Na ponta dos dedos: novo aplicativo para registro de sinistros de trânsito entra em fase de testes para aprimorar coleta de dados

Hoje, a alimentação é feita manualmente e enviada até três meses depois. Atraso no repasse das informações prejudica planejamento de políticas e ações de trânsito

 

Sai o papel, entra o digital. A versão digital do Registro de Estatística e Sinistros de Trânsito (Renaest) já está em fase de testes em todo o país, trazendo mais agilidade e precisão nos registros de sinistros de trânsito.

O período de teste é necessário para analisar a experiência de uso dos agentes e realizar ajustes na ferramenta, mas a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) já prevê o lançamento definitivo do aplicativo durante o primeiro trimestre de 2025.

 

O secretário Nacional de Trânsito, Adrualdo Catão, destaca a importância de uma coleta rápida e eficaz. “É fundamental que a Senatran avalie a qualidade dos dados locais, estaduais e municipais para aprimorar as estatísticas nacionais. Assim, poderemos utilizar essas informações para reduzir a mortalidade no trânsito brasileiro” detalha.

 

Além da lentidão da alimentação manual, o prazo para envio dos dados é outro entrave: os órgãos de trânsito têm até três meses para repassar as informações, o que tem impacto na elaboração de políticas públicas eficazes. Com o novo aplicativo, todos os agentes diretamente envolvidos nas ocorrências (como policiais e bombeiros) poderão registrar os dados dos acidentes assim que possível e com poucos cliques. É mais um passo para reforçar a segurança nas vias do país e assegurar que as metas do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans) sejam cumpridas.

 

O que é exatamente o Renaest?

O Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito é uma ampla base de dados da Senatran, que dá suporte a estudos e pesquisas voltados à melhoria da segurança viária no país. Este sistema também é integrado a outros três: o RENAVAM (Registro Nacional de Veículos Automotores), o RENACH (Registro Nacional de Condutores Habilitados) e o RENAINF (Registro Nacional de Infrações).

Por ser uma base compartilhada, todos os órgãos responsáveis pela gestão do trânsito nas esferas federal, estadual e municipal deverão colaborar para garantir a melhor eficácia e maior abrangência possível do Renaest.

 

Fonte e foto: NTC & Logística

FENATRAN abre credenciamento para a edição 2024

Evento que acontece em novembro, no São Paulo Expo, vai reunir mais de 600 marcas da cadeia de Transporte Rodoviário de Cargas e receber mais de 66 mil visitantes

 

A 24ª edição da FENATRAN abriu o credenciamento para visitantes na segunda-feira, dia 5 de agosto.

A maior feira para o setor de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística da América Latina acontecerá de 4 a 8 de novembro, no São Paulo Expo, e vai contar com a presença de mais de 600 marcas expositoras. Realizado pela RX Brasil a cada dois anos, o evento deve receber 66 mil pessoas.

 

Para se cadastrar, os participantes devem clicar no LINK, acessar o site da FENATRAN e preencher as informações requisitadas. A credencial permite a entrada gratuita durante os cinco dias de feira, inclusive ao Espaço de Conteúdo, ponto de encontro para os interessados em desenvolvimento profissional e networking, situado no Pavilhão 8.

 

Ao longo da semana, a programação vai contar com muitas horas de palestras e painéis para os setores de transporte e logística. No dia 5 de novembro, a Rota Fenatran debaterá os novos modelos de negócios e desafios para o mercado de caminhões, matrizes energéticas mais sustentáveis e as principais perspectivas para 2025.

O Espaço de Conteúdo terá ainda mais uma edição do Fórum Transporte Sustentável: Carga e Logística, no dia 6, e o 3º Fórum Mulheres no Transporte e Logística, que ocorrerá no dia 7 de novembro.

Outra atração que retornará em 2024 é o FENATRAN Experience. Realizado em um circuito exclusivo na área externa do SP Expo, permitirá aos visitantes testarem caminhões das marcas Ford, IVECO, Mercedes-Benz, Scania e Volkswagen Caminhões e Ônibus. O projeto é patrocinado pela Addiante e Eaton.

 

“O visitante, além de ver de perto o que há de mais avançado no setor de transporte de cargas, terá a oportunidade de realizar bons negócios diretamente com a marca expositora. A FENATRAN vai apresentar as principais novidades das montadoras, dos implementos rodoviários e fabricantes de equipamentos e acessórios, entre outros”, afirma Thiago Braga Ferreira, gerente executivo da FENATRAN. “O evento conecta pessoas e gera oportunidades”, complementa.

 

A FENATRAN tem parceria institucional e apoio das principais associações do setor, entre elas a ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores); a NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística) e a ANFIR (Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários).

 

Fonte e foto: FENATRAN

STF inicia o julgamento dos embargos de declaração na ADI 5322

Os Embargos de Declaração interpostos pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte Terrestres (CNTTT), Procuradoria Geral da República (PGR) e Confederação Nacional da Indústria (CNI), nos autos da Ação Direta de Inconstitucionalidade 5322 (ADI) que declarou inconstitucionais quatro temas da Lei 13.103/15 (Lei do Motorista), entraram em pauta de julgamento virtual no Supremo Tribunal Federal (STF), de 02/08/2024 a 09/08/2024.

 

Todos os Embargos de Declaração, inclusive da CNT, requerem que a decisão do STF supra a omissão em relação a modulação dos seus efeitos para que não haja retroatividade na declaração de inconstitucionalidade, diante dos enormes impactos econômicos, operacionais e sociais dela decorrentes, e nos Embargos de Declaração da CNTTT, autora da ação, há uma pretensão de que o STF esclareça também quanto à possibilidade de submissão dos temas tratados na ADI 5322 ao precedente ARE 1.121.633, que aprovou o Tema 1046, e consequentemente autorize submetê-los à negociação coletiva.

 

Em seu voto, o ministro Alexandre de Moraes, relator da ADI 5322, não conhece dos Embargos de Declaração opostos pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), na esteira de outros julgados do STF, e acolhe parcialmente os Embargos de Declaração opostos pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT), para reiterar o reconhecimento da autonomia das negociações coletivas (art. 7º, XXVI, da CF) e para modular os efeitos da declaração de inconstitucionalidade e atribuir-lhes eficácia “ex nunc” (sem retroatividade), a contar da publicação da ata do julgamento de mérito da ADI 5322, ou seja, a partir de 12/07/2023.

 

O assunto é de grande interesse do setor econômico do Transporte Rodoviário de Cargas e Logística, sendo necessário aguardar os votos dos demais ministros do STF e o término do julgamento, para que a NTC&Logística, por meio de seu departamento jurídico, possa fornecer mais informações aos seus associados.

 

Fonte: NTC&Logística

Diretoria da FETCESP participa do CONET&Intersindical

O presidente da FETCESP, Carlos Panzan, juntamente com membros da diretoria e da Comitiva de São Paulo, estiveram presentes na última semana no CONET&Intersindical, evento promovido pela NTC&Logística, na cidade Itapema-SC, que tem como objetivo debates sobre as tendências e desafios do transporte rodoviário de cargas.

“Damos total apoio ao CONET, este encontro resgata uma necessidade de união e do trabalho que a NTC junto com a CNT e as federações fazem em prol do setor transportador”, afirma o presidente da FETCESP, Carlos Panzan.

Na oportunidade, os participantes compartilharam experiências com outros líderes e profissionais do setor do transporte rodoviário de cargas, reforçando o compromisso com a melhoria das condições de trabalho e o avanço do setor no Brasil.

 

O SINDISAN foi representado pelo diretor Leonardo Sorbello Junior.

 

Fonte: FETCESP/SINDISAN | Foto: Divulgação FETCESP

Infraestrutura logística no Brasil e as perspectivas para o próximo ano

Aumentar a eficiência da infraestrutura não tem efeito somente na economia, mas na vida de cada cidadão

 

A infraestrutura logística no Brasil adquiriu, ao longo dos anos, um protagonismo cada vez maior, dado seu potencial de indução do crescimento e melhoria da produtividade e competitividade do país. Esse protagonismo é de suma importância, considerando que, dentre as 20 principais economias do mundo, o Brasil é a única que não mantém uma posição no quartil superior das que mais investem em infraestrutura na relação com o PIB. Pelo contrário, sua taxa média de investimento em infraestrutura de transportes tem sido, ao longo dos últimos 30 anos, em torno de 0,8% do PIB/ano, ao passo que concorrentes diretos realizaram mais de 2,5%.

Consequentemente, no conjunto de todos os resultados negativos está uma incidência de 12,32% de custos logísticos sobre o faturamento bruto das empresas embarcadoras. Na formação destes custos, 65% estão relacionados ao transporte de matérias-primas e produtos, tanto na longa distância quanto na última milha logística. Portanto, investir com qualidade é condição essencial para o desenvolvimento.

O biênio 2024/2025 tem que ser marcado por um país que irá definir seu portfólio de projetos pautado pelas interações entre o sistema de atividades econômicas; a dinâmica da circulação de bens e serviços, e os volumes de tráfego. Estes três fundamentos são básicos para que a logística se materialize de forma integrada, com todas as características de suprimento e escoamento moldadas para que o transporte e suas redes multimodais não se constituam em fator negativo para a competitividade do país.

A partir do estudo da dinâmica entre os sistemas de transportes, o sistema de atividades e a circulação, faz-se necessária a concepção de cenários que influenciem os projetos e investimentos em infraestrutura com foco na evolução da produtividade. É primordial evitar o planejamento a partir de portfólios influenciados pelo jogo político. O conceito aqui defendido é que demandas consolidadas, reprimidas ou garantidas no futuro necessitam de respostas nos projetos e investimentos.

No biênio 2024/2025, um novo Plano Nacional de Logística (PNL) emergirá a partir de prioridades trazidas pelos Estados.

A Fundação Dom Cabral, por meio de sua Plataforma de Infraestrutura em Logística de Transportes (PILT FDC), modela cenários multimodais para o Brasil, que apontam para princípios que deveriam direcionar os planos estratégicos.

O primeiro princípio é a coordenação e integração das cadeias de suprimentos e cadeias produtivas por microrregião, sem se descartar as conexões com grandes eixos nacionais. Defende-se a visão de corredores logísticos formados por modais de transportes (ferrovias e hidrovias, por exemplo) que proporcionem redução de custos operacionais, conectados a modais alimentadores com características de redes com dispersão e capacidade de porta-a-porta (rodovias, por exemplo).

Na sequência, outros princípios devem ser inseridos: eficiência e qualidade dos investimentos públicos e privados; elaboração de estratégias para competir com outros países, entre elas a constituição de redes transoceânicas; fortalecimento dos arranjos produtivos nas microrregiões, sem perder a integração com outros corredores logísticos nacionais; adição de valor nas cadeias produtivas nos estados, e desenvolvimento social, respeitando a preservação do meio ambiente e comunidades protegidas.

Espera-se que o país inicie a racionalização da logística nacional originalmente nas suas macrorregiões, com ordenamento do território pautado nos potenciais de produção e consumo, e refletidos na eficiência do escoamento. Para tal, os planos de longo prazo precisam fomentar a multimodalidade, aproveitando as vantagens comparativas dos vários sistemas de transporte, valorizando as estruturas atuais e futuras, e promovendo adição de valor e renda para empresas e pessoas.

Especificamente ao Brasil e aos seus planejadores, é imposta uma solução para o vazio ferroviário no Nordeste, Norte e Centro-Oeste; vazio este que desfavorece a economia das fronteiras agrícolas e novas áreas de produção, e leva empresas a transportarem cargas por milhares de quilômetros prioritariamente em rodovias, em geral de baixa qualidade, com um custo logístico até 50% superior ao de um produtor nos EUA.

A sustentação de investimentos em infraestrutura de transportes nos próximos 15 anos é fundamental para ganhos de produtividade. É o primeiro passo, não só para a solução dos gargalos que hoje acarretam custos e tempos excessivos, mas para atender a uma demanda reprimida. A perda de competitividade atinge três alvos fixos: a eficiência das cadeias de suprimentos, que, uma vez globalizadas, passam a sofrer com concorrentes mais bem estruturados; a margem de lucro das empresas e, em terceiro lugar, a renda geral da sociedade. Nenhuma delas tem compensação imediata, e todas deterioram as cadeias produtivas. Portanto, aumentar a eficiência da infraestrutura não tem efeito somente na economia, mas na vida de cada cidadão.

Os projetos mapeados em programas governamentais e em planos de logística, espalhados por diferentes instituições, são mais que conhecidos. Mas a sociedade precisa compreender que os embates políticos que envolvem tais projetos não têm a profundidade necessária para a sua realização. É preciso que o planejamento de longo prazo, protegido da famigerada agenda política, faça parte do cotidiano brasileiro, que a técnica se sobreponha ao discurso, a transparência impere sobre a corrupção, e o bom legado seja prioridade.

O Brasil carece de visão de longo prazo para garantir avanço no modo como projetos estruturantes podem se transformar em saltos de crescimento sustentável. Ao sonharmos com um ambiente institucional que protege o planejamento de longo prazo, acende-se uma centelha de esperança por meio da qual os brasileiros podem se certificar de que nem tudo nesse país se alimenta do imediato, do interesse partidário, enfim, de uma agenda que se distancia cada vez mais do futuro brilhante que o Brasil pode ter.

– Paulo Resende é professor de logística, transporte e planejamento de operações e supply chain. É Coordenador do Núcleo de Infraestrutura, Supply Chain e Logística da Fundação Dom Cabral e pesquisador responsável pela Plataforma de Infraestrutura em Logística de Transportes.

 

Fonte: NTC & Logística / Imagem: FGV

 

Concessionária SPMar iniciou cobrança de eixo suspenso, nesta quinta (25)

A partir desta quinta-feira, 25 de julho, data em que se comemorou o Dia do Motorista, a concessionária responsável pelos trechos Sul e Leste do Rodoanel Mário Covas (SP-021) passou a cobrar a tarifa pela totalidade dos eixos, suspensos ou não, de todos os veículos comerciais que circularem carregados.

 

A medida vale para todas as praças de pedágio sob concessão da empresa.

Segundo a concessionária, a cobrança do eixo suspenso está amparada na Lei Federal 13.103/2015 e na resolução Conjunta SPI/Semil 001, de 04-09-2023, que estabelece os requisitos para que sejam considerados vazios os veículos de transporte de cargas que circularem nas vias terrestres estaduais.

De acordo com a empresa, a cobrança é feita mediante a conferência de cargas por checagem visual em veículos com reboques abertos ou, quando isso não for possível, por meio do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e), documento fiscal eletrônico que traz informações sobre origem, destino e tipo de produtos transportados. O motorista será tarifado pela totalidade dos eixos do veículo caso passe pela praça de pedágio com o MDF-e em aberto.

Ainda de acordo com a SPMar, a verificação do Manifesto é realizada de forma automática, com uso de câmeras inteligentes que fazem a leitura das placas veiculares. Assim que o veículo entra na pista da cabine, o sistema já informa ao arrecadador a existência ou não do documento em aberto.

Diante disso, é muito importante que a empresa ou motorista responsável dê baixa no MDF-e quando o transporte da carga for finalizado.

Segundo a legislação vigente, somente veículos vazios ou sem MDF-e aberto estarão isentos da cobrança da tarifa sobre eixos que não tocarem o solo.

 

Fonte: SETCESP / Foto: Divulgação Estradas

ANTT lança página de dados detalhados do transporte rodoviário de cargas nacional e internacional

Plataforma digital reúne painéis, arquivos para download e informações estratégicas para o setor

 

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou essa semana uma PÁGINA dedicada a oferecer transparência e acesso facilitado às informações do transporte rodoviário de cargas no Brasil e no Mercosul.

A iniciativa marca um avanço importante na disponibilização de dados para operadores, reguladores e demais stakeholders do setor. A plataforma digital reúne informações, arquivos para download e acesso a painéis com dados e informações estratégicas.

Entre os dados da nova página, está uma seção abrangente sobre o Cadastro Nacional de Transportadores, fornecendo números atualizados do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC).

Além disso, o Cadastro Internacional de Transportadores oferece uma visão ampla das licenças e cadastros de veículos  para o Transporte Rodoviário Internacional de Cargas (TRIC), importante para operações comerciais.

A plataforma inclui, ainda, um robusto painel de Business Intelligence (BI), fornecendo um panorama abrangente de indicadores do transporte rodoviário de cargas no Brasil, sendo eles: Volume de Serviços, Vendas de Combustíveis, Mercado de Trabalho, Venda de Caminhões e Emissões de CO2.

Também estão disponíveis arquivos para download, incluindo dados dos transportadores brasileiros habilitados (RNTRC); empresas habilitadas ao transporte rodoviário internacional de cargas (TRIC); empresas habilitadas para o transporte rodoviário para o Peru; transportadores impedidos de operar no transporte internacional e empresas habilitadas como operador de transporte multimodal.

Para acessar a nova página e explorar todas as funcionalidades disponíveis, clique AQUI.

Fonte e foto: ANTT

 

Conheça o perfil dos trabalhadores do transporte, retratado em novo painel da CNT

A ferramenta permite realizar vários tipos de busca de dados, em nível sociodemográfico das pessoas vinculadas ao setor, em cada modalidade e segmento, entre outros recortes

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) lançou, nessa quinta-feira (18), uma nova ferramenta dinâmica que caracteriza o perfil dos profissionais que atuam no mercado de trabalho do setor. Trata-se do Painel CNT de Perfil do Trabalhador no Transporte, cujo objetivo é promover uma melhor compreensão do mercado de trabalho do setor.

O instrumento analítico disponibiliza elementos sociodemográficos e de caráter identitário, como idade, etnia, escolaridade e sexo, bem como região e estado do vínculo empregatício, além de informações sobre tempo de atuação na profissão e modo de transporte.

No painel, é possível realizar segmentações detalhadas que podem auxiliar os usuários em diversos níveis de tomada de decisão, em gestão de negócios e de boas práticas no âmbito social.

A busca pode ser feita por computador, celular ou tablet. Os dados são elaborados pela CNT a partir das informações coletadas na Rais (Relação Anual de Informações Sociais) do Ministério do Trabalho e Emprego.

 

Conheça o perfil dos trabalhadores do transporte

  • 2.588.304 possuem vínculo ativo no setor
  • 2.130.167 (82,3%) são homens
  • 458.136 (17,7%) são mulheres
  • 1.581.583 têm ensino médio completo
  • 412.655 estão com um a dois anos de serviço

 

Dados extraídos da Rais 2022, do Ministério do Trabalho e Emprego

 

Para acessar o Painel CNT de Perfil do Trabalhador no Transporte clique AQUI

Fonte e imagem: CNT

Desoneração da folha de pagamento é mantida até 11 de setembro

Decisão do ministro Fachin leva em consideração impacto que a retomada imediata causaria a setores produtivos

Em atendimento a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) e do Senado Federal, o ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), prorrogou até 11 de setembro os efeitos da desoneração da folha de pagamento, conforme o disposto pela lei n° 14.784/2023.

“A excepcional atuação neste momento justifica-se em razão do iminente fim do prazo anteriormente concedido pelo Ministro relator do presente processo. Igualmente justifica a concessão da presente medida liminar o diálogo institucional em curso e razões de segurança jurídica, pois a retomada abrupta dos efeitos ora suspensos pode gerar relevante impacto sobre diversos setores da economia nacional”, detalhou Fachin em sua argumentação.

A decisão do ministro Fachin se deu no âmbito da ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 7.633, de autoria do governo, que questiona dispositivos da Lei n° 14.784/2023. Em abril, o relator da ação, ministro Cristiano Zanin, deferiu cautelar, em que acatava o pedido. Em seguida, o ministro Luiz Fux pediu vista ao processo, que, desde então, aguarda a deliberação definitiva do colegiado.

Em nome do setor de transporte, a CNT (Confederação Nacional do Transporte) se opõe frontalmente à tentativa de revisitar os dispositivos da lei n° 14.784/2023, visto que são fruto de amplo debate do parlamento. A entidade sustenta, ainda, que a “reoneração”, tal qual buscada pelo governo, para incrementar a arrecadação, impactará negativamente o ambiente de negócios, com possível redução da produtividade e aumento do desemprego.

O Senado Federal continua nas negociações com o Poder Executivo para estabelecer um acordo com mecanismos de compensação, visando à manutenção da desoneração da folha de pagamento durante o ano de 2024. A desoneração será retirada de forma gradual, permitindo que os 17 setores se adaptem ao novo modelo tributário de maneira progressiva, buscando minimizar o impacto financeiro e no mercado de trabalho.

Fonte e imagem: CNT

Pesquisa: Mercado no primeiro semestre de 2024

 

A NTC&Logística e a ANTT estão conduzindo uma pesquisa junto às empresas transportadoras de carga para avaliar a situação econômica do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) no primeiro semestre de 2024. Esta iniciativa visa obter um panorama detalhado das condições atuais do setor, identificando desafios, oportunidades e tendências que possam influenciar o desenvolvimento e a sustentabilidade do TRC no Brasil.

O questionário de múltipla escolha pode ser respondido em poucos minutos, garantindo uma participação rápida e eficiente das empresas.

Os resultados serão utilizados para desenvolver estratégias que promovam a eficiência, competitividade e sustentabilidade do TRC, e serão apresentados na segunda edição do CONET (Conselho Nacional de Estudos em Transportes, Custos, Tarifas e Mercado), que acontecerá no dia 1o de agosto de 2024, em Itapema, Santa Catarina.

Agradecemos a participação!

Clique AQUI e participe da pesquisa!

Fonte e imagem: NTC & Logística