PGFN e Receita abrem nova transação tributária

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e a Receita Federal publicaram em 30/09 as regras para a segunda fase da transação tributária voltada à cobrança de débitos de alto impacto econômico sob discussão judicial. O prazo para adesão dos contribuintes interessados, conforme a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 19, vence no dia 29 de dezembro.

A negociação contará com a aplicação do Potencial Razoável de Recuperação do Crédito Judicializado (PRJ) do Programa de Transação Integral (PTI). Na prática, essa modalidade tem como objetivo reduzir contenciosos tributários de alto valor com empresas que são boas pagadoras.

Podem ser negociados débitos inscritos em dívida ativa da União e aqueles administrados pela Receita Federal cujo valor seja igual ou superior a R$ 25 milhões. Eles ainda precisam ser objeto de ação judicial na data da publicação da portaria, integralmente garantidos ou suspensos por decisão judicial.

Débitos de outros valores, também, poderão ser negociados nessa segunda fase, desde que sejam discutidos em processos judiciais sobre o mesmo assunto do principal – aquele que alcança o valor mínimo.

O desconto oferecido chega ao máximo de 65% do valor do débito, sem desconto sobre o principal. O limite do parcelamento é de 120 prestações, com ou sem pagamento de entrada, e flexibilização das regras para a substituição ou liberação de garantias.

Para a concessão de descontos, o PRJ é calculado a partir do custo de oportunidade baseado no prognóstico das ações judiciais relacionadas ao débito negociado. É considerado o grau de indeterminação do resultado das ações judiciais que dificultam a cobrança da dívida, a temporalidade dessa discussão, o tempo de suspensão de exigibilidade por decisão judicial, a perspectiva de êxito das estratégias judiciais e o custo da demanda e da cobrança administrativa e judicial.

Cabe à PGFN definir o PRJ. Caso o requerimento de transação envolva débitos tributários não inscritos na dívida ativa da União, as verificações serão precedidas de solicitação de informações à Receita Federal.

Os pedidos para participar dessa transação deverão ser apresentados exclusivamente pelo portal “Regularize”, entre 7 horas do dia 1º de outubro até 19 horas de 29 de dezembro.

 

Fonte: Valor Econômico por Assessoria Jurídica Tributária da FETCESP

SINDISAN destaca importância da inovação na logística portuária e reforça colaboração com a APS

Entidade acompanha avanços tecnológicos que visam modernizar a logística e otimizar o fluxo de caminhões no Porto de Santos

 

O Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista (SINDISAN) acompanha com atenção a parceria firmada entre a Autoridade Portuária de Santos (APS) e o Parque de Inovação Tecnológica (PIT) de São José dos Campos, voltada à criação do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Gestão Portuária e do Hub de Inovação Portuária da APS.

O acordo de cooperação foi assinado em 22 de setembro, em São José dos Campos (SP), com a presença de autoridades federais e municipais, além das lideranças da APS e do PIT. A iniciativa tem como foco a modernização da gestão portuária, por meio do desenvolvimento de soluções tecnológicas voltadas à eficiência logística e à otimização do agendamento de cargas rodoviárias.

Foco em dados logísticos

O SINDISAN reforça a importância de iniciativas que unam tecnologia, planejamento e integração entre os modais logísticos. O sindicato mantém cooperação técnica com a Autoridade Portuária de Santos em projetos de levantamento e análise de dados sobre o fluxo de caminhões e o volume de cargas que acessam o porto, contribuindo para a formulação de estratégias que aprimorem a circulação e o controle operacional no principal complexo portuário da América Latina.

Com a criação do Centro de Desenvolvimento Tecnológico e do Hub de Inovação Portuária, o SINDISAN destaca a relevância da participação do setor de transporte rodoviário na construção de soluções práticas e sustentáveis, alinhadas às demandas das empresas que operam na região portuária.

A presidente do SINDISAN, Rose Fassina, ressalta que a integração entre os dados e o planejamento é fundamental para o bom funcionamento do sistema logístico:

“O principal fator é permitir que as empresas de transporte rodoviário de cargas consigam se organizar frente aos desafios que estão por vir, principalmente nos picos de safra. Muitas vezes, sem as informações compiladas, tomamos ações reativas diante dos acontecimentos. A ideia é prever o que vai ocorrer para que todos, de forma mais sinérgica, possam se organizar e evitar o caos — especialmente aqui na Baixada Santista, em relação ao fluxo de cargas e veículos rumo ao Porto”, explica.

O diretor e CEO da M Muniz Logística, Marcos Muniz, também destaca a relevância da iniciativa para as associadas, especialmente diante dos desafios estruturais enfrentados pelo TRC no Porto de Santos. A transportadora é uma das empresas envolvidas na estruturação do projeto.

“O objetivo é que a APS tenha, em tempo real, informações precisas sobre a quantidade de caminhões chegando ao Porto e os pontos de congestionamento, agilizando decisões e ações de contingência para melhorar o fluxo nas vias. Com esses dados, será possível prever gargalos e aprimorar o planejamento das operações, elevando a performance dos caminhões e a eficiência de todo o sistema logístico”, afirma.

Compromisso com a inovação

O SINDISAN considera que o avanço de projetos voltados à inovação e à tecnologia fortalece a competitividade e a sustentabilidade do Porto de Santos, contribuindo para o desenvolvimento econômico regional e nacional.

A entidade reafirma seu compromisso institucional em apoiar iniciativas que promovam eficiência operacional, modernização tecnológica e aprimoramento da gestão logística, sempre com foco na integração entre os diferentes segmentos da cadeia de transporte.

 

Fonte: SINDISAN

CNT aponta riscos ao transporte em audiência sobre PEC que trata do fim da escala 6×1

A aprovação do fim da escala de trabalho 6×1, sem uma análise aprofundada de seus impactos, pode resultar em um “país mais caro” e na piora de serviços essenciais, como transporte público e logística de cargas. O alerta foi feito pelo gerente executivo de Relações Trabalhistas e Sindicais da CNT, Frederico Melo, durante audiência pública realizada no dia 30/09, na unidade do SESC (Serviço Social do Comércio) de Santana, em São Paulo (SP). O evento integrou os trabalhos de uma subcomissão da Câmara dos Deputados que analisa a proposta.

Segundo a CNT, o impacto mais imediato seria percebido no cotidiano da população que depende do transporte coletivo. “Com a redução da jornada, haveria menos ônibus nas ruas, agravando um problema já existente nos grandes centros. Esse cenário com as pessoas esperando nas paradas e com ônibus passando abarrotados seria mais frequente”, afirmou Frederico Melo.

Na logística, os reflexos também seriam severos, com atrasos nas entregas, perda de eficiência e redução na produção, especialmente de produtos perecíveis e cargas vivas. “O resultado seria uma pressão na economia e na inflação”, destacou.

De acordo com o gerente, para manter as operações com trabalhadores atuando menos horas e recebendo o mesmo salário, as empresas precisariam repassar o aumento de custos para a sociedade. Essa alta de preços, explicou, reduziria o poder de compra da população e poderia levar parte dos trabalhadores a buscar um segundo emprego, anulando os supostos ganhos de bem-estar da proposta.

Déficit de motoristas inviabiliza mudança

Frederico Melo apresentou ainda dados que mostram a dificuldade de viabilizar a medida. Segundo a Pesquisa CNT Perfil dos Caminhoneiros 2019, mais de 44% das empresas entrevistadas apresentavam vagas disponíveis para motoristas de caminhão. “Além disso, a carreira enfrenta barreiras, como o alto custo e a demora para obter as habilitações profissionais”, disse.

Ele lembrou os esforços do SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) para requalificar profissionais do setor, como cobradores, para a função de motorista, mas reconheceu que a iniciativa “ainda é muito aquém” para suprir a demanda. A escassez de mão de obra qualificada, acrescentou, também atinge os modais aquaviário, aeroviário e ferroviário, o que impede que absorvam a demanda do transporte rodoviário.

Alternativas para o fim da escala de trabalho 6×1

A audiência integra os trabalhos da subcomissão presidida pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), autora da PEC 8/25 (Proposta de Emenda à Constituição) que tramita na Câmara e prevê a redução da jornada de trabalho. A proposta ainda está em fase inicial de debates, mas já mobiliza parlamentares, especialistas e entidades de classe. O relator da subcomissão, deputado Luiz Gastão (PSD-CE), acompanha as discussões e deve apresentar parecer após as audiências públicas.

Quem presidiu os trabalhos foi o deputado Leo Prates (PDT-BA), substituindo Erika Hilton, que não estava presente na audiência. O deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP) também participou do encontro.

O encontro expôs visões opostas. Representando as centrais sindicais, Ricardo Patah, da UGT (União Geral dos Trabalhadores), e Juruna, da Força Sindical, defenderam a redução da jornada como uma reparação histórica aos trabalhadores. Já o sociólogo José Pastore alertou que “a conta não fecha”, pois manter salários, reduzir horas, sustentar a mesma receita e preservar a produtividade podem inviabilizar empresas e comprometer empregos formais.

Fonte: Confederação Nacional do Transporte (CNT)

Comunicado APS: situação de CONTINGÊNCIA (Outubro/2025)

1) 01/10/2025 das 00h00 às 09h30
Motivo: Congestionamento na Rodovia Anchieta, sentido litoral, em razão de acidente
Terminais em Contingência: Todos terminais do Porto de Santos

 

2) 09/10/2025 das 14h30 às 16h26
Motivo: 
Excesso de veículos comerciais na Rodovia Cônego Domenico Rangoni (pista leste sentido Guarujá). 
Terminais em Contingência:
Todos terminais da margem esquerda.

 

3) 13/10/2025 das 15h às 19h30
Motivo: Congestionamento na Avenida Augusto Barata (obras no trecho da SP-150 – Rod. Anchieta km 54 ao km 61)
Terminais em Contingência: Todos terminais do Porto de Santos

 

NAP. SUPOP. OPR.016

NORMA PARA ACESSO TERRESTRE DE CAMINHÕES AO PORTO DE SANTOS.

Cap VI. Art. 33. Em caso de situações de contingência devidamente caracterizadas pela APS, as programações e sequenciamentos poderão ser interrompidas por esta Autoridade. Todos os usuários afetados serão orientados sobre as medidas cabíveis necessárias para a manutenção do fluxo de transporte e das operações em curso.

FONTE: Autoridade Portuária de Santos

Seguro para transporte de cargas se torna obrigatório e impacta setor logístico

O Brasil possui aproximadamente 2,2 milhões de caminhões em operação, e o transporte por rodovias é responsável por mais de 60% do fluxo de mercadorias no território nacional, de acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT). Nesse contexto, a Agência Nacional de Transportes estabeleceu, através da Resolução nº 6.068/2025, a exigência do seguro para empresas de transporte rodoviário de cargas. A determinação deve afetar diretamente transportadoras, embarcadores e operadores logísticos em todo o país e ressalta a função estratégica do seguro na proteção de frotas.

“Com a nova norma, os embarcadores começam a requerer que as transportadoras possuam uma apólice de RCV para terceiros. Se isso não ocorrer, o emissor do MDF-e deverá adquirir esse seguro, o que influencia diretamente nos gastos da operação. Essa regra destaca a relevância do seguro como um componente indispensável para uma logística contemporânea e eficaz. Em um segmento que necessita de previsibilidade e desempenho, dispor de coberturas apropriadas é crucial para reduzir ameaças, resguardar patrimônio e assegurar a manutenção das atividades”, esclarece Anderson Dineis, Gerente de Negócios (TruckPag Seguros) da TruckPag.

Para ilustrar, as coberturas existentes no mercado abrangem desde apólices que resguardam os caminhões em situações de acidentes ou imprevistos, incluindo prejuízos ao veículo, motoristas, passageiros e terceiros afetados, até alternativas mais segmentadas, como seguros exclusivos para terceiros. A seleção dependerá do perfil da transportadora e do grau de proteção necessário. “As vantagens são diversas, mas a principal é assegurar que, em circunstâncias adversas como batidas ou extravio de carga, o motorista e a transportadora contem com amparo financeiro e suporte técnico ágil”, comenta Dineis.

Atendimento Customizado

Além da proteção contratual, o mercado segurador na área de logística tem desenvolvido um atendimento mais customizado para as empresas. Segundo o executivo, as transportadoras têm procurado por serviços que ultrapassam a apólice convencional, como capacitações específicas para condutores feitas nas próprias empresas, assim como acompanhamentos preditivos que auxiliam a reduzir riscos operacionais. “Trata-se de ações que colaboram com o gerenciamento do cansaço dos motoristas e a evitabilidade de acidentes. É isso que as transportadoras demandam atualmente: uma proposta mais próxima e adaptável”, enfatiza.

Outra tendência que vem se consolidando no segmento é a utilização de inteligência artificial para a análise de riscos, determinação de preços mais assertiva e acompanhamento de ocorrências. Essas ferramentas possibilitam uma administração mais estratégica, vinculada ao rendimento da frota e à diminuição de sinistros. “Além do emprego da IA, é vital fomentar programas e práticas recomendadas entre os colaboradores, destacando que o seguro está em sintonia com a transformação digital do setor e com o aprimoramento da segurança e do rendimento operacional”, acrescenta o gerente.

A previsão é que a demanda por seguros mantenha trajetória de expansão nos próximos anos, motivada não somente pelos riscos inerentes à atividade, mas também por uma maior percepção sobre a relevância da proteção para a perenidade do empreendimento. “Mais do que um documento, o seguro se firmou como uma solução tática incorporada à administração das transportadoras. Ele favorece a segurança, a continuidade e a competitividade em um setor que conduz grande parte da economia brasileira sobre pneus”, conclui Dineis.

 

Fonte: Frota&Cia / Foto: Divulgação

Audiência pública no TST vai debater horas extras de motoristas pagos por comissão

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) realizará, no dia 4/11, uma audiência pública para debater a forma de cálculo de horas extras de motoristas de caminhão remunerados por comissões sobre o valor do frete ou da carga transportada. O encontro será realizado no edifício-sede do TST, em Brasília, a partir das 9h.

A audiência foi convocada pelo ministro Cláudio Brandão, relator do Incidente de Recursos Repetitivos IncJulgRREmbRep–0001010-80.2023.5.09.0654, a fim de ouvir especialistas e pessoas com experiência prática no tema para subsidiar a futura decisão do Tribunal.

Tema em discussão

A questão jurídica a ser debatida é:

“Quando o motorista de caminhão é remunerado por comissões incidentes sobre o valor do frete ou da carga transportada, as horas extras por ele cumpridas deverão ser calculadas com base na Súmula nº 340 do TST?”

A Súmula 340 trata do cálculo de horas extras para empregados remunerados com base em comissões, e sua aplicação ao setor de transporte rodoviário de cargas é tema de controvérsia frequente na Justiça do Trabalho. A decisão que será tomada no incidente terá efeito vinculante para casos semelhantes em todo o país.

Inscrições e participação

Interessados em participar da audiência como expositores ou ouvintes devem se inscrever exclusivamente por meio de formulário eletrônico, disponível neste link, até as 20h de 14 de outubro de 2025.

Não serão aceitas inscrições por outros meios, como petições nos autos, correspondência física ou eletrônica. O tempo destinado a cada expositor será definido de acordo com o número de inscrições deferidas, sendo possível também o envio de memoriais.

A lista final de inscrições aceitas e as orientações para envio de materiais de apoio serão divulgadas no dia 21 de outubro de 2025 no site do TST.

Participação social e técnica

A realização de audiências públicas no julgamento de recursos repetitivos está prevista no Código de Processo Civil (art. 983, § 1º) e tem o objetivo de ampliar a participação social e técnica em temas jurídicos de grande impacto. A discussão envolve diretamente empresas de transporte, sindicatos de motoristas, advogados trabalhistas e especialistas em relações de trabalho no setor logístico.

Leia a íntegra do edital.

 

Fonte: Tribunal Superior do Trabalho (TST)

São Paulo terá 37 novos pedágios Free Flow até o fim de 2025

As rodovias de São Paulo terão, até o fim do ano, 37 novos pórticos de pedágio free flow, modelo de cobrança eletrônica sem necessidade de parada. Do total, 16 serão em rodovias estaduais concedidas, segundo a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), e outros 21 no trecho da rodovia federal Presidente Dutra entre a capital e Arujá, na Grande São Paulo.

Na prática, o sistema dispensa as tradicionais praças de pedágio com cancela. O registro é feito por câmeras que identificam a placa do veículo ou por meio de tags eletrônicas fixadas no para-brisa. Para quem não tem o dispositivo, o prazo para pagamento será de até 30 dias em canais digitais ou pontos físicos disponibilizados pelas concessionárias.

Raposo Tavares iniciou cobrança nesta semana

A Raposo Tavares, na região de Sorocaba, foi a primeira a adotar substituições diretas de praças tradicionais. Três pórticos entraram em operação nesta quarta-feira (1º), já com valores definidos pela Artesp. Até o fim do ano, outros quatro equipamentos devem ser instalados na rodovia, ainda sem cronograma anunciado.

Além dela, novos free flow estão previstos para a Mogi-Dutra, Mogi-Bertioga, Rio-Santos, Rodoanel Norte, Brigadeiro Faria Lima (Matão–divisa MG) e em trechos do litoral paulista. A concessionária Ecovias Noroeste informou que os pórticos de Dobrada e Taiúva devem começar a operar em novembro e dezembro, respectivamente.

Atualmente, já funcionam três pedágios nesse formato no estado: em Jaboticabal, Itápolis e no contorno sul da Tamoios, em São Sebastião.

Impactos e polêmicas

A expansão do modelo tem enfrentado resistência. No litoral, prefeituras e entidades locais tentaram barrar a concessão em 2023, alegando risco de criação de pedágios urbanos e prejuízos ao turismo. A Justiça, porém, autorizou o contrato.

Na última sexta-feira (26), a prefeitura de Santos anunciou que abrirá, a partir de quarta, cadastro para moradores da região continental solicitarem isenção no pedágio da Rio-Santos, entre os bairros Iriri e Caruara. O pedido será analisado pelo governo estadual, e o prazo de inscrição vai até 20 de outubro.

Segundo o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), o lote litoral prevê investimento de R$ 4,3 bilhões em 212 km de rodovias, incluindo duplicações, novas marginais, ciclovias, passarelas, reforço da sinalização e sistemas de monitoramento e atendimento 24 horas.

O plano do Estado é chegar a 58 pórticos instalados até 2030 dentro dos atuais contratos de concessão. A cobrança, porém, só pode ser autorizada após as concessionárias concluírem os investimentos previstos em cada contrato.

Fonte: SINDIPESA

Lei sancionada amplia a licença e salário-maternidade

Foi sancionada a Lei nº 15.222, de 29 de setembro de 2025, que representa um avanço significativo na proteção à maternidade e à primeira infância. A nova legislação altera a CLT e a Lei de Benefícios da Previdência Social para garantir que o tempo de internação da mãe ou do bebê após o parto seja somado ao período da licença-maternidade.

A principal alteração é a possibilidade de prorrogar a licença e o salário-maternidade nos casos em que a mãe ou o recém-nascido necessitem de internação hospitalar por período superior a duas semanas, devido a complicações médicas relacionadas ao parto.

Licença-Maternidade (CLT): art. 392 – se a internação ultrapassar duas semanas, os 120 dias de licença começam a contar apenas após a alta hospitalar da mãe ou do bebê (o que ocorrer por último) e, desde que, haja nexo de causalidade entre a causa do afastamento e o parto. O período de repouso anterior ao parto será descontado.
Salário-Maternidade (Lei 8.213/91): o art. 71 – o benefício será pago durante todo o período de internação e pelos 120 dias seguintes à alta, garantindo estabilidade financeira à família.

Fonte: SETCESP

Comunicado APS: situação de CONTINGÊNCIA (Setembro/2025)

1) 23/09/2025 das 06h21 às 10h34
Motivo: Acidente/Congestionamento na serra da Pista Sul da Rodovia Anchieta sentido Baixada
Terminais em Contingência – Todos os terminais do Porto de Santos

 

2) 24/09/2025 das 17h30 às 23h36
Motivo:
Congestionamento na Rodovia SP055 (Cônego Domênico Rangoni) devido ao tombamento de uma carreta no Km 253 no sentido leste.
Terminais em Contingência – Todos os terminais do Porto de Santos

 

3) 30/09/2025 das 13h40 às 18h30
Motivo – Congestionamento na Rodovia Anchieta (pista sul trecho da serra sentido litoral), Km 46,5 em razão de acidente.
Terminais em Contingência – Todos os terminais do Porto de Santos

 

NAP. SUPOP. OPR.016

NORMA PARA ACESSO TERRESTRE DE CAMINHÕES AO PORTO DE SANTOS.

Cap VI. Art. 33. Em caso de situações de contingência devidamente caracterizadas pela APS, as programações e sequenciamentos poderão ser interrompidas por esta Autoridade. Todos os usuários afetados serão orientados sobre as medidas cabíveis necessárias para a manutenção do fluxo de transporte e das operações em curso.

FONTE: Autoridade Portuária de Santos