, Paulo Guedes. “Vou traduzir quais foram as tratativas aqui realizadas”, adiantou.

Segundo a proposta, os setores de combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo seriam classificados como essenciais e indispensáveis, levando à fixação da alíquota do ICMS em um patamar máximo de 17%.

O projeto também determina uma compensação aos estados pela perda com a arrecadação do imposto. Segundo o texto, haverá, até 31 de dezembro de 2022, uma compensação paga pelo governo federal aos estados pela perda de arrecadação do imposto por meio de descontos em parcelas de dívidas refinanciadas desses entes federados junto à União.

Também presente no encontro, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) disse que as conversas avançaram no que ele chama de parte estrutural. Os setores de telecomunicações e energia só seriam classificados como essenciais a partir de 2024. Já o diesel, gasolina e gás de cozinha entrariam nessa classificação de imediato. A questão da compensação aos estados, no entanto, não avançou.

“Por enquanto não foi aceita nenhuma fonte de conta ou fundo ou mesmo transferência direta do governo federal para os estados para compensar isso. O governo acha que não tem que fazer essa contribuição neste momento”, disse Jean Paul.

O senador destacou o impacto restrito dessas medidas no preço final dos combustíveis ao consumidor. “A dimensão tributária tem um alcance diminuto, a gente está falando de uma diminuição de R$ 0,10 a R$ 0,18 no preço da gasolina. Acho que a gente pode evoluir para outras dimensões também”.

Fonte: Agência Brasil.

PIB cresce 1,0% no primeiro trimestre, impulsionado pelo setor de serviços

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,0% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o último trimestre do ano passado. Esse é o terceiro resultado positivo, depois do recuo no segundo trimestre de 2021 (-0,2%). O PIB, que é a soma dos bens e serviços produzidos no Brasil, chegou a R$ 2,249 trilhões em valores correntes.

Com esse resultado, o PIB está 1,6% acima do patamar do quatro trimestre de 2019, período pré-pandemia, e 1,7% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica do país, registrado no primeiro trimestre de 2014. O nível está próximo do registrado no primeiro trimestre de 2015. Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais divulgados no último dia 2 pelo IBGE.

O crescimento da economia foi puxado pela alta nos serviços (1,0%), que representam 70% do PIB do país. “Dentro dos serviços, o maior crescimento foi de outros serviços, que tiveram alta de 2,2%, no trimestre, e comportam muitas atividades dos serviços prestados às famílias, como alojamento e alimentação. Muitas dessas atividades são presenciais e tiveram demanda reprimida durante a pandemia”, explica a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

Ainda dentro dos serviços, houve crescimento de 2,1% em Transporte, armazenagem e correio. “Houve aumento do transporte de cargas, relacionado ao aumento do e-commerce no país nesse período, e do de passageiros, principalmente pelo aumento das viagens aéreas, outra demanda represada na pandemia”, avalia a pesquisadora.

Por outro lado, a agropecuária recuou 0,9% no primeiro trimestre. “Essa queda foi impactada principalmente pela estiagem no Sul, que causou a diminuição na estimativa da produção de soja, a maior cultura da lavoura brasileira”, destaca Palis.

Na Indústria, houve estabilidade (0,1%). O maior avanço nas atividades industriais veio de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (6,6%) e a única queda foi das Indústrias Extrativas (-3,4%). “Essa atividade puxou o resultado para baixo, e sua queda se deve especialmente à produção de minério de ferro, que caiu bastante. Como a Indústria da Transformação teve alta (1,4%) e tem bastante peso no grupo, isso equilibrou o resultado da Indústria”, explica.

Clique e confira a íntegra.

Fonte: IBGE.

Membros da diretoria e representante da Comjovem Sindisan participam de programação em Brasília

Aconteceu ontem, em Brasília, o XII Congresso Técnico Olhar Empresarial, organizado pela NTC&Logística por meio da COMJOVEM.  O evento reuniu os jovens empresários do transporte rodoviário de cargas de todo o Brasil, parlamentares e acadêmicos para ressaltar a importância da atuação política do setor.

O cenário político de 2022 e quais efeitos ele terá no futuro das empresas de transporte foram discutidos. Além disso, os líderes sindicais e os empresários envolvidos na COMJOVEM colocaram em pauta o incentivo à Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura em prol do transporte rodoviário de cargas.

Nesta quarta 

Hoje, dia 1º, está sendo realizada a XXI edição do Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de Cargas, no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, em Brasília/DF. A programação é realizada pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, com o apoio da NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística) e o apoio institucional da CNT e FENATAC, desde 1999.

O presidente do Sindisan e a vice-presidente, respectivamente, André Neiva e Roseneide Fassina, e o coordenador da Comjovem Sindisan, Pedro Sorbello, estão participando do evento.

Fonte: NTC&Logística e Sindisan.

Valores do RNTRC são reajustados

Conforme definido pela CNT e estabelecido pelas Federações representantes da categoria das Empresas de Transporte de Cargas (ETC), entra em vigor nesta quarta-feira, dia 1º, a nova tabela de valores de serviços do RNTRC. O Sindisan funciona como posto de atendimento da ANTT e realiza os serviços abaixo.

Confira:

 Serviço
 Valor (R$)
 ETCs em geral
          Inclusão de Veículo Automotor
246,00
          Inclusão de Implemento
167,50
          Recadastramento do Transportador
400,00
 ETCs associadas às Entidades
          Inclusão de Veículo Automotor
114,40
          Inclusão de Implemento
88,50
          Recadastramento do Transportador
187,40

Para mais informações, entre em contato pelo telefone (13) 2101-4745 ou e-mail administrativo@sindisan.com.br

Fonte: Sitcarga/ Sindisan.

Carteira Nacional de Habilitação tem novo modelo

A partir de hoje (1º), a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) passa a ser emitida em novo formato. De acordo com a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), o documento ficará “mais moderno” e, cumprindo determinações legais, possibilitará o uso do nome social e da filiação afetiva do condutor que assim desejar.

Foi também incorporado um código internacional utilizado nos passaportes, que permite ao condutor embarcar em terminais de autoatendimento nos aeroportos brasileiros. Como terá informações impressas em inglês e francês, além do português, o documento facilitará o uso em outros países.

As mudanças estavam previstas desde dezembro de 2021, quando o Conselho Nacional de Trânsito publicou a Resolução nº 886, que regulamenta especificações, produção e expedição da CNH.

A substituição da CNH não é obrigatória. Ela será implementada de forma gradual para novas habilitações, na medida em que os condutores venham a renovar ou emitir a segunda via do documento.

Conforme previsto na resolução – que detalha os itens de segurança que passarão a ser adotados e apresenta como será o visual do documento -, a nova versão da carteira trará uma tabela para identificar os tipos de veículos que o condutor está apto a conduzir, bem como informações sobre o exercício de atividade remunerada do motorista e possíveis restrições médicas.

A nova CNH adotará nova cor. Além do verde, terá também o amarelo e novos elementos gráficos para dificultar a falsificação e fraudes. O documento terá um QR Code e poderá ser expedido nos formatos físico, digital ou ambos.

Fonte: Agência Brasil.

ANTT realiza audiência pública sobre produtos perigosos

Para colher subsídios e informações adicionais para o aprimoramento a proposta de revisão da Resolução nº 5.947/2021, que “atualiza o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e aprova as suas Instruções Complementares, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) vai realizar, nesta quinta-feira (2/6), a Audiência Pública nº 3/2022. A sessão virtual será transmitida pelo Canal ANTT no Youtube, a partir das 15h: https://www.youtube.com/watch?v=fa3U-03s2n0

A Resolução nº 5.947/2021 está fundamentada no Comitê de Peritos no Transporte de Produtos Perigosos das Nações Unidas, que estão no Regulamento Modelo da ONU, conhecido como “Orange Book”, e no Acordo Europeu para o transporte Internacional de Produtos Perigosos por Rodovia. Assim, os estudos apresentados objetivam identificar, nas regulamentações internacionais, as prescrições a serem incorporadas no normativo nacional, a fim de adequar, bem como analisar as demais exigências já vigentes na Resolução nº 5.947/2021 e que foram alvo de manifestação do setor regulado ao longo dos anos, para eventuais alterações ou complementações.

As informações específicas sobre a matéria estão disponíveis, na íntegra, no sítio http://www.antt.gov.br – Participação Social – Audiência Pública nº 3/2022. Acesse https://participantt.antt.gov.br/Site/AudienciaPublica/VisualizarAvisoAudienciaPublica.aspx?CodigoAudiencia=498

Outras informações e esclarecimentos adicionais poderão ser obtidos pelo endereço de e-mail ap003_2022@antt.gov.br.

Fonte: ANTT.

 

FETCESP lança o 1º PremiAR – Transportando um Mundo Verde

A FETCESP, entendendo a importância da contribuição do transporte rodoviário de carga para com o Meio Ambiente e como Gestora do Programa Despoluir no TRC no Estado de São Paulo, lança o 1º PremiAr – Transportando um Mundo Verde.

A premiação busca valorizar as empresas comprometidas com a preservação do meio ambiente e que utilizam o Programa Despoluir para o controle da emissão dos poluentes de suas frotas.

O presidente da FETCESP, Carlos Panzan, destaca a importância de mostrar a sociedade que as empresas estão preocupadas com a questão ambiental, em especial com a emissão de poluentes da frota movida a diesel. “Buscamos ainda incentivar a adoção do Despoluir para um número maior de empresas”.

Inscrições

Conforme o regulamento, podem se inscrever no 1º PremiAr – Transportando um Mundo Verde:

-Empresas transportadoras de cargas com frota mínima de 5 veículos do Ciclo Diesel; Empresas que participam do Programa Despoluir há pelo menos 12 (doze) meses;

-Empresas associadas aos Sindicatos filiados à FETCESP: SETRANS, SETCATA, SETCAR, SINDBRU, SINDICAMP, SINDISAN, SINDETRAP, SINDECAR, SETCAPP, SINDETRANS, SETCARP, SETCESP, SETCARSO, SINDIVAPA;

-Empresas que tiveram sua frota aferida pelo no mínimo 2 (duas) vezes no período de 1º de agosto de 2021 a 30 de julho de 2022.

As inscrições podem ser feitas até o próximo dia 31 de julho.

Despoluir

Através do Programa Despoluir, a FETCESP realiza o monitoramento das emissões de poluentes nas frotas das empresas do setor de transporte, verificando se a quantidade de material particulado emitido pelos motores dos veículos do Ciclo Diesel está de acordo com os limites estabelecidos pelo Conoma (Conselho Nacional de Meio Ambiente).

A seriedade e comprometimento do Programa Despoluir tem o reconhecimento da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) que credenciou a FETCESP no Programa de Melhoria da Manutenção de Veículos Diesel da Companhia (PMMVD).

O Programa Ambiental do Transporte é desenvolvido pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e pelo SEST SENAT, desde 2007, em parceria com a FETCESP e demais federações distribuídas em todo o Brasil, com o objetivo de buscar de solucionar os impactos ambientais advindos do transporte.

Clique aqui e conheça detalhes do 1º PremiAr – Transportando um Mundo Verde: https://premiarfetcesp.com.br/

Fonte: FETCESP.

STF adia conclusão de julgamento sobre acordo coletivo no transporte

O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou, no último dia 26, a conclusão do julgamento que vai decidir se as convenções coletivas que tratam de direitos não previstos na Constituição prevalecem sobre as leis trabalhistas.

Até o momento, nove ministros votaram. Faltam os votos de Dias Toffoli e do  presidente, Luiz Fux, que serão proferidos na quarta-feira (1º).

O entendimento que for firmado pela Corte vai valer somente para os casos de acordos e convenções celebrados entre transportadoras e seus motoristas de caminhão antes da Lei 12.619/2012, norma que disciplinou os direitos e deveres dos profissionais.

Os acordos definiram que a atividade de transporte de cargas é incompatível com o controle de jornada de trabalho.

Embora o entendimento seja aplicado ao caso específico, a decisão poderá abrir a possibilidade para que a tese possa ser aplicada em outros julgamentos semelhantes.

Entenda 

O caso chegou ao Supremo por meio de um recurso da Confederação Nacional do Transporte (CNT) contra decisões da Justiça do Trabalho que anularam os acordos, por entender que existem meios tecnológicos para as transportadoras realizarem o controle de jornada dos motoristas.

Segundo a entidade, a Constituição garante a prevalência das convenções coletivas no caso de direitos não assegurados.

A Justiça do Trabalho decidiu que os acordos não poderiam ter aplicado a regra da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que dispensa o controle de horas aos empregados que exercem atividade externa.

Com a anulação, as empresas foram condenadas ao pagamento de horas extras e de trabalho prestado em dias de descanso antes da vigência da lei.

Votos 

Em seu voto, o ministro Gilmar Mendes, relator do caso, entendeu que os acordos entre empregadores e empregados devem prevalecer nas relações jurídicas que se iniciaram antes da lei e a supremacia dos acordos coletivos deve ser assegurada.

Gilmar Mendes destacou ainda que a legislação trabalhista não consegue acompanhar o mundo virtual. “Esse novo mundo da revolução digital está fazendo uma revolução também no âmbito do direito, e há dificuldade do direito legislado acompanhar essa realidade”, disse.

O voto do relator foi seguido pelos ministros Nunes Marques, André Mendonça e Alexandre de Moraes.

Os ministros Edson Fachin, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski votaram para manter as decisões da Justiça do Trabalho.

Fonte: Agência Brasil.