NTC&Logística apoia posicionamento do Movimento Vez & Voz em defesa das mulheres

A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística, como signatária do Movimento, reforça seu compromisso com a promoção de ambientes mais seguros, éticos e inclusivos no setor de Transporte Rodoviário de Cargas

A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística – NTC&Logística, como signatária do Movimento Vez & Voz — uma iniciativa do SETCESP, Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região —, manifesta total apoio à Nota Oficial emitida pela campanha, que denuncia a crescente violência de gênero no Brasil e convoca autoridades, empresas e toda a sociedade para uma ação coletiva urgente.

Como representante nacional das empresas do Transporte Rodoviário de Cargas, a NTC&Logística entende que a transformação do setor passa pelo enfrentamento das desigualdades e da violência em todas as suas formas. Ressaltamos que promover o respeito, a equidade e a proteção das mulheres é um compromisso que deve ser assumido diariamente por todos.

A seguir, publicamos a nota na íntegra, destacando a importância desse posicionamento para todo o setor.

NOTA OFICIAL DE REPÚDIO

Movimento Vez & Voz se posiciona contra a violência de gênero e convoca empresas e sociedade à ação coletiva

Com base em dados alarmantes e na crescente ameaça à integridade das mulheres, o Movimento reforça o papel das autoridades, empresas e cidadãos no enfrentamento à violência e na promoção de ambientes mais justos e seguros.

O Movimento Vez & Voz, iniciativa do SETCESP – Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região, que atua para a ampliação da presença e da permanência das mulheres no setor de transporte rodoviário de cargas, manifesta seu mais profundo e veemente repúdio aos crescentes casos de violência de gênero registrados em todo o país. O caso recente da agressão brutal sofrida por Juliana Garcia dos Santos, no dia 26 de julho de 2025, em Natal (RN), é mais uma representação trágica de um cenário alarmante, que exige ação imediata, coletiva e permanente de todos os setores da sociedade.

A violência contra a mulher no Brasil é estrutural, complexa e multifacetada. Em 2024, o país registrou 1.492 feminicídios — o maior número desde que a tipificação penal foi criada em 2015 —, além de 71.892 casos de estupro, uma média de 196 por dia, sendo 65% ocorridos dentro de casa e 76,8% classificados como estupro de vulnerável. Mulheres negras representam 68% das vítimas de homicídio, reforçando a interseccionalidade entre racismo e machismo que potencializa as desigualdades e os riscos. Apesar de pequenas reduções em alguns índices gerais de homicídio, a violência letal contra mulheres segue em crescimento e tende a se agravar diante da omissão ou ineficácia das políticas públicas. Além disso, a violência se expressa em outras formas igualmente destrutivas, como a violência psicológica, moral, patrimonial, institucional, digital e simbólica, que muitas vezes são invisibilizadas, mas impactam profundamente a saúde, a autonomia e a dignidade das mulheres.

Esse cenário exige respostas imediatas, firmes e integradas. É dever das autoridades públicas garantir que as leis sejam cumpridas com rigor, que a Lei Maria da Penha seja fortalecida e que sua recente ampliação chegue de fato à ponta do atendimento. É preciso aprimorar o funcionamento das redes de proteção, acelerar o acesso à justiça e assegurar que nenhuma vítima fique desamparada.

Reafirmamos também que a responsabilidade pelo enfrentamento à violência contra a mulher não é apenas do Estado. As empresas têm papel decisivo nessa transformação. Devem fomentar uma cultura organizacional ética, inclusiva e segura, promovendo ações efetivas de prevenção, acolhimento e combate ao assédio e à violência. Precisam entender que esse é também um tema estratégico para os negócios. O impacto da violência doméstica e do assédio no ambiente de trabalho resulta em afastamentos, perda de produtividade, adoecimento mental e financeiro, aumento da rotatividade e danos reputacionais. Valorizar a presença das mulheres nas empresas, em todos os níveis, não é apenas uma questão de justiça social, é também um caminho comprovado para o crescimento sustentável, inovação e perenidade das organizações. As mulheres movimentam a economia, lideram equipes, tomam decisões e fortalecem cadeias produtivas inteiras. E, quando são silenciadas ou afastadas por medo ou violência, toda a sociedade perde.

O Vez & Voz acompanha de perto essa realidade por meio do Índice de Equidade de Gênero, desenvolvido em parceria com o IPTC – Instituto Paulista do Transporte de Cargas, que avalia empresas do setor em diversos aspectos. Desde 2022, o índice passou a incluir o acompanhamento de iniciativas voltadas ao enfrentamento da violência doméstica como um de seus pilares. Nos últimos três anos, 30% das empresas participantes já demonstram algum tipo de ação ou monitoramento sobre o tema — um avanço importante, mas ainda insuficiente diante da urgência que o tema exige.

É importante lembrar que a violência não acontece apenas nos momentos extremos que ganham as manchetes. Ela começa muitas vezes com uma fala desrespeitosa, com um comportamento que humilha ou intimida, com a tentativa de calar ou desacreditar uma mulher. E é por isso que o enfrentamento precisa começar nos pequenos gestos, nas posturas do dia a dia, na forma como cada pessoa escolhe se posicionar diante das injustiças. Precisamos falar sobre isso em casa, nas ruas, nas escolas, nas empresas e nas mesas de tomada de decisão. Precisamos envolver homens e mulheres nessa conversa. Homens que compreendem a gravidade do problema e que rejeitam qualquer tipo de violência devem ser nossos aliados, rompendo o silêncio e contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa, respeitosa e segura para todas.

Reforçamos, ainda, que a culpa nunca é da vítima. Denunciar é um ato de coragem e um passo fundamental para romper o ciclo da violência. Por isso, incentivamos que qualquer sinal de agressão, seja ela física, psicológica, moral, sexual ou patrimonial, seja imediatamente denunciado por meio da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, com funcionamento gratuito, sigiloso e 24 horas por dia em todo o território nacional.

O Movimento Vez & Voz reafirma sua solidariedade a todas as vítimas e suas famílias. Seguiremos atuando com firmeza e comprometimento para promover ações de esclarecimento, acolhimento e transformação no setor de transporte rodoviário de cargas e na sociedade como um todo. Não há mais espaço para omissão. É tempo de ação, de escuta ativa, de mudança.

Vamos juntas — e juntos.

Movimento Vez & Voz

 

Fonte: NTC&Logística e FETCESP

Comunicado APS: situação de CONTINGÊNCIA (Julho/2025)

1 – Implantação do Plano de Contingência no agendamento de caminhões, conforme descrito abaixo:

  • Motivo –Congestionamento de caminhões na Rodovia Anchieta do km 59 ao km 64.
  • Terminais em Contingência – Todos os terminais da margem direita do Porto de Santos
  • Data  25/07/2025
  • Período  11h00 às 17h15

 

2 – Implantação do Plano de Contingência no agendamento de caminhões, conforme descrito abaixo:

  • Motivo – Congestionamento na Avenida Augusto Barata
  • Terminais em Contingência – Todos os terminais do Porto de Santos
  • Data  31/07/2025
  • Período  11h45 às 22h00

 

NAP. SUPOP. OPR.016

NORMA PARA ACESSO TERRESTRE DE CAMINHÕES AO PORTO DE SANTOS.

Cap VI. Art. 33. Em caso de situações de contingência devidamente caracterizadas pela APS, as programações e sequenciamentos poderão ser interrompidas por esta Autoridade. Todos os usuários afetados serão orientados sobre as medidas cabíveis necessárias para a manutenção do fluxo de transporte e das operações em curso.

FONTE: Autoridade Portuária de Santos

SINDISAN se reúne com APS e SEST SENAT na ação em comemoração ao Dia do Motorista

Em celebração ao Dia do Motorista, comemorado em 25 de julho, o SINDISAN participou de uma ação especial promovida pela Autoridade Portuária de Santos (APS), no bolsão da Termares, no bairro Saboó. Voltado aos profissionais da estrada, o evento uniu serviços sociais, de saúde e ambientais, reafirmando o compromisso com a valorização da categoria e o desenvolvimento de um transporte mais consciente.

“Estamos juntos nessa missão de oferecer mais segurança para os caminhoneiros que cruzam o Brasil. Que ações em parceria como essa se tornem cada vez mais frequentes”, reforçou Beto Mendes, diretor de operações da APS.

A parte social da ação foi dividida entre duas unidades do SEST SENAT. A equipe de São Vicente ofereceu aferição de pressão arterial, testes de glicemia e orientações fisioterapêuticas, promovendo cuidados com a saúde dos caminhoneiros. Já a equipe de Guarulhos atuou com ações de conscientização voltadas à prevenção da exploração sexual de crianças e adolescentes, dentro do escopo do Proteção (Programa Na Mão Certa, da Childhood).

E representando a pauta ambiental, o SINDISAN realizou testes de opacidade por meio do Programa Despoluir, que mede a emissão de poluentes nos caminhões movidos a diesel. A ação contribui para o controle da qualidade do ar e incentiva motoristas e empresas a manterem seus veículos em condições adequadas de funcionamento e menor impacto ambiental.

“Com o teste da fumaça preta, eu consigo saber se o meu caminhão está dentro dos padrões e apto para rodar sem prejudicar o meio ambiente”, destacou o caminhoneiro autônomo Denis Silvério, da região de Suzano.

Para a gerente executiva do SINDISAN, Patrícia Santos, a união das instituições para realização da ação foi uma iniciativa muito importante para o transporte rodoviário de cargas: “Estarmos juntos promovendo a conscientização desses profissionais foi essencial. O SINDISAN trouxe uma mensagem de responsabilidade ambiental, com o intuito de incentivá-los a adotarem práticas sustentáveis e, assim, diminuírem o impacto da atividade no meio ambiente”, afirmou.

Já o presidente do SINDICAM, Luciano Santos, disse: “É sempre importante participar de iniciativas como essa. Muitas vezes, o caminhoneiro só consegue parar para cuidar da saúde em momentos assim”, comentou.

Com a participação de diversas entidades do setor, a mobilização reforça a importância da atuação conjunta em prol da saúde, do bem-estar e da preservação ambiental no setor de TRC.

 

Fonte: SINDISAN

NTC&Logística lança pesquisa nacional sobre seguros no Transporte Rodoviário de Cargas

Com o objetivo de compreender a fundo a realidade enfrentada pelas empresas em relação aos seguros no Transporte Rodoviário de Cargas, a NTC&Logística, por meio do seu Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Técnicas e Econômicas (DECOPE), está conduzindo uma pesquisa voltada exclusivamente aos transportadores de todo o Brasil.

A iniciativa surge, também, como sugestão do Comitê de Seguros, recentemente criado pela entidade, com o propósito de debater os desafios do setor e propor soluções práticas para o aperfeiçoamento das relações entre transportadoras e seguradoras. A partir dessa articulação, identificou-se a necessidade de um levantamento amplo e técnico que embasasse futuras ações da NTC&Logística junto ao mercado e aos órgãos reguladores.

A pesquisa aborda temas como os tipos de apólices contratadas, ocorrências de sinistros, coberturas mais utilizadas, frequência de negativas, vigência e valores das apólices, além da influência de exigências externas e da satisfação com os serviços prestados. Os dados obtidos serão essenciais para a construção de um diagnóstico representativo e atualizado sobre o cenário atual dos seguros no TRC.

Para o presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, a participação dos transportadores é fundamental para que a entidade possa atuar com maior alcance e precisão: “A pesquisa é uma ferramenta estratégica. Precisamos ouvir quem está na ponta, entender as dificuldades, os custos envolvidos, a efetividade das coberturas e como o seguro tem impactado o dia a dia das operações. Com esses dados em mãos, teremos embasamento sólido para propor melhorias e construir soluções em diálogo com as seguradoras, sempre em defesa do setor de transporte de cargas”, afirmou.

A NTC&Logística reforça que todas as informações serão tratadas com sigilo e utilizadas exclusivamente para fins estatísticos e institucionais. A pesquisa pode ser respondida de forma rápida e está disponível no link abaixo.

 

Acesse a pesquisa aqui

 

COMJOVEM Santos realiza reunião com foco em transição do B14 para B15 e gestão de frotas

Nesta quarta-feira (23), os mantenedores do SINDISAN e patrocinadores da COMJOVEM Santos, Star Diesel e SIIMP Sistemas, participaram de um encontro técnico e estratégico voltado ao setor de transporte. A reunião abordou temas relevantes para a rotina operacional das transportadoras da região.

O destaque do encontro foi a apresentação da Star Diesel sobre a mudança na composição do biodiesel, que, a partir de 1º de agosto, passará do B14 para o B15. A empresa alertou sobre os cuidados necessários com os motores e reforçou a importância das manutenções preventivas para garantir o bom funcionamento dos caminhões com o novo combustível.

Em seguida, a SIIMP apresentou seu sistema de gestão voltado ao controle operacional e comercial das empresas. A ferramenta oferece soluções completas para o planejamento de manutenções e o controle de abastecimento dos veículos, contribuindo para mais eficiência e economia nas operações de transporte.

“As reuniões da COMJOVEM têm sempre o objetivo de compartilharmos nossas visões e experiências. Hoje conseguimos juntar o olhar de uma empresa de manutenção com a tecnologia de gestão e soluções para transportadoras. Todos conseguiram compartilhar suas rotinas”, destacou Gabriel Alves Pinto, coordenador da COMJOVEM Santos.

 

Fonte: SINDISAN

ANTT publica novas regras para RNTRC com exigência de seguros obrigatórios

Resolução n.º 6.068/2025 altera cadastro e manutenção no registro; empresas precisam estar atentas às novas obrigações para evitar penalidades
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou, em 17 de julho de 2025, a Resolução nº 6.068, que atualiza as regras de inscrição e manutenção no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC). As mudanças afetam Transportadores Autônomos (TACs), Empresas (ETCs) e Cooperativas (CTCs) e já estão em vigor.

Entre as principais alterações está a obrigatoriedade de contratação de seguros para manter o registro ativo. São exigidos:

RCTR-C (acidentes com o veículo),

RC-DC (roubo ou desaparecimento da carga)

e RC-V (danos a terceiros).

A forma de comprovação será detalhada por Portaria da ANTT.

Além disso, os veículos devem ser de categoria “aluguel”, devidamente registrados no RENAVAM. A norma também reforça critérios de idoneidade dos sócios, comprovação de capacidade financeira e experiência mínima de três anos do responsável técnico, que deve ter CPF ativo.

Empresas e transportadores que não cumprirem as exigências estão sujeitos à suspensão ou cancelamento do RNTRC e à aplicação de multas.

O SETCERGS orienta seus associados a revisar sua situação cadastral e garantir o atendimento às novas exigências. Para mais informações ou suporte na regularização, entre em contato com o sindicato pelo e-mail atendimento@setcergs.com.br ou clique no botão abaixo.

 

Fonte: ANTT

Edição: Jornalismo SETCERGS

Tabelas de frete atualizadas: ANTT reajusta pisos mínimos com base no IPCA e no preço do diesel

Revisão periódica traz previsibilidade e equilíbrio para o setor de transporte rodoviário de cargas; novos valores entram em vigor ainda este mês

 

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou nesta quinta-feira (17/7), durante a 1012ª Reunião de Diretoria Colegiada (ReDir), o reajuste dos pisos mínimos de frete do transporte rodoviário de cargas no Brasil. A atualização considera a variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 3,28% entre dezembro de 2024 e maio de 2025, e o preço médio do óleo diesel S10, fixado em R$ 6,02 por litro, conforme levantamento mais recente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O relator do processo é o diretor da ANTT, Lucas Asfor.

A medida, de caráter ordinário, é prevista pela Lei nº 13.703/2018, que instituiu a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas. O objetivo é garantir maior segurança jurídica e condições mínimas de sustentabilidade econômica para o exercício da atividade por parte dos caminhoneiros e transportadores autônomos.

O que muda na prática?

Os novos coeficientes afetam diretamente os valores mínimos a serem pagos por quilômetro rodado, por eixo carregado, considerando o tipo de carga, a distância percorrida e o perfil da operação. O impacto médio do reajuste varia entre 0,82% e 3,55%, a depender da natureza do serviço prestado.

A atualização segue a metodologia consolidada pela Resolução ANTT nº 5.867/2020, que norteia os cálculos com base em custos fixos (como remuneração e capital) e variáveis (como diesel e manutenção). A revisão não altera a estrutura da tabela, mas apenas os valores de referência, promovendo transparência, previsibilidade e alinhamento com os custos reais do setor.

Reajuste com base legal, técnica e previsibilidade

A nova tabela será publicada até o dia 20 de julho, conforme o calendário legal vigente. Por se tratar de aplicação direta da legislação federal, dispensa-se a realização de audiência pública e a elaboração de Análise de Impacto Regulatório (AIR) — prática já adotada em revisões anteriores e respaldada pelas Resoluções ANTT nº 6.020/2023 e nº 5.976/2022, além do Decreto nº 10.411/2020.

A medida segue a legislação e os princípios de eficiência, economicidade e responsabilidade institucional. É uma atualização que ocorre nos meses de janeiro e julho, de forma estratégica, contribuindo para relações contratuais mais equilibradas.

Os pisos mínimos têm como objetivo evitar fretes abaixo do custo, promovendo a qualidade dos serviços e a sustentabilidade dos transportadores. Com os novos valores, a ANTT reafirma seu compromisso com a estabilidade regulatória, a valorização do transportador e a eficiência da logística nacional.

 

RESOLUÇÃO Nº 6.067 DE 17 DE JULHO DE 2025

 

Fonte: ANTT

Foto: Divulgação

Roadcard é a 1ª homologada pela ANTT para operar novo modelo de Vale-Pedágio com leitura de placas

Medida garante meio de pagamento eletrônico do VPO para caminhoneiros que não têm TAGs em seus veículos

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) homologou a Roadcard como a primeira operadora autorizada a implantar o novo modelo do Vale-Pedágio Obrigatório (VPO), que passa a utilizar leitura automática de placas (OCR) como forma de identificação do veículo e liberação do pagamento.

O novo sistema beneficia especialmente os caminhoneiros autônomos, que poderão receber o VPO sem a necessidade de TAGs. A solução será utilizada exclusivamente para o recebimento do vale-pedágio, e sem custo para o caminhoneiro que optar por essa modalidade.

A homologação pela ANTT do serviço de pagamento de vale-pedágio via placa representa um avanço relevante para o transporte rodoviário de cargas. Essa inovação não tem como propósito substituir os TAGs, mas sim ampliar as alternativas disponíveis ao transportador autônomo, promovendo mais liberdade de escolha, agilidade e inclusão digital. “Na Roadcard, seguimos firmes no nosso compromisso com a modernização e o desenvolvimento do setor logístico no Brasil.”

Felipe Dick, CEO da Roadcard

“A aprovação do novo modelo do Vale-Pedágio Obrigatório pela ANTT representa um avanço importante para os caminhoneiros autônomos, pois garante que haja um meio de pagamento disponível para recebimento para aqueles que não têm TAGs em seus caminhões”, explica Felipe Dick, CEO da Roadcard.

A Roadcard é a primeira e única operadora a viabilizar esse modelo com leitura automática de placas, de forma exclusiva para o recebimento do Vale-Pedágio Obrigatório (VPO) — e, o mais importante: sem custo para o caminhoneiro que optar por não utilizar TAG.

“Como líder de mercado, a Roadcard sempre esteve na vanguarda da inovação. Agora, damos mais um passo importante ao lançar uma nova solução que trará benefícios significativos para o setor, para nossos clientes e para parceiros estratégicos como a Pamcary e o Telerisco”, declara o executivo.

“Isso reforça nosso compromisso com a liberdade de escolha. O caminhoneiro decide como prefere receber seu vale-pedágio. Continuaremos operando com todas as TAGs parceiras e seguimos abertos a novas parcerias, sempre buscando mais conveniência e eficiência para quem transporta o Brasil”, diz o CEO.

“A Roadcard nasceu para simplificar a vida do caminhoneiro, e é com esse propósito que seguimos inovando, com respeito, segurança e autonomia na sua jornada”, completa.

A implantação do novo modelo será viabilizada em parceria com a MeuPedágio.com, plataforma homologada e agnóstica que lidera a integração entre concessionárias, operadoras de VPO, entidades governamentais e sistemas fiscais. Com sua infraestrutura robusta e escalável, a MeuPedágio.com garante a interoperabilidade do sistema e simplifica toda a operação para os agentes envolvidos na cadeia do transporte rodoviário.

Com essa parceria, a Roadcard reforça seu propósito de garantir liberdade de escolha ao caminhoneiro, oferecendo todas as formas possíveis de recebimento dos pagamentos relacionados à contratação de frete — incluindo o VPO.

 

Fonte: Assessoria Roadcard

Foto: Divulgação

STF decide que PIS/Cofins integram base de cálculo da contribuição previdenciária sobre receita bruta

Em matéria com repercussão geral, Tribunal aplicou entendimento adotado em relação a outros tributos

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que é válida a inclusão dos valores relativos ao PIS e à Cofins na base de cálculo da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB). A decisão unânime foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 1341464, com repercussão geral reconhecida (Tema 1.186), em sessão plenária virtual.

O recurso foi interposto pela Cosampa Serviços Elétricos Ltda. contra decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) contrária à exclusão desses tributos da base de cálculo da CPRB. A empresa sustentava que os valores a serem posteriormente recolhidos não deveriam compor a receita bruta ou o faturamento. Argumentava, ainda, que a interpretação do TRF-5 afasta o caráter não cumulativo da CPRB, previsto na Constituição Federal (artigo 195, inciso I, parágrafo 12).

Receita bruta

Em seu voto pelo desprovimento do recurso, o relator, ministro André Mendonça, afirmou que a controvérsia guarda semelhança com decisões anteriores da Corte que validaram a inclusão do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) na base de cálculo da CPRB. Segundo ele, o conceito de receita bruta, conforme definido pela Lei 12.973/2014, engloba os tributos incidentes sobre ela.

De acordo com esse entendimento, uma vez que os recolhimentos ao PIS e à Cofins são calculados após a apuração da receita bruta (artigo 195 da Constituição Federal), não se pode excluí-los do cálculo da receita bruta para fins de incidência da contribuição previdenciária.

Benefício fiscal

O ministro acrescentou, ainda, que a CPRB foi criada como opção fiscal para desonerar a folha de salários e pagamentos e reduzir a carga tributária. Nesse sentido, citou precedentes em que o Tribunal entendeu que excluir o PIS e a Cofins desse benefício fiscal facultativo equivaleria à concessão de novo benefício, sem previsão legal.

O julgamento se deu na sessão virtual encerrada em 30 de maio.

Tese

A tese de repercussão geral fixada foi a seguinte:

“É constitucional a inclusão da contribuição ao Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) na base de cálculo da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB).”

(Suélen Pires/CR//CF)

 

Fonte: Boletim da AASP, por Assessoria Jurídica Tributária da FETCESP / Foto: Antonio Augusto/STF

Lula regulamenta projeto para baratear frete de carga e reduzir emissões

Governo prevê economia anual de até R$ 19 bilhões com incentivo à cabotagem; transporte por navios polui menos e custa até 60% menos que rodovias

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta quarta-feira (16) o decreto que regulamenta o programa BR do Mar, criado para incentivar o uso da cabotagem — transporte de cargas entre portos nacionais — como alternativa mais econômica e sustentável às rodovias e ferrovias.

Segundo estudos da estatal Infra SA, a iniciativa pode gerar uma redução de até 15% no valor do frete, o que representa uma economia potencial de R$ 19 bilhões por ano nos custos logísticos do país.

O decreto tem como foco ampliar a frota de embarcações disponíveis e abrir novas rotas de navegação. Atualmente, a cabotagem representa apenas 11% da carga transportada por navios no Brasil, número que o governo pretende aumentar nos próximos anos.

De acordo com o Plano Nacional de Logística (PNL), a expectativa é de um crescimento de 15% na cabotagem em dez anos, impulsionado pela redução de custos. Hoje, o frete por navio é 60% mais barato que o transporte rodoviário e 40% mais barato que o ferroviário, segundo o Ministério de Portos e Aeroportos (Mpor).

O programa também mira a expansão do transporte de carga em contêiner (11%) e carga geral (2%), modalidades ainda pouco exploradas dentro da cabotagem.

Em 2024, o setor movimentou 213 milhões de toneladas, das quais 77% foram de petróleo. Além da economia, a mudança de modal traz ganhos ambientais: a navegação emite 80% menos gases de efeito estufa que o transporte por caminhões. Um aumento de 60% na cabotagem de contêineres pode evitar a emissão de mais de 530 mil toneladas de CO₂ equivalente por ano.

 

Fonte: Metro1 / Foto: Ricardo Stuckert/PR